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Universidade Federal do Cariri- UFCA

Curso de licenciatura em Letras-Libras


Disciplina: Avaliação e Aprendizagem da Educação de surdos- 4º semestre
Professora: Ana Carmita Bezerra de Souza
Aluna: Maria Tereza Escariolano Santos

1-ELABORE UM ESQUEMA DO TEXTO, APARTIR DA SUA LEITURA.


Capítulo 2- avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do
exame.
1- Pedagogia do exame
1.1- No terceiro ano do segundo grau todas as atividades docentes e discentes
estão voltadas para um treinamento de resolver provas.
1.2- O sistema de ensino está interessado nos percentuais de
aprovação/reprovação do total dos educandos;
1.3- O que predomina é a nota: não importam como foram obtidas nem por
quais caminhos.
1.4- Os professores utilizam as provas como instrumentos de ameaça e tortura
prévia dos alunos.
1.5- O estudante deverá se dedicar aos estudos não porque os conteúdos sejam
importantes, significativos e prazerosos de serem aprendidos, mas sim
porque estão ameaçados por uma prova.
1.6- Os pais se satisfazem com as notas boas, que, por sua vez, estão articuladas
com as provas;
1.7- O sistema geral importa-lhe os resultados gerais: as notas, os quadros
gerais de notas, as curvas estatísticas.
1.8- “Pedagogia do exame” se os alunos estão indo bem nas provas e obtém
boas notas, o mais vai...
1.9- Os professores elaboram suas provas para “provar” os alunos e não para
auxiliá-los na sua aprendizagem;
1.10- A utilização das provas como ameaça aos alunos, por si, não tem nada a
ver com o significado dos conteúdos escolares, mas sim com o
disciplinamento social dos educandos;
1.11- Comênio diz que o medo é um excelente fator para manter a atenção dos
alunos.
1.12- O medo e o fetiche são mecanismos imprescindíveis numa sociedade que
não opera na transparência, mas sim nos subterfúgios.
1.13- As provas e exames são realizados conforme o interesse do professor ou
do sistema de ensino. Nem sempre se leva em consideração o que foi
ensinado.
1.14- No que se refere à aprovação ou reprovação, as médias são mais fortes do
que a relação professor-aluno. Por vezes, um aluno vai ser reprovado por
“décimos”.
1.15- O medo produz não só uma personalidade submissa como também hábitos
de comportamento físico tenso, que conduzem às doenças respiratórias,
gástricas, sexuais, etc. em função dos diversos tipos de estresse
permanentes.
1.16- Hoje não estamos usando mais o castigo explícito, porém, estamos
utilizando um castigo muito mais sutil- o psicológico.
1.17- A palavra preocupação expressa bem o que significa a ameaça:
“previamente” o sujeito tem sua psique “ocupada” com a possibilidade de
um castigo.
1.18- A função verdadeira da avaliação da aprendizagem seria auxiliar a
construção da aprendizagem satisfatória.
1.19- O autocontrole psicológico, talvez, seja a pior forma de controle, desde
que o sujeito é presa de si mesmo.
1.20- A avaliação está muito mais articulada com a reprovação do que com a
aprovação e daí vem a sua contribuição para a seletividade social, que já
existe independente dela.

2- Verificação ou Avaliação: O que pratica a escola?


2.1 a avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não
possui uma finalidade em si, ela subsidia um curso de ação que visa construir
um resultado previamente definido.
2.2 O conceito é uma formulação abstrata que configura, no pensamento, as
determinações de um objeto ou fenômeno.
2.3 Os professores realizam, basicamente, três procedimentos sucessivos:
medida do aproveitamento escolar; transformação da medida em nota ou
conceito; utilização dos resultados identificados.
2.4 Os professores utilizam como padrão de medida o “acerto de questão”.
2.5 A medida da aprendizagem do educando corresponde à contagem das
respostas corretas emitidas sobre um determinado conteúdo de
aprendizagem que se esteja trabalhando.
2.6 Na prática escolar, os acertos nos testes, provas ou outros meios de coleta
dos resultados da aprendizagem são transformados em “pontos”
2.7 Na aferição da aprendizagem a medida é um ato necessário e, assim, tem
sido praticada na escola. Importa-nos ter clareza que, no movimento real da
operação com resultados da aprendizagem, o primeiro ato do professor tem
sido, e necessita ser, a medida, porque e a partir dela, como ponto de partida,
que se pode dar os passos seguintes da aferição da aprendizagem.
2.8 O professor obtém o resultado, que, por sua vez, é transformado ou em nota,
adquirindo conotação numérica, ou em conceito, ganhando conotação
verbal.
2.9 Com os resultados em mãos, o professor tem diversas possibilidades de
utilizá-los, registram-se no mínimo, os dados em cadernetas e, no máximo,
chama-se a atenção do aluno, pedindo-lhe que estude para fazer uma segunda
aferição.
2.10 Conduta habitual de educadores escolares; usualmente, estamos mais
preocupados com a aprovação ou reprovação do educando, e disso depende
mais de uma nota que de uma aprendizagem ativa, inteligível, consistente.
2.11 A aferição da aprendizagem escolar é utilizada, na quase totalidade das vezes
para classificar os alunos em aprovados ou reprovados.
2.12 Verificar: “ver se algo é isso mesmo...” A verificação encerra-se no
momento em que o objeto ou ato de investigação chega a ser configurado,
sinteticamente, no pensamento abstrato, isto é, no momento em que se chega
à conclusão que tal objeto ou ato possui determinada configuração.
2.13 O ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou qualidade
atribuídos ao objeto em questão, exigindo uma tomada de posição favorável
ou desfavorável ao objeto de avaliação, com uma consequente decisão de
ação.
2.14 A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a
obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer ou com
ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua
vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação.
2.15 A prática educacional brasileira opera, na quase totalidade das vezes, como
verificação.
2.16 A avaliação, manifesta-se como um ato dinâmico que qualifica e subsidia o
reencaminhamento da ação, possibilitando consequências no sentido da
construção dos resultados que se deseja.
2.17 A avaliação do aproveitamento escolar seja praticada como uma atribuição
de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo por base
seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma tomada de decisão que
direcione o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do
educando.
2.18 O objetivo primeiro da aferição do aproveitamento escolar não será a
aprovação ou reprovação do educando, mas o direcionamento da
aprendizagem e seu consequente desenvolvimento.
2.19 Importa estabelecer um padrão mínimo de conhecimentos, habilidades e
hábitos que o educando deverá adquirir, e não uma média mínima de notas,
como ocorre hoje na prática escolar.
2.20 De fato, o ideal seria a inexistência do sistema de notas. A aprovação ou
reprovação do educando deveria dar-se pela efetiva aprendizagem dos
conhecimentos mínimos necessários, com o consequente desenvolvimento
de habilidades, hábitos e convicções.
2.21 A nota assim obtida, ainda que também tenha seu lado enganoso, por dar-se
sobre pequena quantidade de casos, seria mais verdadeira do ponto de vista
da aprendizagem, desde que expressa que o aluno aprendeu o mínimo
necessário em cada conteúdo.
2.22 Alguns alunos, devido às diferenças individuais, culturais e sociais,
ultrapassarão, facilmente ou com certa dose de trabalho, o mínimo
necessário; outros, porém, pelo menos, chegarão ao mínimo. Isso garantiria
uma equalização entre os alunos;
2.23 O mínimo necessário deverá ser ensinado e aprendido por todos, porém não
há razão para não ir além dele; o que não podemos admitir é que muitos
educandos fiquem aquém do mínimo necessário de conhecimentos,
habilidades e hábitos que delineiem as possibilidades do seu
desenvolvimento.
2.24 Esse mínimo necessário é estabelecido pelo coletivo dos educadores que
trabalham em um determinado programa escolar, em articulação com o
desenvolvimento da ciência, com a qual trabalham, no contexto da sociedade
contemporânea em que vivemos.
2.25 A prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será
possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na
aprendizagem do educando, ou seja, há que estar interessado em que o
educando aprenda aquilo que está sendo ensinado.
2.26 O sistema social não demonstra estar tão interessado em que o educando
aprenda, a partir do momento em que investe pouco na educação.
2.27 A avaliação é um diagnóstico da qualidade dos resultados intermediários ou
finais; a verificação é uma configuração dos resultados parciais ou finais. A
primeira é dinâmica, a segunda, estática.
2.28 A ciência pedagógica, hoje, está suficientemente amadurecida para oferecer
subsídios à condução de uma prática educativa capaz de levar à construção
dos resultados significativos da aprendizagem, que se manifestem em prol
do desenvolvimento do educando.

3- Avaliação da aprendizagem... mais uma vez.


3.1 As crianças vinham de uma experiencia de investimento no processo e
passaram para uma experiencia de investimento no produto.
3.2 O ato de examinar tem como função a classificação do educando, minimamente
em aprovado ou reprovado;
3.3 Ao ato de examinar não importa que todos os estudantes aprendam com
qualidade, mas somente a demonstração e classificação dos que aprenderam e
dos que não aprenderam.
3.4 A avaliação é diagnóstica. Ela gera um conhecimento sobre o seu estado de
aprendizagem e, assim, tanto é importante o que ele aprendeu como o que ele
ainda não aprendeu.
3.5 Tomar conhecimento somente do que o educando aprendeu não permite
investir no processo, porém somente no produto.
3.6 As crianças centraram-se no “tirar nota” e não no “aprender”;
3.7 Não importa se o resultado foi satisfatório ou insatisfatório, importa que foi
esse o obtido pelo estudante. Se, por outro lado, investimos no processo, o
resultado da aprendizagem, manifestado pelo estudante vai se qualificado em
satisfatório ou em insatisfatório.
3.8 O ser humano como um ser “em desenvolvimento” então, temos certeza de que
o estudante ainda não aprendeu o que tinha que aprender e, por isso, vamos
investir nele novamente, até que aprenda.
3.9 A pedagogia que sustenta o ato de avaliar não se contenta com qualquer
resultado, mas somente com o resultado satisfatório.
3.10 O ato de avaliar dedica-se a desvendar impasses e buscar soluções.
3.11 Para o educador atuar centrado na avaliação, necessita conceber o
educando como um ser em movimento, em formação e agir coerentemente a
partir dessa concepção.
3.12 Bom ensino é o ensino de qualidade que investe no processo e, por isso,
chega a produtos significativos e satisfatórios. Os resultados não nos chegam,
eles são construídos.
3.13 Tudo que é essencial deve ser investigado, pois que, se é essencial, deve
ser buscado.
3.14 O melhor diagnostico possibilitará a melhor intervenção e,
consequentemente, os melhores resultados.
3.15 Não bastam somente bons discursos, importam boas ações baseadas em
conceitos adequados.

4- De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário.


4.1 Insanidade é como o ato de desejar resultados novos, sem mudar hábitos
antigos.
4.2 A transição dos hábitos de examinar na escola para os hábitos de avaliar exige
atenção constante, pois que os primeiros estão profundamente arraigados em
nossa história, em nossa sociedade e na personalidade pessoal de cada um de
nós.
4.3 A história da educação nos aprisiona.
4.4 A avaliação da aprendizagem, nós educadores temos estado aprisionados a
padrões de compreensão e de conduta que vem de séculos passados;
minimamente, do início da modernidade para cá.
4.5 Os exames escolares carregam uma carga de ameaça e castigo sobre os
educandos, cujo objetivo é pressioná-los, para que disciplinadamente estudem,
aprendam e assumam condutas, muitas vezes, além de externas a eles mesmos,
também aversivas.
4.6 O disciplinamento cria o controle, na maior parte das vezes, aversivo e
imposto, sobre os educandos.
4.7 A história da educação moderna nos aprisiona, pois, no modelo examinai-o no
que se refere ao acompanhamento da aprendizagem dos educandos na escola.
4.8 Não faz sentido condenar educadores que, hoje, ainda não conseguem transitar
do ato de examinar para o ato de avaliar na escola. Importa agir junto a eles
para que, vagarosamente, possam produzir uma “desconstrução” interna desse
modo de agir, reconstruindo um novo; importa agir junto a eles para que
possam superar o passado, incorporando-o numa nova visão e num novo modo
de ser.
4.9 Para atuar com avaliação, importa superar a prática dos exames escolares,
incorporando-a como nosso passado, assim como usufruindo dela o que ela
ainda, possa nos ensinar para a perspectiva construtiva, que temos hoje.
4.10 A avaliação da aprendizagem é democrática, pois que, sendo inclusiva,
acolhe a todos, o que se opõe ao modelo social hierarquizado e excludente da
sociedade burguesa.
4.11 O ato de usar a avaliação da aprendizagem dentro da escola, hoje,
configurada como investigação e intervenção a serviço da obtenção de
resultados bem sucedidos, é um ato revolucionário; significa agir de modo
inclusivo dentro de uma sociedade excludente;
4.12 Da forma que os educadores foram examinados, estão examinando!
Romper com esse modo de agir exige consciência, atenção e cuidados
permanentes, até que consigamos mudar nossos velhos hábitos.
4.13 Conversão tem a ver com ultrapassagem de conceitos e modos de agir que
já não mais nos auxiliam em nosso caminhar pela vida e pela atividade
profissional.
4.14 A avaliação subsidia, em qualquer atividade humana, o resultado bem-
sucedido. Ela oferece os recursos para diagnosticar uma ação qualquer e, a
partir do conhecimento que obtém sobre a qualidade dos resultados dessa ação,
intervir nela para que se encaminhe na direção dos resultados desejados.
4.15 O sucesso, em que área da atuação for, exige investimento; e o ato de
avaliar dá suporte e sustentação para a busca desse sucesso.
4.16 O ato de avaliar é um aliado de todos que desejam produzir resultados
satisfatórios com sua ação. Por que não na prática educativa?

2- ELABORE UMA REFLEXÃO SOBRE OS SENTIMENTOS CAUSADAS PELA


AVALIAÇÃO ESCOLAR EM vocês E EM seus COLEGAS (VER RELATOS E
TEXTO DE LUCKESI).
Analisando os relatos, pude perceber o quanto o sistema escolar é repressivo algumas
vezes, muitos dos alunos não se sentem bem sendo avaliados por conta de professores
rígidos ou que agiam de maneira superior por estarem num lugar de poder no momento
das provas, acredito que se o sistema educacional tradicional não fosse tão apegado a
notas, médias para os alunos serem aprovados e sim com outras medidas de avaliações,
como apresentações sem atribuição de nota por exemplo, seria mais fácil e mais prazeroso
estudar e aprender, se manter motivado(a) para continuar buscando esse conhecimento
sem essa pressão de tirar a melhor nota, de ser o/a melhor da classe, sem pressões e moldes
de alunos notas 10, assim não teriam tantas crianças e jovens com problemas psicológicos
por conta de exames como ENEM e outros vestibulares, pois desde a infância somos
levados a uma competição dentro das salas de aula, para saber quem tira a nota máxima,
e assim manter um status social. Se tivéssemos esses conhecimentos de avaliações menos
opressivas, hoje alguns estariam mais a vontade na graduação na hora de apresentar
seminários ou até mesmo expor sua opinião, mas viemos de um sistema de educação
bancária, ainda muito presente na turma, que faz com que ficamos receosas/os de falar na
mesma hora dos professores.

3-APARTIR DOS RELATOS DOS COLEGAS, ANALISE A SEGUINTE


QUESTÃO:A) EM SUA MAIORIA, OS RELATOS TRAZEM EXPERIÊNCIAS DE
AVALIAÇÃO OU DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM? JUSTIFIQUE
DIFERENCIANDO ESSES DOIS CONCEITOS.
Verificação, porque a partir dos relatos dos colegas, retratando medo e ansiedade somente
por conta das notas e não se estavam aprendendo ou não o conteúdo, é fato que a escola
só verifica se aquela prova e o resultado final estão certos ou não, é apenas uma
verificação das notas boas ou ruins determinadas pelos professores. A verificação consiste
na observação dessas provas, analisando o desempenho dos estudantes, diferente da
avaliação, que consiste em avaliar com cautela, com posicionamento crítico, além de
apenas atribuir as notas, mas prestando atenção ao que foi reproduzido no objeto de
análise, no caso as provas, é medida a qualidade, e não a quantidade de acertos ou erros.

4-ESCOLHA DOIS RELATOS SOBRE EXPERIÊNCIAS DE AVALIAÇÃO NA


ESCOLA, E ANALISE APARTIR DO CAPÍTULO II DO TEXTO DE LUCKESI.
“No ensino fundamental eu era muito boa em matemática, e tinha um professor que levava
muito a sério a forma de avaliar os alunos. Após passar determinado conteúdo, ele passava
um desafio na lousa sobre esse mesmo conteúdo para certificar de que a turma prestou
atenção na aula. E detalhe, o desafio valia dinheiro (10 ou 15 reais).
Como a nervosa que sou e sempre fui, eu suava tentando responder o mais rápido possível,
a turma inteira ficava nervosa kkkk. E sim, ganhei um bom dinheiro com esses desafios
kkkk.”
- A escola está sempre em busca de aprovações e competições. Com isso, todos os alunos
ficam ligados somente nas notas que vão tirar, pois precisam passar por média porque o
sistema escolar se contenta com as belas notas nos quadros escolares, se alguns alunos
não vão bem, cabe aos professores examinarem novamente para que possam recuperar
essas notas, deixando os alunos sob pressão para que possam sempre ser melhores.

“No ensino fundamental, final do bimestre, fiz uma avaliação de geografia e o tema era
sobre as frentes frias e quentes. Ficava muito nervosa e ansiosa antes das provas e nessa
não foi diferente. Esqueci tudo que havia estudado. Devido a isso, acabei tendo de fazer
a segunda prova, era minha última chance de melhorar a nota e ir para a recuperação.
Então, nessa última prova, acabei lembrando de uma paródia sobre as frentes frias e
quentes que a professora criou e passou dias ensinando a cantar, eu adorava, lembro
pouquíssimo. Passei a prova toda cantando baixinho e respondendo a prova. No fim,
consegui uma nota melhor e não fui para recuperação. Na verdade, o meu nervosismo
maior e medo era ter uma nota vermelha no meu boletim e quando meu pai visse iria me
bater, me ameaça todo ano.”
-Os pais projetam um sucesso em seus filhos para que não tenham problemas na escola
ou em casa, projetando sempre que seu filho/filha seja um aluno ou aluna excelente e
sejam aprovados ao final do ano letivo, se esse jovem vai bem na escola então
consequentemente está tudo bem na vida deles, não importando se aprenderam realmente
os conteúdos ou só se foram aprovados. Desde pequenos os pais também passaram por
isso e no momento que seu filho ou filha entra numa escola é preciso que sejam bons
alunos, é preciso que se esforcem para passar de ano e sejam “alguém na vida”, por isso,
ameaçam seus filhos e filhas, e o medo os faz ter que estudar apenas para passar de ano e
não serem advertidos em casa.

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