Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Centro de Filosofia e Ciência Humanas


Programa de Pós-Graduação em Antropologia

DISCIPLINA: Tópicos Especiais 3: Antropologia e Ecologia Política CÓDIGO: PGA962

SEMESTRE: 2001.1 CARGA CRÉDITOS:


HORÁRIA: 60h 04

EMENTA: Introdução ao campo da Ecologia Política; Debates antropológicos sobre natureza e cultura;
Poderes e desafios no contexto ambiental; Conflitos e territórios; Cosmopolítica, Antropoceno e
emergência climática

PROGRAMA:

1. Introdução ao campo da Ecologia Política


1.1. Introdução à ecologia política
1.2. Ecologia política: Perspectivas latino-americanas
1.3. A emergência do campo socioambiental no Brasil e os povos tradicionais
2. Debates antropológicos sobre natureza e cultura:
2.1. Natureza e cultura na antropologia
2.2. Antropologias mais-que-humanas
3. Poderes e desafios no contexto ambiental
3.1. Justiça ambiental e racismo ambiental
3.2. Quilombismo, racismo e ecologia
3.3. Eco-feminismo
4. Conflitos e territórios
4.1. Meio ambiente e novas e territorialidades.
4.2. Neodesenvolvimento, grandes empreendimentos e desafios antropológicos
4.3. Conflitos e resistências
5. Cosmopolíticas, Antropoceno e emergência climática
5.1. Ecologias (cosmo)políticas
5.2. Debates antropológicos sobre o Antropoceno
AVALIAÇÃO:

1) Apresentação de seminário: cada aluna/o será responsável por apresentar, em uma das aulas, um
seminário de 15 a 20 minutos sobre a bibliografia principal (40%).

2) Trabalho final: cada aluna/o deve optar por uma opção dentre as duas seguintes:

2.1) Resenha de um livro completo, de uma lista a ser fornecida pelos professores durante o curso, no
formato para publicação em um periódico científico de Antropologia Qualis A ou B (seguir a regra do
periódico específico). Trabalho individual.

2.2) Produção de um podcast com duração de 40 minutos a uma hora, a partir do debate e da
bibliografia de uma das unidades do curso . Trabalho em grupo de até 3 pessoas.

As orientações mais detalhadas sobre o trabalho final serão dadas ao longo do curso.

BIBLIOGRAFIA:

1. Introdução ao campo da Ecologia Política

1.1. Introdução à ecologia política (7/4 e 14/4)


Principais:

ROBBINS, Paul. Political ecology- critical introductions to geography. Cap. 1: “Political versus
apolitical ecologies” (p. 11-25).

SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente. Cap. 2: “Biodiversidade, uma perspectiva do Terceiro


Mundo”, p. 85-89 (“A crise da biodiversidade) e p. 100-115 (“O bioimperialismo do Primeiro Mundo
e os conflitos Norte-Sul” e “Do bioimperialismo à biodemocracia”)

LATOUR, Bruno. Esperando Gaia. Piseagrama, Belo Horizonte, seção Extra!, XX fev. 2021.
Disponível em <https://piseagrama.org/esperando-gaia>

Complementares:

ROBERTS, J. Political Ecology. In The Cambridge Encyclopedia of Anthropology (eds) F. Stein, S.


Lazar, M. Candea, H. Diemberger, J. Robbins, A. Sanchez & R. Stasch, 2020.

KARLSSON, Bengt G. Political Ecology: Anthropological Perspectives. International Encyclopedia


of the Social & Behavioral Sciences, Second Edition, 2015, p. 350–355.

KARLSSON, Bengt G. After political ecology. Anthropology Today, V. 34 N. 2, 2018.

LITTLE, Paul. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico Horizontes
Antropológicos V. 12 n. 25, 2006.

1.2. Ecologia política: Perspectivas latino-americanas (28/4)

Principais
LEFF, Enrique. Ecologia Política: uma perspectiva latino-americana. Desenvolvimento e Meio
Ambiente, v. 27, p. 11-20, jan./jun. 2013. Editora UFPR.

GUDYNAS, Eduardo. Natureza, ecossistema, Pacha Mama. In: __________. Direitos da


natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante, 2019. pp133-65.

Material de apoio (principal)

XUKURU-KARIRI, Rafael; COSTA, Suzane L. Costa (orgs.). Cartas para o bem viver. Salvador:
Boto-cor-de-rosa livros arte e café/Paralelos, 2020. (a leitura das cartas pode ser feita
aleatoriamente)

Complementares

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. A ecologia política na América Latina: reapropriação social da
natureza e reinvenção dos territórios. Revista. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.9, n.1,
pp.16-50, Jan./Jul. 2012

ALIMONDA, Hector. Ecología política latinoamericana y pensamiento crítico: vanguardias


arraigadas. Desenvolv. Meio Ambiente, v. 35, pp. 161-168, dez. 2015.

MACHADO ARÁOZ, H. (2015) “Ecología Política de los regímenes extractivistas. De reconfi-


guraciones imperiales y re-existencias decoloniales en Nuestra América. Revista Bajo el Volcán,
vol. 15, N° 23, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, México, sept.-febrero de 2016 pp.
11-51.

1.3. A emergência do campo socioambiental no Brasil e os povos tradicionais (5/5)

Principais

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela; ALMEIDA, Mauro W. B. Povos indígenas, populações


tradicionais e preservação na Amazônia. In: CAPOBIANCO, J. P. Biodiversidade na Amazônia
Brasileira: Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de
Benefícios. São Paulo, Instituto Socioambiental e Estação Liberdade, 2001, pp. 184-193.

LITTLE, Paul. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da
territorialidade. Anuário Antropológico/2002-2003, p. 251-290.

BARRETTO FILHO, Henyo T. Populações tradicionais: introdução à crítica da ecologia política de


uma noção. In: C. Adams, R.S.S. Murrieta, and W.A. Neves (eds.): Sociedades Caboclas Amazônicas:
Modernidade e Invisibilidade. São Paulo: Annablume, 2006. pp. 109-144.

Material de apoio (princiapl)

Filme: “Chico mendes, eu quero viver”


https://www.youtube.com/watch?v=7FimsUcz-Y4

Complementares

BARRETTO FILHO, Henyo T. Gestão Ambiental e Territorial: um panorama dos espaços territoriais
especialmente protegidos no Brasil. In: Little, P. E. (org), Os Novos Desafios da Política Ambiental
Brasileira. Brasília: IEB, 2014. pp. 274-302.
BARRETTO FILHO, Henyo T. Bolsonaro, Meio Ambiente, Povos e Terras Indígenas e de
Comunidades Tradicionais: uma visada a partir da Amazônia.

SANTILLI, Juliana. Povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais: a construção de novas


categorias jurídicas. Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafios das
sobreposições. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2004

CARDOSO, Thiago M.; ELOY, Ludivine; BARRETO FILHO, Henyo T.; SILVEIRA, Pedro C.B.
Apresentação do Dossiê: Antropologia das Áreas Protegidas e da Sustentabilidade. Anuário
Antropológico, 2020.

GALLOIS, Dominique T. Terras ocupadas? Territórios? Territorialidades? In: RICARDO, Fany.


Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafios das sobreposições. São Paulo,
Instituto Socioambiental, 2004.

2. Debates antropológicos sobre natureza e cultura

2.1. Natureza e cultura na antropologia (12/5)


Principais

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Imagens da natureza e da sociedade. In: VIVEIROS DE


CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002 (p. 317-344).

DESCOLA, Philippe. As duas naturezas de Lévi-Strauss. Rio de Janeiro, Sociologia & Antropologia v
1-2, p. 35-51.

SAHLINS, Marshall. Uso y abuso de la biologia. Madri, ed. Siglo Ventiluno, 1984. (Parte 1. Cap. 1:
crítica de la sociobiología vulgar, p. 13-28).

Complementares

WERNER, Dennis. A ecologia cultural de Julian Steward e seus desdobramentos. Série Antropologia
em Primeira Mão, n. 10, Florianópolis, UFSC, 1996.

BALÉE, William. O programa de pesquisa da ecologia histórica. Cadernos do Lepaarq, v. 14, n. 28,
2017. Tradução de Rafael Guedes Milheira (p 180-212). Originalmente publicado em Annual Review
of Anthropology, 2006.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre as variações sazonais das sociedades esquimós. In: Sociologia e
Antropologia. São Paulo, Cosac&Naify, p. 425- 505.

STUTZMAN, Renato. Natureza & Cultura, versão americanista – Um sobrevoo. Ponto Urbe. São
Paulo, ano 3, versão 4, p. 1-23, 2009.

2.2. Antropologias mais-que-humanas (19/5)

Principais

TSING, Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Cap. 4: Em meio à
perturbação e Cap. 5: Socialidade mais-que-humana.
INGOLD, Tim. Estar vivo. Rio do Janeiro, ed. Vozes, 2016. Cap. 1: A antropologia ganha vida, p. 25
a 42.

Material de apoio (principal)

Debate: Sentidos de las ecología políticas del Sur/ Abya Ayala. Com Marisol De La Cadena, Arturo
Escobar e Luz Enith Mosquera. Disponivel em TVCLACSO-Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=xWmJdIvwcIM&t=11s

Complementares

HARAWAY, Donna. Manifesto das espécies de companhia. Traduzido por Sandra Michelli da Costa
Gomes. Tradução de HARAWAY, Donna. The companion species manifesto: dogs, people and
significant otherness. Chicago, Prickly paradigms press, 2003.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio.


Revista Mana, v. 2, n. 2, 1996.

LATOUR, Bruno. Reagregando o social. Uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador,


Edufba/Edusc, 2012. Introdução (p. 17-38).

STRATHERN, Marilyn. Cortando a rede. Ponto Urbe, 8, 2011.

Material de apoio (complementar)

Filme: A febre, de Maya Da-Rin. Brasil, 2019. Disponível na Netflix.

3. Poderes e desafios no contexto ambiental

3.1. Justiça ambiental e racismo ambiental (26/5)

Principais

ACSELRAD, Henri. Ambientalização das lutas sociais - o caso do movimento por justiça ambiental.
Estud. av., São Paulo , v. 24,n. 68, p. 103-119, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000100010&lng=en&nrm=iso

JESUS, Victor. Racializando o olhar (sociológico) sobre a saúde ambiental em saneamento da


população negra: um continuum colonial chamado racismo ambiental. Saúde Soc. São Paulo, v.29,
n.2, e180519, 2020. p.1-15.

Material de apoio (principal)

Site: Environmental Justice Atlas: https://ejatlas.org/

Debate: MulheresTerritórios de Luta: "Racismo Ambiental em contexto de megaprojetos”


https://www.youtube.com/watch?v=feQy7sN6Ewc

Complementares

ZHOURI, A. Desregulação Ambiental e Desastres da Mineração no Brasil. Uma perspectiva da


Ecologia Política. In: CASTRO. Edna e CARMO, Eunápio do. Desastres e Crimes da Mineração
em Barcarena. Belém: NAEA/ UFPA, 2019.
PORTO, Philippe Seyfarth de Souza; PORTO, Marcelo Firpo de Souza. Desastres, crise e justiça
ambiental: reflexões a partir do contexto brasileiro. O Social em Questão, n. 33, jan-jun, 2015, pp.
153-176. Disponível em:https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=552256667007

BULLARD, Robert D. The Mountains of Houston. Cite 93, Rice Design Center, 2014.

3.2. Quilombismo, racismo e ecologia (2/6)

Principais

NASCIMENTO, Abdias. Quilombismo: um conceito científico emergente do processo histórico-


cultural das massas afro-brasileiras. In: O Quilombismo, ed. Vozes, 1980.

FAGUNDES, Guilherme Moura Retomando o quilombismo no fim das conciliações. Revista


Coletiva, Coluna Diversidade Socioambiental n. 12, 2020.

SACRAMENTO, Elionice. Da diáspora negra ao território das águas: Ancestralidade e protagonismo


de mulheres na comunidade pesqueira e quilombola Conceição de Salinas-BA. (p. 35 a 50 e 81 a 125)

Material de apoio (principal)

Palestra: Antônio Bispo dos Santos: Confluências: o modo quilombola de vida, e a sociedade do
Século XXI, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CQoJOiHyaTY

Filme: No rio e no mar, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XpeSNi1gJmA

Sistema agrícola tradicional de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira:


https://www.youtube.com/watch?v=UEHE0Zb-MwU&t=1014s

Complementares:

MUMBUCA, Ana. O voo das abelhas da terra. Caderno de Leituras n.177, Belo Horizonte, Ed. Chão
da Feira, 2020 disponível em: <https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2020/10/cad117-
ana_mumbuca.pdf>

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB,
2015. (cap. 1, p. 21 a 46; cap. 3 e 4, p. 81 a 104)

ZAGATTO, Bruna. A Necropolítica ambiental nos quilombos de Ilha de Maré, Bahia, Brasil.
Amazônica- Revista de Antropologia, v. 12, n.1, 2020.

Material de apoio (complementar)

Discurso: Elionice Sacramento: Sem água, terra e território não haverá luta contra o racismo
patriarcal. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6q-LHrKvDTQ

Site: Ocupação Abdias do Nascimento:


https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/abdias-nascimento/ativista-e-artista/

3.3. Eco-feminismo (9/6)

Principais

ARRIAGADA OYARZÚN, E., & Zambra Álvarez, A. (2019). Apuntes iniciales para la
construcción de una Ecología Política Feminista de y desde Latinoamérica. Polis. Revista
Latinoamericana, 54, Article 54. http://journals.openedition.org/polis/17802

SVAMPA, M. (2015). Feminismos del Sur y ecofeminismo. Nueva Sociedad(256). 127-131.


Disponível em: https://nuso.org/articulo/feminismos-del-sur-y-ecofeminismo/

Material de apoio (principal)

Vídeo
Especial: Territorio, cuerpo, tierra. Com Lorena Cabnal. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6uUI-xWdSAk

Conferência
Ecofeminismos y feminismos populares, por Maristella Svampa. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TveVMH3Y4YI

Complementares

ULLOA, Astrid. 2020. “Ecología política feminista latinoamericana”, en: Ana De Luca Zuria,
Ericka Fosado Centeno y Margarita Velázquez Gutiérrez (Coordinadoras) Feminismo
socioambiental. Revitalizando el debate desde América Latina. Universidad Nacional Autónoma de
México-Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias. Cuernavaca, 2020. pp. 75-104.

BOLADOS, P. y Sánchez, A. (2017). Una ecología política feminista en construcción: El caso de as


“Mujeres de zonas de sacrificio en resistencia”, Región de Valparaíso, Chile. Psicoperspectivas,
16(2), 33-42. Recuperado en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=171053168004

PÉREZ, L. (2017). Epistemología feministas y conocimientos desde el sur global. Ecología


Política (54) 12-15. Disponível em: https://www.ecologiapolitica.info/?p=10133

4. Conflitos e territórios

4.1. Meio ambiente e novas e territorialidades (16/06)

Principais

ALMEIDA, Alfredo Wagner B. Territórios e territorialidades específicas na amazônia: entre a


“proteção” e o “protecionismo”. CADERNO CRH, Salvador, v. 25, n. 64, p. 63-71, Jan./Abr. 2012

SANTOS, Ana Flávia Moreira. (2014), “Não se pode proibir, comprar e vender terra: terras de
ocupação tradicional em contexto de grandes empreendimentos”. In: VALENCIO, N. & ZHOURI, A.
(orgs). Formas de matar, de morrer e de resistir: limites da resolução negociada de conflitos
ambientais. Belo Horizonte: UFMG, pp.143-165.

Material de apoio (principal

Filme: Território Suape, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4lXNqfoKNwo&t=2406s

Site do Projeto Nova Cartografia Social – Fascículos. Disponível em:


http://novacartografiasocial.com.br/fasciculos/

Complementares
FIALHO, Vânia. Tensões e dinâmicas territoriais: Povos e comunidades tradicionais no contexto do
desenvolvimento de Pernambuco. In: VALLE, C. G. O. do; GRÜNEWALD, R. A. (orgs.). Dossiê:
Povos e comunidades tradicionais. Raizes (UFPB), v. 31, p. 111, 2011.

MIRANDA, Roberto de Sousa Miranda. Ecologia política e processos de territorialização Sociedade e


Estado, vol. 28, núm. 1, enero-abril, 2013, pp. 142-161 Universidade de Brasília Brasília, Bras https://
www.redalyc.org/articulo.oa?id=339930938008

VALENCIO, Norma – Desastre: tecnicismo e sofrimento social. In: Ciência e Saúde Coletiva. 19
( 9 ) ,p . 3631-3644, 2014.

4.2. Neodesenvolvimento, grandes empreendimentos e desafios antropológicos (30/06)

SCOTT, Parry. Etnicidade e ambiente em projetos de desenvolvimento no sub-médio São Francisco.


Revista Raízes, Campina Grande, v. 40, n. 2, jul./dez. 2020.

LASCHEFSKI, Klemens Augustinus; ZHOURI, Andréa. Povos indígenas, comunidades tradicionais e


meio ambiente a "questão territorial" e o novo desenvolvimentismo no Brasil. Terra Livre – N. 52
(1): 241-285, 2019.

Material de apoio (principal)

Documentário: “De Profundis”, Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=3fZnyW1KcRc

Complementares

POMPEIA, Caio. A concertação política do agronegócio e os direitos territoriais indígenas e


quilombolas . Trabalho apresentado na GT 31 do 40º Encontro da ANPOCS. Caxambu, MG, 2016 .
Disponível em : < https://www.anpocs.com/index.php/papers-40-encontro-3/gt-31/gt20-27>

ZHOURI, Andréa; OLIVEIRA, Raquel - “Conflitos entre Desenvolvimento e Meio Ambiente no


Brasil. Desafios para a antropologia e para os antropólogos”. In: Bela Feldman Bianco (org). De-
safios da antropologia brasileira. Brasília: ABA, 2013. Disponível
em :<http://www.portal.abant.org.br/livros/Desafios_Antropologia_Brasileira-Bela_Feldman-
Bianco.pdf >

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Megaprojetos: inconcludencia não significa paralisação.
In: ALMEIDAAlfredo Wagner Berno de; MEDINA, Karen Johanna Restrepo; FARIAS JR,
Emmanuel de Almeida; FRAZÃO, Anna Carollina da Silveira y otros. Megaproyectos, actos de
Estado, pueblos y comunidades tradicionales. II seminario internacional - Megaprojetos, atos de
estado, povos ecomunidades tradicionais .Cali: Programa Editorial Universidad Autónoma de
Occidente, 2020. p. 15-26.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Paz entre agronegócio e direitos indígenas? Acabar com as
ilegalidades é necessário, mas não suficiente. Revista Piauí, ed 172, jan 2021. Disponível em:<https://
piaui.folha.uol.com.br/materia/paz-entre-agronegocio-e-direitos-indigenas/>

Material de apoio (complementar)

Sertão em Alerta: usina nuclear em Itacuruba (PE). Programa Aldeias e Quilombolas. Rádio Frei
Caneca FM. Recife. Disponível em: https://www.mixcloud.com/aldeiasequilombos/aldeias-e-
quilombos-programa-14/

4.3. Conflitos e resistências (7/7)


Principais

LOPES, José Sérgio Leite. Sobre processos de "ambientalização" dos conflitos e sobre dilemas da
participação. Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 12,n. 25, p. 31-64, 2006 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
71832006000100003&lng=en&nrm=iso>.

ESCOBAR, O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento?. In A


colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos
Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. Disponível em:
http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624102140/8_Escobar.pdf

Material de apoio (principal)

Podcast: os atingidos por Belo Monte


https://diplomatique.org.br/episodio-5-os-atingidos-por-belo-monte/

Complementares

SILVA, Whodson. Sumir do mapa e outros Scripts: Táticas de matar e de resistir no confronto de
indígenas e quilombolas com a central nuclear em Itacuruba. Texto premiado pela Associação
Brasileira de Antropologia (ABA) - Prêmio Antropologia e Direitos Humanos. [no prelo]

MACHADO ARÁOZ, Horácio. “América Latina y la Ecología Política del Sur. Luchas de re-
existencia, revolución epistémica y migración civilizatoria”. In: Ecología política latinoamericana:
pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica/ Héctor Alimonda ... [et
al.] ; CLACSO; México 2017. Tomo II. pp. 19

MERLINSKY, M.G. “Los movimientos de justicia ambiental y la defensa de lo común en América


Latina. Cinco tesis en elaboración”. In: Héctor Alimonda, Catalina Toro Pérez, Facundo Martín
(coord.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoameri- cana y
rearticulación epistémica. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, CLACSO; México: Universidad
Autónoma Metropolitana; CICCUS, 2017.

5. Cosmopolíticas, Antropoceno e emergência climática

5.1. Ecologias (cosmo)políticas (14/7)

Principais
DE LA CADENA, Marisol. Natureza incomum: histórias do Antropo-cego. Revista do Instituto de
Estudos Avançados n. 69, 2018.

LIDERANÇAS MUNDURUKU. Carta dos Munduruku ao governo, 8 de junho de 2013. Disponível


em <https://pib.socioambiental.org/files/file/PIB_verbetes/munduruku/carta_lugares_munduruku.pdf>

KOPENAWA, Davi ;ALBERT, Bruce. O ouro canibal. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 08,
página 32 - 41, 2015.

Material de apoio (principal)

A proposição cosmopolítica e a resistência yanomami. Seminário na Escola da Cidade, São Paulo,


2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=E5vVjPXB-Mw
Complementares

ALMEIDA, Mauro W. B. Caipora e outros conflitos ontológicos. R@U- Revista de Antropologia da


UFSCar, v. 5, n. 1, 2013.

STENGERS, Isabelle. A proposição Cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Avançados n. 69,


2018.

SZTUZMAN, Renato. Reativar a feitiçaria e outras receitas de resistência – pensando com Isabelle
Stengers. Revista do Instituto de Estudos Avançados n. 69, 2018.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A antropologia perspectivista e o método da equivocação


controlada. ACENO- Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v. 5, n. 10, 2018.

5.2. Debates antropológicos sobre o Antropoceno (21/7)


Principais

TSING, Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Cap. 7: “Sobre a não-
escalabilidade”; Cap. 8: Terra persegida pelo homem; Cap. 9: Uma ameaça para a ressurgência
holocênica é uma ameaça à habiabilidade. Páginas: 175 a 239.

HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes.


ClimaCom, v. 3, n. 5, 2016.

Material de apoio (principal)

Site: Feral Atlas, https://feralatlas.supdigital.org/

Complementares

LATOUR, Bruno. Diante de Gaia. São Paulo, Ubu, 2020. “Quarta Conferência: O Antropoceno e a
destruição (da imagem) do Globo”, p. 127 a 180.

DANOWSKI, Débora; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaios sobre os
medos e os fins. Florianópolis, Cultura e Barbárie e Instituto Socioambiental, 2014. Capítulo:
“Humanos e terranos na guerra de Gaia”, p. 107 a 142.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes. São Paulo, Ubu, 2015. Capítulo 4 e 5 (p.36 a 53); e
15 e 16 (p.138-153).

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo, Ed. Cia das Letras, p. 7 a 24.

CHAKRABARTY, Dipesh. O clima da História: quatro teses. Florianópolis, Sopro n.51, 2013,
disponível em <http://www.culturaebarbarie.org/sopro/n91s.pdf>

Encerramento do curso (28/7)

Avaliação do curso, auto-avaliação e apresentação dos temas escolhidos para os trabalhos finais

Você também pode gostar