Você está na página 1de 4

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS CORURIPE

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

EQUIPE:
ALEX JR.
FELIPE JACINTO
GUILHERME OLIVEIRA
JOÃO VITOR
JOSÉ ERISON
JÚLIO CÉSAR
LEONARDO MESSIAS
MARIA EDUARDA DE MELO

EXERCÍCIO DO FILME: HELEN KELLER – O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

CORURIPE
2021
De início, resumindo um pouco, o filme conta a história de Helen Keller, uma
garota que aos dezoito meses perdeu a visão, a fala e a audição, não
conseguindo assim, se comunicar com o mundo ao seu redor, por esse motivo,
Helen foi vista como inválida. Os pais da garota sempre sentiram pena e
mimaram ela, faziam qualquer coisa quando ela começava a malcriação,
davam doces e brinquedos para a menina ficar quieta novamente. Eles nunca
lhe ensinaram algo nem lhe tratavam como qualquer criança, ou seja, Keller
tinha a aprovação de todos para tudo.
Pode-se perceber o quanto a família a mimava, após ela atacar outra garota
com uma tesoura, e sua mãe apenas lhes dar um doce ao invés de repreende-
la. [min: 02:39]; No [min:03:21] seu pai a chama de “criança indefesa”; A maior
preocupação de seus familiares era de colocá-la em um asilo ou tentar curá-la.
Não cogitam ensiná-la a viver com suas deficiências [min: 04:09 à 05:00].
Essas foram algumas cenas do filme em que se evidência a forma que a
família trata a Helen.
Aos sete anos, por não terem domínio algum sobre a menina, seus pais
decidem contratar uma professora para lhe ensinar a se comunicar e a se
comportar. A professora escolhida foi Anne Sullivan, uma mulher que era
cega e passou por nove cirurgias nos olhos. Anne usava óculos escuros para
proteger-se do sol, era acostumada a conviver com pessoas cegas, porém, ao
se deparar com Helen, percebe que seria o maior desafio da sua vida, pois
precisava mostrar pra uma menina cega, surda e muda, como viver no mundo
e como entende-lo, e seu maior objetivo era que todos a tratassem como uma
pessoa normal. Quando a professora começa seus ensinamentos, ela tenta
fazer a menina se adaptar, mas entra em confronto com o pais da menina, pois
por eles sempre terem a mimado por sua deficiência, sempre tiveram pena
dela, nunca a trataram como uma criança normal e não a ensinaram nada, isso
influenciaria na evolução que a professora e a Helen teriam, quando a menina
retornasse pra casa. Era muito importante que os pais da garota fossem pondo
em prática o que a professora a ensinava, porém, estava acontecendo
exatamente o contrário, fazendo com que acontecesse o que a professora
temia, o regresso de Helen sempre que passava um tempo com a família.
Sullivan chegou à conclusão de que precisava passar um tempo com Helen em
um local distante dos outros, para que a menina pudesse aprender a ter a
educação correta. Ao contrário de amor e compreensão de imediato, Anne se
torna uma megera na vida de Helen. Anne demonstra que a única forma de
ensinar Helen a ser gente, é a tirando de seu pedestal, a destronando de seu
império, criado pela dó e pena que seus pais tinham, e mostrar o que é a
realidade para a garotinha. Anne resolve criar um método de comunicação
entre elas: o tato seria o alfabeto. O primeiro contato de Helen com o alfabeto
no tato em libras foi no momento em que Helen encontra uma boneca na mala
de Anne e descobre que ela possui a mesma forma de seu rosto. Anne começa
a desenhar palavras na mão da menina a fim de que ela compreenda a relação
entre as palavras e seus significados. Depois de muita persistência, a menina
compreende realmente a linguagem, a partir daí ela aprende o alfabeto braille e
começa a falar aos dez anos de idade.
Por volta do [min: 17:00] a professora começa a ensinar palavras para a
criança, como “boneca” e “bolo” por meio de linguagem de sinais usando as
mãos; Durante o café da manhã Helen vai de prato em prato, pegando a
comida com as mãos, quando Anne a reprende, seu país a questionam se foi
uma atitude correta e novamente passam a mão na cabeça de Helen
[min:28:49]; No [min: 36:10] após muita persistência, ela consegue ensinar a
Helen a usar talheres para comer. No [min: 54:50] a professora leva ela para
um parque, onde mostra vários lugares, ali ela ensina algumas palavras
diferente de coisas que há ao redor, como flor, folha, água, pássaro e etc.

Relacionando os conceitos de senso comum, ciência e ética


com a história de Helen Keller e Anne Sullivan.

Pra início de conversa, o que é senso comum? O senso comum é o


conhecimento adquirido pelas pessoas a partir dos costumes, das experiências
e vivências cotidianas. Ele é construído ao longo da vida e é transmitido de
geração em geração. Pois bem, o senso comum sobre uma pessoa com as
especificações físicas de Helen, é de que é uma pessoa que não serve para
nada, não tem jeito nem cura, é incapaz e inválida, ou seja, "um peso morto"
por assim dizer. A professora queria mudar essa visão que as pessoas tinham
sobre ela, tirar essa visão e pararem de tratá-la simplesmente como uma
coitada merecedora de pena, mas sim, a tratar como um ser humano capaz.
Naquela época não era comum pôr pessoas com as condições semelhantes as
de Helen para estudar ou coisas do tipo, no caso quem estaria sendo
moralmente errônea em seus atos seria a professora, isso na visão da
sociedade, por conta dos métodos que ela usava para educar a menina, que
eram bem diferentes da forma que os pais a tratavam, duvidaram da
capacidade dela, pois ela queria ir além do que a ciência permitia, até porque
“como seria possível fazer uma pessoa cega, surda e muda falar?”. Nesse
caso, podemos dizer que, os objetivos da professora nunca foram os de fazer
algo ruim para a garota, e sim de dar uma visão de mundo diferente para ela,
mostrar que ela e todos estavam errados quando diziam que ela não era capaz
de fazer nada, tudo não passa de uma crença sem todos os fundamentos para
tal, ou seja, eticamente falando, ela não estava errada, isso no contexto geral e
real. Em cinza, podemos ver algumas cenas do filme em que mostra a
educação dada pela família e pela professora, respondendo à pergunta,
sim, podemos encontrar diferentes valores entre ambas.

Você também pode gostar