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Fileira 9
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RESUMO
A armazenagem aparecerá como uma das funções que se agrega ao sistema logístico,
pois na área de suprimento é necessário adotar um sistema de armazenagem racional de
matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques de produtos
em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é,
talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na operação e
flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado.
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1.1 – INTRODUÇÃO
A Lei dos Armazéns Gerais (Decreto Federal n.º 1102 de 21/11/2003), é que
disciplinava e regulamentava as atividades do setor. Criada para sanar os defeitos de uma
fragmentada legislação que tratava das questões de emissão e das mercadorias em
depósito.
A lei dos Armazéns gerais nunca sofreu qualquer alteração. Ela não trará de métodos
de armazenagem, apenas dos trâmites financeiros e burocráticos que envolvem a atividade
de um armazém geral. Talvez advenha daí sua longevidade. Se abordasse cada detalhe das
formas de armazenagem, já estaria ultrapassada a muito tempo.
Antigamente a armazenagem foi feira a céu aberto. Num passo seguinte partiu-se
para um galpão com as laterais abertas, e numa próxima etapa, essas laterais foram
fechadas, mas ainda se utilizava empilhamento de solo.
11
Empihadeira de solo: dispor saco sobre saco é a forma mais primitiva de se armazenar produtos.(1956)
Reprodução de Cacalo Kfouri sobre foto do Arquivo do Estado /SP
Além dos empilhamento de solo a força humana também era utilizada no sistema de
armazenagem. Eles carregavam as cargas na costas com a ajuda de carrinhos que eram
arrastados para cima e para baixo. Daí para a criação das empilhadeiras e contêiner (ícones
máximos da Era da moderna movimentação e da armazenagem), foi só questão de tempo e
de um certo aprimoramento tecnológico. O conceito de mecanização, porém, já estava
dado.
Foi lento o ingresso do computador em uma atividade onde antes reinava o trabalho
manual e rústicas empilhadeiras.
Automatizar estoques tem sido a palavra de ordem de nove entre dez consultores da
área. Depois da mecanização, essa é a tendência da vez.
Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado possível.
Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar
maior quantidade de material.
A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico,
pois na área de suprimento é necessário adotar um sistema de armazenagem racional de
matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques de produtos
em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é,
talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na operação e
flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado.
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3.1 – OBJETIVOS
4.1.2 - Vantagens:
4.1.3 - Desvantagens:
• Imobilização de capital;
• Envelhecimento das mercadorias;
• Aumento dos Custos com movimentação;
• Necessidade de mais controles e gerenciamento;
Entretanto, a armazenagem por contrato poderá ser necessária caso o inventário tenha
características únicas de movimentação e estocagem, ou se forem necessários
equipamentos especiais de movimentação e sistemas de informações personalizados.
Olhando para trás, nos últimos anos muitos previram o desaparecimento dos
armazéns -muitas vezes- especialmente com a revolução do Just-in-Time (JIT), da
Resposta Rápida, da Resposta Eficiente ao Cliente (ECR), da entrega direta no ponto de
venda e da distribuição de fluxo contínuo. Temas comuns representados por estes
programas provocaram a imaginação das pessoas - um mundo sem armazéns!!! E os
atacadistas, consolidadores e centros de distribuição? Aparentemente, esse mundo pode
utilizar transmissão via EDI, internet, etc.
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• Foco no cliente
• Consolidar Operações
Se você não fizer alguma coisa para atender aos seus clientes, alguém o fará! Você
sabe disso. Portanto, aplique etiquetas personalizadas de seu cliente, entregue na
embalagem personalizada, gerencie o inventário para ele, torne as mercadorias "prontas
para venda" no ponto de distribuição e, até mesmo, faça a transferência de informações via
EDI.
Sempre que um material é movimentado por qualquer meio, poderá ser registrado
automaticamente. O poder do computador é aproveitado para direcionar as atividades de
selecionar os recursos que fazem o melhor uso destes recursos, ao mesmo tempo em que
satisfaz as necessidades dos clientes.
• Abrigo de Produtos
• Consolidação
FORNECEDOR A
Parce
lada
FORNECEDOR B DEPÓSITO DE
Transporte local CONSOLIDAÇÃO FÁBRICA
Carga completa para
vagão ferroviário
FORNECEDOR C
da
Parcela
• Transferência CLIENTE A
0K g
3.00
DEPÓSITO CLIENTE B
FチBRICA 40.000 Kg 1.000 Kg
2.00
0 Kg CLIENTE C
• Transbordo
CLIENTE A
g
00 K
10.0
DEPÓSITO OU CLIENTE B
FÁBRICA TERMINAL
40.000 Kg 15.000 Kg
} 15.0
00 K
g CLIENTE C
Longa Distância
}
Curta Distância
• Agrupamento
CLIENTE A
eC
FÁBRICA A ,B
Pro os
du to A ut
od
Pr
DEPÓSITO
DE CLIENTE B
FÁBRICA Produto B
AGRUPAMENTO Produtos A e B
Pro
d ut o
Be
u to C C CLIENTE C
Prod
FÁBRICA
21
•Próprios;
•Alugados;
•Terceirizados.
9.1.2 - De acordo com o tipo de produto armazenado (Creed Jenkins):
•Unidades de estocagem;
•Equipamento e métodos de estocagem.
• Da área:
GAA = Área Ocupada / Área Disponível
• Do volume:
GAV = Volume Ocupado / Volume Disponível
O significado de layout pode ser explicado por meio das palavras desenho plano,
esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta,
podendo-se, por conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel.
- Área da Administração:
- Área de Movimentação ou Serviço;
- Área de Estocagem;
- Área de Circulação Principal;
- Área de Circulação Secundária;
- Corredores de Acesso;
- Área de Segurança;
Área de Segurança
Corredores de
Acesso
Processamento
Área de Circulação Principal de
Pedidos
Doca de Descarga
Armazenagem
Baias de Carga
C
Recebimento
Expedi鈬o
Armazenagem Temporária
Armazém de Agrupamento
27
Armazém de Transbordo
Não deverá ser tolerada, em nenhum caso, a permanência de caixas rotas e vazias sas
áreas de depósitos regulares, juntamente com as demais existências. Quando a inspeção
regular constatar a existência de caixas em mau estado, deverão ser as mesmas reparadas
para serem utilizadas logo que possível.
12.4.3 - Circulação
A deterioração dos víveres por causa das bactérias ou contaminação poderá ser
retardada baixando-se a temperatura do armazém. O armazenamento com frio efetivo
requer a manutenção de temperaturas constantes.
12.4.6 – Circulação de ar
Uma ventilação adequada dispensa muitos odores que no caso poderiam afetar os
produtos capazes de absorve-los.
• quais são aqueles considerados agentes de oxidação (com o fim de seres separados
dos inflamáveis e altamente combustíveis).
• quais aqueles que convém serem estocados em câmaras ou áreas de segurança.
• quais os que não podem se congelados.
• quais aqueles que, pelo contrário, requerem temperaturas baixas para a sua
conservação.
• quais os que requerem refrigeração normal.
• Quais os que possuem um tempo de conservação limitada.
13.1.2 - Vantagens:
•Cargas conteinerizada;
•Cargas contetorizada;
•Carga paletizada;
•Carga auto - utilizada (cintas);
•Carga Pré - lingada (tubos).
13.2.1 - Paletização:
• Tipos de Paletes:
SC-03 4 Entradas
Dupla Face - Reversível
• Manual;Mecanizada;
• Automatizada.
Empilhadeira Trilateral
Paleteira
38
Rebocador Elétrico
• Transportes:
Elevadores de Caneca
39
Pórticos Móveis
Guinchos de Coluna
13.4.1 -
Sistema Porta Palete
Características:
Recomendado para:
13.4.2 -
Estante Para Paletização Compacta - Drive In
Características:
Recomendado para:
•Armazéns de Consolidação;
•Empresas que trabalham com produtos bastante padronizados;
41
13.4.3 -
Estoque Dinâmico
Características:
•Os paletes são colocados na parte superior e são deslocados por gravidade;
•Rotação perfeita do produto (PEPS);
•Polpa tempo na manipulação dos paletes;
•Elimina interferências na preparação dos pedidos, ao contar com corredores de carga e
descarga;
•Possibilita manter um inventário permanente e controlar saldo;
•Excelente controle do produto armazenado.
Recomendado para:
•Empresas que trabalham com produtos com prazo de validade pequena;
•Locais onde os espaços não sejam tão importantes.
Características:
•Não é necessária a construção de um grande edifício previamente para instalar um
armazém;
•Evitam - se perdas de espaço, visto que o armazém é projetado para se ajustar às medidas
necessárias;
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Recomendado para:
•Empresas que precisam estocar em grandes altitudes.
Características:
•Automação Total;
•O produto vai ao operador;
•Evita perdas no armazém, visto que um operador manipula somente uma caixa;
•Maximização do espaço disponível;
•Comodidade e facilidade de acesso às caixas.
Recomendado para:
•Empresas que trabalham com pequenos volumes;
•Produtos não paletizados e colocados em caixa;
•Empresas que fracionam seus volumes.
Características:
•Armazena produtos leves e pequenos;
•Proporciona maior agilidade no processo de preparação de encomendas;
Recomendação para:
•Empresas que manuseiam manualmente os produtos.
Características:
•Ideal para trabalhar o sistema PEPS
•Comporta o maior número de itens na parte frontal das estantes;
•Diminui o tempo de operação das encomendas;
•Maximiza os espaços de operação.
Recomendado para:
•Empresas que trabalham com produtos com data de validade restrita;
•Ideal para pequenos volumes;
•Mercadorias não paletizadas.
44
Características:
•Facilita a montagem;
•Grande capacidade de carga;
•Estabilidade perfeita;
•Estética adaptável, que lhe permite harmonizar com qualquer ambiente;
•Combinações múltiplas e possibilidade de níveis;
•Adaptabilidade total aos espaços disponíveis
Recomendado para:
•Empresas que trabalham com itens pequenos e que precisam ser movimentados
ligeiramente;
•Empresas que manuseiem de forma manual;
•Armazéns alugados, onde já existe o espaço pré - definido.
Características:
•Multiplica o espaço de armazenagem da empresa;
•Montagem rápida, fácil e limpa;
45
Recomendado para:
13.4.10 - Cantileve
Características:
Recomendado para:
•Empresas que trabalham com tubos, barras, perfis, madeira, etc.
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Características:
•Grande aproveitamento do espaço;
•Grande capacidade de adaptação a qualquer espaço disponível;
•Segurança total dos produtos armazenados, tanto contra intrusos como incêndios ou
deteriorações;
•Facilidade de montagem.
Recomendado para:
•Empresas que trabalham produtos pequenos mas com alto valor agregado.
A) Codificação de Endereço:
•
B) Tipos de Endereçamentos:
B) Rotatividade do Estoque:
48
13.8.1 – Expedição
A) Tipos de Expedição:
• Para Usuários: Vendas;
• Para outras unidades de atendimento: Transferências;
• Para terceiros: Devolução ou empréstimos.
01.Classificação:
• Materiais em condições normais de uso;
• Materiais sujeitos a recuperação;
• Materiais inutilizáveis.
02.Triagem:
• Para estoque;
• Para recuperação;
• Para transformação;
• Para alienação (inutilidade).
E) Inventário:
É uma contagem física de materiais de um determinado grupo ou todos os itens em
estoque com as quantidades contabilizadas.
Para os clientes as vantagens também são grandes pois estes recebem em um único
carregamento os pedidos que de outra forma seriam feitos por vários veículos. Este é o
caso típico de centros de distribuição controlados por cadeias varejistas ou operadores
logísticos que atendem várias indústrias.
Como objetivo de viabilizar os sistemas de entrega direta, tem sido cada vez mais
comum a utilização de instalações intermediárias de quebra de carga. Estas instalações
viabilizam métodos de consolidação de transporte que não se baseiam na manutenção de
altos níveis de estoques avançados e que são compatíveis com uma estratégia de resposta
rápida e de alto nível de flexibilidade. Elas permitem que, em alguns casos, os custos de
transporte nos sistemas diretos sejam tão baixos quantos os dos sistemas escalonados.
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As instalações do tipo Transit Point são bastante similares aos centros de distribuição
avançados, mas não mantêm estoques. O Transit Point é localizado de forma a atender
uma determinada área de mercado distante dos armazéns centrais e opera como uma
instalação de passagem, recebendo carregamentos consolidados e separando-os para
entregas locais a clientes individuais.
Uma característica básica dos sistemas tipo Transit Point é que os produtos recebidos
já têm os destinos definidos, ou seja já, estão pré-alocados aos clientes e podem ser
imediatamente expedidos para entrega local. Não há espera pela colocação dos pedidos.
Esta é uma diferença fundamental em relação às instalações de armazenagem tradicionais,
onde os pedidos são atendidos a partir do seu estoque.
14.1.3 - Cross-Docking
Embora seja operacionalmente simples, para que haja sucesso na operação de cross-
docking é preciso um alto nível de coordenação entre os participantes (fornecedores,
transportadores) viabilizada pela utilização intensiva de sistemas de informação, como
transmissão eletrônica de dados e identificação de produtos por código barra. Além disto, é
de fundamental importância à existência de softwares de gerenciamento de armazenagem
(WMS) para coordenar o intenso e rápido fluxo de produtos entre as docas.
Isto não quer dizer que esta seja a única forma de operação de cross-docking. É
também possível trabalhar com o cross-docking "futuro", onde os produtos ao serem
recebidos não são imediatamente movimentados para os veículos de entrega local, mas
57
permanecem em uma área de espera para posterior carregamentos. Quanto mais "futuro"
for o cross-docking, maior será a necessidade de espaço para espera.
• Risco: Quando mal planejada, a verificação dos estoques pode levar à perda de
ocupação volumétrica em função dos corredores necessários para circulação dos
equipamentos, demora na separação de pedidos e baixa eficiência na utilização
rendimento dos equipamentos, em função do grande número de opções disponíveis.
Um projeto de verificação deve encontrar o ponto de equilíbrio entre a ocupação
volumétrica do espaço existente, a seletividade do estoque (capacidade de
selecionar itens nas frentes de separação sem ter que movimentar outros itens) e o
investimento necessário.
59
- movimentação de materiais ;
- gerenciamento da operação.
Os clientes , cada vez mais exigentes , estão menos dispostos a corrigir estoques ,
fazendo pedidos menores e com maior freqüência , demandado menores tempo de resposta
de seus fornecedores.
• A fase de definição, onde são criados os novos processos e a partir de então são
definidos os softwares que darão suporte à operação bem como os equipamentos de
movimentação e estocagem.
A fase de preparação se inicia com a formação da equipe de projeto que deverá ser
composta por representantes de todas as áreas funcionais da empresa afetadas pelo projeto.
Inicialmente , poderá contar apenas com pessoal daquelas áreas diretamente relacionadas ,
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mas à medida que o projeto for avançando, outros membros deverão participar. O núcleo
mínimo é composto por pessoal de distribuição e armazenagem, que deverá ter
conhecimento de todo o processo atual , e pessoal da área de sistemas de informação , que
deverá assegurar a compatibilidade entre o projeto de automação e os sistemas da empresa.
Uma das vantagens de incorporar membros externos é a de trazer uma nova visão ,
livre dos paradigmas utilizados e com uma nova perspectiva para a definição do novo
sistema de armazenagem e distribuição. Uma das fontes de profissionais externos são os
consultores especialistas em sistemas de gerenciamento e em equipamentos de
movimentação de materiais. A segunda fonte são os próprios fornecedores destes sistemas
e equipamentos. Neste caso , envolve a escolha dos fornecedores , numa das primeiras
etapas do projetos. O passo seguinte à definição da equipe de projeto é a definição e
formalização de seus objetivos. Estes devem ser estabelecidos em termos concretos , a
partir de metas quantitativas. Esta etapa é necessária por três motivos básicos :
A fase de definição começa com a reavaliação dos processos atuais para que um
novo processo seja definido, podendo a partir de uma reestrutação completa ou de uma
adaptação do atual às novas possibilidades trazidas pela introdução de novas tecnologias.
Deve ficar claro que um projeto de automação não envolve somente a implementação de
novos equipamentos mais rápidos ou de maior capacidade de armazenamento. Envolve
também e principalmente , o projeto de uma nova forma de operação que deverá tirar o
máximo proveito dos equipamentos e softwares disponíveis.
Fonte: http://www.autosim.com/Simulation/index.html
autoridades aduaneiras. Esta ação irá cortar despesas e atrasos, além de eliminar algumas
anomalias e icertezas que existem na forma pela qual diferentes países impõem as taxas
para certos itens. De uma forma geral, isto irá fazer com que o processo de
importação/exportação torne-se mais rápido e barato.
Este sistema de informações irá, além de propiciar a visibilidade dos estoques, gerir
toda a malha de distribuição, sendo o armazém virtual, fora da empresa, geralmente
chamado de "empresa virtual ou estendida". Através de regras de fornecimento
especificadas pelo cliente, o sistema poderá encontrar o estoque em qualquer lugar na
malha de distribuição ou, então, emitir o pedido nos fabricantes, fornecendo o tempo de
suprimento de acordo com o nível de serviço esperado pelo cliente. O próximo passo
deverá ser uma solução global, talvez a partir de uma Organização Mundial de Aduanas.
70
Imagine uma empresa com diversos pontos de vendas servindo ao seu próprio país.
Os operadores em cada ponto de vendas não tendo que saber de onde os estoques vêem.
Isto será movimentado por um sistema de suprimentos e regras de tempo de espera
dependentes de cada país e das necessidades do cliente.
O estoque poderá ir tanto para o cliente quanto para uma área de atendimento central
ou para um ponto nacional individual, permitindo o máximo em flexibilidade, bem como
em eficiência.
• Características da DEMANDA:
• Características da OPERAÇÃO
• Decisões de Armazenagem
• Decisões de GERENCIAMENTO
• Varejo ¹
74
Apenas foram selecionadas para a amostra, empresas que gerenciam sua própria operação de
armazenagem, ou seja, não terceirizam a operação do principal armazém.
* Alguns distribuidores farmacêuticos não divulgaram seu faturamento, por este motivo, este setor não foi
colocado no gráfico.
• Resultados Obtidos:
O número de SKUs (stock keeping unit) de uma empresa indica a quantidade de itens
diferentes com que a empresa trabalha (códigos de produtos diferentes). Maior será a
complexidade de armazenagem quanto maior for a quantidade de SKUs gerenciados.
• Decisões de Mão-de-Obra:
• Decisões de Gerenciamento:
• Decisões de Picking:
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Verifica-se que o tipo de complexidade varia entre os setores, pois os motivos que
levam a uma maior dificuldade no gerenciamento da armazenagem são diferentes. O setor
de alimentos, por exemplo, precisa adaptar sua operação para trabalhar com produtos
refrigerados, já o setor de fumo deve organizar-se para atender a um grande número de
pedidos por dia; o setor varejista, por sua vez, precisa gerenciar uma quantidade elevada de
produtos diferentes. A tabela a seguir indica dois grandes itens de complexidade e a
classificação de cada setor:
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Com relação à atividade de separação, o picking discreto - forma mais simples e intuitiva de
separação dos produtos, onde cada operador coleta 1 pedido de cada vez até completá-lo - já não
foi detectado num grau representativo. Observa-se uma maior divisão no trabalho de separação dos
pedidos (picking por zona e picking por lote).
A tabela a seguir indica se existe correlação significativa entre uma característica do setor e
uma decisão de armazenagem.
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¹O setor varejista é bastante amplo e caracterizado pela diversidade de empresas. Esta pesquisa avaliou a
operação de armazenagem de varejistas que realizam entregas diretas ao cliente final, assim como avaliou a
operação de varejistas que somente entregam às lojas. Tendo isso em vista, alguns dos índices avaliados são
bastante distintos entre as empresas e o índice geral do setor varejista apresenta um elevado desvio padrão.
OS NÚMEROS TOTAIS DO
SETOR ATACADISTA
Faturamento Total R$ 43,8 bilhões
% do Mercado Total 43,5%
Área de Armazenagem 4 milhões de m²
Número de Ponto de vendas 780 mil
Funcionários 120 mil
Vendedores Diretos 8 mil
Representantes Comerciais 58 mil
Frota de Veículos Própria 25 mil
Frota de Veículos Terceirizada 21 mil
Fonte: www.abad.com.br
ABAD - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados
Área II: Minas Gerais, Espírito Santo e estado do Rio de Janeiro (excluindo-se os
municípios contidos na Área III).
Área III: Grande Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Duque de
Caxias, Nilópolis, São Gonçalo e São João do Meriti.
Área IV: Grande São Paulo – São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo,
São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Guarulhos, Osasco, Embu e Taboão da Serra.
• Ranking 2002
222 empresas participantes, números relativos a 2001 – publicados em 2002.
Funcionários - 40.125
Vendedores - 2.645
• Ranking 2001
Funcionários - 37.292
Vendedores - 2.900
• Ranking 2000
Funcionários: 35.298
99
Vendedores: 2.455
As forças das mudanças chegaram a passos largos. Isto inclui uma notável
compreensão do tempo, a expansão da disponibilidade de informação, variedade e
customização cada vez maior e uma perspectiva global que jamais tivemos que viver.
Essas forças estão, por sua vez, convergindo para se tornarem uma tendência de
entregar o que as pessoas desejam, quando desejam e na forma que mais preferem em cada
estágio da cadeia de abastecimento. Agora, junto a tudo isto, a revolução do e-commerce.
Além disso, é importante notar que nenhum modelo pretende ser uma "solução
mágica", que solucione todos os problemas ou se encaixe em qualquer lugar. Nem são
soluções mutuamente excludentes. Enquanto que, em algumas operações, poderia ser
empregado somente um modelo, outras poderão combinar dois ou mais modelos. Em todo
lugar da cadeia de abastecimento, duas ou mais empresas poderão aplicar diversos modelos
em diferentes estágios e obter resultados igualmente positivos.
100
É uma questão de combinar os modelos certos com situações certas nos momentos
certos.
3. Manufatura Flexível
4. Cross Docking
5. Sistemas de Postpoment
O armazém do futuro cada vez mais se tornará a tubulação para unir as empresas na
cadeia de abastecimento. O conceito de fluxo de passagem, um vínculo rígido com o
programa de produção, é uma característica do armazém tradicional.
Um armazém nunca se tornará obsoleto porque sempre existirá uma diferença entre
os ritmos da demanda e produção. Não importa quão flexível o ambiente de manufatura se
torna, muitas empresas nunca serão capazes de combinar exatamente a resposta a demanda.
tornar o armazém mais favorável ao usuário. Espere para ver mais dispositivos de
posicionamento de cargas para que sejam minimizados os esforços e alcançá-los. Haverão
empilhadeiras com assentos, direção e controles, ergonomicamente favoráveis e capazes de
acomodar uma ampla faixa de funcionários.
Equipar os armazéns com mão-de-obra mais inteligente e mais rápida, que tenha
conhecimento de informática, imporá os desafios aos gerentes dos armazéns do amanhã.
O trabalho em equipe continuará sendo importante nos armazéns do futuro. Isso significa
que as pessoas que não operam a instalação precisarão ser auto-suficientes. Continuarão as
tendências de eliminar os níveis de supervisão aumentando os de coordenação.
Mas o ambiente para o trabalho de equipe será diferente do que é hoje. Não haverá equipes
de recebimento, expedição ou separadores – todos serão operadores de armazém e
trabalharão onde se fizer necessário.
Muitos armazéns trabalharão com dois ou três turnos no futuro. Cada vez mais o uso
da tecnologia no armazém significará que estes funcionários em horários alternativos,
assim como seus colegas do turno do dia, operar dispositivos de radiofreqüência, leitoras
de código de barras e saber se estão trabalhando de acordo.
Com múltiplos turnos, será necessário o suporte técnico por 24 horas, para manter os
sistemas cada vez mais sofisticados e de supervisão que pode investigar e corrigir os
problemas conforme eles ocorrem.
Por muitos anos, os experts em Logística previram que o crescente uso do Just-in-
time, ECR e Reabastecimento Contínuo, Cross Docking, Inventário zero, significariam um
declínio na necessidade de Armazenagem. Alguns foram mais longe dizendo que a
utilidade da armazenagem já definhou, assim como a régua de cálculo, máquina de
escrever ou mimeógrafo.
106
Vejo claramente que a armazenagem não está extinguida como os peritos previram.
Vejam as comunicações. Quando a televisão chegou, não acabou com o rádio. Quando o
rádio chegou, ele não acabou com os jornais.
E então vem a questão da confiança. O maior receio como profissionais da Logística é não
ter o produto quando necessário. Tais atrasos podem custar milhares ou mesmo centenas de
milhares de Reais. E mesmo quando os atrasos não são falha nossa. Geralmente somos a
função responsável. É por isso que manter estoque de segurança disponível é uma prática
comum na profissão Logística. Isto nos faz sentir maior controle sobre nosso destino,
107
porque não somos totalmente confiantes nas funções a nossa frente no canal de
abastecimento.
O uso de sistemas de informações tem feito muito para diminuir esta prática, porque
melhor informação sobre onde está o produto e quando estará disponível ajudou a criar
confiança e cooperação entre os vários componentes do canal de suprimentos. Contudo
alguns antigos hábitos são difíceis de eliminar.
23.1 - CONCLUSÃO
A evolução tecnológica, como mão poderia deixar de ser, estendeu seus múltiplos
benefícios à área de armazenagem, tanto pela introdução de novos métodos de
racionalização e dos fluxos de distribuição e equipamentos para movimentação física de
cargas.
Com todas essas mudanças o serviço ao cliente está se tornando um fator muito mais
importante na entrega dos produtos no momento exato, com melhores condições e na
quantidade certa.
109
• Livros
VIANA, João José. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. 1.ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
• Revistas
RAGO, Sidney Francisco Trama. Estratégias Logísticas para Armazenem I. LOG & MAN -
Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais. Instituto IMAN, n.143,
Setembro/2002, p.15-17
MOURA, Reinaldo A.. O que o futuro prevê para a armazenagem. P&S – Produtos,
Equipamentos e Serviços Industriais. Editora Bonas, n.332, Agosto/2002, p.18-20.
110
• Internet
IMAM Consultoria
www.imam.com.br
Guia de Logísitica
www.guiadelogistica.com.br .
Canal da Logística
www.canallogistica.com.br
www.clm1.org.br
www.cvlog.net