Você está na página 1de 10

CASO DE ENSINO

OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Tatiana Kimier Siqueira Martins1

Educação Popular Fundamentos e Práticas PPGEDUC 2020 2

RESUMO

O caso retratado neste trabalho aborda o desafio de alfabetizar crianças


que carrega consigo as marcas de uma realidade com poucos elementos
favoráveis ao processo. Escola é desafiada a encontrar caminhos e estratégias
que estreite o encontro do sujeito em construção com o mundo em que está
inserido. A discussão filosófica nos provoca uma reflexão sobre esse homem
inacabado e sua conexão com uma realidade dinâmica. As transformações sociais
têm seguido um ritmo frenético e a necessidade do indivíduo desenvolver
habilidades que vão além de ler e escrever, mas de interpretar a leitura de mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização, Letramento, Educação Libertadora

TEACHING CASE

THE CHALLENGES OF CONTEMPORARY LITERACY

SUMMARY

The case portrayed in this work addresses the challenge of teaching


children to read and write with the marks of a reality with few elements favorable to

1
Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Catalão
2
Produção da conclusão da disciplina Educação Populares Fundamentos e Práticas. Professoras: Dra: Maria
Zenaide Alves e Dra Sema Martines Peres

1
the process. School is challenged to find ways and strategies that narrow the
encounter of the subject under construction with the world in which it is inserted.
The philosophical discussion provokes a reflection on this unfinished man and his
connection with a dynamic reality. Social transformations have followed a frantic
pace and the need for the individual to develop skills that go beyond reading and
writing, but to interpreting the reading of the world.

KEYWORDS: Literacy, Literacy, Liberating Education

A HISTÓRIA DE DANIEL
Daniel é uma criança que nasceu no 7º mês de gestação em uma
comunidade cigana na cidade de Caldas Novas Goiás. Seus pais faleceram em
um acidente de carro, quando ainda era bebê. Ele foi criado por meus avós que já
são bem idosos. Cresceu com muitos problemas de saúde, retinia cardíaca,
refluxos e outras morbidades de uma criança que desde o nascimento luta para
viver. Daniel só começou a frequentar a escola já com idade de 8 anos.
Seus olhos brilharam ao contemplar um espaço nunca frequentado antes,
tudo era tão deslumbrante, as professoras conversando no corredor, tantas
crianças para brincar e muitas delas eram seus amigos e vizinhos da comunidade
cigana. Logo percebeu uma quadra, uma biblioteca, embora teve tão pouco
contato com livros, já que seus avós eram analfabetos e a escrita para eles não
faziam sentido. Mas naquele delicioso dia para Daniel, não parecia ser tão bom
para seus avós. Com os olhos assustados, esperavam a diretora com laudos
médicos nas mãos. Tocou o sinal para iniciar a aula, Daniel viu logo todas as
crianças correrem e se organizarem em filas próximos as suas salas, aguardando
suas respectivas professoras. E ele ali ansioso para fazer o mesmo, podia ser
qualquer fila, aliás melhor seria ficar na fila dos seus amigos da comunidade
cigana. A diretora os recebeu, ficando a par do histórico de Daniel.
Era a hora de se despedir dos seus avós e finalmente conhecer sua
professora e colegas de sala. Porém seus avós se recusaram de irem embora, a
diretora os explicou que não poderia permanecer dentro da escola, pois era uma
das normas da instituição. Eles disseram que iriam permanecer do lado de fora,
2
até a saída do neto. E assim por uma semana continuaram. Daniel conheceu seu
espaço de ensino, que lugar era aquele? Aquele menino franzino dono de um
corpinho tão frágil, achou tudo lindo, a decoração caprichosa em E.V. A muitos
símbolos que mais tarde ele aprendeu que eram as letras do alfabeto e os
números.
Mas Daniel demorou um pouco para compreender o que eram regras, o que
podia e o que não podia ir ao banheiro tinha que pedir autorização para a
professora, que o lanche era para comer ali na hora não guardar na mochila para
comer com seus avós mais tarde. Mas aos poucos Daniel percebeu que não era
tão divertido estudar, que apenas no intervalo de 15 minutos que poderia brincar
com seus amigos. Mas passando os dias a professora se queixa com a diretora e
coordenadora pedagógica, Daniel não seguia as regras, não permanecia sentado
à carteira, não conseguia segurar o lápis e que qualquer movimento de escrita
para ele era algo muito árduo. Então logo com os laudos em mãos diretora
caminha para a secretaria de educação para tentar conseguir uma professora de
apoio. Depois de muitas insistências finalmente Daniel iria ter um
acompanhamento especial.
A professora de apoio Dona Joana, com seu jeito doce, calma, começou a
orientar, instruir e a estimular o pequeno Daniel. O tempo foi passando e Daniel
começou a compreender as regras da escola, porém ainda manusear o lápis lhe
causava muito cansaço, ele suava muito, chorava, e depois de uma pequena
tarefa de coordenação motora ele dormia na cadeira para se recuperar. Dona
Joana não forçava, pois sabia de suas fragilidades de saúde. E assim o ano foi
passando, as crianças desenvolvendo a leitura e escrita como é a rotina de uma
sala de alfabetização. Mas Daniel não evoluía muito, não reconhecia as letras do
alfabeto, nem os números e ainda eram dolorosas todas as tentativas de escrever.
Dona Joana não desistiu, começou a produzir materiais pedagógicos para Daniel,
junto com a professora de Educação Física muitas outras atividades de
coordenação motora. Lentamente Daniel começou a desenhar algumas garatujas
que para ele era as letras do seu nome. Traços ainda poucos definidos.

3
Chega final do ano, o conselho de classe decide reprovar Daniel. E no ano
seguinte Dona Joana continuou seu trabalho com o mesmo carinho e dedicação.
Porém por causa da saúde delicada de Daniel ele faltava muito às aulas. Seus
avós também não possuíam outro meio de transporte a não ser um cavalo com
uma carroça, mas às vezes também o animal não era encontrado pelo avô por
dias, pois o pasto cedido era grande e o animal ia para longe para encontrar
melhores pastagens. A saúde de seu avô também era frágil pela idade e a vó de
Daniel vendia vassoura para tirar o sustento da família. O desafio de alfabetizar o
Daniel continuou, chegando ao final do seguinte ano, o conselho faz uma
avaliação, e compreende que Daniel deveria seguir para a série seguinte, mesmo
reconhecendo apenas algumas letras e desenhando outras com o lápis. A vó de
Daniel chegava sempre muito animada na escola, relatando para a professora que
Daniel estava lendo uma história para eles em casa, que orgulho! Mas na verdade
Daniel recontava a história que ele havia memorizado na escola, encenando uma
leitura para os avós.
E assim continuou a Daniel, na série seguinte com as mesmas dificuldades,
mas lentamente evoluindo em suas aprendizagens segundo Dona Joana e suas
respectivas professoras regentes. Com o tempo Daniel estava contando com os
palitos, escrevendo com esforço seu primeiro nome em letra bastão. E assim em
2020 chega o advento da COVID 193, foi necessário haver o distanciamento social
decretado pelos líderes mundiais para evitar o contágio da doença em grande
escala. Provocando o fechamento das escolas no mundo inteiro. Diante dessa
nova realidade, professores adotaram o modo remoto para continuarem
vinculados aos seus alunos nesse período. Porém Daniel e seus avós seguiram
para a zona rural sem total acesso as tecnologias digitais de comunicação, não
pela falta de sinal das redes via satélite, mas por não terem condições de possuir
ferramentas digitais e pagar por uma rede de internet. A escola disponibilizou
atividades impressas para serem recolhidas pelas famílias em condições de
vulnerabilidade e sem acesso as mídias, mas Daniel e seus familiares segundo a
escola nunca compareceram para fazer esse recolhimento de material. Dona
3
Doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado coronavírus recém descoberto. Se tornando uma
pandemia.

4
Joana está muito preocupada, será que todo o esforço até agora direcionado a
alfabetizar o Daniel foi perdido?

NOTAS DE ENSINO

A história narrada no presente caso de ensino é baseada em fatos reais, os


personagens citados receberam nomes fictícios para preservar a identidade da
criança e da família. Com base nos fatos descritos, abriremos uma discussão
sobre alfabetização, educação problematizadora, grupos sociais em
vulnerabilidade, trabalho e educação, movimentos sociais.
A história de Daniel retrata muitas outras histórias que evidenciam o grande
desafio da educação no Brasil, para abordar esse tema convidamos estudiosos
que contribuirá para compreender o caso de Daniel e apontar possíveis caminhos
estratégicos para refletir sobre a prática pedagógica.
Para iniciar nossa reflexão contamos com as contribuições de Paulo Freire.
No Brasil, nasce em 19 de setembro de 1921 na cidade de Recife capital de
Pernambuco Brasil, Paulo Reglus Neves Freire. Assim Paulo Freire se destaca
como educador e filósofo brasileiro, um dos influenciadores da Pedagogia Crítica .
Quando pensamos em alfabetização, logo remete o grande precursor da
educação popular no Brasil.
Diante da alta taxa de analfabetismo (39,35%) no Brasil na década de 60,
teve início à experiência de educação popular, dentre as quais se destacou o
método de alfabetização de adultos de Paulo Freire. Com o apoio da União
Nacional dos Estudantes (UNE) e de uma parte da Igreja Católica que aderiu à
Teologia da Libertação, o educador pernambucano começou a alfabetizar segundo
a sua máxima: “[...] educação como prática da liberdade”, Freire (1978, p.
Coerente com essa teoria e com a sua compreensão do Brasil, Paulo Freire
preconizava que, ao enorme contingente que nunca pisara o chão de uma escola,
não bastaria apenas alfabetizar com métodos convencionais. Ao contrário, no
processo da alfabetização, ao mesmo tempo em que se deveria fornecer aos
adultos desescolarizados o instrumental da escrita, seria necessário fornecer-lhes

5
também as ferramentas para interpretar o mundo, ou melhor, para ler o mundo.
Contudo, a sua inovadora atuação, que no futuro seria reconhecida mundialmente,
foi interrompida em abril de 1964 pelo regime militar de 1964 à 1985, a ditadura
militar, ancorada no pensamento tecnocrático e autoritário. 
É interessante observar que a referência citada descreve a realidade da
década de 60. Na história de Daniel é relatada como realidade no ano de 2020.
Ou seja, 60 anos após Paulo Freire aplicar projetos de intervenções para
alfabetizar adultos, deparamos com os avós de Daniel que são analfabetos e tanto
Daniel e seus avós segundo a história narrada, fazem parte de grupos sociais em
vulnerabilidade, mesmo com muitos avanços na educação, economia, tecnologia e
na sociedade, a realidade de Daniel vai de encontro a outras realidades históricas
do Brasil. Arroyo (2003) ressalta que Freire nos reeduca na sensibilidade
pedagógica para alcançar os excluídos como sujeitos de educação. Ao permear a
história de Daniel, Freire ainda destaca:
Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e
com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. Tão mais desafiados,
quanto mais obrigados a responder o desafio. Desafiados compreendem
o desafio na própria ação de captá-lo. Mas precisamente porque capitam
o desafio como um problema em suas conexões com os outros, num
plano de totalidade e não como algo petrificado, a compreensão
resultante tende a torna-se crescentemente crítica, por isto, cada vez
mais desalienada.
(FREIRE, p. 98, 2019) 

Daniel, criança cigana, trás consigo os valores culturais de sua


comunidade, pertencente a uma família analfabeta, de condições financeiras
restritas e com problemas de saúde considerável. Para as professoras, o grande
desafio de alfabetizá-lo. É interessante observar na história que Daniel é uma
criança muito protegida pelos avós, que o criou com muito amor e carinho apesar
de todas as dificuldades.    E as primeiras peninhas das asas começaram a surgir
no dia que começou a frequentar a escola. Deparou com a professora D Joana e
outras, que lhe apresentou o desafio de aprender a ler e a escrever. Daniel
começa então a se conectar com o mundo e compreender que ler era legal, pois
encenava uma leitura para os avós recontando uma história de memória que a
professora contar e recontar tantas vezes em sala de aula. O que percebe na

6
história narrada, que Dona Joana e as demais professoras trabalham para
provocar em Daniel o porquê desenvolver a leitura e escrita é importante e
necessário para a vida. Daniel mesmo com muitas dificuldades tem curiosidades
de ler o mundo.
Freire destaca:

A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é prática


da dominação, implica a negação do homem abstrato, isolado, solto,
desligado do mundo, assim como também a negação do mundo como
uma realidade ausente dos homens. A reflexão que propõe, por ser
autêntica, não é sobre este homem abstração nem sobre o mundo sem
homens, mas sobre os homens em suas relações com o mundo.
Relações em que consciência e mundo se dão simultaneamente. Não há
uma consciência antes e um mundo depois e vice-versa.
(FREIRE, p. 98, 2019)

O educador brasileiro enfatiza sobre a relação do homem com o mundo.


Que um não existe sem o outro, que essa relação foi construída ao longo da
história da humanidade, o caso de Daniel permite contemplar que a escola tem
trabalhado para contribuir na construção de seus conhecimentos, porém também
percebemos a dificuldade da instituição em traçar estratégias que o conecte com o
mundo. É importante ressaltar que ao abordar os termos “educação, liberdade”,
Freire provoca uma reflexão sobre a dominação de classes sociais sobre outras,
indivíduos sobre outros, que segundo ele a única arma que irá combater as
discrepâncias sociais é a educação libertadora. Ainda sobre a perspectiva de
Freire ele aponta para a educação transformadora os chamados por ele de temas
geradores, “Investigar o tema gerador é investigar, repitamos o pensar dos
homens referido à realidade, é investigar seu atuar sobre a realidade, que é sua
práxis” (FREIRE, 2019, p.135). O caso de Daniel existe todo um histórico
desfavorável ao processo de aquisição da leitura e da escrita, um dos caminhos
sugerido por Freire é fazer uma investigação e construir um tema gerador e a
partir da realidade dele, extrair elementos que o faça, por exemplo, querer
aprender a escrever as palavras, vassoura, cavalo, carroça, catira e tantas outras
que fazem parte de sua vivência.
A realidade de Daniel retratada no caso configura tantas outras realidades

7
do nosso imenso Brasil, embora o contexto histórico dessa criança não apresentar
bons elementos que contribua para o processo de alfabetização, Daniel pertence a
uma comunidade cigana, que culturalmente são povos nômades que vivem de
comercializar produtos fabricados por eles e também da conhecida catira 4. O caso
relata que os avós são analfabetos, mas uma das atividades de subsistência é a
venda de vassouras, configurando que o letramento circula a vivência da família,
mesmo que modestamente. Sobre isso as autoras destacam:

Em nossa complexa sociedade contemporânea, as novas demandas têm


exigido dos indivíduos um desempenho que vai além do ler e escrever
(decodificar e codificar). A prerrogativa agora perpassa não apenas pela
aquisição da leitura e escrita, mas pelos usos sociais que os indivíduos
fazem dessas habilidades.
(PERES; ROSSI, 2019, p. 66)

As autoras ressaltam que as transformações sociais e bem como a ciência,


economia, tecnologia, política, o mundo de maneira geral tem evoluído,
necessitando que o sujeito também desenvolva habilidades que vão além de
saber ler e escrever, mas exerça o uso e as funções da língua escrita. (Soares,
2003, p.47) afirma que letramento “é ação ou condição de quem não apenas sabe
ler e escrever, mas cultiva as práticas sociais que usam a escrita”.  A alfabetização
numa perspectiva de Letramento se torna uma ação mais promissora, uma vez
que além de tornar o indivíduo alfabético, ou seja, propiciar o domínio da leitura e
da escrita consiga ao mesmo tempo interpretar e compreender o código, a ponto
de auxiliar o mesmo a participar de uma vida em sociedade, tanto no quesito
econômico, quanto cultural e social. Sendo assim, o ato de alfabetizar não pode se
dissociar do letramento, pois um complementa o outro na busca pelo crescimento
intelectual do educando como suas possíveis práticas sociais. 

Portanto ao trilhar pelas contribuições dos autores supracitados, o caso de


Daniel nos permite refletir sobre a prática pedagógica que oportunize o indivíduo a
produzir seus conhecimentos. A escola é desafiada a traçar estratégias de ensino
que garanta ao sujeito conectar com as transformações da realidade,

4
Fazer barganhas, trocas de produtos.

8
problematizando o desconforto dessa inserção. O advento da COVID 19 citado no
caso é mais um dos elementos desestabilizador que provoca a escola e sociedade
a encontrar caminhos alternativos para driblar a desigualdade social. Segundo
(UNESCO, 2020) ) junto com a Comissão Internacional do Futuro da Educação
descrevem um cenário de risco para a educação mundial, colocando sobre
ameaça o que tem sido conquistado até no presente ano no campo educacional.
Muitas instituições de ensino adotaram o sistema remoto. Professores tiveram que
adaptarem em tempo recorde todos seus conteúdos, recursos e ferramentas
didáticas para o formato online. E assim vídeos, computadores, filmadoras,
câmeras, impressoras, smartphones, tablets, ntebooks, mesa digital, lousa digital,
caneta digital, aplicativos, softwares, portais, sites, plataformas e tantos outros
recursos digitais passaram fazer parte da rotina de professores e alunos durante o
período de isolamento social. E diante dessa realidade Daniel segundo o caso não
têm mantido vínculo com a escola durante esse período, o que poderá prejudicar o
seu desenvolvimento no processo de alfabetização, o qual não deve ficar preso
em metodologias estáticas de repetição e memorização, mas propor uma
aprendizagem significativa que caminha com as mudanças sociais e com todos os
desafios encontrados nesse processo. O homem inconcluso segundo Freire
(2019) são seres inacabados e que a educação se refaz constantemente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, Miguel G. Pedagogias em Movimento- o que temos a aprender dos


movimentos sociais? Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
(MG), junho, 2003.

Educação Popular e Letramento/ Organização Selma Martines Peres, Maria


Zenaide Alves-1ed.- Jundiaí (SP). Paco Editorial, 2019. 236p: 21cm.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1967. 
_________. Conscientização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978 

9
FREIRE,1921-1997 68º. Pedagogia do Oprimido/Paulo Freire. 68.ed-Rio de
Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019. 256pp.

SOARES, Magda, Letramento e alfabetização: as muitas facetas*,


2003.Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Alfabetização, Leitura e
Escrita.

_________. Magda, Letramento: Um tema em três gêneros/ Magda Soares, Belo


Horizonte: Autêntica, 1998, 12

UNESCO. A Comissão Futuros da Educação da Unesco apela ao planejamento


antecipado contra o aumento das desigualdades após a COVID-19. Paris: Unesco,
16 abr. 2020. Disponível em: https://pt.unesco. org/news/comissao– futuros– da–
educacao– da– unesco– apela– ao– planejamento– antecipado– o– aumento–
das. Acesso em: 01 dez. 2020.

10

Você também pode gostar