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Laboratorio IV
Laboratorio IV
Trabalho de Campo 1
Sessão I
Tema: Elaboração de guiões de experiências
Introdução
Guião de observação é vista como um procedimento didático que relata todos os detalhes da
experiência realizada, eles contêm todas informações dos factos sentidos pelos órgãos de sentido.
Este documento por descrever factos observados, requer uma participação do autor na realização
da experiência.
Este guião tem como importância refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada, permite
aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com frequência às necessidades dos alunos, antecipar o
que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo.
Para dirigir essa aula deve ser competente, saber os riscos da experiência, ter conhecimento sobre
regras de segurança, ter domínio sobre os conhecimentos da aula e ser capaz de definir os materiais
e as substâncias necessárias para a aula.
De modo a garantir a segurança dos alunos durante a realização das atividades experimentais, O
estudante, antes de iniciar o trabalho de laboratório deve: conhecer todos os detalhes do
experimento que irá realizar, ter conhecimento sobre as propriedades das substâncias a serem
utilizadas, familiarizar-se com a teoria relativa ao tópico em estudo, ter um protocolo experimental
escrito envolvendo todas as atividades a serem realizadas e vestir e óculos de segurança sempre
que trabalhar no laboratório (itens de uso pessoal que devem ser providenciados pelo aluno).
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Experiência 1 - O azeite
1.1. Introdução
O azeite é produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. As três grandes categorias
de azeite são o Extra Virgem, o Virgem e, simplesmente, Azeite de Oliva ou Puro.
A azeitona contém ácidos oleico, linoleico, palmítico e esteárico, sais minerais, traços de vitamina
A e D e oleoeuropeosídio (iridóide amargo). Enquanto a maior parte do azeite (>95%) é constituída
por ácidos graxos ligados ao glicerol, os chamados triglicéridos, há um elevado número de
componentes que apenas estão presentes em pequenas quantidades. No entanto, estes componentes
secundários desempenham um papel importante, sendo que alguns deles são benéficos para a
saúde, enquanto que outros melhoram a estabilidade do próprio azeite, e outros ainda são
responsáveis pelo paladar único desta fonte de gordura. Os componentes secundários do azeite
podem ser subdivididos em tocoferóis, fenóis, compostos aromatizantes, hidrocarbonetos e
esteróis.
1.2. Objetivos
1.3.1. Materiais
Copo de precipitação;
Tina de vidro;
Balão de Erlenmeyer.
1.3.2. Reagentes
Azeite;
Gelo;
Sal.
1.4. Procedimentos
2.1. Introdução
O azeite é produzido a partir da azeitona, contém α-tocoferol, o tocoferol. O azeite faz parte de
óleos e gorduras, os óleos e gorduras são formados por diversos compostos simples que
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quimicamente são ésteres. O componente alcoólico é invariavelmente o glicerol, um triol com três
grupos hidroxílicos, e o componente ácido é formado pelos ácidos monocarboxílicos não
ramificados ou ácidos graxos.
Entre as gorduras vegetais as mais usadas para essa finalidade são: o óleo de palma extraído do
fruto do dendezeiro ou popularmente como óleo de dendê e o óleo de coco, extraído,
principalmente do babaçu. Caobianco (2015)
Todos os óleos e gorduras animais e vegetais destinados à fabricação de sabão devem ser os mais
livres possíveis de matérias insaponificáveis, de uma boa cor e aparência, em uma condição de
frescor.
A escolha do álcali vai influenciar diretamente na dureza do sabão acabado, onde sabões
formulados com hidróxido de potássio formam sabões moles já com hidróxido de sódio formarão
sabões duros.
Ainda o autor acima citado diz que grande importância se deve dar a água na produção de sabões,
pois durante o processo ela produz a emulsão das matérias graxas e facilita assim a combinação
destas com os álcalis, melhorando a saponificação.
O processo de produção do sabão passa das seguintes fases: índice de saponificação (número de
miligramas de hidróxido de potássio ou sódio necessário para saponificar um grama de gordura ou
óleo.); Sistema de fervura integral ou convencional (nesse processo, a gordura, o óleo e a soda
cáustica líquida são adicionados numa caldeira ocorrendo a saponificação, seguindo-se os estágios
os de semi - cotura, refino e descanso).
Na prática a hidrólise da gordura é um processo rápido e fácil, na ordem de meia hora a 50 °C, a
hidrólise do éster é ilustrada na figura 1.
2.2. Objetivos
2.3.1. Materiais
Capsula de porcelana;
Vareta;
Fonte de equipamento;
Tripe;
Rede.
2.3.2. Reagentes
Azeite;
Soda caustica.
2.4. Procedimentos
3.1. Introdução
Dispersões são sistemas formados a partir de “misturas de duas ou mais substâncias, em que uma
das fases (denominada dispersa) se encontra distribuída sobre a outra fase (denominada
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dispergente). São classificadas, genericamente, de acordo com o tamanho das partículas dispersas,
sendo eles: soluções, coloides e suspensões. Carvalho et al (2019)
Nesta experiencia foca-se no estudo de sistemas com partículas classificadas como coloides,
demostrando suas principais características estruturais, propriedades cinéticas e importância.
Sistemas coloidais são caracterizados por misturas heterogêneas, em que o tamanho médio das
partículas se encontra na faixa de 10-9 a 10-6 metros (ou seja, entre 1ηm e 1 μm). Diferenciam-se
de soluções e suspensões pelo fato de serem passíveis de separação de fases por um ultrafiltro e,
dessa forma, as duas fases distintas podem ser visualizadas em um ultramicroscópio. Os coloides
podem ser classificados, principalmente, a partir de 3 critérios distintos: os estados físicos em que
se encontram o dispergente e o disperso; a natureza das partículas da fase dispersa ou o
comportamento termodinâmico da mistura.
De forma geral, todas as combinações binárias entre fases (sólida, líquida e gasosa), com exceção
de misturas gás-gás possuem uma denominação específica. Tais classificações são apresentadas
na figura 3 abaixo.
Quanto à natureza das partículas do disperse (os coloides podem ser: coloide micelar,
coloide molecular e coloide iónico);
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3.2. Objetivos
3.3. Materiais
Espátula;
Lâmpada de Reuter;
Proveta;
Vareta de vidro.
3.4. Reagentes
Agua destilada;
Cloreto de Sódio;
Soluções saturadas de:
Brometo de sódio;
Hidróxido de sódio;
Nitrato de chumbo ()׀׀
Sulfato de magnesio
3.5. Procedimentos
Referências bibliográficas
1. Caobianco, Gabriel (2015). Produção de sabão a partir do óleo vegetal utilizado em frituras,
óleo de babaçu e sebo bovino e análise qualitativa dos produtos obtidos. Universidade de São
Paulo. Lorena – SP.
2. Carvalho, André Luiz da Silva; Coura, Carlos Alberto de Carvalho; Silva, Danilo Marcos Zanin
(2019). Fenômenos de superfície e eletroquímica sistemas coloidais: características, obtenção e
propriedades cinéticas. Universidade de São Paulo. Lorena – SP.
3. Nogueira-de-Almeida, Carlos Alberto; Filho, Durval Ribas; Mello, Elza Daniel de (2015).
Azeite de Oliva e suas propriedades em preparações quentes: revisão da literatura. International
Journal of Nutrology.