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36 Questões para os pré-milenistas

Por José Ildo Swartele de Mello

Paulo não era pré-milenista, pois ensinou que a Ressurreição do corpo


acontecerá no final do milênio e não no início:

"É necessário que ele reine até que todos os seus inimigos
sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser
destruído é a morte... Quando, porém, o que é corruptível se
revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de
imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: 'A
morte foi destruída pela vitória'" (1Co 15.25,26, 54).

1. Se o Apóstolo Paulo claramente ensina que o último inimigo que é a morte será
destruído por ocasião da Segunda Vinda de Cristo (1Co 15.25,26, 54), como dizem os
pré-milenistas que haverá morte no milênio que segundo eles acontecerá após a
Segunda Vinda de Cristo?

2. Como poderemos exclamar "destruída foi a morte pela vitória" por ocasião da
Segunda Vinda de Cristo se a morte continuará fazendo vítimas no milênio pré-
milenista?

3. Quem estaria com a razão, Paulo, quando afirma que a morte será destruída na
Segunda Vinda de Cristo, ou os pré-milenistas que ensinam que isto acontecerá apenas
depois do milênio?

4. A expressão "até que" de 1 Coríntios 15.25 não indica um desenvolvimento paulatino


do Reino em que os inimigos vão sendo gradativamente postos debaixo dos pés de
Cristo e não abruptamente como ensinam os pré-milenistas?

5. Como a interpretação pré-milenista se harmoniza com as Parábolas do Reino (Mt 13)


que ensinam que o Reino de Deus se estabelece de maneira gradativa como o
desenvolvimento da plantação de um grão de mostarda e também híbrida com a
presença do joio no meio do trigo, onde temos também a presença do maligno
representado pelo inimigo que planta o joio e pelos pássaros?

6. Se o reinado de Cristo se processa até a destruição do último inimigo que é a


morte, como dizem os pré-milenistas que este reinado começará após a Segunda Vinda,
quando bem sabemos que é exatamente por ocasião da Segunda Vinda que a morte
será destruída?

7. Se Paulo ensina que a Ressurreição física dos mortos em Cristo marca a destruição do
último inimigo que é a morte, e se também ensina que "é necessário que ele (Jesus)
reine até que todos os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés", então, como
podem os pré-milenistas ensinarem que a ressurreição física dos mortos precede o
reinado milenar de Cristo quando Paulo aponta exatamente para o contrário disto?

8. Se o último inimigo que é a morte será destruído na Segunda Vinda, por que ainda
haveria espaço para o surgimento de novos inimigos e de mais uma rebelião e guerra
no final do milênio conforme afirmam os pré-milenistas?

9. Por que que razão Jesus, após sua vinda gloriosa, deveria ainda ter de governar sobre
seus inimigos com vara de ferro, e ainda ter de esmagar uma absurda rebelião no fim
do milênio?

10. Por que razão Jesus, após a sua sua gloriosa Segunda Vinda, teria de passar por
nova humilhação representada por uma rebelião mundial contra o seu justo governo de
mil anos?

11. Como explicar que no final do milênio, Satanás será solto e num período curto
de tempo conseguirá promover uma rebelião sem precedentes contra Jesus
arrebanhando uma multidão incontável de todas as nações?

12. Que argumentos usaria Satanás para enganar as nações no final de um milênio
presidido física e pessoalmente pelo Todo Poderoso, Justo e Amoroso Cristo?

13. Não é absurda a idéia de que uma multidão de rebeldes alimente qualquer
espécie de esperança de vitória contra o Todo Poderoso Cristo e seus santos com corpos
glorificados e imortais?

14. Quem serão as pessoas e os povos sobre os quais Cristo e os remidos com corpos
imortais reinarão? Não me diga que serão exatamente aqueles vivos por ocasião da
Segunda Vinda de Cristo que não se acharam entre o grupo de salvos, ou seja, os
seguidores da Besta?

15. Se for este o caso, como justificar, que uma multidão de seguidores do anticristo,
possuidores da marca da besta, possam ter o privilégio de desfrutar o Reino Milenar de
Cristo em vez de se depararem com o Juízo Final?

16. E como conciliar um milênio para os perdidos das nações sobreviventes da


Grande Tribulação com o seguinte clamor dos mártires cristãos por justiça?

“E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e


santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que
habitam sobre a terra?” (Ap 6.10)

17. E, a resposta do anjo ao clamor de justiça dos mártires indicaria um período


milenar de espera até o dia do Juízo ou aponta diretamente para o momento
subseqüente aquele em que se completará “o número de seus conservos e seus irmãos,
que haviam de ser mortos como eles foram”? (Ap 6.11). Em outras palavras, se o juízo
ainda não veio porque o número total de mártires da Grande Tribulação não está
completo, não fica estabelecida aí uma relação estreita entre a era presente e o juízo
final? Caso, contrário, não seria apenas uma questão de se esperar a plenitude dos
mártires, mas, muito mais que isto, se faria necessário aguardar mil anos mais com o
dissabor de ter de contemplar seu algozes perseguidores no desfrute do reino milenar.

18. Quantas eras existem?

Jesus ensinou a existência de duas eras: a era presente e a


vindoura, e jamais sequer sugeriu algo como uma terceira era
intermediária com duração de mil anos. De acordo com Cristo, o
que a era vindoura nos reserva é a ressurreição dos mortos para a
vida eterna numa condição angelical onde não haverá mais lugar
para casamentos e outras tantas coisas peculiares apenas a era
presente.

“E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém


há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe,
ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e
irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições;
e no século futuro a vida eterna” (Mc 10.29,30);

“Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade


vindoura a vida eterna”. (Lc 18:30);

“E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-


se, e dão-se em casamento; Mas os que forem havidos por dignos
de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos,
nem hão de casar, nem ser dados em casamento” (Lc 20.34,35).

19. Jesus ensinou mais sobre o Reino de Deus do que qualquer outro assunto, então,
por que será que ele nunca mencionou nada a respeito de um reino milenar na terra
após a sua Segunda Vinda?

20. Por que os mortos em Cristo que já estavam desfrutando da glória celeste no
estado intermediário ressuscitariam para voltar a um terra onde o pecado e a morte
ainda existem? Não seria isto um retrocesso?

21. A existência de corpos ressurrectos e celestiais não reivindica uma vida em uma
Nova Jerusalém celestial onde não há mais lugar para o pecado e a morte?

22. Por que adiar o juízo final sobre o mal e por que também adiar o desfrute do
destino eterno dos salvos que já estariam prontos para o lar celestial por já estarem de
posse de seus corpos glorificados?

23. Como encaixar o milênio entre a Segunda Vinda de Cristo e o Juízo Final,
quando Jesus e seus Apóstolos categoricamente ensinaram que o Juízo Final
acontecerá imediatamente após a Segunda Vinda?

“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos


anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas
as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos
outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as
ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31.33);
“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá
como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e
segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as
dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum
escaparão” (1 Ts 5.2,3);

“Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos


que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso
conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu
com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando
vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem
ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais, por castigo,
padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do
seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos,
e para se fazer admirável naquele dia em todos os que crêem” (2
Ts 1.6-10).

24. Como dizem os pré-milenistas que o Livro de Apocalipse narra os fatos futuros
em ordem cronológica se o nascimento de Jesus registrado no capítulo 12 é descrito
logo após a uma narrativa do juízo final registrada no capítulo 11?

25. Como aceitar também que o milênio descrito no capítulo 20 seja um


acontecimento imediatamente posterior a Segunda Vinda de Cristo descrita no
Capítulo 19, quando o próprio capítulo 19 encerra-se com uma descrição do juízo final
que resulta na destruição de todos os inimigos de Deus? Quem restaria das nações para
o milênio?

26. O Juízo final não está também sendo narrado no capítulo 14? Se o Apocalipse
fosse um livro contendo narrativas seqüências dos eventos últimos, quantos "juízos
finais" aconteceriam? E quando é que “a seara da terra” estará madura para “o
grande lagar da ira de Deus” no final do milênio pré-milenista ou na Segunda Vinda de
Cristo? E a descrição do Filho do Homem assentado sobre uma nuvem branca não é
uma clara imagem da Segunda Vinda de Cristo? (Ap 14.16; ver também: Mc 13.26;
14.62; Mt 24.30; 26.64; Lc 21.27; 1 Ts 4.17; Ap 1.7 e Dn 7.13);

“Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe


glória; porque é vinda a hora do seu juízo… Se alguém
adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua
testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da
ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da
sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre
diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a
fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não
têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a
besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu
nome... E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado
sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que
tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua
mão uma foice aguda... Lança a tua foice, e sega; a
hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está
madura... E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as
uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da
ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu
sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de
mil e seiscentos estádios” (Ap 14.7-20).

27. Por que não encontramos o ensino de duas ressurreições separadas por mil anos
nas Escrituras do Antigo Testamento, nem nos Evangelhos e nem nas Epístolas, antes,
pelo contrário, o que vemos é o claro ensino de que haverá uma ressurreição geral para
o juízo final?

“Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a


hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão
a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão
para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para
serem condenados” (Jo 5:28-29);

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,


uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo
eterno” (Daniel 12:2)

“Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também


esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos
como dos injustos” (Atos 24:15)

28. Por que os discípulos deveriam almejar um reinado milenar na terra quando o
que Jesus lhes prometeu foi um lar celestial? O que Jesus prometeu foi voltar para
levá-los para si ou voltar para ficar com eles, constituindo um reino aqui na terra?

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e


vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver
estejais vós também” (Jo 14:3).

“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também


esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

29. Onde é que Pedro disse que se cumpriria a promessa de justiça na velha terra
ou nos novos céus e terra?

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos


céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3:13)

30. Se Jesus declarou que seu reino não era deste mundo, por que ele teria de voltar
para reinar na terra?

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o


meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos,
para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o
meu reino não é daqui” (Jo 18:36);

“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois


deste mundo, eu não sou deste mundo” (Jo 8:23)
31. Qual seria a duração do Reino de Cristo de acordo com as profecias do Antigo e
Novo Testamentos?

Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um


reino que não será jamais destruído; e este reino não
passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses
reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre (Dn 2:44);

“O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de


geração em geração” (Dn 4:3);

“E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que


todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu
domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu
reino tal, que não será destruído. (Dn 7:14);

“E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo


de todo o céu serão dados ao povo dos santos do
Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os
domínios o servirão, e lhe obedecerão” (Dn 7:27);

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o


principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu
nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz.

Do aumento deste principado e da paz não haverá fim,


sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o
fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para
sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto” (Is
9.6,7);

“O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura em todas as


gerações” (Sl 145:13);

“O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu


reino é um cetro de eqüidade” (Sl 45:6);

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o


Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará
eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”
(Lc 1:32,33);

“Porque assim vos será amplamente concedida a entrada


no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2
Pe 1:11);

32. Onde está o trono do Rei Jesus na terra ou no céu?


“E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono
estava posto no céu, e um assentado sobre o trono” (Ap
4:2);

“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim
como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap
3.21) ;

“Porque o Cordeiro que está no meio do trono os


apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das
águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a
lágrima” (Ap 7.17)

“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado


sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se
achou lugar para eles (Ap 20:11);

“E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e


debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas
que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e
ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e
glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13);

“O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu


reino domina sobre tudo” (Sl 103:19).

“E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por
aquele que está assentado nele” (Mt 23:22)

“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem


pelo céu, porque é o trono de Deus” (Mt 5:34)

“O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés.


Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do
meu repouso?” (At 7.49).

“Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para


sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à
direita de Deus. Daí em diante, ele está esperando até que
os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus
pés” (Hb 10.12-13);

33. Por que nem mesmo Apocalipse 20 descreve Jesus fisicamente reinando em um
trono na cidade de Jerusalém e por que o Apocalipse diz que Jesus precisou ser
arrebatado da terra para chegar ao seu trono celeste para reger as nações com vara de
ferro?
“E deu à luz um filho homem que há de reger todas as
nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para
Deus e para o seu trono” (Ap 12:5)

34. Quantas vezes Satanás será amarrado e solto? Como interpretar os seguintes
textos que falam de Satanás como já tendo sido amarrado e perdido poder por ocasião
da Primeira Vinda de Cristo?

“Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e


roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente?”(Mt
12.29)

"Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago. Eis que vos


dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força
do inimigo, e nada vos fará dano algum.” (Lc 10:18,19).

35. Por que não reconhecer a afirmação de Cristo que declarou que o Reino de
Deus já havia chegado em seus dias tendo como um dos sinais a expulsão de demônios
pelo Espírito Santo de Deus?

“Mas se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios,


então chegou a vocês o Reino de Deus” (Mt 12:28)

“Todo poder me é dado no céu e na terra” (Mt 28.18);

“'Tudo sujeitaste debaixo dos seus pés'. Ao lhe sujeitar


todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito.
Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe
estejam sujeitas. Vemos, todavia, aquele que por um
pouco foi feito menor do que os anjos, Jesus, coroado de
honra e glória por ter sofrido a morte, para que, pela graça
de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte”(Hb
2.8-9; ver também 1 Co 15.25 e Mt 16.18).

36. Após a Segunda Vinda gloriosa de Cristo, haverá realmente um retorno aos
“rudimentos fracos e pobres”, tais como o templo em Jerusalém, os sacrifícios, a
exaltação judaica e coisas desta natureza?

“Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele


conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos
princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser
escravizados por eles outra vez?” (Gl 4.9)

“Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que


ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo
dos Santos enquanto ainda permanecia o primeiro
tabernáculo. Isso é uma ilustração para os nossos dias,
indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não
podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente
limpa. Eram apenas prescrições que tratavam de comida e
bebida e de várias cerimônias de purificação com água;
essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo
da nova ordem. Quando Cristo veio como sumo sacerdote
dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e
mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é,
não pertencente a esta criação. Não por meio de sangue
de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele
entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve
eterna redenção.”(Hb 9.8-12)

“A Lei traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de


vir, e não a realidade dos mesmos. Por isso ela nunca
consegue, mediante os mesmos sacrifícios repetidos ano
após ano, aperfeiçoar os que se aproximam para adorar. Se
pudesse fazê-lo, não deixariam de ser oferecidos? ... Por
isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: "Sacrifício e
oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; de
holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste"... Mas
quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre,
um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de
Deus. Daí em diante, ele está esperando até que os seus
inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés;
porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou
para sempre os que estão sendo santificados”(Hb 10.1-14)

Saiba mais, lendo:


O Milênio Apocalíptico

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