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Exercício Físico No Controle Da Dor
Exercício Físico No Controle Da Dor
Controle da Dor*
Fisioterapeuta / "Dorterapeuta"
Mestre em Ciências / Clínica Médica . UFRJ
Especialista em Fisioterapia Esportiva . SONAFE
Capacitação em Dor . HCFMUSP, CMD-RJ e HSE-RJ
Câmara Técnica em Dor . CREFITO-2
*Exercícios Físicos no
Controle da Dor*
ROTEIRO DOLOROSO
- Terminologias e definições
- - Nocicepção
- - Sensibilização
- - Dor
Epidemiologia
Dor no Brasil
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (2014)
Estima-se que mais de 60 milhões de brasileiros
tenham dor persistente
2 grupos:
- - dor crônica com características neuropáticas
- - dor neuropática associada a condições
específicas.
Epidemiologia
Redução:
- funções físicas
- capacidade funcional
- funções psíquica e social
- qualidade de vida
Mata et al, 2011
Impacto "doloroso"
Redução:
- condicionamento físico
- nível de atividades diárias
- prática de esportes
- força e resistência muscular
- controle postural
Verbunt, Smeets e Wittink, 2010
Classificações
Dor psicogênica
Classificações
DOR
SENSIBILIZAÇÃO
HIPERALGESIA
ALODINIA
TOLERÂNCIA
LIMIAR
NOCICEPÇÃO
DOR NEUROPÁTICA
Neuro Ciência / Fisiologia
* NOCICEPÇÃO
NOCICEPÇÃO
* SENSIBILIZAÇÃO
SENSIBILIZAÇÃO
PERIFÉRICA)) CENTRAL)
Neuro Ciência / Fisiologia
SENSIBILIZAÇÃO periférica
SENSIBILIZAÇÃO periférica
SENSIBILIZAÇÃO central
um sistema…
# NERVOSO - - tenso
# MEDROSO - - ameaçado
# ALERTA - - vigilante
# SENSÍVEL - - intolerante e fresco
# POTENCIALMENTE DOLORIDO - - protegido
# CHILIQUENTO - - atacado
Neuro Ciência / Fisiologia
wind up / somação
aumento da dor por estímulos repetitivos acomulados
temporal
aumento dos campos ativação de mais neurônios que participam da
receptivos sensibilização, amplificando a área de dor
liberação de
neurotransmissores excitatórios
neurotransmissores
devido ao glutamato, permitem a abertura de canais
ativação receptores NMDA
iônicos na membrana celular
SENSIBILIZAÇÃO central
pouco sensível
Pouco%sensível% muito sensível
Muito%sensível%
Neuro Ciência / Fisiologia
Habituação
Pouco%sensível% Sensibilização
Muito%sensível%
Neuro Ciência / Fisiologia
Sensi&vo)Discrimina&va) Afe&va)Mo&vacional)
“!Experiência!!SENSITIVA!!!e!!!EMOCIONAL!!desagradável,!
Risco)Percebido)
associada!a!uma!lesão!tecidual!REAL!ou!POTENCIAL,!ou!
DESCRITA!EM!TERMOS!DE!TAL!LESÃO !
Cogni&vo)Avalia&va)
Merskey e Bogduk, 1994; IASP Terminology 2015
Neuro Ciência / Fisiologia
MATRIZ&
alegria
tristeza
irritação eventos passados
EMOÇÕES&
humor traumas
estresse situações dolorosas
Neuro Ciência / Fisiologia
MOTOR SYSTEM
!
!!
ENDOCRINE SYSTEM
mobilise energy stores, reduce gut
and reproductive activity
!
!
!
PAIN PRODUCTION SYSTEM
motivate to escape and seek
help, attract attention
IMMUNE SYSTEM
later: fight invaders, sensitise
neurones, produce fever, make sleepy
to promote healing
1 2 3 4 5
Modelo Biopsicossocial
BIO PSICO SOCIAL
ansiedade
lesão litígio
depressão
doença ambientes
estresse
patologia trabalho
catastrofização
condição física religião
hipervigilância
incapacidade cultura
ganhos secundários
fadiga relações sociais
personalidade
genética finanças
crenças
sono etinia
expectativas
deformidades familia
comportamentos
postura rotina
medo e evitação
ergonomia
cinesiofobia
Cronificação
Gosling, Suassuna e Nascimento, 2014
Mecanismos neuroplásticos
Mais Agudo Mais Crônico
pecepção da dor.
2 Ínsula Julgamento da sensação dolorosa e Hiperatividade.
reações emocionais.
Amígdala Hipoatividade na dor e hiperatividade no
emocionais, da dor e do medo. medo.
4 Preparo, organização e execução do Aumento do tempo de reação, diminuição
pré-motor movimento.
5
cortical, aumento da dor.
Giro do cíngulo Antecipação da dor e respostas cognitivas, Hiperatividade.
anterior motoras e de atenção.
7 Tálamo e hipotálamo Organização, recepção e transmissão da
central
periférica
Cronificação
Memória Dolorosa
imprecisão)/)incoordenação) Precisão)/)Coordenação)
Aonde estão os Alarmes?
Smart, 2011
NEUROPÁTICA SENSIBILIZAÇÃO
NOCICEPTIVA
PERIFÉRICA CENTRAL
história de lesão
dor localizada desproporção
ou doença SN
mecânica distribuição
neuroanatômica
proporcional irregular da dor
sinais P ou N
resposta antálgica hipersensibilidade
teste diagnóstico
SN Periférico SN Central
*DOR NEUROPÁTICA - dor provocada por lesão ou
doença no SN somatosensorial
Aonde estão os Alarmes?
hormônios
atividade sono
visceral
neuro
estresse vegetativo
Aonde estão os Alarmes?
hormônios
atividade sono
visceral
neuro
estresse vegetativo
RESUMO - PARTE 1
Melhora do
sono
Alívio da Diminuição
dor do estresse
Exercício
Diminuição
da
ansiedade
Físico Melhora da
memória
Melhora da
Aumento
eficiência
da
de
socialização
movimento
Exercício alivia a dor!
Analgesia
preferências
capacidade física
efeito efeito habilidades
curto prazo longo prazo ADESÃO
Exercício alivia a dor!
* autonomia
* auto eficácia
* motivação
* modificação de hábitos
BIOFEEDBACK `
RESISTÊNCIA
AERÓBICO
FLEXIBILIDADE
FORÇA
CONTROLE
MOTOR
PLIOMETRIA
INTERVALADO
"HIIT"
MOVIMENTOS
GERAIS
COGNITIVO MUSC-ESQ CARDIO-VASC
o exercício
BIOFEEDBACK X X X alivia a Xdor!
X X
RESISTÊNCIA X XXX XX
AERÓBICO X XX XXX
FLEXIBILIDADE X XXX XX
FORÇA X XXX XX
CONTROLE
XXX XX X
MOTOR
PLIOMETRIA X XX XXX
INTERVALADO
X XX XXX
"HIIT"
MOVIMENTOS
XX XXX X
GERAIS
Barreiras potenciais
Kroll, 2015
PACIENTE AMBIENTE PROFISSIONAL
DOR
SENSIBILIZAÇÃO
ACESSO
MODULAÇÃO BIOMÉDICO
LOCAL
MEDO E EVITAÇÃO ORIENTAÇÕES
FALTA DE TEMPO
CINESIOFOBIA SUPERVISÃO
FALTA DE SUPORTE
CRENÇAS COMUNICAÇÃO
DIVERGÊNCIAS
DISFUNCIONAIS
DEPRESSÃO
ANSIEDADE
Benefícios e o alivio
Kroll, 2015
* correção específica de disfunções (ex.)
- controle motor
- amplitude de movimento
* controle da dor
* benefícios a saúde
RESUMO - PARTE 2
- mecanismos e efeitos
- avaliando os efeitos
Como funciona?
efeito "cazuza"
efeito “me engana que eu gosto”
efeito “bate que eu gamo”
efeito “me irrita que eu curto”
efeito “quando acaba a gente quer de novo"
efeito “tudo posso na kelly key me fortalece"
- neurofisiológicos
- hormonais
- musculoesqueleticos
- psicofisiologicos
Sluka, 2009; Souza, 2009; Swain et al, 2012; Naugle et al, 2012; Gosling, 2013;
Gosling, Suassuna e Nascimento, 2014; Nijs et al, 2014; Daenen et al, 2015
Como funciona?
efeitos neurofisiológicos
PERIFÉRICOS *
efeitos neurofisiológicos
PERIFÉRICOS *
inibição competitiva
Como funciona?
Remoção!de! A#vação!de! Remoção!de!
irritantes! receptores! irritantes!
mecânicos! opióides!perifércos! químicos!
!!A#vação!nocicep#va!ou!sensibilização! !
!
! A#vação!
!!Entrada!de!es7mulos!na!medula!
!!A#vação! descendente!
excitatória!!
! facilitadora!!!
!
! !!A#vação!CPME!ou!sensibilização! !
!
"!A#vação! !
"!A#vação!
inibitória!! descendente!
! !!Entrada!nos!centros!cerebrais!superiores! inibitória!!
! !
!!Dor!! !
Sluka,!2009!
!!A#vação!nocicep#va!ou!sensibilização! !
!
! Força
A#vação!
!!Entrada!de!es7mulos!na!medula!
!!A#vação! Aeróbico
descendente!
excitatória!!
! facilitadora!!!
HIIT!
! !!A#vação!CPME!ou!sensibilização! !
!
"!A#vação! Subaquático
!
"!A#vação!
inibitória!! descendente!
! !!Entrada!nos!centros!cerebrais!superiores! inibitória!!
! !
!!Dor!! !
Sluka,!2009!
!!A#vação!nocicep#va!ou!sensibilização! !
!
Controle motor ! A#vação!
!!Entrada!de!es7mulos!na!medula!
!!A#vação! descendente!
Força
excitatória!!
! facilitadora!!!
!
Alongamento
! !!A#vação!CPME!ou!sensibilização! !
!
"!A#vação! !
"!A#vação!
Subqaquático
inibitória!! descendente!
! !!Entrada!nos!centros!cerebrais!superiores! inibitória!!
! !
!!Dor!! !
Sluka,!2009!
efeitos neurofisiológicos
CENTRAIS *
Entrada de estímulos da fibra A beta
Corno Posterior da
Teoria das comportas
Medula Espinha
“Filtrar” a entrada nociceptiva
Ativação de neurônios inibitórios
Sistema Supressor
Redução da sensibilização
Endógeno
Redução da excitação neuronal
Modulação
Supra Medular
Reorganização cortical
Cortical
Neuromatriz dolorosa
Como funciona?
efeitos neurofisiológicos
CENTRAIS *
Entrada de estímulos da fibra A beta
Corno Posterior da
Teoria das comportas
Medula Espinha
“Filtrar” a entrada nociceptiva
efeitos neurofisiológicos
FLEXIBILIDADE CONTROLE NM
circulação local acetilcolina
Como funciona?
efeitos neurofisiológicos
CENTRAIS *
supra medular
Como funciona?
efeitos neurofisiológicos
CENTRAIS *
supra medular
Como funciona?
efeitos neurofisiológicos
CENTRAIS *
mudanças neuroplásticas
- - controle motor
- - coordenação motora
- - lateralidade
- - dominância muscular
- - tempo de reação
Como funciona?
efeitos hormonais
GH
Adrenalina
Cortisol EXERCÍCIO
Estrogênio FÍSICO
Progesterona
Testosterona
Como funciona?
efeitos hormonais
efeitos musculoesqueléticos
efeitos musculoesqueléticos
- - comprimento muscular
- - resistência e força muscular
- - controle motor
- - absorção / distribuição de carga
Como funciona?
efeitos psicofisiologicos
motivação
independência funcional
Como funciona?
efeitos psicofisiologicos
evitação de atividades
crenças disfuncionais
vulnerabilidade / risco
- Intensidade
- Fatores de melhora
- Fatores de piora
- Resultados em exames complementares
Avaliando os efeitos
- Manobra de Pinçamento-Rolamento
recuperação funcional
dentro do tempo
esperado para
cicatrização tecidual
Quem irá se beneficiar?
sensibilização do SN
- nervoso
- sensível
- amedrontado
- tenso
- ansioso
- chiliquento
Quem irá se beneficiar?
sensibilização do SN
Quem irá se beneficiar?
- dor neuropática
- SCDR
- “fibromialgia”
- disfunções de ATM
RESUMO - PARTE 3
RESISTÊNCIA
AERÓBICO
FLEXIBILIDADE
FORÇA
CONTROLE MOTOR
PLIOMETRIA
INTERVALADO
"HIIT"
MOVIMENTOS GERAIS
DOR AGUDA DOR CRÔNICA
o exercício alivia
BIOFEEDBACK X a dor! X
RESISTÊNCIA X X
AERÓBICO -- X
FLEXIBILIDADE X X
FORÇA -- X
CONTROLE MOTOR X X
PLIOMETRIA -- ?
INTERVALADO
-- ?
"HIIT"
MOVIMENTOS GERAIS X X
Como prescrever?
Hidroterapia
NOCICEPÇÃO S. PERIFÉRICA
Movimentos ativos
Alongamentos
Resistência muscular FUNÇÃO
Controle motor
Como prescrever?
Diretrizes sugeridas
- deve ser divertido e não um fardo
- direcionado as necessidades do paciente
- cuidado com exercícios excêntrico (dor tardia)
- inclua exercícios de regiões não dolorosas
- atenção a piora dos sintomas
- tempo-contingência e linha de base
- incialmente menos é mais
- tempo de recuperação prolongado e intervalos
- modifique o tipo de exercício se os sintomas não mudam
- o aumento dos sintomas é esperado no inicio
Como prescrever?
Habituação Sensibilização
Pouco%sensível% Muito%sensível%
Como prescrever?
Habituação Sensibilização
Pouco%sensível% Muito%sensível%
dose
Souza, 2009; Swain et al, 2012; Naugle et al, 2012; Gosling, 2013;
Gosling, Suassuna e Nascimento, 2014; Nijs et al, 2014; Daenen et al, 2015
TIPO INTENSIDADE VOLUME EFEITO
adaptação musc esq
o exercício
moderada aalivia
resistência a força alta a dor! alto / moderada a
longa duração
função motora cortical
anti-nocicepção
plasticidade neural
força pura moderada a alta alto / curta duração dopamina
*MEDO X ANSIEDADE
MEDO% ANSIEDADE%
Fonte&certa&(ameaça)& Fonte&incerta&(ameaça)&
Comportamentos& Comportamento&
protetores& antecipado&
Luta&& Hipervigilância&
Fuga& Catastrofização&&
Re5rada& Evitação&&
Avaliação
*CINESIOFOBIA
Estratégias TCC
*COMPORTAMENTO DOLOROSO
1.#Expressões#não#verbais# 4.#Inquietação#
2.#Expressões#verbais# 5.#Uso#de#órteses#
3.#Expressões#faciais# 6.#hipervigilância#
Estratégias TCC
* estabelecer metas
* educação em dor
* hierarquia gradual
* atividade / exposição gradual
* exposição ao vivo
* pacing (gradação da atividade)
Estratégias TCC
Realistas Utópicas
melhorar os movimentos ?
Estratégias TCC
Educação em Dor
Educação em Dor
Modelos atuais:
Educação em Dor
biomecânica e anatomia
Escola de coluna
explicar a fisiologia e
patologia da coluna
Educação em Dor
neurofisiológica e neurocientífica
Nocicepção
Sensibilização
Sistemas de alerta
Neurônios
Cérebro e dor
modulação
Estratégias TCC
Educação em Dor
metáforas e gírias
cutucar a cobra / onça
Educação em Dor
metáforas e gírias
Ex. paciente 10 min andando sente dor
Educação em Dor
Hierarquia gradual
Hierarquia gradual
Hierarquia gradual
Estratégias TCC
gradual
ao vivo
Estratégias TCC
Exposição gradual
Exposição gradual
Estratégias TCC
Exposição gradual
Passiva$
100%$ 80%$ 60%$ 40%$ 20%$ 0%$
Semanas$
0%$ 20%$ 40%$ 60%$ 80%$ 100%$
A/va$
Estratégias TCC
Determinar:
1. Atividade / Exercício
2. Limiar e tolerância
Limiar& Tolerância&
15&min& 20&min&
Exemplo(de(linha(de(base:(
.&Tempo&–&até&15&min&
.&Intensidade&–& passeio&no&shopping &
.&Intercalar&com&repouso&&
Estratégias TCC
Quotas:(
3&x&5&min&/&2&min&repouso&ou&intervalo&
RESUMO - PARTE 4
dorterapeuta.wordpress.com
dorterapeuta@gmail.com