O Gerativismo defende que a linguagem humana é resultado de uma faculdade inata no cérebro. Esta faculdade contém regras universais que permitem aos falantes adquirir as gramáticas de suas línguas. A gramática gerativa original descrevia como as sentenças são formadas e transformadas por regras. Posteriormente, o foco mudou para a gramática universal, composta por princípios e parâmetros compartilhados por todas as línguas.
Descrição original:
Resumo dos principais pressupostos teóricos do Gerativismo na Linguística.
O Gerativismo defende que a linguagem humana é resultado de uma faculdade inata no cérebro. Esta faculdade contém regras universais que permitem aos falantes adquirir as gramáticas de suas línguas. A gramática gerativa original descrevia como as sentenças são formadas e transformadas por regras. Posteriormente, o foco mudou para a gramática universal, composta por princípios e parâmetros compartilhados por todas as línguas.
O Gerativismo defende que a linguagem humana é resultado de uma faculdade inata no cérebro. Esta faculdade contém regras universais que permitem aos falantes adquirir as gramáticas de suas línguas. A gramática gerativa original descrevia como as sentenças são formadas e transformadas por regras. Posteriormente, o foco mudou para a gramática universal, composta por princípios e parâmetros compartilhados por todas as línguas.
Explique o que é o Gerativismo e quais seus principais pressupostos:
O Gerativismo é uma corrente da Linguística para a qual o comportamento linguístico
dos seres humanos é resultado de um dispositivo inato, genético, interno ao organismo, situado no cérebro da espécie humana, que vai constituir a competência linguística de um falante e que foi chamado de faculdade da linguagem. Essa concepção se opôs ao behaviorismo, que via a linguagem como um sistema de hábitos gerado como resposta a estímulos externos, um condicionamento social fixado pela repetição. A primeira elaboração do modelo gerativista ficou conhecida como gramática transformacional, que consistia em descrever como os constituintes das sentenças eram formados e como se transformavam em outros por meio da aplicação de regras. Assim, nesse primeiro entendimento, as infinitas sentenças de uma língua eram formadas a partir da aplicação de um finito sistema de regras existente na mente do falante de uma língua, que transformava uma estrutura em outra. As estruturas sintagmáticas eram, então, representadas através de diagramas arbóreos ou árvores. Nesse contexto, uma transformação forma uma estrutura derivada (estrutura superficial) a partir de outra estrutura primeiramente formada (estrutura profunda) através da aplicação de regras transformacionais. Com relação à competência linguística, esta consiste no conhecimento linguístico interno, inconsciente que o falante possui sobre as regras de sua língua. Já desempenho linguístico consiste no uso concreto da língua, ou seja, no que de fato uma pessoa pronuncia ao usar a língua. A ideia de competência linguística cedeu lugar à noção de gramática universal, que consiste no conjunto das propriedades gramaticais que todas as línguas naturais compartilham. Assim, a gramática universal seria um algoritmo, um sistema gerativo ou conjunto de instruções que permite que se desenvolva ou se adquira a gramática de uma língua. No âmbito da gramática universal, princípios são as propriedades gramaticais que são válidas para todas as línguas naturais, enquanto parâmetros são as possibilidades de variação entre as línguas, limitadas sempre de maneira binária, isto é, + ou – o parâmetro x. O Gerativismo tem o objetivo de descrever os princípios e os parâmetros da gramática universal subjacentes à competência linguística dos falantes e, desse modo, explicar como é a faculdade da linguagem.