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PROFISSIONAL ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM (PETE)

ANA PAULA PEREIRA

CAMILA SOUZA BASTOS

ÉRIKA GOMES

GLEICIMAIA M. DE LIMA

JEANE DE JESUS

JOANA A. NOGUEIRA

LAIANE F. DOS SANTOS

LIZ MARIA DE JESUS LIMA

LORENA  LIMA

LUCILENE DOS S. OLIVEIRA

TATIANE SILVA SANTOS

TRABALHO SOBRE LEPTOSPIROSE

Feira de Santana - BA

2021
ANA PAULA PEREIRA
CAMILA SOUZA BASTOS
ÉRIKA GOMES
GLEICIMAIA M. DE LIMA
JEANE DE JESUS
JOANA A. NOGUEIRA
LAIANE F. DOS SANTOS
LIZ MARIA DE JESUS LIMA
LORENA  LIMA
LUCILENE DOS S. OLIVEIRA
TATIANE L. DA SILVA SANTOS

TRABALHO SOBRE LEPTOSPIROSE

Trabalho apresentado no Curso Técnico


Profissional de Enfermagem, noturno 2°. semestre,
disciplina Saúde Pública. Orientadora: Jessiane
Lima

Feira de Santana - BA
2021

INTRODUÇÃO

A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira,


que pode ser transmitida para pessoas por meio do contato com a urina e excrementos
de animais infectados por essa bactéria, como ratos, principalmente, cães e gatos, é uma
doença febril aguda, de caráter sistêmico, que acomete o homem e os animais. Sua
ocorrência é favorecida pelas condições ambientais vigentes nas regiões de clima
tropical e subtropical, onde a elevada temperatura e os períodos do ano com altos
índices pluviométricos favorecem o aparecimento de surtos de caráter sazonal. Os
animais roedores desempenham o papel de reservatório da doença, pois albergam
a Leptospira nos rins, eliminando-a no meio ambiente, contaminando água, solo e
alimentos.
A infecção humana pela bactéria resulta da exposição direta ou indireta à urina de
animais infectados. Em áreas urbanas, o contato com água e lama contaminada
demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da doença ao homem. Há outras
modalidades menos importantes de transmissão, como a manipulação de tecidos
animais e a ingestão de água e alimentos contaminados. A transmissão pessoa a pessoa
é muito rara e de pouca importância prática. A penetração do microrganismo dá-se pela
pele lesada ou mucosas da boca, narinas e olhos, podendo ocorrer através da pele
íntegra, quando imersa em água por longo tempo. O período de incubação varia de um a
vinte dias, sendo em média de sete a quatorze dias.
A susceptibilidade no homem é geral, porém ocorre com maior frequência em
indivíduos do sexo masculino na faixa etária de 20 a 35 anos, por estarem mais expostos
a situações de risco. A imunidade adquirida é sorotipo-específica, podendo incidir mais
de uma vez no mesmo indivíduo, porém, por cepas (sorovares) diferentes.Algumas
profissões são consideradas de alto risco, como trabalhadores de esgotos, lavouras,
pecuários e garis. No Brasil, há nítida predominância de risco em pessoas que habitam
ou trabalham em locais com más condições de saneamento e expostos à urina de
animais, sobretudo a de ratos, que ao se instalarem e proliferarem contaminam a água, o
solo e os alimentos.
DESCRIÇÃO

Doença infecciosa febril de início abrupto, que pode variar desde formas
assintomáticas e subclínicas até quadros clínicos graves associados a manifestações
fulminantes. Didaticamente, as apresentações clínicas da Leptospirose foram divididas
considerando as fases evolutivas da doença: fase precoce (fase leptospirêmica) e fase
tardia (fase imune).
Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre
outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras. Atualmente, evita-se a utilização
desses termos, por serem passiveis de confusão.
 

Fase Precoce
Caracterizada pela instalação abrupta de febre, comumente acompanhada de
cefaleia e mialgia, anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer diarreia, artralgia,
hiperemia ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse. Pode ser
acompanhada de exantema e frequentemente, não pode ser diferenciada de outras causas
de doenças febris agudas. Esta fase tende a ser autolimitada e regride em 3 a 7 dias, sem
deixar sequelas.

Fase Tardia
Aproximadamente 15% dos pacientes evoluem para manifestações clínicas graves
iniciando-se, em geral, após a primeira semana de doença. A manifestação clássica da
Leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia,
insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar. A síndrome de
hemorragia pulmonar é caracterizada por lesão pulmonar aguda e sangramento
pulmonar maciço e vem sendo cada vez mais reconhecida no Brasil como uma
manifestação distinta e importante da Leptospirose na fase tardia. Esta apresentação
clínica cursa com letalidade superior a 50%.

A icterícia é um sinal característico, possuindo uma tonalidade alaranjada muito


intensa (icterícia rubínica) e geralmente aparece entre o 3º e o 7º dia da doença. É um
preditor de pior prognóstico, devido a sua associação com a síndrome de Weil. Apesar
disto, os médicos não devem se basear unicamente na presença de icterícia para
identificar pacientes com Leptospirose ou com risco de complicações graves da doença.

Agente Etiológico

Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do


qual se conhecem atualmente 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L.
interrogans. A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares
já foram identificados, e cada um tem o seu hospedeiro preferencial, ainda que uma
espécie animal possa albergar um ou mais sorovares.

Reservatório
Os animais sinantrópicos domésticos e selvagens são os reservatórios essenciais
para a persistência dos focos da infecção. Os seres humanos são apenas hospedeiros
acidentais e terminais dentro da cadeia de transmissão. O principal reservatório é
constituído pelos roedores sinantrópicos das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou
rato-de-esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus
musculus (camundongo ou catita). O R. norvegicus é o principal portador do sorovar
Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem. Outros reservatórios de
importância são: caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos.

TRANSMISSÃO
A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais
infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de
lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de
mucosas. O elo hídrico é importante na transmissão da doença ao homem. Raramente a
transmissão ocorre pelo contato direto com sangue, tecidos e órgãos de animais
infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou alimentos
contaminados. A transmissão entre humanos é muito rara e de pouca relevância
epidemiológica, podendo ocorrer pelo contato com urina, sangue, secreções e tecidos de
pessoas infectadas. Período de Incubação. De 1 a 30 dias (em média, de 5 e 14 dias).
Período de Transmissibilidade; Os animais infectados podem eliminar a leptospira
através da urina durante meses, anos ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o
sorovar envolvido.

Os pacientes podem apresentar comprometimento pulmonar, caracterizado por


tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica e, ocasionalmente, dor torácica e cianose.
A hemoptise franca denota extrema gravidade e pode ocorrer de forma súbita, levando a
insuficiência respiratória – síndrome da hemorragia pulmonar aguda e síndrome da
angústia respiratória aguda (SARA) – e óbito. Os médicos devem manter uma suspeição
para a forma pulmonar grave em pacientes que apresentem febre e sinais de
insuficiência respiratória, independentemente da presença de hemoptise. Pode ocorrer
síndrome da angustia respiratória aguda na ausência de sangramento pulmonar. Além
disso, outros tipos de diátese hemorrágica, frequentemente em associação com
trombocitopenia. Os fenômenos hemorrágicos podem ocorrer na pele (petéquias,
equimoses e sangramento nos locais de venopunção), nas conjuntivas e em outras
mucosas ou órgãos internos, inclusive no sistema nervoso central.

A insuficiência renal aguda é uma importante complicação da fase tardia


caracterizada geralmente por ser não oligúrica e hipocalêmica, devido à inibição de
reabsorção de sódio nos túbulos renais proximais, aumento no aporte distal de sódio e
consequente perda de potássio. Durante esse estagio inicial, o debito urinário é normal a
elevado, os níveis séricos de creatinina e ureia aumentam e o paciente pode desenvolver
hipocalemia moderada a grave. Com a perda progressiva do volume intravascular, os
pacientes desenvolvem insuficiência renal oligúrica, devido à azotemia pré-renal. Nesse
estagio, podem apresentar hiperpotassemia e os pacientes podem desenvolver necrose
tubular aguda, necessitando o início imediato de dialise para tratamento da insuficiência
renal aguda.

Outras manifestações frequentes na forma grave são: miocardite, acompanhada ou


não de choque e arritmias, agravadas por distúrbios eletrolíticos; pancreatite; anemia e
distúrbios neurológicos como confusão, delírio, alucinações e sinais de irritação
meníngea, meningite asséptica. Menos frequentemente, ocorrem encefalite, paralisias
focais, espasticidade, nistagmo, convulsões, distúrbios visuais de origem central, neurite
periférica, paralisia de nervos cranianos, radiculite, síndrome de Guillain-Barre e
mielite. Os casos da “forma pulmonar grave da Leptospirose” podem evoluir para
insuficiência respiratória aguda, hemorragia maciça ou síndrome de angustia
respiratória do adulto. Muitas vezes precede o quadro de icterícia e insuficiência renal.
O óbito pode ocorrer nas primeiras 24 horas de internação. 

QUADRO CLÍNICO

Na maioria dos casos, a doença segue um curso anictérico, apesar da colestase, que


é dividido em duas fases: a leptospiremia e a fase imune. Leptospiremia (primeiros 7
dias): Ocorre a disseminação da bactéria pelo organismo, sem grande inflamação. O
paciente apresenta uma síndrome febril (febre alta, cefaleia, fadiga, náuseas)
acompanhada de uma mialgia importante, localizada nas panturrilhas. A ocorrência de
sufusões hemorrágicas conjuntivais é comum, caracterizando, juntamente com a
miosite, o quadro clássico da leptospirose. A febre vai, aos poucos, diminuindo, e o
paciente melhora. Fase imune (pode durar até 30 dias): 1 a 2 dias após a primeira fase, a
febre retorna, de forma menos intensa e alguns outros sinais e sintomas podem surgir de
acordo com a respostas imune do organismo contra a leptospira. As queixas mais
comuns são:

→ Meningite asséptica: quadro reacional mais comum, gerando cefaleia, náuseas,


vômitos e estado confusional. Raramente deixa sequelas importantes.

→ Uveíte: geralmente anterior, pode ocorrer de forma uni ou bilateral, geralmente


autolimitada e com baixa probabilidade de evoluir para sequelas visuais. Em cerca de
10% dos casos, ocorre a forma íctero-hemorrágica, também conhecida como síndrome
de Weil. Nesse cenário grave, as principais manifestações são a icterícia, a diátese
hemorrágica e a queda da função renal. O paciente inicia com um quadro idêntico ao da
fase leptospirêmica, evoluindo de maneira fulminante a partir do 4º dia para uma
síndrome multissistêmica com alto potencial letal. A icterícia desse caso é bem
característica – a chamada icterícia rubínica, de tom alaranjado, onde o amarelo da
bilirrubina é combinado à extrema vermelhidão do processo inflamatório.
A IRA pode se apresentar de várias formas, sendo a variante oligúrica com hipo ou
normocalemia a mais característica do quadro. Isso ocorre pela espoliação de sódio e
potássio pela urina, já que a disfunção ocorre no túbulo contorcido proximal. Os
fenômenos hemorrágicos causados pela disfunção endotelial são grande causa de óbito
nesses pacientes, principalmente a hemorragia pulmonar.

DIAGNÓSTICO
A suspeita clínica deve ser confirmada por métodos laboratoriais específicos. Na
fase precoce, as leptospiras podem ser visualizadas no sangue por meio de exame direto,
de cultura em meios apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do
DNA do microrganismo, pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). A
cultura garante apenas um diagnóstico retrospectivo. Na fase tardia, as leptospiras
podem ser encontradas na urina, podendo ser cultivadas ou inoculadas. Na rotina, os
métodos sorológicos são consagradamente eleitos para o diagnóstico da Leptospirose.
Os mais utilizados no país são o teste ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT). Esses
exames deverão ser realizados pelos Lacens, pertencentes à Rede Nacional de
Laboratórios de Saúde Pública. Exames complementares de maior complexidade ou não
disponibilizados nos Lacen podem ser solicitados através dos mesmos ao Laboratório de
Referência Nacional para Leptospirose (ex.: imuno-histoquímica, técnicas baseadas em
PCR e tipagem de isolados clínicos).

 Observação: A Leptospirose ictérica está associada a aumentos séricos de


bilirrubina direta, que pode ser diferenciada de hepatites virais pelos achados de
aumento nos níveis de CPK, leve a moderada elevação de aminotransaminases (< 400
U/L) e leucocitose com desvio à esquerda. O achado de hipocalemia moderada a grave é
útil para diferenciar a Leptospirose de outras doenças infecciosas que causam
insuficiência renal aguda. Os resultados dos exames deverão estar disponibilizados o
mais breve possível.

COMO É FEITO O TRATAMENTO

Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito em casa com o uso de
medicamentos para aliviar os sintomas, como Paracetamol, além de hidratação e
repouso. Antibióticos como Doxiciclina ou Penicilina podem ser recomendados pelo
médico para combater a bactéria, no entanto o efeito dos antibióticos são maiores nos
primeiros 5 dias de doença, por isso é importante que a doença seja identificada assim
que surgirem os primeiros sintomas de infecção.
O tratamento para leptospirose, na maioria dos casos, pode ser feito em casa com o
uso de antibióticos, como Amoxicilina, Doxiciclina ou Ampicilina, por exemplo,
durante 5 a 7 dias, de acordo com a orientação do clínico geral ou do infectologista, no
caso do adulto, ou do pediatra, no caso das crianças. Além disso, também é
recomendado fazer repouso e hidratar-se ao longo do dia. O médico também pode
receitar outros remédios para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos, já
que esta doença pode provocar sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça ou dor no
corpo. A antibioticoterapia deve ser iniciada o quanto antes, preferencialmente nos
primeiros 5 dias do início dos sintomas, porém pode ser iniciada a qualquer momento
do curso da doença. O objetivo do tratamento é abrandar os sintomas e diminuir a
mortalidade e possíveis sequelas da forma íctero-hemorrágica. Para pacientes com
forma anictérica, o esquema mais recomendado é amoxicilina 500 mg VO 8/8h por 5-7
dias. Já os pacientes que desenvolvem a forma grave devem ser tratados com penicilina
cristalina 1,5 milhões de UI IV de 6/6h por 7 dias, no mínimo. Drogas alternativas são a
ceftriaxona e a azitromicina.

Para a síndrome de Weil, as medidas de suporte são fundamentais:

→ Reposição da volemia

→ Reposição de potássio (quando necessária)

→ Diálise para IRA, se necessário

→ Suporte ventilatório, em casos de insuficiência respiratória

Tratamento Com Remédios

Os principais medicamentos utilizados no tratamento da leptospirose incluem:


 Antibióticos, como Doxiciclina, Amoxicilina, Penicilina ou Ampicilina, por
exemplo, por 5 a 7 dias, ou de acordo com a recomendação do médico. É
importante que o tratamento seja iniciado assim que surgirem os primeiros sinais e
sintomas da doença, isso porque o tratamento é mais eficaz, combatendo a infecção
mais facilmente e prevenindo complicações;
 Analgésicos e antitérmicos, como Paracetamol ou Dipirona. Devem-se evitar
medicamentos que contenham AAS na sua composição, pois podem aumentar o
risco de sangramento, e os anti-inflamatórios também devem ser evitados por
aumentarem as chances de sangramentos digestivos;
 Antieméticos, para aliviar as náuseas, como Metoclopramida ou Bromoprida,
por exemplo.
Além disso, é muito importante à realização de hidratação com líquidos, como água,
água de coco e chás ao longo do dia para todos os portadores da doença. O soro de
reidratação oral pode ser útil em muitos casos, principalmente para as pessoas com
sinais de desidratação. Confira no vídeo a seguir como preparar o soro caseiro:
A hidratação na veia só é indicada em casos de pessoas que não conseguem se hidratar
por via oral, ou em casos mais graves, como aqueles com desidratação intensa,
hemorragia ou complicações renais, por exemplo.

no funcionamento de órgãos como rins, fígado, pulmões e coração.


 
CONSIDERAÇÕES FINAIS

No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em


períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às
enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições
inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados. Existem
registros de leptospirose em todas as unidades da federação, com um maior número de
casos nas regiões sul e sudeste. A doença apresenta uma letalidade média de 9%.
Entre os casos confirmados, o sexo masculino com faixa etária entre 20 e 49 anos
estão entre os mais atingidos, embora não exista uma predisposição de gênero ou de
idade para contrair a infecção.

Quanto às características do local provável de infecção (LPI), a maioria ocorre em


área urbana, e em ambientes domiciliares. Ao dar visibilidade aos determinantes
sociais da doença e aos deslizes diagnósticos em relação a ela, chamamos a atenção para
o fato de que a leptospirose humana acomete uma população que o Estado não tem
interesse em manter viva enquanto a dengue acomete um grupo mais amplo de pessoas,
inclusive aquelas que o Estado tem o interesse de preservar. Logo, o que se passa com a
leptospirose é que ela é uma doença da pobreza, com uma população camuflada pela
invisibilidade de dados populacionais e cujo mimetismo e sazonalidade geram
invisibilidades clínico-diagnósticas que impedem um reconhecimento maior da
população acometida pela doença.

Logo, ela se torna um alvo fácil do racismo de Estado, sendo a visibilidade dessas
questões a primeira forma de enfrentamento a essa mecânica que não apenas
negligencia duplamente a doença, mas as pessoas por ela afetadas. atenção para o fato
de que a leptospirose humana acomete uma população que o Estado não tem interesse
em manter viva enquanto a dengue acomete um grupo mais amplo de pessoas, inclusive
aquelas que o Estado tem o interesse de preservar. Logo, o que se passa com a
leptospirose é que ela é uma doença da pobreza, com uma população camuflada pela
invisibilidade de dados populacionais e cujo mimetismo e sazonalidade geram
invisibilidades clínico-diagnósticas que impedem um reconhecimento maior da
população acometida pela doença. Logo, ela se torna um alvo fácil do racismo de
Estado, sendo a visibilidade dessas questões a primeira forma de enfrentamento a essa
mecânica que não apenas negligencia duplamente a doença, mas as pessoas por ela
afetadas.
REFERÊNCIAS:

Leptospirose | Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: <

https://bvsms.saude.gov.br › leptospirose. Acesso em: 15 de Agosto de 2021.

Leptospirose | dos Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento. Disponível em:<


https://www.medicinanet.com.br › conteúdos › revisões. Acesso em:10.de Agosto de
2021.

Leptospirose - Agência Fiocruz de Notícias. Diagnostico da Leptospirose. Disponível


em: < https://agencia.fiocruz.br . Acesso em: 10.de agosto de 2021.

Leptospirose - Universidade Federal de Pelotas. CONCEITO DA LEPTOSPIROSE.


Disponível em: < https://wp.ufpel.edu.br › 2016/03 › Lepto-2016-1.Acesso em: 11.de
Agosto.2021

Leptospirose: o que é, causas, sintomas, tratamento ... Disponível em : <


https://antigo.saude.gov.br › saúde-de-a-z › leptospirose. Acesso em: 11.de Agosto .
2021

Leptospirose: O que é, sintomas, tratamentos e causas. Disponível em:<

https://www.rededorsaoluiz.com.br › Doenças. Acesso em: 11.de agosto

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em: < (www.saude.gov.br).


Acesso em : 10.de Agosto de 2021.

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