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Apostila de Direito Financeiro
Apostila de Direito Financeiro
I. DIREITO FINANCEIRO
Para Fonrouge, Direito Financeiro "é o conjunto de normas jurídicas que regula a
atividade financeira do Estado em seus diferentes aspectos: órgãos que a exercem, meios em
que se exterioriza e conteúdo das relações que originam".
Geraldo Ataliba, conceitua o Direito Financeiro como a ciência exegética, que habilita -
mediante critérios puramente jurídicos - os juristas a compreender e bem aplicarem as normas
jurídicas, substancialmente financeiras postas em vigor".
Podemos dizer que o Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda a atividade
financeira do Estado sob o ponto de vista jurídico.
Seu objeto material é o mesmo da Ciência das Finanças, ou seja, a atividade Financeira do
Estado que se desdobra em receita, despesa, orçamento e crédito público.
Enquanto a Ciência das Finanças estuda esses desdobramentos sob o ponto de vista
especulativo, o Direito Financeiro disciplina normativamente toda a atividade financeira do
Estado.
Daí por que a Ciência das Finanças é ministrada nas Faculdades de Economia e Administração,
enquanto o Direito Financeiro integra o currículo das Faculdades de Direito.
Alguns autores, ainda, consideram o Direito Financeiro como mera divisão do Direito
Administrativo.
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Entretanto, a maioria dos doutrinadores contemporâneos reconhece-o como ramo
autônomo, ainda que realçando suas conexões com o Direito Administrativo.
Entretanto, dúvida não há que a presença de tais elementos constitui sérios indicadores da
autonomia.
Fonrouge sustenta que "a autonomia é um ramo do direito que dispõe de princípios gerais
próprios e que atua coordenadamente, em permanente conexão e interdependência com as
demais disciplinas, como integrantes de um todo orgânico (unidade do direito).“
Daí a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello: "diz-se que há uma disciplina jurídica
autônoma quando corresponde a um conjunto sistematizado de princípios e normas que lhe dão
identidade, diferenciando-a das demais ramificações do Direito".
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Em matéria de legislação concorrente, a competência da União limita-se a estabelecer
normas gerais (§ lo do art. 24), fato que não exclui a competência suplementar dos Estados (§ 2°
do art. 24), vale dizer, os Estados, também, podem editar normas gerais suplementarmente à
União.
Isto quer dizer que a União não pode, por exemplo, a pretexto de editar normas gerais,
adentrar em detalhes tais que interfiram no campo de competência privativa das entidades
regionais e locais.
A autonomia do Direito Financeiro não significa sua separação da Arvore Jurídica a que
pertencem todos os ramos do Direito.
Não significa divorciar-se dos princípios gerais de direito. Não existe e nem pode existir
divisões estanques na área do Direito que é uno e indivisível.
• Assim sendo, é natural que o Direito Financeiro se relacione com outros ramos do Direito.
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Tem estreitas relações com o Direito Constitucional por representar o tronco da Arvore
Jurídica, donde nascem os diversos ramos;
Com o Direito Tributário, que dele se separou, para o estudo específico de uma parte da
receita, à luz de princípios próprios que regem as relações entre o fisco e o contribuinte.
ORÇAMENTO PÚBLICO
Antônio Souza Franco : “Orçamento é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar
pelo Estado e dos processos de as cobrir incorporando a autorização concedida à Administração
Financeira para cobrar receitas e realizar despesas, limitando os poderes da Administração em
cada ano”.
2. Origem Histórica :
Surge como reflexo do princípio, segundo o qual os monarcas não podiam estabelecer tributos
sem o consentimento dos súditos que deviam pagá-los.
- Em 1789 – Na França, os Reis tiram dos cofres públicos os recursos para despesas da Nação e
gastos pessoais. = Cria-se a previsão orçamentária, através da Declaração dos Direitos.
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“art. 14 – Todos os cidadãos têm o direito de verificar, por eles mesmos ou por seus
representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de
acompanhar-lhe o emprego, de lhe determinar a quota, a cobrança e a duração”.
- 1830 – No Brasil, embora o 1 o Orçamento estivesse previsto na CF. 1824, só foi regulado em
dezembro de 1830, para o exercício de 1831-1832.
- A CF. confere ao Orçamento a natureza de Lei, art. 165, III e §5º, §6º. , §8º.
Obs : O art. 166 CF. Estabelece um regime peculiar de tramitação do projeto de Lei
Orçamentária, de iniciativa do Executivo, sem contudo exigir quorum qualificado para sua
aprovação, daí sua natureza de Lei Orçamentária.
Obs : O orçamento é uma Lei de efeito concreto, para vigorar por prazo determinado, por isso
alguns a denominam ato condição (nat. jurídica)
4. Classificação do Orçamento :
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- aquisição de bens
- crédito
ex. Art. 21 CF, X, XIII, XIV, XV, XX, XXII, XXIII CF.
5.2. Elemento Político : Autorização Política para a efetivação desse plano ou projeto, visando o
asseguramento dos direitos fundamentais.
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5.3. Elemento Jurídico : Traduz-se na disciplina jurídica da atividade financeira do Estado que
visa tornar efetiva a vontade política e as diretrizes economico-financeiras, infundidas na peça
orçamental, art. 5°, II CF.
6. Receitas públicas
O ingresso de dinheiro nos cofres públicos, imprescindível para que o Estado cumpra suas
funções típicas e possa gerir a economia em geral, é denominado receita;
Para se caracterizar como receita o ingresso deve gerar acréscimo permanente ao patrimônio
público, não estando sujeito a devolução (a exemplo do empréstimo compulsório).
O art. 11 da Lei n, 4.320/64, quanto ao aspecto contábil (ou categoria econômica), classifica as
receitas entre correntes e de capital.
São receitas correntes as decorrentes dos tributos, das multas, da execução fiscal, da
exploração dos bens próprios do Estado (receitas patrimoniais) e aquelas transferidas de outras
pessoas jurídicas de direito público ou privado para atender as despesas classificáveis como
correntes.
As receitas originárias têm natureza dominial ou seja, são decorrentes da exploração de uma
atividade econômica pelo próprio Estado, das rendas decorrentes do patrimônio público
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imobiliário, das tarifas, dos ingressos comerciais (a exemplo da receita oriunda dos concursos de
prognósticos como a Sena, a Loto etc.).
As receitas derivadas são extraídas do patrimônio dos particulares pelo Estado, no exercício do
seu poder de império. São compulsórias, a exemplo dos tributos, das multas e do confisco
decorrente do tráfico de entorpecentes.
DESPESAS PÚBLICAS
Despesas públicas são os gastos da Administração Pública para a realização das funções
estatais, decorrentes dos serviços públicos, intervenção do Estado no Domínio Econômico e
Poder de Polícia.
São ordinárias as que têm autorização orçamentaria e atendem a gastos rotineiros, a exemplo
do pagamento dos precatórios e dos servidores públicos.
I. A primeira fase é de natureza legislativa. A despesa deve estar autorizada por lei ou,
extraordinariamente, por medida provisória. Ordenar despesa não autorizada por lei pode implicar
crime, previsto no art. 359-D do Código Penal.
"nenhuma despesa pode ser efetuada sem prévia autorização do Poder Legislativo".
Quando inexistente a autorização prévia (na LOA) devem ser observadas as regras pertinentes
aos créditos adicionais.
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II. Na fase administrativa há que se observar, em primeiro lugar, a necessidade ou não de
licitação, procedimento em regra exigido quando se trata de obras públicas, serviços e compras
(art. 37, XXI, da CF, c/c a Lei n. 8.666/93) da administração pública direta ou indireta.
7. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS :
I. Princípio da Estrita Legalidade : Não basta a Lei criar um dado direito ou dever apenas
em tese, é preciso fazê-lo de forma exaustiva e pormenorizada, não permitindo que o Executivo
expeça Decretos, que introduzam critérios subjetivos na aplicação da Lei, vedada ainda a edição
de atos administrativos discricionários,
art. 100 § 2º., art. 165, art. 166, art. 167 CF.
art. 48, II, art. 165 I, III, § 5o, § 9º , art. 166, CF.
Exprime que a autorização para despender e receber não vale a não ser por um ano. Além desse
marco de tempo, todas as receitas e despesas são proibidas, até a nova autorização.
Obs : Os planos plurianuais = força vinculante com relação aos ciclos orçamentários
subsequentes.
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Significa que as parcelas da receita e despesa devem figurar em bruto no orçamento, isto é, sem
qualquer dedução.
Princípio que consagra a obrigatoriedade de registro de todas as receitas e despesas, bem como
a não-afetação das receitas públicas, art. 165 § 5 o, e § 8º., art. 167, IV, art. 212 CF.
- As Cartas de 1937 e 1946 = visualizaram o Orçamento Anual = que é o controle das contas
públicas num único documento.
- As Cartas de 1967 e 1988 = deixaram de fazer alusão expressa à unicidade, o que significa não
a sua extinção, mas a sua nova configuração.
José Afonso da Silva : “a unidade não é documental, mas de objetivos a serem atingidos dentro
de uma estrutura integrada do sistema”.
Princípio visualizado no art. 165 § 8 o, CF. que proíbe expressamente que a lei
orçamentária contenha disposições estranhas as receitas e despesas.
Ex: O orçamento pode tratar das despesas da construção de uma Universidade, mas não pode
decidir sobre a criação dessa Universidade.
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VI. Princípio da Proibição de Estorno :
Princípio que proíbe a transposição de recursos de uma dotação orçamentária para outra,
sem prévia autorização do Legislativo. Art. 11 Lei 4320/64.
A publicidade figura no rol dos princípios constitucionais inexpressos, mas marcado com
igual rigor que os princípios expressos.
Todo o orçamento está ligado ao plano de ação governamental, arts. 48, II, IV, art. 165 §
4º. CF. e arts. 47 a 50 Lei 4320/64.
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XI. Princípio da Transparência Orçamentária:
- A proposta Orçamentária é de iniciativa privativa e exclusiva do Poder Executivo – art. 165 c/c.
art. 84 XXIII CF. – igual procedimento se verifica nos demais planos de governo - arts. 25, 29 e
32 CF.
Obs : As emendas não podem alterar substancialmente a proposta original, tanto que a sua
admissibilidade se condiciona a harmonizar-se com o Orçamento Plurianual e com o de Diretrizes
Orçamentárias – art. 166 e § 3º CF.
Rejeição :
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- CF. de 1967 : Promulgação automática do Projeto Orçamentário;
- CF. de 1988 : art. 166 § 8º = Autoriza o executivo a lançar mão de créditos especiais ou
suplementares através da aprovação legislativa, ou recorrer aos créditos extraordinários em
virtude de emergência caracterizada – que dispensaria a autorização legislativa prévia ,
LEIS ORÇAMENTÁRIAS :
Seu caráter anual decorre da determinação de incluir as despesas de capital (art. 13 Lei
4320/64) para o exercício financeiro subsequente e orientar a elaboração do Orçamento Anual.
Obs : Tal Lei, deve dispor das alterações na Legislação Tributária que implicarão no aumento ou
diminuição da arrecadação tributária, que refletirá, na previsão de receitas a serem consignadas
no Orçamento Anual, assim como as isenções e incentivos fiscais de forma geral, que só poderão
ser concedidos antes do advento do Orçamento Anual.
Obs: Tal Lei, deve estabelecer a política de aplicação, também das agências financeiras oficiais
de fomento :
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- BNDS. (Bco. Nac. Desenvolv. Econômico) destinado a financiar :
Obs : Destina-se a disponibilizar recursos financeiros para áreas ou setores considerados vitais
dentro do Programa de cada Governo;
Orçamento Anual
É o que visualiza o Orçamento fiscal propriamente dito, ( receitas e despesas, art. 165 § 5º
e § 9º CF.)
- Orçamento fiscal
- Orçamento de Investimentos
arts. 107 a 110 = Orçamentos autarquicos e outras entidades (art. 165 § 5º , III, CF.)
FUNDOS ESPECIAIS
Os Fundos são formados com parcelas de recursos financeiros colocados no Orçamento Anual
ou em Créditos Adicionais, para a consecução de determinada finalidade pública, servindo não
raras vezes, como instrumento de intervenção do Estado no domínio econômico.
ex: aplicações em programas de financiamento ao Setor Produtivo das Regiões Norte e Nordeste.
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Obs : Salvo determinação em contrário da Lei instituidora, o saldo positivo do fundo especial
apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.
Obs : A lei que instituir o fundo especial poderá prever o mecanismo próprio de controle,
prestação e tomada de contas, sem que isso implique ilidir o controle externo a ser executado
pelo Poder Legislativo, bem como pelo Tribunal de Contas.
Art. 85, VI CF. = acusação de 2/3 Câmara Deputados = julgamento do Presidente perante o
Senado. Arts. 52, I e 86 CF.
- Art. 70 CF.
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5 - Renuncia de Receitas Públicas: Só poderá ocorrer na hipótese e nas condições da Lei.
O exercício total da competência tributária não é compulsório, mas uma vez exercitado e
instituído o tributo, somente a Lei poderá dispensar sua arrecadação.
TIPOS DE CONTROLE:
1. Controle Interno : Parte final art. 70, e art. 74 § 1«. CF. + art. 75 Lei 4320/64.
3. Controle Privado: Novidade da CF/88. art. 74 §2^. CF. Que confere aos cidadãos
instrumentos cada vez mais poderosos para o pleno exercício de seus direitos políticos.
CRÉDITO PÚBLICO
Obs : O crédito Público não se confunde com receita pública que pressupõe o ingresso de $, aos
cofres públicos sem qualquer contrapartida, isto é corresponde a uma entrada de $ que acresce
ao património do Estado. O crédito público ao contrário, não aumenta o património Estatal, por
representar mera entrada de caixa, com a correspondência no passivo.
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- O empréstimo Público existe desde a antiguidade. Existem notícias que Cártago teria tomado $
de ricos Romanos para pagar indenizaçao de guerra após batalha de Zama.
- Durante a Idade Média, o Empréstimo Público foi praticado em larga escala, caracterizando-se
como empréstimo pessoal dos príncipes para financiar guerras sem qualquer aplicação nos
serviços públicos. Daí o repúdio do povo, ao crédito público contraído pelo monarca.
- Na época Moderna com a separação dos bens pessoais dos monarcas, do património Estatal, o
empréstimo público passou a ser efetivamente um processo financeiro do Estado, administrado
pêlos representantes do povo. O Estado passa a ser o cliente direto dos capitalistas.
- Na atualïdade, o crédito público, assume importância sem precedentes na vida financeira dos
Estados, constituindo-se fonte regular de obtenção de $ para a consecução das finalidades
públicas.
2) Seria resultante de um Ato Legislativo - no qual tudo já estaria disciplinado, inclusive seu
regime jurídico. Obs : Aqui admite-se a submissão do Estado à Lei.
3) Contrato Público - porque objetiva a transferência de certo valor em $ de uma pessoa física
ou jurídica, a uma entidade pública para ser restituído acrescido de juros, dentro de
determinado prazo ajustado.
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1 ) Dívida Pública Flutuante e Dívida Pública Fundada
1.1. Dívida Pública Flutuante : Contraída a curtos prazos para satisfazer necessidades
momentâneas do Tesouro, provenientes de despesas imprevistas e da falha de receitas ainda
não cobradas, art. 92 Lei 4320/64.
1.2. Dívida Pública Fundada : É a contraída a longo prazo, ou até sem prazo certo e sem
obrigação de resgate, com pagamento de prestação e juros. Destina-se a financiar investimentos
rentáveis e duráveis.
Perpétua : Contraída por período indefinido, obrigando-se o Estado apenas a pagar os juros.
Amortizável: Contraída com prazo certo de resgate, como ocorre no âmbito estadual, art. 34 V, a
CF. e art. 35 l, CF-, art. 78 ADCT.
2.1, Crédito Interno : É aquele que o Estado obtém no âmbito de seu espaço territorial.
2.2. Crédito Externo : quando o Estado celebra o contrato, com uma pessoa não nacional e em
moeda estrangeira. Isto é, quando o empréstimo advém do governo de outro país ou de
instituição sediada em outro território.
Obs : Harada, considera como crédito externo o local da captação dos recursos financeiros,
necessariamente situado no exterior.
3.1. Crédito Compulsório: ou forçado é aquele obtido sem anuência do prestamista, visto que se
assenta no ato de autoridade, no poder de império do Estado.
3.2. Crédito Voluntário : ou Crédito Público próprio, é contraído sob a égide do princípio da
autonomia da vontade. Resulta sempre de um contrato de mútuo ou da aquisição de títulos
representativos da dívida pública. Obs : O elemento da vontade e espontaneidade do
prestamista é essencial.
4. Classificação Constitucional:
Para tanto a CF., abre exceção ao princípio da vedação da vinculação do produto da arrecadação
de impostos a órgãos, fundos ou despesas, permitindo a utilização de receitas futuras como
instrumentos de garantia nas operações de crédito por antecipação de receitas, art. 167 IV CF.
4.2. Operações de Crédito em Geral: São aquelas não compreendidas nas operações de crédito
por antecipação de receitas, correspondendo aos empréstimos de longo prazo, que objetivam,
atender em geral as despesas de capital (investimentos, inversões financeiras e transferências
de capital).
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