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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Faculdade de Direito

PROFESSORA ILA BARBOSA BITTENCOURT

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO


Ano Letivo 1º semestre de 2021

Turma MA1
Daniele Meloni Mouallem - RA00299117
Eraldo Xavier Pimentel Netto - RA00303853
Gustavo da Silva Arienzo - RA00299190
Myrella Ferreira da Silva - RA00302602
Thayane Heloisa da Silva - RA00307436

Data: 14 de maio de 2021

PESQUISA ORIGEM E EXTINÇÃO DOS ESTADOS

Pergunta: Em sua opinião, qual foi a forma de surgimento do Estado brasileiro?


O surgimento do Estado brasileiro se iniciou com a vinda da família real para a
América portuguesa em 1808, estimulando o desenvolvimento do Brasil com medidas
administrativas, abrindo os portos, criando leis, fazendo a distribuição de terras,
pavimentando ruas e criando instituições. Dessa forma, o Brasil foi deixando de ser
apenas uma colônia, e se tornando aos poucos uma nação, com independência em
decisões. Podemos perceber, portanto, que o Estado brasileiro surgiu por meio de um
modo derivado de nascimento de Estado, a descolonização, uma vez que antes de ser
soberano o Brasil era uma colônia subordinada a coroa portuguesa. Passaram-se vários
períodos, como o reinado de Dom João e a independência, até chegarmos na
Constituição em que vivemos hoje.
Origem e extinção dos Estados
 Federação:
 Confederação: É a união contratual de Estados independentes que se ligam para
fins de defesa externa e paz interna. Na união confederativa os Estados
confederados não sofrem qualquer restrição à sua soberania interna, nem perdem
a personalidade jurídica de direito público internacional.
Exemplos: Suíça e Estados Unidos.
 União Real: Consiste na união de dois ou mais Estados, conservando, cada um,
sua autonomia administrativa e sua existência própria, mas formando uma só
pessoa jurídica de direito público internacional sob o mesmo soberano.
Exemplos: Áustria e Hungria de 1867 a 1918; Suécia e Noruega de 1814 a
1904.
 União Pessoal: Corresponde à situação em que o chefe de Estado é comum a
dois ou mais estados, sendo associações. Estes permanecem independentes entre
si, mas ligados na pessoa do chefe de Estado, isto é, permanecem cada um com
as suas instituições, estrutura e legislação próprias, com os estados mantendo a
sua plena capacidade jurídica internacional. Além disso, geralmente as uniões
pessoais são monarquias, de natureza precária, transitória, porque decorre de
eventuais direitos sucessórios ou convencionais de um determinado príncipe.
Exemplos: Portugal e Espanha sob a dinastia Habsburgo; Portugal e Brasil em
1826 com D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil).
 Divisão Nacional: Ocorre quando uma determinada região adquire a sua
independência e forma uma nova unidade política.
Exemplo: O Brasil tornou-se uma nova unidade política quando adquiriu sua
independência, já que antes era colonizado por Portugal. Assim, no ano de 1822
ocorreu uma nova divisão nacional.
 Divisão Sucessoral: Divisão típica da era medieval. Nela considerava-se o
Estado uma propriedade do monarca o dividindo entre seus parentes e
sucessores, criando a partir disso, outros Estados soberanos. O direito público
atual não considera esta uma forma legitima de criação, uma vez que não se
admite o direito de propriedade sobre um Estado.
Exemplo: Partição do império carolíngio entre os três filhos de Luís I, o
Piedoso.
 Colonização:
 Concessão dos Direitos de Soberania: Ocorre quando um estado
espontaneamente concede os direitos de soberania à população de uma
determinada região, adquirindo assim independência, dando início ao novo
Estado.
Exemplos: Irlanda e Canadá e outras “colônias independentes” da
Commonwealth caminham progressivamente para sua independência completa,
através de concessões feitas pelo governo inglês.
 Ato de Governo: Surgimento de um Estado decorrente da vontade de um
conquistador ou de um governo absolutista.
Exemplo: Formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII (1610-
1643) e do rei Luís XIV (1643-1715).

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