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FEDERAÇÃO
ENTES DA FEDERAÇÃO
“(...) O Estado federal não se confunde com a confederação, porque está e formada por
Estados propriamente ditos, vale dizer, entidades políticas dotadas de poder soberano,
incondicionado, ao passo que no Estado federal os Estados-membros renunciam ou são
despojados de sua soberania, em proveito do próprio Estado federal. Os Estados-membros
passam a dispor de mera autonomia, submetendo-se a uma Constituição que lhes proíbe o
direito de secessão, isto é, o direito de se separarem da União.” (Acquaviva)
VEDAÇÕES
CF, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da
lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
UNIÃO
“A União é entidade federativa autônoma em relação aos Estados membros e municípios,
constituindo pessoa jurídica de Direito Público Interno, cabendo-lhe exercer as atribuições da
soberania do Estado brasileiro. Não se confundindo com o Estado Federal, este sim pessoa
jurídica de Direito Internacional e formado pelo conjunto de União, Estados-membros,
Distrito Federal e municípios. Ressalte-se, porém, que a União poderá agir em nome próprio,
ou em nome de toda Federação, quando, neste último caso, relaciona-se internacionalmente
com os demais países.” (Alexandre de Moraes)
Não deve ser confundida com a República Federativa do Brasil.
COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
Competência Exclusiva da União
CF, Art. 21. Compete à União (...)
Competência comum
CF, Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (...)
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do
bem-estar em âmbito nacional.
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS
Competência Privativa da União
CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre (...)
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas
das matérias relacionadas neste artigo.
Competência concorrente
CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
(...)
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa
plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que
lhe for contrário.
ESTADOS-MEMBROS DA FEDERAÇÃO
CF, Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)
DISTRITO FEDERAL
CF, Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica,
votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara
Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos
Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de
igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e
militar e do corpo de bombeiros militar.
Capacidade de autolegislação
Capacidade do Estado-membro em estabelecer legislação própria, mediante o trabalho dos
deputados estaduais eleitos pelo voto direto, secreto, universal e periódico.
Como não há soberania, não pode se chocar com a competência legislativa da União.
Capacidade de autoadministração
“É a capacidade de gerir negócios próprios, pela ação administrativa do governador, com base
nas competências administrativas, legislativas e tributárias, previstas na Cara Maior (CF, art.
25. § 1º).” (Bulos)
Capacidade de autogoverno
Capacidade dos Estados-membros de organizarem seus governos, mediante eleição de
representantes no Executivo e no Legislativo, além de estabelecimento do Poder Judiciário.
“A adoção de medidas parlamentaristas pelo Estado-membro, quando no âmbito da União se
acolhe o presidencialismo, também é imprópria, por ferir o princípio da separação de Poderes,
como desenhado pelo constituinte federal. As fórmulas de compromisso entre ambos os
regimes somente podem ser estabelecidas na Constituição Federal.” (Gilmar Mendes)
Aplicação do Princípio da Simetria
Arts. 27, 28 e 125, CF.
STF: Os Estados-membros são competentes para explorar e regulamentar a prestação de
serviços de transporte intermunicipal. (...) A prestação de transporte urbano,
consubstanciando serviço público de interesse local, é matéria albergada pela competência
legislativa dos Municípios, não cabendo aos Estados-membros dispor a seu respeito. (ADI
2.349, rel. min. Eros Grau)
INTERVENÇÃO
CF, Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de
força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos
prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
CF, Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em
Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de
princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de
decisão judicial.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
“Administração Pública é o conjunto orgânico e sistemático de normas jurídicas que abrangem a
Administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, regendo-se por
princípios constitucionais e administrativos.” (Uadi Bulos)
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
“Administração direta é o conjunto de órgãos ligados à estrutura do Poder Executivo de cada
uma das esferas governamentais autônomas que formam a Administração centralizada.”
(Bulos)
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
“Administração indireta é o conjunto de órgãos integrados nas entidades personalizadas de
prestação de serviços ou exploração de atividades econômicas, vinculadas ao Poder Executivo
Federal (União), Estadual (Estados-membros), municipal (Municípios) e distrital (Distrito
Federal), que formam a administração descentralizada.” (Bulos)
Legalidade
“(...) o administrador público só pode agir com base naquilo que estiver expresso na lei
formal e material, o que vale dizer, com base nas espécies normativas do art. 59 da
Constituição (emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas,
medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções).” (Bulos)
Princípio geral da Legalidade (art. 5º, II, CF)
STF – Controle da legalidade (pelo judiciário) dos atos administrativos.
Súmula 473, STF – Em caso de ilegalidade, a administração pode anular seus próprios atos.
Impessoalidade
“A impessoalidade visa (...) coibir o desvio de finalidade de ato comissivo ou omissivo na
Administração Pública, impedindo que o administrador pratique ação ou omissão para
beneficiar a sí próprio ou a terceiros.” (Bulos)
O administrado também deve ser tratado sem discriminações nem favoritismos (Princípio da
igualdade: art, 5º, caput, CF)
Nepotismo
Súmula vinculante 13. STF
Moralidade
Não se trata da moral comum, mas da moral jurídica, “o conjunto de regras de conduta tiradas
da disciplina interior da administração” (Hely Lopes Meirelles)
“Não é preciso penetrar na intenção do agente, porque do próprio objeto resulta a
imoralidade. Isto ocorre quando o conteúdo de determinado ato contrariar o senso comum de
honestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, à boa-fé, ao
trabalho, à ética das instituições.” (Maria Sylvia Zanella di Pietro)
proporcionalidade e razoabilidade
Controle judicial e Improbidade Administrativa
Publicidade
Art. 5º, XXXIII, CF - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado.
Direitos de informação (art. 5º, XXXIII, CF) e de certidão (art. 5º, XXXIV, b) e garantia do habeas
corpus (art. 5º, LXXII)
Art. 37, CF (...) § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
“O princípio da publicidade administrativa tem por escopo manter a total TRANSPARÊNCIA
na prática dos ATOS da Administração Pública, que não poderá ocultar do administrado o
conhecimento de assuntos que o interessam direta ou indiretamente.” (Bulos)
Eficiência
Combate da malversação dos recursos públicos, a falta de planejamento, os erros repetidos
mediante prática gravosas, buscando-se o rendimento funcional e a responsabilidade de
deveres impostos a todos os agentes públicos.
Características da Eficiência (Alexandre de Moraes)
Direcionamento da atividade e dos servidores públicos à efetividade do bem
comum;
Imparcialidade;
Neutralidade;
Transparência;
Participação e aproximação dos serviços públicos da população;
Eficácia;
Desburocratização;
Busca da qualidade.
Licitação Pública
Art. 37, CF (...) XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.
Lei das licitações – Lei 8.666/93.
Improbidade administrativa
Art. 37, CF (...) § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Danos
Art. 37, CF (...) § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Agentes Públicos
“Agente público é toda pessoa física, investida numa função de Estado, incumbida de prestar
serviços ao Poder Público. (...) são agentes públicos: Presidente da República, governadores,
prefeitos, ministros, secretários de Estado e de Município, senadores, deputados, vereadores,
servidores das autarquias, das fundações governamentais, das empresas públicas e sociedades
de economia mista, em todos os níveis de governo, os concessionários e permissionários de
serviço público, os delegados de função pública, os requisitados, os contratados sob locação
civil de serviços, os gestores de negócios públicos.” (Bulos)
Agentes Políticos
"São aqueles que integram a estrutura fundamental do poder. (...) Aí se enquadram: o
Presidente da República, os governadores, os prefeitos, os vices correlativos a tais postos, os
ministros e secretários das diversas pastas, os senadores, os deputados federais, os deputados
estaduais e os vereadores.” (Bulos)
Funcionários Públicos
Servidores Públicos Civis: São os funcionários públicos, que titularizam cargos, em quaisquer
dos Três Poderes, na Administração direta, nas autarquias e fundações de direito público, dos
entes da federação. Aqui estão os servidores públicos em sentido estrito, aqueles admitidos
em funções públicas.
Estabilidade e efetividade dos Servidores Públicos e perda do cargo de servidor público estável
CF, Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo
de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro
cargo
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Subsídios
Art. 37, CF (...) X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39
somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;
Art. 37, CF (...) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I;
Acumulação remuneratória
Art. 37, CF (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público;
Teto remuneratório
Art. 37, CF (...) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
(...) § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 47, de 2005)
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica,
como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça,
limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados
Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
PODER LEGISLATIVO
Art. 44,CF. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 45, CF. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal,
será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes
necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha
menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar nº 78, de 1993)
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46, CF. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos,
alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.
Art. 47, CF. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas
Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
ATRIBUIÇÕES
Atividades legislativas.
Atividades deliberativas.
Atividades fiscalizatórias.
Atividades de julgamento e controle da moralidade.
Atividades Constituintes de Segundo grau.
COMPETÊNCIAS DO SENADO
CF, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade,
bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos
crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional
de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o
Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de
missão diplomática de caráter permanente;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades
controladas pelo Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno;
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal;
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral
da República antes do término de seu mandato;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e
seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do
Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo
Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos
do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função
pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.