Você está na página 1de 15

Instituto Superior Mutasa

Curso de Direito
Cadeira de Ciências Políticas

Uniões de Estados
Discentes:
David langa Júnior
Fernando bernardo Macombo
Fernando Feliciano Ubisse
Filadelfia alberto chelene chanapote
hermínia Cíntia filipe
Lavumo filipe luis
Obede José Chioza
Roberto José alberto

Docente: Amido Razia

Maputo, Junho de 2023

1
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
2. Metodologia ............................................................................................................................. 4
3. Revisão bibliográfica .................................................................................................................. 5
4. União pessoal .............................................................................................................................. 5
5. Uniões de estados: definição e conceitos .................................................................................... 8
6. Subdivisões das uniões desiguais................................................................................................ 9
7. Uniões do direito internacional e constitucional ....................................................................... 10
8. Uniões Partidárias: Desprovidas de Organização e Uniões Organizadas ................................. 11
9. Conclusão.................................................................................................................................. 14
10. Bibliografia ............................................................................................................................. 15

2
1. Introdução
Uma união pessoal corresponde à situação em que o Chefe de Estado é comum a dois ou mais
Estados. A união pessoal é verdadeiramente uma associação de Estados, pois os Estados
permanecem independentes entre si, não existindo a instituição de um novo Estado (não existe
uma União, como sucede nas uniões reais).
Segundo a classificação do professor Nawiasky, as Uniões paritárias abrangem duas modalidades
distintas: as Uniões desprovidas de organização e as Uniões organizadas.
As Uniões desiguais implicam sempre laços de sujeição hierárquica da parte de um ou mais
Estados postos numa esfera.

3
2. Metodologia
Para o presente trabalho, iremos fazer o uso da pesquisa documental.
Segundo Lakatos e Marconi (2001), a pesquisa documental é a coleta de dados em fontes
primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas

4
3. Revisão bibliográfica
4. União pessoal
Uma união pessoal corresponde à situação em que o chefe de Estado é comum a dois ou mais
estados. A união pessoal é verdadeiramente uma associação de estados, pois estes permanecem
independentes entre si, não existindo a instituição de um novo estado (não existe uma União,
como sucede nas uniões reais).

A única ligação entre os estados reside na pessoa do chefe de Estado e não no órgão, ou seja o
que é comum é o titular do órgão e não o próprio órgão, pois não existem órgãos comuns entre os
estados, permanecendo cada um com as suas instituições, estrutura e legislação próprias. Os
estados mantêm a sua plena capacidade jurídica internacional.

Da união pessoal distingue-se a união real, na qual os estados abdicam da sua independência para
formar um novo estado, a "União", a qual traduz um estado composto (e não uma associação de
estados como se passa na união pessoal).

Geralmente as uniões pessoais são monarquias, mas nada obsta à existência de uma união
pessoal em regime republicano. Existe ainda a possibilidade da união real em regime misto como
é o caso da união pessoal entre a França e Andorra (em que o Presidente da República Francesa é
por inerência co-príncipe de Andorra, sendo simultaneamente chefe de Estado dos dois países,
em que um é uma república e o outro uma monarquia,

A União pessoal sendo a combinação de dois ou mais estados que têm a mesmo monarca
enquanto seus limites, leis, e interesses permanecem distintos. Difere uma federação em que cada
Estado constituinte tem um governo independente, Considerando que um estado federal é unido
por um governo central. O governante em uma união pessoal não precisa ser um monarca
hereditário.

Uniões pessoais podem surgir por vários motivos, que variam de coincidência (uma mulher que
já é casada com um rei torna-se rainha reinante, e seu filho herda a coroa de ambos os países)
para virtual anexação (onde uma união pessoal às vezes foi vista como um meio de evitar

5
revoltas). Eles também podem ser codificados (ou seja, as constituições dos estados claramente
expressam que eles devem compartilhar a mesma pessoa como chefe de Estado) ou não-
codificados, caso em que eles podem facilmente ser quebrados (por exemplo, com a morte do
monarca quando os dois estados têm diferente sucessão).

Nos Reinos da Comunidade de Nações, não abordados na lista de uniões pessoais, são
contemporâneos Estados independentes que compartilham a mesma pessoa como monarca.

A união real é uma forma de Estado composto e corresponde ao vínculo existente entre dois ou
mais Estados em que se fundem ou são partilhados órgãos particulares de cada Estado de modo a
passarem a existir um ou mais órgãos comuns (pelo menos o Chefe de Estado é comum).[1]
Na união real o grau de integração dos Estados é menor do que na Federação, pois na união real
os Estados geralmente conservam as suas especificidades e algumas vezes uma limitada
capacidade jurídica internacional, o que não se verifica nas Federações.
Os Estados membros de uma união real mantêm territórios e povos próprios, mas o poder político
soberano é exercido pela União. Os Estados membros de uma união real geralmente mantêm
autonomia político- administrativa.

4.1 União real


Das uniões reais distinguem-se as uniões pessoais. Enquanto a união real é um Estado composto
formado por dois ou mais Estados que abdicam da sua independência para formar um novo Estado
comum independente (a União), a união pessoal é uma associação de Estados que mantêm a sua
independência. Tal como na união real também na união pessoal o Chefe de Estado é comum aos
Estados membros da União, embora na união pessoal a coincidência seja apenas a título pessoal e
não orgânico, ou seja o que é comum é o titular do órgão e não o próprio órgão. Outra distinção é
que na união real a união dos Estados é instituída e regulada por um acto jurídico da União (tal
como uma Constituição da União), enquanto que na união pessoal a união dos Estados resulta da
mera coincidência de designação da pessoa do Chefe de Estado pelos Direitos internos de cada
Estado. Na união real a capacidade jurídica internacional dos Estados é inexistente ou, caso exista,
é limitada, enquanto na união pessoal a capacidade jurídica internacional dos Estados é plena.
Outra distinção é que na união real existe legislação comum a toda a União (aprovada pelos órgãos

6
da União), o que não sucede na união pessoal (existindo apenas as legislações internas de cada
Estado).
Geralmente as uniões reais são monarquias, mas nada obsta à existência de uma união real em
regime republicano (pois na união real a palavra real não se refere a Realeza mas sim a união de
facto); prova disso é que existe hoje uma união real sob forma republicana.
Exemplos de uniões reais sob forma monárquica:
 Reino da Polónia e Grão-Ducado da Lituânia de 1596 (sob o nome de República das Duas
Nações por meio do acordo União de Lublin)
 Reino da Inglaterra/Reino da Grã-Bretanha e Reino da Irlanda, de 1542 a 1800.
 Império Russo e Grão-Ducado da Finlândia de 1809 a 1917 (sob o nome de Tratado de
Hamina)
 Império Austríaco e Reino da Hungria de 1867 a 1918 (sob o nome de Áustria-Hungria)
 Dinamarca e Islândia de 1918 a 1944

Exemplo de união real sob forma republicana:


 Tanganica e Zanzibar desde 1964 (sob o nome de Tanzânia)

Ressalta Jellinek que a União Real é forma de associação um tanto rara no passado, com poucos
exemplos no presente e de reaparição problemática e difícil no futuro. Sendo típica dos tempos
modernos surge apenas quando as monarquias, alcançando grau mais alto de desenvolvimento
operam a consolidação da unidade estatal, mediante o triunfo da realeza sobre a velha ordem das
corporações. Do ponto de vista político, entende aquele autor alemão, nessa mesma seqüência de
reflexões, que na União Real está a receita de que se valeram as monarquias quando impotentes e
malogradas se viram em suas diligências por fundar um Estado unitário. Como as diferenças
nacionais impediam eventualmente esse resultado, fez-se uso de referida forma de compromisso.

Os órgãos gerais que promovem a gestão dos interesses comuns são dados apenas acessórios, de
existência ocasional, não tendo ademais, segundo G. Meyer, o caráter de órgãos de uma
comunidade maior e superior aos Estados, senão que existem tão-somente como órgãos de cada
Estado particular e associado.

7
De modo distinto, todavia, parecem pensar juristas da envergadura de Hauriou, Pilotti e Ranelletti.
Com efeito, escreve este último que a União Real “consiste na união de dois ou mais Estados para
prover em comum e com órgãos comuns determinadas matérias”.
Mais explícito a esse respeito vem a ser sobretudo Pilotti, quando nos dá o seguinte conceito de
União Real: “Por oposição aos Estados que não estão unidos senão na pessoa de seu chefe, a
União Real associa os Estados relativamente ao objeto, res de sua atividade comum”.

5. Uniões de estados: definição e conceitos


As uniões de estados são associações políticas entre estados independentes ou entidades territoriais
com autonomia política. Essas uniões podem assumir diferentes formas e podem variar em termos
de grau de integração e poder centralizado.

Existem dois conceitos principais relacionados às uniões de estados

Confederação: Uma confederação é uma união de estados soberanos que concordam em se associar
para fins comuns, como defesa, comércio ou política externa. Cada estado membro mantém sua
soberania e autonomia política, e a autoridade central é geralmente fraca, com poderes limitados.
As decisões importantes geralmente requerem o consenso de todos os estados membros. Um
exemplo histórico de uma confederação é a Confederação dos Estados Unidos da América antes
da adoção da Constituição em 1787.

Federação: Uma federação é uma união de estados que compartilham o poder e a soberania com
um governo central forte. Nesse arranjo, os estados membros delegam certas competências ao
governo federal para questões de interesse comum, enquanto mantêm sua autonomia em outros
assuntos. A constituição federal define a distribuição de poderes entre o governo central e os
estados membros. Exemplos de federações incluem os Estados Unidos da América, o Brasil, a
Alemanha e a Austrália.

Além desses conceitos básicos, também existem outras formas de uniões de estados, como as
confederações de união econômica e monetária, onde os estados membros compartilham uma
moeda comum e políticas econômicas coordenadas. A União Europeia é um exemplo desse tipo
de união.

8
As uniões de estados são criadas com o objetivo de promover a cooperação, o fortalecimento e a
defesa dos interesses dos estados membros, além de permitir uma abordagem mais eficiente para
lidar com questões que ultrapassam as fronteiras dos estados individuais.

6. Subdivisões das uniões desiguais


As Uniões desiguais implicam sempre laços de sujeição hierárquica da parte de um ou mais
Estados postos numa esfera inferior de proteção e vassalagem em face do Estado protetor ou
suserano, cuja superioridade manifesta comunica à relação estatal notório caráter de dependência.
São formas de União desigual: o Estado vassalo, o Estado protegido ou Protetorado e o Estado sob
mandato ou administração fiduciária.

Subdivisões
Divisões econômicas: Pode haver divisões econômicas dentro de uma união desigual, com alguns
membros desfrutando de melhores condições econômicas e acesso a recursos do que outros.
Divisões sociais: As divisões sociais podem se manifestar em termos de classe, status, etnia, gênero
ou qualquer outro fator que possa criar desigualdades dentro da união.

Divisões políticas: Dentro de uma união, pode haver divisões políticas entre diferentes grupos ou
facções, com alguns membros detendo mais poder ou influência do que outros.

Divisões territoriais: Dependendo da natureza da união, as divisões territoriais podem existir, com
algumas regiões ou áreas geográficas desfrutando de melhores condições ou benefícios em relação
a outras.

Divisões de recursos: Se houver recursos limitados disponíveis dentro da união, pode haver
divisões em termos de alocação desses recursos, com alguns membros obtendo mais recursos do
que outros.

Divisões educacionais: Acesso desigual à educação ou disparidades na qualidade da educação


podem resultar em divisões educacionais dentro de uma união desigual.

Divisões de poder: Pode haver uma distribuição desigual de poder dentro da união, com alguns
membros tendo maior autoridade ou influência do que outros.

9
7. Uniões do direito internacional e constitucional
As uniões do direito internacional e constitucional referem-se às interações e relações entre essas
duas áreas do direito. O direito internacional trata das normas e princípios que regem as relações
entre Estados soberanos, enquanto o direito constitucional lida com as regras e instituições que
governam um país em nível nacional.

Embora o direito internacional e constitucional sejam distintos em termos de suas fontes e âmbito
de aplicação, há várias maneiras pelas quais eles se conectam e influenciam um ao outro:
Incorporação de normas internacionais na constituição: Em alguns sistemas jurídicos, as normas
internacionais são incorporadas nas constituições nacionais, conferindo-lhes força legal interna.
Isso pode ocorrer por meio da adoção de tratados internacionais como lei nacional ou por meio de
referências diretas às normas internacionais nos textos constitucionais.
Interpretação constitucional à luz do direito internacional: Os tribunais constitucionais muitas
vezes consideram as normas e os princípios do direito internacional ao interpretar as disposições
constitucionais. O direito internacional pode fornecer orientação sobre questões de direitos
humanos, direito internacional dos direitos humanos e direito humanitário, por exemplo, que os
tribunais podem aplicar para interpretar os direitos e garantias fundamentais consagrados na
constituição.

Harmonização de leis nacionais com obrigações internacionais: Os Estados podem ser obrigados
por tratados internacionais a adotar leis ou políticas específicas para cumprir suas obrigações
internacionais. Isso pode exigir a modificação de leis constitucionais ou a adoção de emendas
constitucionais para garantir a conformidade com as obrigações internacionais.
Supervisão judicial de tratados internacionais: Os tribunais constitucionais podem ter autoridade
para revisar a constitucionalidade dos tratados internacionais antes de sua ratificação ou
incorporação à legislação nacional. Eles podem examinar se um tratado é compatível com a
constituição e se sua ratificação violaria algum princípio ou disposição constitucional.

Proteção dos direitos constitucionais no âmbito internacional: Os tribunais internacionais, como a


Corte Internacional de Justiça e os tribunais de direitos humanos regionais, podem interpretar e

10
aplicar os direitos protegidos nas constituições nacionais em casos que envolvem Estados ou
indivíduos sob a jurisdição dessas cortes.

As uniões entre essas áreas do direito variam de acordo com os sistemas jurídicos e as práticas dos
Estados, mas refletem a interdependência crescente entre as questões internacionais e
nacionais no mundo atual.

Deve-se porém fazer menção de outras classificações igualmente lúcidas com as de Giese e
Biscaretti di Ruffia, que serão objeto a seguir de exposição sumária.

As Uniões de Estados, segundo Giese, são de Direito Internacional ou direito externo e de Direito
Constitucional ou direito interno.

As primeiras — Uniões de Direito Internacional — podem tomar tanto a forma comunitária


(comunidade) como a forma societária (sociedade). Apresentam, consoante aquele autor, a forma
comunitária quando criam órgãos comuns de natureza administrativa ou judiciária, consistindo
então a União na presença de um mesmo chefe para os Estados-membros. Tal se dá no caso da
União Real, modelo comunitário de união de Estados.

Traduzem-se pela forma societária (sociedade) toda vez que o pacto ou acordo engendra
organizações interestatais. A Confederação pertence à forma societária, a par de certas
organizações internacionais, tais como a União Postal Internacional, o Fundo Monetário
Internacional, a Organização das Nações Unidas e suas agências especializadas, a exemplo da
UNESCO (“United Nations Educational and Scientific Organization”), e as uniões aduaneiras, à
semelhança do BENELUX (Bélgica, Holanda Luxemburgo), o Mercado Comum Europeu, etc.
As últimas, Uniões de Direito Constitucional - são aquelas quese fundam no ordenamento interno
estatal, ressaltando dentre as mesmas, como principal, nos tempos em curso, a Federação.

8. Uniões Partidárias: Desprovidas de Organização e Uniões Organizadas


O professor Nawiasky, classifica as Uniões paritárias em duas modalidades distintas: as Uniões
desprovidas de organização e as Uniões organizadas. As Uniões desprovidas de organização
compreendem as comunidades administrativas, que regulamentam assuntos estritamente técnicos
ou administrativos, quais os de navegação e aduana, bem como as alianças, com fins políticos ou
militares.

11
As Uniões organizadas dispõem de órgãos comuns e abrangem, segundo aquele publicista alemão,
as comunidades administrativas permanentes ou organizadas.
As Uniões desiguais implicam sempre laços de sujeição hierárquica da parte de um ou mais
Estados postos numa esfera inferior de proteção e vassalagem em face do Estado protetor ou
suserano.
São formas de União desigual: o Estado vassalo, o Estado protegido ou Protetorado e o Estado sob
mandato ou administração fiduciária.
9. Uniões simples e Uniões institucionais
O constitucionalista italiano Biscaretti di Ruffia distingue as Uniões simples das Uniões
institucionais.3
As Uniões simples não dão origem a uma comunidade de Estados, mas implicam apenas ação
coordenada de vários Estados para a obtenção de fins comuns. Abrangem as alianças, as Uniões
de Protetorado, e as Uniões de tutela, estas últimas, segundo a concepção do antigo mandato
instituído pela velha Sociedade das Nações, e renovado nos termos da moderna administração
fiduciária, estabelecida pela Carta das Nações Unidas.
As Uniões institucionais já produzem verdadeiras Uniões de Estado em sua acepção própria.
Compreendem as Uniões gerais, as Uniões particulares e as Uniões do Estado complexo ou
composto (os chamados “Estados de Estados”).
As Uniões gerais, no dizer do publicista peninsular, são uniões abertas e abrangem toda a
comunidade internacional, a Organização das Nações Unidas e as Uniões administrativas
internacionais.
As Uniões particulares, uniões mais fechadas, incluem formas clássicas e formas contemporâneas.
Entre as formas clássicas figuram a Confederação ou Federação de Estados (Staatenbund), as
Uniões monárquicas (União Real e União Pessoal) e os Protetorados coloniais. Quanto às formas
contemporâneas, temos as Uniões regionais (a Organização dos Estados Americanos, a Liga
Árabe, por exemplo) e as Uniões supranacionais (a Commonwealth e a União Francesa).
As Uniões do Estado complexo ou composto (Estados de Estados) são as Uniões de vassalagem,
outrora conhecidas também como Estados de Estados (Staatenstaat) e o Estado Federal
(Bundesstaat).

12
Cumpre assinalar, concluindo, que a expressão Uniões de Estados na linguagem mais antiga dos
publicistas designava em sentido genérico o fenômeno do federalismo e em sentido restrito as
Uniões monárquicas (União Real e União Pessoal).
Compreende-se assim a razão por que Georges Scelle afirma que “a doutrina clássica distingue
três fenômenos de federalismo entre os Estados: as Uniões de Estados, as Confederações de
Estado e os Estados federais”.

13
9. Conclusão
Na união real o grau de integração dos Estados é menor do que na Federação, pois na união real
os Estados geralmente conservam as suas especificidades e algumas vezes uma limitada
capacidade jurídica internacional, o que não se verifica nas Federações. Das uniões reais
distinguem-se as uniões pessoais. Enquanto a união real é um Estado composto formado por dois
ou mais Estados que abdicam da sua independência para formar um novo Estado comum
independente (a União), a união pessoal é uma associação de Estados que mantêm a sua
independência. Uniões de Estados são objeto de Classificações diversas, que entremostram
sobretudo as incertezas e dificuldades presentes aos diversos critérios seguidos.
Quando dois ou mais Estados se unem, as relações daí decorrentes se processam em termos de
dependência e desigualdade, e de paridade e independência.

14
10. Bibliografia
Revista Âmbito Jurídico, por Josué Scheer Drebes. «O Estado no Direito Internacional Público:
formação e extinção
Marcel Prelot , institutions politiques et Droit constitutionnel, 2a ed.,p. 254

15

Você também pode gostar