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Referências:
NUNES JÚNIOR, Flávio Martins Alves Curso de direito constitucional / Flávio Martins
Alves Nunes Júnior. – 3. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 1. Direito constitucional
2. Direito constitucional - Brasil I. Título. 18-2297.
LENZA, Pedro Direito Constitucional / Pedro Lenza. – 26. ed. – São Paulo: SaraivaJur,
2022. (Coleção Esquematizado®) EPUB 1.552 p. ISBN 978-65-5362-162-6 (Impresso)
CARACTERÍSTICA DA FEDERAÇÃO:
A União faz nascer um novo Estado (e os Estados que aderiram à
Federação perdem esse status).
A base jurídica do Estado Federal é a Constituição (e não um
tratado, como na Confederação).
Não existe o direito de secessão.
Só o Estado Federal tem soberania.
As competências dos entes federativos são determinadas pela
Constituição.
Cada ente federativo tem receita própria.
O poder político é compartilhado pela União e pelos entes
federativos.
Existe um órgão representativo dos entes federativos no governo
central.
Todas as pessoas do Estado adquirem essa nacionalidade,
perdendo a eventual nacionalidade de origem
CARACTERÍSTICAS DA CONFEDERAÇÃO:
Na Confederação, os Estados são independentes.
Estados independentes que se unem com o objetivo de defender o
território da Confederação e assegurar a paz interior, além de
outras finalidades que podem ser pactuadas.
Essa união, para atingir seus objetivos, necessita uma
organização permanente, mas não fere a soberania dos Estados
confederados, que apenas se obrigam a exercer em comum certas
funções ou a exercê-las em casos determinados.
Essas funções geralmente se referem ao Direito internacional,
como o direito de paz e de guerra, conclusão de tratados etc.”
Na Confederação existe o direito de secessão (retirada do bloco).
O QUE SÃO OS TERRITÓRIOS FEDERAIS?
Território federal é uma denominação brasileira para uma
categoria específica de divisão administrativa. Os territórios
federais integram diretamente à União, sem pertencerem a
qualquer Estado, e podem surgir da divisão de um Estado ou
desmembramento, dele exigindo-se aprovação popular através
de plebiscito e lei complementar.
A Constituição Federal de 1988 aboliu todos os três territórios
então existentes: Fernando de Noronha tornou-se um distrito
estadual do Estado de Pernambuco; o Território Federal do
Amapá e o Território Federal de Roraima ganharam
o status integral de Estados da Federação. Vale lembrar que o
atual Estado de Rondônia foi território somente até 1982.
Caso um novo território venha a ser criado, poderá ter municípios
(diferentemente dos distritos estaduais e federal) e elegerá
fixamente quatro deputados federais, independente de sua
localização, dimensão territorial, condições socioeconômicas,
tamanho da população e inclusive do eleitorado. Os Territórios
não possuem Senadores pois não são Entes Federativos, estando
vinculados à União.
Os territórios não possuem autonomia, pois integram a União
(art. 18, §2°, CF).
A constitucionalidade de cada lei será aferida com base na
competência firmada pela Constituição.
A soberania é o poder político de grau máximo.
A partir de uma ótica externa, podemos observar a soberania
como sendo sinônimo de igualdade.
Inclusive, trata-se de um dos Princípios de Direito Internacional
(art. 4°, inciso V, CF/88).
Na perspectiva interna, é a soberania sinônimo da supremacia.
Os Territórios Federais eventualmente criados não serão
considerados entes federativos, já que não gozam de autonomia
política.
UNIÃO
A União é o ente federativo formado pela reunião de todos os
Estados membros.
É um ente central formado pela reunião das partes e decorrente
do pacto federativo.
Não tem soberania, mas autonomia (financeira, administrativa e
política).
A União exerce dupla função: interna e externa. Internamente, a
União é uma pessoa jurídica de direito público, com capacidade
de auto-organização, autogoverno, autolegislação e
autoadministração. Externamente, a União representa a
República Federativa do Brasil, nos termos do art. 21, I, da
Constituição Federal: “compete à União: I – manter relações com
Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais”.