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Colégio O Parthenoon JP

Curso técnico em estética


Professor Geovane Fernandes Muniz

geovane.fm90@gmail.com
Objetivos

 Definir imunidade adquirida, seus componentes e


como eles agem, correlacionando imunologia ao
contexto da estética.
 Apresentar alguns procedimentos biotecnológicos
em estética que estão relacionados com a imunologia.
O que é imunidade adquirida?

É a imunidade que ocorre após a exposição a um


agente e é específica, ou seja, age sobre
determinado microrganismo. É mediada por
anticorpos (linfócitos B diferenciados) e linfócitos T
(auxiliares ou CD4 e citotóxicos ou CD8).

(Murta & Salci, 2018)

Fonte: Abbas & Lichtman, 2007.


Glóbulos brancos (Leucócitos)
envolvidos na IMUNIDADE
ADQUIRIDA
Linfócitos T (resposta Linfócitos B (resposta
celular) humoral)

TCD4 - auxiliares Anticorpos

TCD8 - citotóxicos

T inibidores ou
supressores

T de memória

(Murta & Salci, 2018)


Glóbulos brancos (Leucócitos)
envolvidos na IMUNIDADE
ADQUIRIDA
Fonte: google

• TCD4 – Controlam o sistema imunológicos • Linfócitos B se transformam em


liberando citocinas que estimulam as plasmócitos quando expostos a um
células B a formas plasmócitos, que, por microrganismo invasor ou quando
sua vez, formam anticorpos. são ativadas pelas T auxiliares;

• TCD8 – Liberam composto químicos que • Capaz de produzir e secretar


matam microrganismos invasores. anticorpos e imunoglobulinas (IgG,
IgM, IgE, IgA, IgD);
• T inibidores – Suprimir a resposta
imunológica para evitar possível • Possuem formato de letra Y quem
descontrole e destruição de células tem um sítio de ligação para um
normais. tipo específico de antígeno.

• T de memória – Permanecem sempre


ativas para auxiliar o sistema imune a ter
reação mais rápida se o organismo for
invadido pelos mesmo microrganismo.
(Murta & Salci, 2018)
TIPOS DE IMUNIDADE ADQUIRIDA

•Por contato com microrganismo –


processo infeccioso (sarampo, rubéola
etc).
IMUNIDADE •O indivíduo exposto vai produzir
anticorpos específicos de forma lenta.

ATIVA •Vacinas normalmente compostas de


microrganismos mortos ou atenuados
(sem virulência), fragmentos de
microrganismos ou toxinas destes.

Fonte: Google.

• A resistência ao microrganismo
se dá pelos anticorpos
IMUNIDADE desenvolvidos em outros
organismos.

PASSIVA • Imediata disposição de


anticorpos.
• Soro antitetânico, antiofídico etc.

(Murta & Salci, 2018)


IMUNIDADE HUMORAL
(PRODUÇÃO DE ANTICORPOS)
• Produz anticorpos e linfócitos ativados que atacam e destroem
microrganismos ou toxinas específicas;
• Reconhece proteínas presentes na superfície dos patógenos;
• Os anticorpos serão produzidos segundo as características de cada
invasor;
• Anticorpos também podem ser chamados de imunoglobulinas.

Fonte: google
IMUNOGLOBULINAS
IgG – (70 – 80% dos anticorpos) Presença de vírus, bactérias e toxina. Imunidade
passiva – atravessam a placenta. Caracterizam resposta imune secundária.

IgM – (5 – 10 %) Presença de vírus e bactérias. Os primeiros anticorpos a aparecer


numa resposta imune humoral. Resposta imune primária.
IgA – (10 – 20%) Associadas às mucosas presente na saliva, lágrimas, trato
respiratório, intestinal e genital. Revestimento antisséptico, prevenindo a ligação
de microrganismos às membranas das mucosas. Imunoglobulina presente no
colostro.

IgD – Marcadores de diferenciação dos plasmóticos para síntese de anticorpos.

IgE – As mais raras, associadas a componente alérgicos. Aderem aos mastócitos e


basófilos.

(Murta & Salci, 2018)

Fonte: google
IMUNIDADE HUMORAL
(PRODUÇÃO DE ANTICORPOS)
• A resposta imunológica celular é mais efetiva e rápida
que a humoral exatamente porque as células atacam o
vírus antes que ele penetre e se esconda dentro das
células.

• A resposta humoral ocorre de poucas semanas a alguns


meses após a invasão do antígeno, depois que o sistema
imune produziu anticorpos.
(Murta & Salci, 2018)

Fonte: Abbas & Lichtman, 2007.


IMUNOSSUPRESSÃO
• Fenômeno com função de diminuir a chance de rejeição
a órgãos e tecidos transplantados.

Obs.: Esta condição promove o aumento da suscetibilidade


às infecções causadas por bactérias oportunistas.

Fonte: google
HIPERSSENSIBILIDADE
• Também conhecida como alergia, ocorre quando a resposta
imune resulta em uma reação exagerada ou imprópria
prejudicando o hospedeiro.
(Murta & Salci, 2018)

1º contato com o antígeno 2º contato com o


antígeno
Sensibilização

Produz reação
Produção de anticorpo alérgica

Reação alérgica à
maquiagem.
Fonte: google
DOENÇAS AUTOIMUNES

• Sistema imunológico funciona de forma inapropriada;


• Produz anticorpos contra o próprio organismo;
• Autodefesa.

• Lúpus eritematoso sistêmico (LES);


• Psoríase;
• Esclerodermia;
• Esclerose múltipla;
• Vasculite;
• Espondilite anquilosante;
• Alopécia areata.
Fonte: google

Psoríase
LES Alopécia areata
A correlação da imunologia com a estética
• Cosmecêuticos na tentativa de melhorar alterações do
tegumento resultante da queimadura;
• Condicionamento da pele queimada (hidratação exógena com
utilização de iontoforese);
• Micromassagem (efeito do toque para desprogramar sensações
dolorosas, promover o vínculo, estimular a função imunológica
antidepressiva, aumentar a resistência da pele às agressões
exógenas, fortalecer a autoestima).

QUEIMADURAS – a importante função imunológica da pele está


alterada.
Fotoproteção;
Redução dos processos cicatriciais/queloideanos;
Esfoliação/bioestimulação/modulação de diferenciação celular;
Imunoproteção/imunoestimulação;
Hidratação emoliência. (Pereira, 2013).

Fonte: google
A correlação da imunologia com a estética
Laserterapia de baixa potência e painéis de LED.

• Luz infravermelha - Promove a fotobiomodulação – a luz é utilizada


para modulação das atividades intra e extracelulares. Tem ação
anti-inflamatória, anestésica e de regeneração de tecidos.
• Cada parte do nosso organismo ou componente de nossa pele
responde diferente, ou tem afinidade, a determinado
comprimento de onda (relacionado a cor e frequência da luz).

“Efeito fotoquímico e fisiológico, acelera a síntese de energia pelo organismo. Resultando no


incremento da produção de superóxidos, O2, e na mitocôndria altera a síntese de DNA e RNA e
aumento da proliferação celular. A inflamação e a dor são afetadas pelo controle de seus
mediadores, modificando tanto as ações enzimáticas quanto, pela produção de ATP e
endorfinas, as reações de excitação e inibição. O lase interfere da produção de prostaglandina e
no ácido aracdônico.
Acelera a mitose, diminui inflamação, influi na analgesia, é antiedematoso, estimula a
microcirculação, reparação tecidual e incremento da imunidade”.

(Pereira, 2013).

Fonte: google
A correlação da imunologia com a estética
Laserterapia de baixa intensidade

• ILIB – intravascular Laser Irraditation of Blood, ou irradiação


do sangue intravascular com laser;
• Pós-operatório cirúrgico;
• Tratamento da alopécia ou de terapia capilar;
• Peelings;
• Tratamento para estrias;
• Eletroterapia por microcorrentes para cicatrizações cutâneas
(técnica que utiliza corrente elétrica polarizada da baixa
potência que aumenta a produção de ATP, melhora o
aporte sanguíneo e a reabsorção de toxinas).
(Pereira, 2013)

Fonte: google
A correlação da imunologia com a estética
• Laserpuntura:

Todo protocolo milenar da acupuntura dentro da ciência oriental


continua, apenas substitui principalmente as agulhas pelo laser.

ATENÇÃO!!!!
• Salas onde operam com laser deve ter indicação na porta.
• Lase deve permanecer em local ausente de pessoal
circulante
• Tecidos tumorais jamais devem receber qualquer tipo de
radiação a não ser as utilizadas pelos médicos
• Limpeza diária dos aparelhos
• Medidas de biossegurança.

(Pereira, 2013).

Fonte: google
A correlação da imunologia com a estética
Laserterapia aplicada à micropigmentação
• Benefícios: analgesia e a fagocitose.
• Pesquisas publicam achados relacionados ao poder ativador
dos macrófagos em qualquer processo regenerativo quando se
aplica o soft laser.

Para a laserterapia aplicada a micropigmentação, se não houver


nenhuma intercorrência, o protocolo deve serguir os seguintes
passos:
Aplicação do anestésico
Aguardar 5 minutos e irradiar com laser infravermelho durante os
20 minutos necessários para ação do anestésico
Aplicar a micropigmentação cobrindo a área
Após a micropigmentação entrar novamente com o laser.
(Pereira, 2013).

Fonte: google
Referências

ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia Básica: funções e distúrbios do sistema imunológico.
2ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia dos Organismos. Vol.2 São Paulo: Moderna, 2004.
MURTA, G.F.; SALCI, M.A. Saberes e Práticas: Guia de ensino e aprendizado de enfermagem., 11ª
ed, v.1, São Paulo: Difusão, 2018.
PEREIRA, M.F.L. Recursos técnicos em estética. (Série curso de estética). V.2. 1ª ed. São Caetano
do Sul, SP: Difusão editora, 2013.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.

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