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Ligações
Ligações
Ligações
Baseado no capítulo 8 da NBR 7190:1997
Florianópolis, SC-2015
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Ligações
• São todos os dispositivos que permitem assegurar a
união e a transmissão de esforços entre os elementos de
uma estrutura.
Ligações
• As ligações são os pontos que exigem maior atenção no
projeto de estruturas de madeira. Deve-se ter o máximo
de cuidado tanto no cálculo quanto na execução destas
uniões.
Os principais tipos de ligações comumente utilizados
são:
4.Entalhe 5.Conector
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Ligações
• Os entalhes e encaixes são ligações em que a madeira
trabalha à compressão, às vezes associada ao esforço de corte.
Nessas ligações, a madeira realiza o principal trabalho de
transmissão dos esforços. Os encaixes são mantidos no lugar
com cavilhas, pregos, parafusos ou grampos que não são
levados em conta no cálculo destas ligações.
Fonte:
http://www.hobbithouseinc.com/personal/
woodpics/_g_M.htm
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Ligações
• A colagem é utilizada em grande escala, nas fábricas de peças
de madeira laminada e madeira reconstituída. As emendas
realizadas na obra não são coladas, pois a colagem deve ser
feita sob controle rigoroso da cola, da umidade da madeira, da
pressão e da temperatura.
• Os pregos são peças metálicas cravadas na madeira com
impacto. Eles são utilizados em ligações de montagem e
ligações definitivas.
• Os parafusos utilizados nas ligações
estruturais são cilíndricos e lisos, tendo numa
extremidade uma cabeça e na outra uma
rosca e porca, com apoio de arruelas.
Fonte: http://www.hobbithouseinc.com/personal/woodpics/_g_B.htm
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Ligações
• Os parafusos auto-atarraxante possuem rosca em um corpo
cônico, possuem ponta e são de aço temperado. Esse tipo de
parafuso elimina a necessidade de preparar um furo roscado
ou de usar porca como elemento final de fixação.
•A NBR7190:1997 não apresenta critério de projeto para este
tipo de parafuso.
Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/forum/auto-brocante-vs-auto-atarraxante-t13038.html
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Ligações
• As cavilhas são pinos de madeira torneados feitos com
madeira dura e são introduzidas por cravação com pré-
furação sem folga nas peças de madeira. A NBR7190 exige que
as cavilhas deverão ser de madeiras classe C60. Para
estruturas são consideradas apenas cavilhas com 16mm
(5/8”), 18mm (3/4”) e 20mm (1”) e os furos devem ser exatos.
A cavilha deve estar perfeitamente seca, caso contrário há
retração após sua colocação, o que provoca folgas.
Fonte: http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.html
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Ligações
• Os conectores são anéis ou chapas metálicas especiais. Os
anéis são encaixados em ranhuras feitas na superfície da
madeira. Para cada anel, coloca-se um parafuso para
impedir a separação das peças ligadas.
Fonte:
http://tukangarsitek.blogspot.com/2010/12/stru
ctural-materials-timber.html
Fonte:http://clevelandsteel.thomasnet.com/viewitems/s
hear-plates-split-rings-spike-grids/teco-split-rings-
Fonte: timber-rings-?
http://www.bpcfixings.com/index.php?route=product/category&p
ath=18_61
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Ligações
• As chapas metálicas são usadas como
peças de transição para transmissão das
forças nas ligações.
Fonte:
Fonte:
http://structure.kes.ne.jp/KesTechnicalArchi
http://en.wikipedia.org/wiki/Woodworking_joints
tecture/architecture/index.html
Ligações
• Para o cálculo das ligações, segundo a NBR7190:1997, não
é permitido considerar o atrito das superfícies de contato
nem de esforços transmitidos por estribos, braçadeiras ou
grampos.
Ligações
• As ligações pregadas possuem rigidez variável em função
da concentração de pregos e do número de ciclos de carga
na ligação.
Ligações
As ligações mecânicas das peças de madeira podem
ser feitas por meio dos seguintes elementos:
•Encaixes;
•Pinos metálicos (pregos e parafusos);
•Cavilhas (pinos de madeira torneada);
•Conectores ( anéis ou chapas metálicas).
Fig 1
Fontes: http://dc416.4shared.com/doc/Z3e_IwwE/preview.html
http://www.finehomebuilding.com/how-to/articles/raising-timber-frame.aspx http://www.crtc.ie/glulam.html
http://www.timberframedesign.net/joinery.html http://www.barntoolbox.com/post-and-beam-barns.htm
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LIGAÇÃO SEMIRÍGIDA
LIGAÇÃO RÍGIDA
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• A resistência ao embutimento da
madeira (fe,m), que é o esmagamento
na área de contato entre o pino e as
peças de madeira, pode ser
determinada experimentalmente pelas
expressões (NBR7190:1997):
feαd
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http://www.trabalhosemmadeira.com/dica-da-semana-mesa-para-furadeira-de-bancada/
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Fonte: NBR7190:1997
adaptada por
GESUALDO,F.(2003)
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Cisalhamento da madeira.
Dados: Dados:
Ligação com prego Ligação com parafuso
t1= 2cm t2= 4cm t1= 3cm t2= 2cm d= 10mm
t4= 3cm d= 3mm ____________________
_______________ Menor valor entre t1 e t2=t=t2=2cm
Menor valor entre t1 e t2=
t=t1=2cm Verificando: t≥2d = t≥2.1cm=2cm
Verificando: t4≥12d = 2cm≥2cm ok!
t4≥12.0,3cm=3,6cm
t4<t2 3,6cm≥4cm ok!
Verificando:
t≥5d = 2 cm≥5.0,3cm
2cm≥1,5cm ok!
Pinos em corte simples (NBR 7190:1997)
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RVd1 é a resistência do
pino correspondente a
uma seção de corte.
Exemplo:
Com t= 2cm, em parafusos de 10mm de diâmetro
β=2RVd1 ->resistência de cálculo de um pino correspondente a uma
βlim= 3,22
seção de->corte
βlim≥β Então-> embutimento da madeira
fcod=
fyd32,96MPa = feod
->resistência de cálculo ao escoamento
Rvd1= 0,40.t²/β. feod Fonte: PFEIL,
fed->resistência
Rvd1= 0,40.400mm2de /2.cálculo ao embutimento
32,96MPa = 2.636,8 N Walter(2003)
https://mrtreco.wordpress.com/tag/ferramentas/
Fonte:/www.comercialgerdau.com.br/produtos/downloa
d/8_Pregos.pdf
44
Fonte:/www.belgobekaert.com.br/Produtos/Documents/Folder-
Pregos-Belgo-Bekaert-Arames.pdf
45
Fonte:
http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/201
3_02_01_archive.html
Fonte: http://www.idealferros.com.br/2011/06/barra-
rosqueada-polida-e-zincada.html
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Referências
AMBROSE, James. Simplified Design of wood structures. 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6627:1981, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Pregos comuns e arestas de aço para madeiras. NBR6627:1981. Rio de Janeiro: ABNT, 1981. 8p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-7190:1997, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Projeto de Estruturas de Madeira. NBR-7190:1997. Rio de Janeiro: ABNT, 1997. 107p.
SZUCS, C. et. al. Apostila estruturas de madeira.Florianópolis:UFSC, Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira, 2008.
NOLL,Terrie. The Joint Book- the complete guide to wood joinery, Popular Woodworking Books ,2003.
NUMAZAWA,Camila Thiemy Dias. Arquitetura japonesa no Pará: estudo de caso em edificações de técnica construtiva que
favoreceu uma maior durabilidade da arquitetura em madeira no município de tomé-açu. 2009. . Dissertação (Mestrado
em Arquitetura)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2003.