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I
Holaia Trassane Alfane
O Supervisor
_______________________
II
FOLHA DE APROVAÇÃO
Este Projecto foi julgado e aprovado para obtenção de nota final na cadeira de Gestão e Concepção
de Projecto Mecânico na especialidade de Engenharia Mecânica de Autos e Blindados , submetido
à Academia Militar “Marechal Samora Machel” no Departamento de Engenharia Militar e
Comunicações, tendo sido aprovado pelos membros de júri com a nota final de_______________(
)valores.
O Supervisor
_______________________
III
DECLARAÇÃO
Declaro que este Projecto é resultado da minha investigação pessoal, sob orientação do meu
supervisor e do guião da Academia Militar “Marechal Samora Machel” (AMMSM), pelo que o
seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas ao longo do
trabalho e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho nunca foi apresentado em nenhuma outra Instituição de ensino
para obtenção de qualquer grau académico.
O declarante
__________________________
(Aspirante - Estudante)
IV
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha querida mãe, que muito fez por mim, a cambota da minha vida.
Soube passar pela minha ausência todos os dias, meses e anos. Dedico a ti este trabalho, fruto do
meu esforço e dedicação, sempre pensando em dias melhores pra ti.
Enfim, dedico á toda minha familia, amigos e colegas, com quem tenho partilhado todo este tempo
de batalhas.
V
AGRADECIMENTO
Em primeiro lugar agradecer a Deus, Provedor da minha vida, de toda sabedoria, de todo
entendimento, toda honra e toda glória seja dada ao seu nome. Sem a permissão de Deus, não
poderia ter chegado até aqui.
Agradeço aos meus pais, Sr. Trassane Olaia Alfane e a Sra. Cinderela Justino Cuamba , por sempre
terem me apoiado, me ajudado, me dado forças e palavras de ânimo nos momentos em que estive
fraco e desanimado.
Um especial agradecimento ao docente e orientador Engenheiro Júlio Mocomoque, pela sua total
disponibilidade, esforço e dedicação ao longo de todo este período de orientação.
Agradeço aos meus colegas de curso, que ao longo destes anos me têm aturado e dado apoio para
poder concluir esta fase da minha vida, muito obrigado.
Para terminar, e com muito reconhecimento, agradeço a minha família, que ao longo de todo este
tempo se demonstraram incansáveis a todos os níveis para que fosse possível a oportunidade de
efetuar um curso superior.
VI
Lista de figuras
Figura 1 Esquemas para a definição dos contornos da base e posicionamento das sapatas ......... 20
Figura 2. Esquema cinemático ...................................................................................................... 22
Figura 3. Ciclograma de carregamento ......................................................................................... 23
Figura 4. Rolamento de rolos cônicos FAG.................................................................................. 42
Figura 5. Esquema de cálculo das dimensões do veio motor ....................................................... 43
Figura 6. Veio executivo ............................................................................................................... 44
Figura 7. Digramas de carregamento do veio motor..................................................................... 49
Figura 8. Esquema de cálculo de reacções de apoio do veio movido ........................................... 50
Figura 9. Chavetas prismáticas ..................................................................................................... 63
Figura 10. Medidor do nível de óleo ............................................................................................. 69
Lista de tabelas
VII
Lista de Símbolos
v − velocidade do transportador [m s ⁄ ];
VIII
Z − Número de dentes da roda estrelada do transportador;
IX
Índice
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12
1.1. Introdução .............................................................................................................................. 12
1.2 Objectivos do Estudo .............................................................................................................. 13
1.2.1 Objectivo Geral .................................................................................................................... 13
X
4.5 Cálculo do peso da cadeia ....................................................................................................... 25
XI
9.3. Dimensionamento das Rodas Estreladas, Cadeia e Berços Transportadores de Carga ........ 44
9.3.1 Cálculo do diâmetro primitivo das rodas estreladas que movem a corrente
transportadora de carga................................................................................................................. 44
9.3.2. Distância entre os Veios ..................................................................................................... 45
9.3.3. Número de berços ............................................................................................................... 45
9.3.4. Distância entre os berços .................................................................................................... 45
9.3.5. Número de Elos .................................................................................................................. 45
9.3.6. Cálculo do número de dentes das rodas estreladas ............................................................. 45
9.3.7. Diâmetro Externo das Rodas Estreladas ............................................................................. 46
10. Determinação das reacções de apoio ...................................................................................... 46
10.1 Determinação dos momentos flectores e torsores ................................................................ 52
11. Cálculo e escolha dos rolamentos ........................................................................................... 53
12. Cálculo testador dos veios ...................................................................................................... 54
12.1 Cálculo testador a fadiga dos veios ...................................................................................... 55
12.2 Cálculo testador à carga estática ........................................................................................... 59
13. Cálculo testador à rigidez dos veios ....................................................................................... 60
14. Cálculo testador às vibrações dos veios.................................................................................. 60
15. Cálculo das chavetas ............................................................................................................... 63
15.1 Chaveta do escalão onde ficará a roda estrelada motriz da transmissão por cadeia ............. 63
15.2 Chaveta do escalão onde ficará a roda coroa ........................................................................ 64
§Capítulo IV.................................................................................................................................. 66
XII
DISPOSITIVOS ESPECIAIS DO ACCIONAMENTO .............................................................. 70
2. Dispositivo de tensionamento da transmissão por cadeia ........................................................ 70
3. Dispositivo de tensionamento da cadeia do transportador ........................................................ 70
XIII
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Nas indústrias, armazéns, portos, etc., onde se pretende processar diversas cargas, podendo ser
unitárias ou a granel, é indispensável o uso de transportadores, pois estes são essenciais para a
garantia da produtividade devido a sua capacidade de processamento horária comparada à mão-
de-obra humana, bem como para evitar esforços humanos, podendo causar desde doenças
ocupacionais ou sérios acidentes de trabalho.
12
grande, e o projeto de máquinas e unidades que utilizam transições paralelas ou séries-paralelas de
trabalho e operações auxiliares é economicamente viável.
1.2.3 Justificativa
Sendo Moçambique um país virgem, em via de desenvolvimento, como consequência tem se
notado um grande crescimento industrial. É tido um dos maiores produtores do mundo em
diferentes sectores de produção, com uma produção chegando a 189,3 milhões de toneladas no
ano 2018/2019, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB (2020), há
necessidade sempre crescente de armazenar e transportar toda essa produção com o mínimo de
gastos e rapidez. Depois de extensa revisão bibliográfica, chegou-se ao consenso de construir um
elevador de berços para ter uma melhor aplicação das matérias pedidas.
Para o presente trabalho, aplica-se o método de pesquisa e levantamento bibliográfico. Este método
visa enriquecer o conhecimento do autor a partir de fontes secundárias tais como livros, catálogos,
tabelas de materiais normalizados, etc.
13
1. CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
1.2 Generalidades
Neste capítulo, o autor faz uma vista grossa de fontes secundárias com o objectivo de obter os
principais conceitos, fórmulas, normas e conhecimentos sobre a área de elevação e transporte de
cargas, a fim de ter diretrizes para a fase da resolução (tomados dados de partida) do problema
com base o tipo de transportador a que se pretende dimensionar.
14
2.2.1. Transportador Elevador de Berços
É uma máquina de transporte, cujo elemento de suporte são berços suspensos por correntes,
mantendo constantemente a verticalidade, independentemente do sentido de movimento do
elemento de tração. Se as mercadorias transportadas em berços se movem nas direções horizontal
e vertical, essas máquinas são chamadas de transportadores de berço e, se apenas na direção
vertical – elevadores de berço.
É um transportador vertical cujo levantamento da carga é efectuado num ângulo de 90º por meio
de berços fixados numa corrente. Esta é uma máquina de funcionamento contínuo e pertence ao
grupo dos transportadores com elemento de tracção.
Como elemento de tração, geralmente são usadas correntes de tração ou folha de acionamento.
Para transportadores muito carregados, são utilizadas mangas lamelares e correntes de rolos com
flanges (GOST 588-81) com passo de 80, 100, 125 e 160 mm. Para transportadores menos
carregados, é aconselhável usar correntes leves de elos longos de rolos e para elevadores –
correntes de rolos de manga.
Para manter a corrente em seções horizontais e inclinadas, os rolos de suporte são colocados em
seu lado externo. Os rolos são feitos de aço e plástico. Os roletes não são necessários para esses
transportadores, cujo material rodante é apoiado em uma seção horizontal por várias rodas
dentadas montadas em uma estrutura metálica.
15
Para a fixação do elemento transportador (berços) e da corrente, são utilizados tirantes (eixos), que
são feitos de barra de aço. A fixação dos berços é articulada. Em transportadores de corrente
simples, os berços são montados no cantilever do eixo. Nos transportadores de corrente dupla, o
berço é fixado ao eixo que liga as duas correntes, ou a dois semi-eixos, cada um fixado em seu
próprio ramo da corrente.
O design dos berços depende da forma, tamanho e peso da carga transportada, métodos de carga e
descarga. Eles devem ter resistência e rigidez suficientes, ser simples em design e econômicos na
fabricação.
Para transportadores de berço, geralmente são usadas estações de tensão de parafuso e, em casos
raros, para transportadores de alta velocidade muito carregados, são usadas estações de parafuso
de mola. Eles são projetados para tensionar inicialmente o elemento de tração e mantê-lo durante
a operação, compensando o desgaste e o estiramento da corrente. Os projetos mais comuns de
tensores com arranjo de parafuso vertical.
As conchas são fabricadas em chapa de aço de 1,3 mm por soldagem e suspensas da corrente em
eixos passantes ou semieixos. Largura da panela 400…1000mm. De acordo com a localização das
caçambas, os transportadores são diferenciados com caçambas espaçadas e fechadas. O espaço
entre os baldes fechados é bloqueado por viseiras presas a eles. As viseiras evitam que o balde
tombe em uma direção.
16
Os elevadores de prateleiras são usados para fornecer mercadorias por peça (rolos, caixas, barris,
etc.) de um ponto de carga a um ponto de descarga. O seu desenho é semelhante ao desenho do
berço, mas o seu elemento de suporte não é um berço articulado, mas uma prateleira rigidamente
fixa, cuja forma e dimensões correspondem à forma da carga.
a) Produtividade
Distinguem-se a produtividade calculada (Q) que a máquina pode dar num carregamento pleno
durante um trabalho interrupto e produtividade efectiva (QE) que a máquina pode dar durante o
trabalho prologando.
Onde:
Onde:
18
Capacidade de carga para um transportador elevador de berços:
𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 3600 ∗ 𝐵 ∗ ℎ ∗ 𝛾 ∗ 𝑣 ∗ 𝑘
Onde:
ℎ- Comprimento da cadeia;
𝑣- Velocidade da carga;
Segundo Sitoe e Iatsina (1996), o cálculo cinemático para o acionamento inicia-se pelo cálculo da
potência no veio executivo da roda estrelada do transportador, e de seguida, em função do tipo de
transportador (de placas, suspenso, de raspadeiras, etc.) designa-se a construção da cadeia, o passo
(𝑡) e o número de dentes (𝑧) da roda estrelada motriz do transportador. Feito isso, considerando o
acionamento como um elemento simples com rendimento geral (𝜂𝑔) e relação de transmissão
(𝑈𝑔), calcula-se a potência requerida do motor elétrico.
Determinada a potência requerida do motor elétrico, por meio das tabelas, verifica-se que a mesma
potência tabelada é desenvolvida por motores de diferentes frequências e, por meio de tentativas
escolhe-se o motor elétrico mais adequado para o accionamento. Estes cálculos sequenciados
desaguam na distribuição da relação de transmissão pelos diferentes escalões do esquema
19
cinemático e o recálculo da relação de transmissão geral e aceitação do motor elétrico já escolhido
pelo método de tentativas.
2.4.1 Fundamentos
Segundo Dias e Sitoe (2009), os fundamentos são componentes das construções dos
accionamentos que servem para apoio e posicionamento mútuo das unidades orgâncias do próprio
accionamento. Estas unidades podem ser motores eléctricos, redutores, variadores, veios
executivos e outros. Os fundamentos transmitem as cargas de trabalho ao soalho e absorvem as
vibrações. Para além da resistênca mecânica, os fundamentos devem ser rígidos para que as cargas
que ocorrem no funcionamento dos órgãos não causem deslocamentos inadmissíveis. As cargas
podem ser provenientes das forças de trabalho das transmissões (forças tangenciais), forças de
aperto, forças radiais, forças nas uniões de veios, forças nos ramais das transmissões com órgãos
flexíveis, choques, peso dos componentes, momentos activos e reactivos nas peças e forças nos
órgãos executivos (como, por exemplo, nas ferramentas de corte). Para além do efeito de suporte,
os fundamentos podem ter a capacidade de dissipar calor dos elementos da transmissão. Os
fundamentos das máquinas podem ter outros usos, para além dos citados.
Figura 1 Esquemas para a definição dos contornos da base e posicionamento das sapatas
20
3. CAPITULO III: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O cálculo cinemático para o accionamento inicia-se pêlo cálculo da potência no veio executivo
através do cálculo cinemático, órgão de saída, neste caso, os órgãos cinemáticos são considerando
o accionamento como um elemento com rendimento geral (ɳg) e relação de transmissão (Ug),
calcula-se a potência requerida no motor eléctrico.
Com a potência do motor eléctrico determinada, das tabelas, escolhe-se o motor eléctrico mais
conveniente, por tentativas. Esta sequência de cálculo termina com a distribuição da relação de
transmissão geral, pêlos diferentes escalões do esquema cinemática e o recalculo da relação de
transmissão geral. De seguida se apresenta a sequência de cálculo para a escolha do motor
eléctrico.
Uma indústria de produção, usa um transportador elevador de cadeia de berço para o transporte de
embalagens cujo, o acionamento é feito por um motor elétrico, segundo dados abaixo. Desenhar o
esquema cinemático equivalente e dimensionar o transportador elevador de cadeia de berço.
21
1.1.1. 3.3 Esquema Cinemática
Legenda :
1- Esticador de corrente
2- Berço
3- Cadeia
4- Roda estrelada
6- Motor eléctrico
7- União elástica
8- Carga
22
3.4 Dados da variante da tarefa técnica
Tabela 1. Dados necessários/ de partida
Onde:
Q – produtividade [u/h];
V – velocidade de rotação da roda estrelada [m/s];
t – passo da cadeia [mm];
z – numero de dentes da roda;
tvida – tempo do ciclo de vida da maquina [anos];
23
4. CÁLCULO CINEMÁTICO DO ACCIONAMENTO DO TRANSPORTADOR
Onde:
100
𝐷0 =
180
𝑠𝑒𝑛 ( 7 )
𝐷0 = 230,47 mm
𝐿𝑐𝑎𝑑 =20.72 m
Onde:
𝑄- é a produtividade em 𝑢 ℎ ⁄ ;
𝑣- é a velocidade do transportador em 𝑚 𝑠 ⁄ .
𝑛- é o número de peças num único carregamento;
24
600 ∗ 20.72
𝑛=
3600 ∗ 0,9
𝑛 = 3.83 𝑝𝑒ç𝑎𝑠
Onde:
𝑞𝑐𝑎𝑟𝑔 = 4 ∗ 25
𝑞𝑐𝑎𝑟𝑔 = 100𝑘𝑔
Onde:
𝐹1 = 𝐹2 − 𝑊1−2
25
Onde:
Onde:
ℎ – Altura do transportador;
𝑞𝑐𝑎𝑑 1−2 – Peso da cadeia do ponto 1 ao ponto 2 transportador de corrente;
𝑞𝑏𝑒𝑟ç 1−2 – Peso do berço;
Sabendo que o transportador ao longo do percurso 1-2 ele está a descer, a força de atrito não se faz
sentir, daí que não se considera. Logo;
𝑊1−2 = 215
𝑊1−2 = 215
𝐹2 = 𝐹1 + 𝑊1−2
𝐹2 = 1000 + 215
𝐹2 = 1215 𝑁
𝑭𝟑 = 𝑭𝟐 + 𝑊2−3
𝑊2−3 = 𝑭𝟐 ∗ 𝝎𝒓
Onde :
26
𝝎𝒓 – Coeficiente de resistência ao movimento da corrente do transportador na zona da
roda estrelada (0,05…0,1).
𝐹3 = 1215 + 121,5
𝐹3 = 1336,5𝑁
𝐹4 = 𝐹3 + 𝑊3−4
𝐹4 = 1336,5 + 1630
𝐹4 = 2,966.5 𝑁
𝐹𝑀𝑎𝑥 = 𝐹4 + 𝐹1 ∗ 𝑤𝑟
𝐹𝑀𝑎𝑥 = 3016,5 𝑁
𝐹2 = 𝑚𝑖𝑛 = 1215 N
𝐹𝑡 = 3016,5 − 1215
𝐹𝑡 = 1801,5 𝑁
𝐹𝑡 = 1,8 𝑘𝑁
27
4.8 Determinação da Potência no Veio Motor da Roda Estrelada do Transportador
𝑷 = 𝑲 𝑺 ∗ 𝑭𝒕 ∗ 𝒗
Onde:
𝑃 = 1.9 kw
60000 ∗ 0,9
𝑛𝑟𝑜𝑡 =
𝜋 ∗ 230,47
28
Rendimento mecânico no redutor nred 0,98...0,99
O rendimento mecânico geral do accionamento é dado pela expressão (P. M. -026) seguinte:
𝜂𝑔 = 𝜂1 ∗ 𝜂2 ∗ 𝜂3 …𝜂𝑛
Onde:
Assim:
𝑛𝑔 =0,919
29
𝑷𝒗𝒆
𝑷𝒄𝒂𝒍 =
𝒏𝒈
Onde:
Assim:
1,9
𝑃𝑐𝑎𝑙 =
0,919
𝑃𝑐𝑎𝑙 = 2,06𝑘𝑤
A partir da tabela 8 do Guião Para o Cálculo Cinemático de Accionamentos (1996), para o caso
presente, a potência requerida do motor será: 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 3 kw
A tabela abaixo apresenta os diferentes tipos de motores eléctricos com os seus respectivos
parâmetros fundamentais, podem ser pré-selecionados os seguintes motores de 3 kw de potência
nominal.
Tabela 3. Dados do motor elétrico
30
Para os motores pré-seleccionados e suas respectivas frequências de rotação nominais formam-se
quatro variantes, Com base nos dados tabelados das características dos motores eléctricos, calcula
se para cada variante as relações de transmissão geral através de relação:
𝒏𝒊
𝑼𝒈𝒊 =
𝒏𝒓𝒐𝒕
Onde:
𝑛1 2850
𝑈𝑔1 = 𝑛 → 𝑈𝑔1 = 74,61 → 𝑈𝑔1 = 38,19
𝑟𝑜𝑡
𝑛2 1425
𝑈𝑔2 = 𝑛 → 𝑈𝑔2 = 74,61 → 𝑈𝑔2 = 19,09
𝑟𝑜𝑡
𝑛3 950
𝑈𝑔3 = 𝑛 → 𝑈𝑔3 = 74,61 → 𝑈𝑔3 = 12,73
𝑟𝑜𝑡
𝑛4 700
𝑈𝑔4 = 𝑛 → 𝑈𝑔4 = 74,61 → 𝑈𝑔4 = 9,38
𝑟𝑜𝑡
Obtidos os valores da relação de transmissão geral para cada motor, procede-se com o método de
tentativas para escolher o motor ideal para o acionamento;
𝑼𝒈
𝑼𝒄𝒊𝒍 = 𝑼
𝒓𝒆𝒅
31
1ª Tentativa
Designação Variante
𝑈𝑟𝑒𝑑 6 6 6 6
Neste caso, descartam-se todas as variantes, por estarem fora dos parâmetros.
Designação Variante
𝑈𝑟𝑒𝑑 7 7 7 7
Das quatro variantes, a 1 é que está dentro dos parâmetros, no entanto, o redutor teria grandes
dimensões devidas à relação de transmissão do redutor. Assim é necessário realizar mais uma
tentativa.
Designação Variante
𝑈𝑟𝑒𝑑 8 8 8 8
32
𝑈𝑐ad 4,82 2,42 1,61 1,2
A decisão mais apurada se teria no cálculo das transmissões no que concerne a longevidade,
capacidade de carga e mais, mas para já, considera-se viável a utilização da terceira tentativa, pois
verifica-se um maior aumento da relação de transmissão do redutor na primeira variante, dentro
dos limites recomendados na tabela 14 do Guião Para o Cálculo Cinemático de Accionamentos
(1996), para redutores de um escalão tentativa e, são por tanto os parâmetros cinemáticos para o
accionamento.
𝑈𝑔 − 𝑈𝑔𝑐𝑎𝑙
∆𝑈𝑔 =
𝑈𝑐𝑎𝑙
Onde:
Na segunda tentativa, pelos valores obtidos, apenas a segunda variante satisfaz a condição:
∆𝑈𝑔 ≤ 𝛿, sendo:
Pela tabela 13 dos valores normalizados dos redutores, na segunda série, tem-se, o valor escolhido
de 𝑈red = 5,6.
33
𝑈𝑔 = Ucad∗ Ured
29,992 − 38,6
∆𝑈𝑔 =
38,6
∆𝑈𝑔 =
𝑃𝑚𝑒𝑐 = 5.5 𝑘𝑊; 𝜂𝑚𝑒𝑐 = 87.5%; 𝑛 = 2880𝑟𝑝𝑚; 𝑈𝑔 = 38,6; 𝑈𝑟𝑒𝑑 = 8; 𝑈𝑐ad= 4,82;
𝑛1 = 𝑛2 = 2880 rpm
𝒏𝟐
𝒏𝟑 =
𝑼𝒓𝒆𝒅
2880
𝑛3 = = 542,28 rpm
5,6
d) No veio executivo
𝒏𝟑
𝒏𝟒 =
𝑼𝒄𝒂𝒅
542,28
𝒏𝟒 = = 106,69 rpm
4,82
34
5.6 Cálculo de potência em cada veio do accionamento do motor eléctrico
𝑷𝟏 = 𝑷𝒎𝒆𝒄 = 5,5𝑘𝑤
𝑷𝟐 = 𝑷𝟏 ∗ 𝒏𝒖𝒆𝒍
𝑃2 = 5.5 ∗ 0,993
𝑃2 = 5,46 𝑘𝑊
𝑷𝟑 = 𝑷𝟐 ∗ 𝒏𝒓𝒐𝒍 ∗ 𝒏𝒓𝒆𝒅
𝑃3 = 5,46 ∗ 0,995*0,99
𝑃3 = 5,37 𝑘𝑊
𝑷𝟒 = 𝑷𝟑 ∗ 𝒏𝒓𝒐𝒍 ∗ 𝒏𝒄𝒂𝒅
𝑃4 = 5,08 𝑘𝑊
Para calcular os momentos torsores nos veios, recorre-se a fórmula da dinâmica que estabelece o
seguinte:
𝑷𝒊
𝑻𝒊 = 𝟗𝟓𝟓𝟎 ∗
𝒏𝒊
𝑃 5,5
𝑇1 = 9550 ∗ 𝑛1 → 𝑇1 = 9550 ∗ 2880 → 𝑇1 = 18,23 𝑁. 𝑚
1
35
𝑃 5,46
𝑇2 = 9550 ∗ 𝑛𝑖 → 𝑇2 = 9550 ∗ 2880 → 𝑇2 = 18,1 𝑁. 𝑚
𝑖
𝑃 5,37
𝑇3 = 9550 ∗ 𝑛3 → 𝑇3 = 9550 ∗ 2880 → 𝑇3 = 17,8 𝑁. 𝑚
3
𝑃 5,08
𝑇4 = 9550 ∗ 𝑛4 → 𝑇4 = 9550 ∗ 2880 → 𝑇4 = 16,8 𝑁. 𝑚
4
Tipo de motor: 4A90L4Y3; Potência: 2,2 KW; Frequência nominal: 1425 rpm
Parâmetro Veio Fórmula Valores
1. Motor elétrico 𝑃1 = 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 5,5
Potência, P 2. Entrada- 𝑃2 = 𝑃1 ∗ 𝜂𝑢𝑒l 5,46
[KW] redutor
3. Saída-redutor 𝑃3 = 𝑃2 ∗ 𝜂𝑟ol ∗ 𝜂red 5,37
4. Movido-T. 106,69
cadeia 𝑛4
𝑛4 = 𝑛
𝑐𝑎𝑑
𝑝1
1. Motor elétrico 𝑇1 = 9550 ∗ 18,23
𝑛1
Momento
𝑝2
Torçor T 2. Entrada- 𝑇2 = 9550 ∗ 18,1
𝑛2
[N.m] redutor
𝑝3
3. Saída-redutor 𝑇3 = 9550 ∗ 17,8
𝑛3
36
𝑝
4. Movido-T. 𝑇4 = 9550 ∗ 𝑛4 16,8
4
cadeia
6. Escolha da Cadeia
Onde:
𝐹𝑟𝑢𝑝 = 5,49 ∗ 7 ∗ 1
𝐹𝑟𝑢𝑝 = 38,43 𝑘𝑁
𝐹𝑟 ≤ |𝐹𝑟|
|𝐹𝑟| = 40 𝑘𝑁
Escolhe-se o esforço de ruptura da cadeia 𝐹𝑟𝑢𝑝 = 40 𝑘𝑁 por ser o maior valor próximo.
Largura do Elo
37
Este dado é obtido com o auxílio da tabela 4 do Guião para o Cálculo Cinemático de
Accionamentos (1996).
𝑙𝑒 = 32𝑚𝑚
Neste projecto, como se pode ver no esquema cinemático, a primeira transmissão no acionamento
dá-se por via de um redutor de um escalão com rodas cilíndricas de dentes oblíquos, que, neste
caso, não são paralelos ao eixo de rotação. Tem esta transmissão, os seguintes dados:
𝑛1 = 𝑛𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑎 = 542,28𝑟𝑝𝑚
𝑛2 = 𝑛𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 = 106,69𝑟𝑝𝑚
𝑛1
542,28
𝑖= ⟺ 𝑖 =106,69 ⟺ 𝑖 = 5,08
𝑛2
38
a) Diâmetros primitivos
b) Número de dentes
𝑍1 = 7
𝑍2 = 𝑍1 ∗ 𝑖 ⟺ 𝑍2 = 7 ∗ 5,08 ⟺ 𝑍2 = 35,56 ≈ 36
c) Velocidade da corrente
e) Número de elos
39
𝑦 = 25 + 70 + 2,33 ∗ 0,02
𝑦 = 95 𝑒𝑙𝑜𝑠
Para se calcular os diâmetros externos das rodas estreladas, deve-se ter em conta o diâmetro do
rolo (𝑑𝑟) da cadeia e o número de dentes de cada roda estrelada.
Tendo o módulo 𝑀 = 2,5, calcula-se a altura dos dentes das rodas estreladas pela fórmula:
j) Comprimento da cadeia
𝑙𝑐 = 𝑡 ∗ 𝑦
𝑙𝑐 = 100 𝑚𝑚 ∗ 95
𝑙𝑐 = 9500 𝑚𝑚
𝐹𝑣 = 𝐾𝑚 ∗ 𝐹𝑡
𝐹𝑣 = 1,15 ∗ 3,5
40
𝐹𝑣 = 4,025 𝐾𝑁
Para o veio executivo do transportador, escolhe-se o aço C4, que é um aço calibrado de construção,
de médio e com a seguinte composição:
C (0,42…0,50%);
Si (máx: 0,40)
Mn (máx: 0,50).
𝝈𝒆 171
𝝉= → 𝜏= → 𝜏 = 28,5 𝑀𝑝𝑎
𝑭𝒔 6
Os veios são elementos indispensáveis, eles tramsmitem momento torsor e potência de uma
peça à outra. Far-se-á aqui o cálculo das dimensões dos escalões constintuintes dos veios,
tanto motor como o movido, para se ter dimensões preliminares para o cálculo.
O material escolhido para os veios é o aço 40Х GOST 4543-71, com tensões tangenciais
admissíveis: [𝜏] = (10)12 … . .15(20)𝑀𝑝𝑎 para veios e análogos.
41
São apresentadas as características dos rolamentos a seguir:
30 62 25 19.5 25 1 1 16
J Peso C E Y rpm
(kg)
d (mm) D B C T , a
,
min
min
42
J Peso C(kN) E Y rpm
(kg) (kN)
𝑑1 = √
3 𝑇∗103
0,2∗[𝜏]
→ 3
√
261,4∗103
0,2∗[28,5]
→ 35,794 𝑚𝑚
𝑑2 = 𝑑1 + 2𝑡 ⟺ 𝑑2 = 35,794 + 2 ∗ 2,5 ⟺ 𝑑2 = 40,794 𝑚𝑚
𝑑4 = 𝑑2 = 40,794 𝑚𝑚
43
𝑙1 = (0,8 … 1,5) ∗ 𝑑1 ⟺ 𝑙1 = 1,3 ∗ 𝑑1 ⟺ 𝑙1 = 1,3 ∗ 35,794 ⟺ 𝑙1 = 46,5322 𝑚𝑚
𝑙3 = 70 𝑚𝑚
𝑙4 = 𝑙2 = 61,191 𝑚𝑚
9.3.1 Cálculo do diâmetro primitivo das rodas estreladas que movem a corrente
transportadora de carga
Sabe-se que a velocidade da carga é de 𝑣 = 0,9 𝑚/𝑠, então o diâmetro da roda estrelada pode ser
obtido a partir da fórmula:
𝜋 ∗ 𝐷0 ∗ 𝑛
𝑣
𝜋∗𝑛
𝐷𝑂 =
𝑣 ∗ 60
𝐷0 = 236, 55 𝑚𝑚
44
9.3.2. Distância entre os Veios
𝐶 = (30 … 50)𝑡
𝐶 = 40 ∗ 100 mm
𝐶 = 4000 𝑚𝑚
𝑁𝑏 = 10
𝐶
𝑙𝑏 =
𝑁𝑏
𝑙𝑏 =
𝑙𝑏 = 400 𝑚𝑚
𝑙𝑏 400
= =4
𝑡 100
𝑦 = 10 ∗ 4 = 40
Já que na parte executiva, a relação de transmissão é u=1, então, 𝑍1 = 𝑍2, sendo assim,
𝑍1 + 𝑍2 = 2𝑍 e 𝑍1 − 𝑍2 = 0
45
Pela fórmula do cálculo do número de elos, tem-se:
2𝐶
𝑍=𝑦−
𝑡
𝑍
𝑍 = 40
Logo, 𝑍1 = 𝑍2 = 40
𝑑𝑒 𝑑𝑟 (Z>38)
𝑑𝑒
𝑑𝑒 = 243, 75 𝑚𝑚
3.
- - - - - -
- - - -
- - -
- - -
- - - - -
46
a) Resultantes das reacções de apoio
Troço 1
47
Troço 2
Troço 3
48
-
49
e) Cálculo do momento reduzido
Onde:
- é a tensão de flexão admissível aos veios=60...90Mpa
Uma vez que a diferença entre o diâmetro calculado e o diâmetro crítico está dentro
dos limites (50...60%) o projecto será feito co base no diâmetro calculado .
50
h) Determinação das reacções de apoio
- -
- - - - -
- - -
- - -
-
- - - -
51
j) Determinação dos momentos flectores e torsor
52
- -
Onde:
[ ] – capacidade da carga estática admissível;
– capacidade da carga estática; é o factor de segurança, igual a (1.5....2.5)
regime pesado, (1.0...1.5) para regime médio e
(0.7...1.0) para regime leve;
– carga estática equivalente.
Onde:
– tempo de vida do rolamento, em milhões de voltas;
– carga dinâmica reduzida que actua sobre o rolamento, e calcula-se conforme as
condições de montagem e de funcionamento do rolamento;
53
– expoente de cálculo, para rolamentos de esferas, ( do catálogo de
rolamentos FAG).
O tempo de vida do rolamento é dado por:
Onde:
– é o tempo de vida dos rolamentos em horas, que é considerado igual a vida útil
do accionamento;
– é a frequência de rotações do veio apoiado no rolamento, em rpm.
Teste estático dos rolamentos do veio de alta velocidade.
d D B C T , a
,
(mm)
min
min
30 62 25 19.5 25 1 1 16
J Peso C E Y rpm
(kg)
• Fadiga;
• Carga estática;
• Rigidez dos veios;
• Vibrações dos veios;
• Resistencia térmica.
54
12.1 Cálculo testador a fadiga dos veios
Os veios, falham pela fadiga devido a um número elevado de ciclos de variação de tensões
que o veio sofre durante o funcionamento da máquina, a fadiga começa com fissuras de
pequeno tamanho, que vão crescendo ao longo do funcionamento da máquina até ao instante
da falha, para evitar esta falha, e necessário prever usando cálculos até quando a peça irá
funcionar se ser comprometida pela fadiga.
Este cálculo consiste em determinar os coeficientes de segurança nas secções mais perigosas
do veio.
Eis a condição:
𝑠 ≤ [𝑠]
Onde:
Onde:
𝜎𝑎 − Amplitude das tensões normais;
𝜏𝑎 − Amplitude das tensões tangenciais;
𝜎𝑚 − Tensões normais médias;
𝜏𝑚 − Tensões tangenciais médias;
𝜎−1 − Limite de fadiga à flexão do material;
𝜏−1 − Limite de fadiga ao cisalhamento do material;
𝛹𝜎 − Coeficiente de sensibilidade do material à assimetria do ciclo de variação das
tensões normais;
55
𝛹𝜏 − Coeficiente de sensibilidade do material à assimetria do ciclo de variação das
tensões tangenciais;
𝐾𝑑 − Coeficiente de escala;
𝐾𝐹 − Coeficiente de rugosidade;
𝐾𝜎 − Coeficiente efectivo de concentração das tensões
tangenciais;
tangenciais.
O cálculo testador à fadiga para esse veio é feito no escalão que tem filetes do parafuso, pois
é aqui onde se faz sentir o momento máximo.
As amplitudes das tensões são:
Os valores de e dependem das propriedades mecânicas dos materiais. Para o aço de liga
(Aço 40X) adoptam-se: e
Para o aço 40X ( têm-se os seguintes limites de fadiga:
56
Da tabela 7.6.3. Detali mashin (pág78) têm-se (por interpolação):
O cálculo testador à fadiga para esse veio é feito no escalão onde é alojado o rolamento
(direito) dado que é aqui onde se faz sentir o momento máximo, embora haja outro escalão
que tem momento grande e esse momento é menor em relação ao momento do escalão do
rolamento, e em compensação, o diâmetro desse escalão e maior em relação ao diâmetro do
escalão que sofre o momento máximo.
57
Onde:
- é o momento resultante no ponto mais solicitado;
- é diâmetro do escalão onde se encontra o ponto mais solicitado,
Onde:
- e o torque no veio movido em Nmm
58
Assim, o veio movido (veio 3) resiste à fadiga.
Este cálculo é usado para verificar a resistência dos veios à deformação plástica ou destruição
devida à sobrecargas. Este cálculo é feito tendo em conta as tensões equivalentes que incluem
tanto a flexão como a torção:
Onde:
tensão equivalente [MPa]
[MPa]
O valor limite da tensão admissível pode ser calculado com base no limite de cedência, :
59
Deste modo, o veio motor resiste à carga estática.
Cálculo de resistência à carga estática do veio movido (veio 3)
O cálculo testador à rigidez dos veios é feito para verificar se os mesmos têm rigidez
suficiente para não deformarem durante o seu funcionamento, porque se isso não se verificar,
as deformações causarão uma concentração de tensões num ponto ou região pequena,
conduzindo à destruição do veio.
Nas máquinas em geral, deve-se evitar que a frequência de vibração natural do sistema
coincida com a frequência de vibração dos demais mecanismos componentes da máquina,
pois se isso acontecer, a amplitude de vibração do sistema crescerá progressivamente (devido
à excitação externa gerada pelos mecanismos) até ao ponto de destruir a máquina, a esse
60
fenómeno de aumento progressivo da amplitude de oscilações dá-se o nome de ressonância,
e tem efeitos nefastos sobre as máquinas. O cálculo testador às vibrações, consiste em
determinar a frequência de vibração natural dos veios e compará-la com a frequência crítica,
de modo a tomar medidas correctivas caso as duas frequências sejam demasiadamente
próximas.
a) Veio motor
Onde:
𝑘-é a constante elástica do veio (rigidez)
𝑚- é a massa do veio em kg,
Onde:
Onde:
61
são respectivamento o diâmetro e o comprimento do escalão i.
𝜋
𝑉≈ (35,82 ∗ 46,5 + 2 ∗ 40,82 ∗ 61,2 + 50,42 ∗ 60)
4
𝑉 ≈ 326369,87 𝑚𝑚3
m = 2,56 kg
P = 2,56 *9,81
P = 25,11
b) Veio movido
62
são respectivamento o diâmetro e o comprimento do escalão i.
As chavetas, são usadas para transmitir momentos torsores entre veios e outras peças. As
suas dimensões são função do diâmetro do veio e são obtidas em tabelas. A secção é
predeterminada faltando apenas achar o seu comprimento. Aqui, o comprimento será
calculado considerando as tensões de esmagamento. As chavetas, normalmente resistem ao
cisalhamento, por isso, o cálculo testador ao cisalhamento não será feito.
15.1 Chaveta do escalão onde ficará a roda estrelada motriz da transmissão por cadeia
Parâmetro da h B
chaveta
63
Adoptando
Onde:
é o torque do veio movido do redutor em Nmm (455
240Nmm);
é a altura de trabalho da chaveta em mm (10mm);
é diâmetro do escalão onde se colocará a chaveta em mm
(55mm);
é a tensão admissível ao esmagamento em MPa
(120MPa).
Parâmetro da h B
chaveta
64
Adoptando
Onde:
é o torque do veio movido do redutor em Nmm (455
240Nmm);
é a altura de trabalho da chaveta em mm (12mm);
é diâmetro do escalão onde se colocará a chaveta em mm
(71mm);
65
§Capítulo IV
CÁLCULO DO CORPO DO REDUTOR, PARAFUSOS DE FIXAÇÃO E ACESSÓRIOS
66
9. Diâmetro do parafuso 6...11mm (M6 eM8)
de fixação da tampa
do rolamento ao
corpo
Largura da abas
24mm
tampa do redutor e
Diâmetro externo da
coroa
67
2. Sistema de lubrificação do redutor
Para uma transmissão por parafuso sem-fim e coroa, com o parafuso sem-fim mergulhado
temse:
Nível máximo:
Nível mínimo:
É sempre importante ter um meio fácil e acessível para a verificação do nível de óleo, sob
pena de ler indicações falsas (por paralaxe) comprometendo assim o funcionamento da
máquina, aqui, o controle do nível de óleo será feito por meio de um indicador como o
ilustradro na figura abaixo:
68
Figura 10. Medidor do nível de óleo
3. Lubrificação da cadeia
A transmissão por cadeia, será protegida dos elementos nocivos por uma calha, no fundo da
calha, haverá um cárter contendo óleo, de modo que a cadeia, ao passar por este transporte
consigo o lubrificante para as restantes partes da transmissão.
4. Fundamentos
69
§Capítulo V
Uma das razões que levam à necessidade de tensionamento da cadeia é o desgaste da mesma,
este desgaste causa ineficiência na transmissão, o que culmina com as perdas de potência.
Para evitar esse fenómeno, será usado um dispositivo automático de tensionamento de rolo
tensor como o ilustrado abaixo:
Para impedir os deslocamentos axiais da polia movida, das rodas estreladas motora e movida da
transmissão por cadeia, serão usadas anilhas e parafusos para aperto, o movimento axial da roda
coroa será impedido por um casquilho de encosto ao rolamento, o deslocamento axial das rodas
estreladas do transportador será feito por meio de casquilhos presos por parafusos.
70
5. Capacidade de Carga
𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑘
Onde: 𝐵- Largura da roda estrelada;
ℎ- Comprimento da cadeia;
𝛾- Peso específico da carga;
𝑣- Velocidade da carga;
𝑘- Coeficiente de utilização do transportador.
𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑘𝑔
5. 2 Avaliação económica
71
CAPÍTULO IV: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
4.1. Conclusão
Findo o trabalho, verifica-se que o dimensionamento de uma MET exige um alto nível de pesquisa
devido a questão de normalização dos equipamentos e indústria de cada país. O uso das MET’s,
traz inúmeras vantagens, dais quais, destaca-se em primeiro lugar, a segurança nas operações e o
alto nível de produtividade, aumentando assim, o potencial de concorrência da empresa que dispor
destes equipamentos.
Convém escolher um acionamento adequado para a máquina, pois, há situações em que se escolhe
um motor eléctrico de elevado custo sem necessidade, pelo facto de existirem vários que
desenvolvem a mesma pontência.
Os escalões de redução, devem ser de tal modo que se chegue aos padrões requeridos em cada
exercício, pois a carga que se move acima ou abaixo das velocidades requeridas, causa acidentes
ou baixa produtividade respectivamente.
4.2. Recomendações
72
Bibliografia
SITOE, Rui Vasco; IATSINA, I. V.; Guia para o Cálculo Cinemático de Accionamentos;
Departamento de Engenharia Mecânica – Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique;
Maputo; 1996.
SITOE, Rui Vasco; Transmissões por parafuso sem-fim / coroa; Departamento de
Engenharia Mecânica – Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique; Maputo; 1993 -
2006.
SITOE, Rui Vasco; Transmissões por cadeia; Departamento de Engenharia Mecânica –
Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique; Maputo; 2001.
SITOE, Rui Vasco; Transmissões por correia; Departamento de Engenharia Mecânica –
Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique; Maputo; 2005.
SITOE, Rui Vasco; Projecto dos veios do redutor; Departamento de Engenharia Mecânica
– Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique; Maputo; 2006.
RESHETOV, D. N.; Atlas de Construção de Máquinas; Vol I, Renovada Livros Culturais;
Brasil; Rio de Janeiro; 1979.
RESHETOV, D. N.; Atlas de Construção de Máquinas; Vol II, Renovada Livros Culturais;
Brasil; Rio de Janeiro; 1979.
RESHETOV, D. N.; Atlas de Construção de Máquinas; Vol III, Renovada Livros
Culturais; Brasil; Rio de Janeiro; 1979.
BARÁNOV, G.L ; PÉCIN, I.V; Design de caixas de câmbio de estágio único; Universidade
Federal de Ural, Instituto de Novos Materiais e Tecnologias, imprensa da Universidade de
Yekaterinburg, Ural, Rússia; 2019.
KURMAZ, L.V, SKOIBEDA, A.T.; Projecto de Peças de Máquinas, 2ª edição, Rússia;
2005. (detali mashin);
SHEINBLIT, A.E; Curso de Projecto de peças de Máquinas; Universidade Técnica do
Estado de Kaliningrado; Faculdade Electromecânica de Moscovo; editora Conto de
Âmbar; Kaliningrado, Rússia; 2002.
73