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O CASTELO DE FARIA, de Alexandre Herculano

Lê atentamente a lenda O Castelo de Faria, de Alexandre Herculano, que se


encontra nas páginas 24 a 30 do teu manual. Não te esqueças de consultar o
vocabulário.

A descrição do espaço (linhas 1-51)

A descrição é um modo de expressão que consiste em apresentar as


características de lugares ou ambientes, animais ou coisas, pessoas ou personagens,
estados de espírito, impressões ou sentimentos.

 A descrição do monte (ll. 1-21)

1. A acção de O Castelo de Faria decorre no Monte do Franqueira, perto de Barcelos.


Ao descrever o espaço, o narrador refere as sensações (visuais, auditivas e táteis) que
os diferentes elementos da natureza provocam:
As árvores – “ sombreado de velhas árvores”
As águas – “ Sentem-se ali o murmurar das águas”
O vento – “ bafagem suave do vento”

O local é aprazível, harmonioso e silencioso (três adjetivos), transmitindo


tranquilidade a quem o visita. Esse monte foi, no passado, cenário de batalhas, pois
já se viu regado de sangue. As sensações auditivas de gritos, estridor, sibilar e
estrondo descrevem o ambiente que se vivia nessa época.

2. O narrador aproveita para criticar o comportamento dos homens, acusando-os de


espalhar a desgraça, a guerra e a morte ao dizer que é “com estas balizas que eles
costumam deixar assinalados os sítios que escolheram para habitar na terra .”

 A descrição do castelo (ll. 22-51)

A descrição do castelo é feita com recurso à personificação “dominadordos


vales vizinhos” e à enumeração torres, ameias, barbacã, postigos, alçapões e
fossos(seis nomes comuns). Se na Idade Média o castelo parecia um gigante de
mármore e granito, com o passar dos tempos, ele desmonerou-se e caiu. No século
XVI já só era uma ossada, para finalmente, no século seguinte, não restar nenhum
vestígio dele, a não ser os fragmentos que serviram para a construção do Convento
de Faria.
Nesta introdução à lenda do castelo de Faria, o narrador defende que devemos
preservar o nosso património e, simultaneamente, monumentos os “maiores”, ou seja,
os governantes que, ao longo dos séculos, se preocuparam mais com invencíveldo
que em conservar os nossos conventos.

(consulta a página 270 do teu manual)

Apesar do narrador desta lenda ser participante (classificação quanto à


presença), ele é ausente (classificação quanto à posição), uma vez que faz
comentários e toma partido.
Transcreve uma frase que demonstre que o narrador não é objetivo:
“Mas esta glória, não há hoje aí uma única pedra que a ateste”

3. Responde nesta folha à questão 7 da página 32.


Resposta: B,E, C; F, A, D, G.

Como pudeste verificar, para descrever utilizam-se, sobretudo, as classes (de


palavras) do adjetivo e do nome, recursos expressivos como a personificação, a
enumeração e a metáfora (exemplo: “O castelo parecia um gigante de mármore e
granito”.

O contexto histórico – guerras com Castela (ll. 52 a 66)

4. No reinado de D. Fernando, que o narrador critica por ser pouco degenerável, os


castelhanos cercaram Lisboa em virtude do rei não ter cumprido o compromisso de
casar com uma princesa castelhana e, em vez disso, ter casado com D` Leonor
Teles.

A ação (ll.67-150)

 Invasão da província de Entre Douro e Minho (ll.67-87)

5. Resolve nesta folha a questão 12 da página 33 do manual.


a- V
b- F. O exército castelhano era sobretudo composto por soldados a pé e a cavalo.
c- F. As tropas castelhanas matavam e saqueavam á medida que iam avançando.
d- V
e- V
f- F. O alcaide era um dos prisioneiros.
g- V

6. A primeira preocupação do alcaide de Faria, Nuno Gonçalves, ao ver-se cativo, foi


proteger o castelo, pois acreditava que o seu filho se entregasse em troca da sua
liberdade. Para que isso não acontecesse, pensou numa armadilha: pediria ao
Adiantado que o deixasse ir até ao castelo para convencer o filho a entregar-se .

 Cerco ao Castelo de Faria (ll.88-113)

7. Os besteiros e os homens do exército castelhano acompanharam o alcaide até ao


castelo. Atrás, seguia o grosso exército liderado pelo Nuno Gonçalves, enquanto a
barbacã cercava os muros do castelo pelo lado oposto. Segundo o narrador, as tropas
castelhanas iriam vencer. O povo, assim que avistou as bandeiras do inimigo, refugio-
se no terreiro, entre os muros do castelo e a barbacã. Os soldados portugueses de
imediato se puseram a vigiar o inimigo e apontaram as armas para disparar sobre ele.
À medida que os castelhanos avançavam, o povo começou a gritar com medo.
A narração é um modo de expressão que consiste no relato de acontecimentos reais ou
fictícios e, por isso, faz uso de verbos de movimento, como por exemplo: chegar,
voltar, ir, morar , ficar.

 Momento de tensão (ll. 114-150)

8. Quando o moço alcaide deu a Gonçalo Nunes a notícia que o pai queria falr com
ele, fez-se silêncio em redor. As frases do tipo interrogativo, a repetição da expressão
“sabes tu, Gonçalo Nunes” e os argumentos de Nuno Gonçalves, prisioneiro dos
castelhanos, a relembrar ao filho o seu dever de alcaide ao rei, servem para convencê-
lo a entregar-se.
O alcaide de Faria revelou assim ser corajoso, arauto e astuto (três adjetivos). Os
castelhanos, ao perceberem a armadilha de Nuno Gonçalves, mataram-no.

O desfecho (ll. 151- 181)

Após a morte do pai, Gonçalo Nunes fica furioso e jura vingança, atacando com
bravura o inimigo e obrigando-o assim a levantar o cerco. Transcreve as duas
comparações utilizadas para exprimir:
- a sua fúria: “come como um louco”
- a sua coragem: “defendia-se como um leão”

Apesar da vitória contra os castelhanos e de ser louvado pelo seu


comportamento exemplar, Gonçalo Nunes resolveu seguir o sacedorcio como forma
de esquecer a dor da morte do pai.

9. Completa a questão 20 da página 35.

A popular B reais C povo

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