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11/03/2021 Gmail - China e Estados Unidos, o resto é resto

Jorge Miguel <jorge.rmiguel@gmail.com>

China e Estados Unidos, o resto é resto


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Warm Up Inversa - Mercado Direto <warmup@mail1.inversapub.com> 11 de março de 2021 11:01


Responder a: Warm Up Inversa - Mercado Direto <reply-fe8a1572706c037a72-27_HTML-5758191-7300479-
7@mail1.inversapub.com>
Para: jorge.rmiguel@gmail.com

por Ivan Sant'Anna

11 de março de 2021

China e Estados Unidos. O resto é o resto.

Nenhum dos meus filhos e netos mora no Rio de Janeiro. Estão divididos entre Belo Horizonte,
Lisboa e Londres. Geralmente me comunico com eles por WhatsApp.

O do meio, Flavio, mora em BH. Tem 50 anos de idade e é professor do ensino público. Desde
que sua escola fechou, por causa da pandemia, ele está em isolamento, com exceção de
algumas caminhadas na rua para se exercitar.

A gente costuma se falar por volta da meia-noite e o papo vai até mais ou menos uma da
madrugada. Às vezes trocando mensagens, em outras conversando mesmo. O tema de nosso
papo não varia muito: futebol e Covid-19, que ele estuda através de análise estatística.

Pois bem, ontem o Flavio resvalou para a economia. Me lembrou que a China chegou a crescer
2% em 2020, resultado da maneira pela qual o governo de Pequim lidou com a pandemia e que
a expectativa é que cresça 6% em 2021.

https://mail.google.com/mail/u/0?ik=7279089577&view=pt&search=all&permthid=thread-f%3A1693944412854088527&simpl=msg-f%3A16939444128… 1/3
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Falamos então sobre a congênere americana. Tudo indica que a recuperação por lá será
robusta e rápida. Tudo em função da campanha de vacinação levada a cabo no país, num ritmo
muito maior do que o prometido em campanha pelo presidente Joe Biden.

Desde o dia 8 de janeiro deste ano, quando o número de novos casos de Covid-19 nos Estados
Unidos atingiu 300.619 pessoas, até ontem, quando foram registradas 64.539 contaminações, a
queda foi de impressionantes 78,53%.

Acredita-se que ao final de 2021 toda a população adulta dos Estados Unidos (com exceção dos
negacionistas, é claro) terá sido vacinada. O resto fica por conta da imunidade de rebanho.

Com China e Estados Unidos livres da pandemia, a economia mundial tem espaço para um
enorme crescimento. Não será surpresa se os EUA voltarem ao pleno emprego no início de
2022.

Europa e América Latina continuam sendo problemas, mas tendem a melhorar. Mesmo porque é
preciso subtrair da população de seus países o número de contaminados curados, de vacinados
e até mesmo de mortos. O campo de atuação do vírus encolherá.

Por isso, também estou otimista com a recuperação econômica mundial.


Por repetidas vezes, o chairman do FED, Jerome Powell, disse que tolerará uma inflação de 2%,
e até mesmo um pouco maior.

Com isso, o rendimento de títulos do Tesouro americano tende a permanecer baixo, embora
tenha havido, nas últimas semanas, um movimento de alta na remuneração dos papéis de longo
prazo, tipo 10 anos

Graças a tais fundamentos, acredito que nos próximos meses veremos constantemente novos
highs no Dow Jones, no S&P500 e no Nasdaq.

Isso acabará se refletindo na B3, apesar da novidade que surgiu esta semana: possibilidade de
um segundo turno na eleição presidencial de 2022 entre Bolsonaro e Lula.

Sem querer ser repetitivo, e já sendo, volto a sugerir aos caros amigos leitores que invistam em
ações de empresas que dependam do mercado externo. O momento é bom, com o bear market
Lula Livre no qual entramos nestes últimos dias.

Com Bolsonaro, com Lula e mesmo com um outsider (falta um ano e sete meses para as

https://mail.google.com/mail/u/0?ik=7279089577&view=pt&search=all&permthid=thread-f%3A1693944412854088527&simpl=msg-f%3A16939444128… 2/3
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eleições presidenciais) os gringos vão continuar comprando commodities no Brasil. Some-se a


isso um dólar alto e é sopa no mel.

Um abraço,

Ivan Sant'Anna

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