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A conduta ética deve ser um aprendizado e uma tarefa enquanto o ser humano
existir, não deve se restringir a um grupo de pessoas; todos nós precisamos da
ética. A melhor lição que se pode dar sobre o comportamento ético é o
exemplo, o qual é passado de pais para filhos, de educadores para estudantes,
dos mais vividos para os inexperientes etc.
O universitário brasileiro precisaria ser dotado de uma ética especial, uma vez
que são poucos os que conseguem ocupar os bancos da universidade e para
propiciar ensino superior a esses selecionados, o Brasil deixou de investir em
saneamento básico, saúde, moradia, educação de base, emprego. Toda escola
privada recebe subsídios do Estado e este é sustentado por uma legião de
excluídos que dele pouco recebe, em comparação com aqueles que, na
carência de recursos de uma nação emergente, podem ser considerados
verdadeiramente privilegiados.
O estudante de Direito, em especial, carrega consigo a árdua tarefa de prover o
exemplo ético de maneira mais intensa, pois optou por uma carreira cujo
núcleo é trabalhar com o certo e o errado. Este acadêmico tem a
responsabilidade numa maior gradação se comparado aos estudantes
destinados a outras carreiras, uma vez que precisam o que é moralmente certo
e a que um a ser eticamente responsável.
Na faculdade de direito o estudante precisa ser estimulado a desenvolver sua
formação ética inicial e, depois de conclusa a graduação, queira-se ou não,
estará ele entregue a um mercado de trabalho com normativa ética bem
definida. Os advogados têm Código de Ética positivado e cada vez mais
inovado; juízes e promotores também dispõem de normatividade ética a partir
da Constituição Federal. Todas as demais carreiras jurídicas não podem
prescindir de comandos éticos.
Cabe ressaltar que a expansão do ensino jurídico atendeu a uma filosofia dos
últimos anos, a partir da crença de que a boa escola expulsaria a escola
sofrível. Com isso, hoje são mais de mil as faculdades de direito. O resultado é
a produção em massa de milhares de novos bacharéis a cada semestre. O
excesso de profissionais faz com as faltas éticas também se multipliquem.
Muitas delas, em virtude da disputa e da competição no mercado de trabalho.
Referencias Bibliográficas:
Nalini, J.R. ética Geral e Profissional. 6ª edição. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2008. p. 309-348.