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RESUMO
INTRODUÇÃO
inconvenientes para o mercado como baixa durabilidade do produto e elevado nível de ruído
no seu funcionamento, estes problemas levam a uma elevada rotatividade no comércio deste
produto para o cliente final que tem que arcar com custo de manutenções periódicas e trocas
de produto devido desgaste de componentes internos como rolamento, engrenagem e rosca
sem fim.
Levando em consideração que o automatizador de portão é um item de vital
importância para segurança e conforto, este deve ser altamente confiável em seu
funcionamento, deve emitir baixos níveis de ruídos para não incomodar os moradores, e deve
ser um produto com baixo valor de mercado contribuindo para sua popularização.
Os problemas descritos acima nos automatizadores atuais de mercado, devem-se em
sua maioria a construção mecânica do mecanismo de transmissão com coroa e rosca sem fim,
neste sistema de transmissão ocorre muito atrito entre seus componentes ocorrendo diversos
inconvenientes como desgaste acentuado da coroa de transmissão, diminuição excessiva da
potência de transmissão do motor, ruídos excessivos devido a transmissão da indução do
motor e consequente diminuição da vida útil do automatizador. Além do alto custo de
produção devido o processo de fresamento da coroa e confecção da rosca sem fim,
O objetivo deste trabalho é desenvolver melhorias significativas no projeto de
máquina de automatizar portões e desenvolver inovações e simplificação do processo
industrial utilizado para sua produção.
A metodologia deste trabalho se caracteriza como pesquisa-ação que, segundo Carlos
(2002), pode ser definida como: "...um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e
no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo."
Neste trabalho o automatizador será projetado com sistema de transmissão planetária,
construído com engrenagens helicoidais, mecanismo utilizado em automóveis e veículos
militares devido a confiabilidade de seu funcionamento. Para a produção das engrenagens
deste sistema planetário será desenvolvido o processo produtivo renânia com
desenvolvimento de software em linguagem de programação C , que será utilizado para os
cálculos de configuração da maquina renânia.
Com a produção do automatizador planetário, este será submetido a testes de
resistência e comparado com um automatizador de coroa e pinhão.
Segue uma análise destes dois mecanismos.
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1 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
Amendola (2005) descreve que conjunto de redutores planetários tem seu nome
originário de sua construção, em torno de uma engrenagem central (a engrenagem solar),
circulam diversas engrenagens, as engrenagens satélites, assim como os planetas em torno do
sol. Descreve que o tipo mais simples de redutor planetário é composto por uma engrenagem
solar, 3 ou 4 engrenagens satélites, uma engrenagem anular e o porta-planetária, que suporta
os eixos das engrenagens satélites (Figura 2).
Segundo Amaral (2000), devido a analogia com nosso sistema solar, este tipo de
trem epicicloidal é freqüentemente chamado de trem planetário ou trem de engrenagens
planetárias (TEP), utiliza-se de uma engrenagem de dentes internos chamada anular onde os
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planetários se engrenam. O suporte do eixo móvel dos planetas e que pivota em torno do eixo
principal do TEP é chamado de suporte ou braço. A engrenagem central é a solar.
a b
Figura 4 – Exemplos de TEP Elementar
Fonte: Amaral (2000, página 4)
Morais (2004), descreve que nos TEP Simples estão representados os principais
componentes de um sistema planetário como a engrenagem solar , a anular e as engrenagens
planetas com o braço de união , sendo as engrenagens solar e anular são os elementos de
entrada e saída da transmissão e os planetas são elementos de ligação entre a solar e a anular.
Na figura 5 segue representação de um TEP simples com uma e outra com três engrenagens
planetárias que contribui para melhor distribuição das cargas atuantes.
Lima (1980) escreveu que TEPs ligados se caracterizam pelo fato de possuírem mais
de duas engrenagens centrais e podem ser separados em dois ou mais planetários simples,
segue figura 6.
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO
entre entre a peça e a ferramenta (fresa caracol), assim o que reduz o tempo em relação aos
processos convencionais de fabricação da engrenagem. A máquina empregada nesse processo
é também chamada renânia, utilizada para a produção, em larga escala, de engrenagens
cilíndricas com dentes retos ou helicoidais e coroas para parafusos sem-fim.
Para configurar máquina renânia para geração das engrenagens planetárias deve-se
calcular as variáveis da engrenagem a ser gerada, são elas;
Para inserir na máquina renânia a relação R calculada acima, devemos encontrar cada
uma das engrenagens que compõem o trem da grade da renânia, que pode ser composto de até
três pares de engrenagens (Eng_A, Eng_B, Eng_C, Eng_D, Eng_E, Eng_F) que montados
como a figura13 (a), resultam na fórmula R da Figura 13 (b) obtendo assim a relação 1 : R ,
ou seja , quando a engrenagem “A” girar uma volta completa a engrenagem “F” vai girar R
voltas.
a b
Figura14- Trem de engrenagens da grade Renânia e fórmula da relação
Fonte : Elaborado pelo autor
Segue abaixo imagem da fresadora renânia, figura 15
Figura15-Máquina renânia
Fonte: Elaborado pelo autor
5. TESTES
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
SHIGLEY, J.E., Elementos de máquinas, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Rio
de Janeiro, 1984.