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3 - Junho de 2019
Conflitos no Continente
Americano:
Haiti, Nicarágua, Venezuela
Lívia Maria Rosa da Silva
João Pedro de Paschoal
Maria Fernanda Pavani Moreira Meluci
Pedro Mazziero Oliveira1
que durou 29 anos. De 1986 a 1990, de Apoio à Justiça no Haiti (MINU- Presidente e exigir o fortalecimento
houve no Haiti uma sucessão de gol- JUSTH). Em junho de 2019, o CSNU das instituições do Estado.
pes militares. A primeira eleição de- aprovou uma resolução que determi-
mocrática só ocorreu em 1990, com nou a criação de um escritório inte- A economia haitiana, que já era pre-
uma missão de observação eleitoral grado da ONU no Haiti. O organismo cária, foi afetada por uma inflação
da OEA e da ONU, quando foi eleito vai substituir a MINUJUSTH, com a superior a 15% e uma forte desvalo-
o sacerdote Jean-Bertrand Aristide. previsão de encerrar a presença das rização da moeda nacional, o Gour-
forças de paz em outubro deste ano.9 de, o que fez os preços dos produtos
Aristide foi deposto depois de as- de primeira necessidade, predomi-
sumir a presidência por um golpe No ano de 2018, violentas manifes- nantemente importados, aumentar.
de Estado em 1991, e exilou-se nos tações tiveram início após um au- Uma das consequências foi a crise de
Estados Unidos. Um regime mi- mento nos preços do combustível energia devido à falta de gasolina.
litar se instalou durante três anos provocado pelo fim dos subsídios
e estima-se que cerca de 100.000 aos produtos derivados do petróleo Desde 7 de fevereiro de 2019, oito
pessoas fugiram do Haiti, princi- pelo governo. Devido às reações po- pessoas morreram nos protestos que
palmente para os EUA. Em 1994, pulares, o presidente haitiano Jove- paralisaram as principais cidades
o presidente eleito foi reconduzi- nel Moïse reverteu sua decisão. No haitianas, com grupos armados blo-
do ao cargo, com significativa in- entanto, os protestos prosseguiram, queando estradas e impedindo a dis-
fluência externa, já que os EUA, a resultando na renúncia do então Pri- tribuição de produtos básicos, como
ONU e a Comunidade Econômica meiro-Ministro Jack Guy Lafontant, medicamentos e água potável. Os
Europeia aplicaram sanções econô- devido à pressão popular.10 protestos pela renúncia de Moïse são
micas exigindo a volta do governo respaldados por líderes de partidos
legítimo.2 Em vista desse cenário, O descontentamento da população opositores e grupos populares (estu-
a ONU criou a Missão das Nações cresceu da mesma forma que a opo- dantes e outros segmentos sociais),
Unidas no Haiti (UNMIH, 1994- sição à gestão do presidente Moïse, agrupados no Movimento Democrá-
1996), com o intuito de garantir a por conta de um suposto desvio de tico Popular, além do Grupo Petro
democracia, segurança, e eleições fundos do Petrocaribe.11 Uma audi- Challenger, originado em 2018, que
justas3, seguida da Missão de Apoio toria mostrou irregularidades nesse exige justiça sobre as acusações de
das Nações Unidas no Haiti (UNS- programa entre 2008 e 2016, envol- corrupção no programa Petrocaribe.
MIH, 1996-1997) e da Missão da vendo ex-Ministros e funcionários A resposta do Presidente até então
Polícia Civil das Nações Unidas no atuais, além de uma empresa que havia sido inexistente, mas em 14 de
Haiti (MIPONUH, 1997-2000), que Moïse dirigia antes de ser presiden- fevereiro, Moïse quebrou o silêncio
pretendiam auxiliar o governo hai- te. Os haitianos saíram novamente às e declarou que não deixaria o poder,
tiano e profissionalizar a polícia.4 ruas para demandar esclarecimentos em um discurso divulgado pela tele-
sobre a situação, pedir a renúncia do visão estatal.12
Em 2004, o Haiti passou por outra
crise, que resultou na deposição de
Aristide.5 6 A presidência interina foi
VOA/CC
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V. 6, n. 3 - Junho de 2019
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V. 6, n. 3 - Junho de 2019
A CRISE NA VENEZUELA sentava-se como “uma nova esperan- grupo formado por líderes políticos,
ça”, prometendo desvincular-se da empresários e militares da oposição
A República Bolivariana da Vene- velha política, entregar uma repú- tiraram Chávez do poder a força, as-
zuela passa por uma das maiores cri- blica refundada e promover a tão so- sumindo como Presidente de fato o
ses político-econômicas que já asso- nhada justiça social.29 Hugo Chávez presidente da Federação Venezuela-
laram um país latino-americano. No governou a Venezuela por 14 anos, na de Câmaras do Comércio, Pedro
entanto, a atual situação crítica pos- entre 1999 e 2013, sendo reeleito nos Carmona. No entanto, o golpe foi
sui raízes profundas que vêm desde anos de 2000, 2006 e 2012. Seu Go- breve e três dias depois Chávez vol-
décadas passadas. Em 1989, Carlos verno é compreendido pela utiliza- tou ao poder. No ano de 2004, a opo-
Andrés Pérez, então Presidente do ção de dois termos fundamentais: o sição convocou um referendo para
país, tomou medidas que revolta- Chavismo30 e o Bolivarianismo31. tentar tirar Chávez do poder, sendo
ram a população, como o aumento derrotada. Embalado pela vitória
do preço dos combustíveis e das pas- Em 1999, Chávez convocou um refe- nas eleições de 2006, Chávez pro-
sagens, levando o povo às ruas para rendo nacional. Com a participação pôs mais uma reforma constitucio-
manifestar. Essa revolta ficou conhe- popular e aprovação de 72%, uma nal, que dava ao presidente o poder
cida como Caracazo, resultando em nova Constituição entrou em vigor, de concorrer a reeleições ilimitadas,
276 mortes (de acordo com o Gover- com o Parlamento se transforman- mas acabou perdendo por uma dife-
no venezuelano) e 150 milhões de do em uma instância unicameral, rença mínima.33
dólares foram perdidos, marcando o surgindo a Assembleia Nacional.
início do fim daquele governo. Chávez exerceu forte influência na Chávez aumentou a interferência do
Assembleia Nacional, no Tribunal Estado na economia, principalmente
Em fevereiro de 1992, um grupo Superior de Justiça e na Promotoria sobre o petróleo, principal produto
militar de esquerda, contando com Pública. Tentou também unificar to- venezuelano. Os recursos arrecada-
o apoio popular, investiu contra o das as correntes políticas esquerdis- dos com a exportação de petróleo
Governo. Entre os envolvidos esta- tas em um único partido político, o foram investidos no projeto político
va o paraquedista do Exército, Hugo Partido Socialista Unido (PSUV), do de Chávez, fazendo com que a estatal
Rafael Chávez Frías, um dos respon- qual foi presidente. A política exter- Petróleos de Venezuela (PDVSA) re-
sáveis por encabeçar o ato. As forças na foi baseada em uma retórica anti duzisse seus rendimentos e aumen-
leais ao Presidente Pérez reagiram e -imperialista, resultando em inúme- tasse o endividamento.
Hugo Chávez acabou sendo preso. ras críticas aos Estados Unidos, além
Em novembro daquele mesmo ano, de discutir veementemente com No contexto social, Chávez foi con-
os companheiros de Chávez tenta- os países vizinhos comandados por siderado um líder com um imenso
ram um novo golpe que falhou. Ao governos de direita. Paralelamente, carisma, possuindo a capacidade de
final, as duas rebeliões deixaram utilizando de ofertas de petróleo a elaborar discursos improvisados que
cerca de 300 mortos na Venezuela. preços mais baixos, obteve o apoio duravam horas. Durante seu gover-
Em 1993, por meio de um processo de diversos países, como Bolívia, no, os índices de desigualdade e po-
de impeachment, Pérez deixou o Cuba, Equador e os gigantes China e breza foram reduzidos. Entretanto,
comando venezuelano. Ocorreram Rússia, que se estabeleceriam como Chávez era acusado de autoritaris-
eleições diretas naquele mesmo grandes aliados estratégicos.32 O Pre- mo, de controlar poderes que deve-
ano, vencidas por Rafael Caldera. sidente também emitiu decretos, riam ser independentes, como a Jus-
Foi durante seu governo que Hugo estatizou terras e empresas e acele- tiça, indicando chavistas para cargos
Chávez saiu da prisão e, cinco anos rou a aprovação de leis na Assem- importantes, e de limitar a liberdade
depois, em 1998, venceu sua pri- bleia Nacional. Perante as medidas de imprensa. Durante sua gestão os
meira eleição presidencial, com de Chávez, grupos de empresários e níveis de violência se tornaram alar-
56% dos votos.28 sindicatos reagiram com greves ge- mantes no território venezuelano.
rais e protestos. Em 11 de abril de Em Caracas, em 2009, a taxa era de
Hugo Chávez assumiu um país asso- 2002, uma marcha chavista e outra 122 assassinatos para cada 100 mil
lado pela corrupção, desigualdade e da oposição se encontraram em Ca- habitantes.34 Hugo Chávez reali-
altos índices de pobreza e que ain- racas, resultando em um confronto zou uma série de reformas estatais
da processava os traumas vividos no que deixou 19 mortos e mais de 100 e avanços sociais, inaugurando um
Caracazo. Dessa forma, Chávez apre- pessoas feridas. No dia seguinte, um modelo político que foi chamado de
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OCI • Série Conflitos Internacionais
bolivariano35. Com sua morte, em referendo, sem sucesso. Em janeiro Guaidó como presidente legítimo da
5 de março de 2013, vítima de um de 2018, a Assembleia Constituinte Venezuela, enquanto que México,
câncer, seu vice e afilhado político, optou por adiantar as eleições presi- Rússia, China e Bolívia continuam
Nicolás Maduro, assumiu as funções denciais para o dia 20 de maio, nas apoiando Maduro, que se nega a dei-
presidenciais. Como Chávez havia quais Maduro seria candidato. Uma xar o poder.37
morrido antes de assumir seu quar- tentativa de diálogo entre oposição e
to mandato, eleições ocorreram. Em governo para tratar sobre as garan- A posição de Guaidó se apoia no fato
abril de 2013, Maduro saiu vitorioso, tias eleitorais foi proposta, mas aca- das eleições em que Maduro fora
com 50,62% dos votos, derrotando o bou fracassando. reeleito terem sido boicotadas por
opositor Henrique Capriles.36 partidos oposicionistas e sua lisura
Nicolás Maduro foi reeleito para contestada por diversos observado-
O governo de Nicolás Maduro, foi mais um mandato de seis anos, em res internacionais, além de não ter
marcado por diversos acontecimen- uma eleição que contou com boico- sido reconhecida pela Assembleia
tos que levariam à atual crise vene- tes, denúncias de fraude, abstenção Nacional. Guaidó utiliza como base
zuelana. Em 2014, manifestações de 54% da população e o não re- os artigos 233 e 333 da Constituição
pediram a saída de Maduro. Os atos conhecimento por elevada parcela venezuelana, que dizem que em ca-
foram comandados por Leopoldo da comunidade internacional. De sos como este, o líder da Assembleia
López e resultaram em 43 mortos. acordo com o Conselho Nacional Nacional pode atuar como presiden-
Naquele mesmo ano, os preços do Eleitoral, Maduro teria vencido com te do país. Uma das principais forças
petróleo, produto que correspondia 67,7% dos votos válidos. A partir da no atual impasse existente entre Ma-
a 96% da renda do país, caiu para reeleição de Maduro, a Venezue- duro e Guaidó são os militares. Até o
menos da metade, gerando escassez la foi tomada por um clima de total momento, as forças armadas se man-
de alimentos e remédios. Em 2015, instabilidade e incerteza. O princi- tiveram leais a Maduro, que recom-
a oposição, mais fortalecida, venceu pal acontecimento foi a autodeclara- pensa os militares com aumentos sa-
as eleições legislativas, assumindo a ção de Juan Guaidó como presiden- lariais e cargos no alto escalão. Como
maioria dos assentos na Assembleia te interino da Venezuela. Guaidó é resposta, Guaidó prometeu anistia a
Nacional, algo que não acontecia presidente da Assembleia Nacional todos agentes das forças de seguran-
desde o início do Chavismo. Em venezuelana e líder da oposição. Seu ça que lutarem ao seu lado.38
março, os Estados Unidos impuseram pronunciamento aconteceu no dia
sanções contra a Venezuela, acusada 23 de janeiro de 2019, durante uma Guaidó pediu ajuda humanitária a
de ferir os direitos humanos. Duran- manifestação de opositores ao go- diversos países em fevereiro de 2019,
te todo ano de 2016, a oposição ten- verno de Maduro. Mais de 50 países, que acataram o pedido, mas Ma-
tou revogar o mandato de Maduro, entre eles o Brasil, Estados Unidos, duro proibiu a entrada de doações,
que era de seis anos, por meio de um Canadá, Chile e a OEA reconhecem fechando as fronteiras com Brasil
e Colômbia. No mesmo mês, Guai-
dó iniciou uma caravana visitando
vários países na América do Sul,
Produzido pelo autor
acordo entre Maduro e Guaidó refe- Como consequência, a fome assolou mesmo tempo que os seus presiden-
rente à ajuda humanitária vinda da grande parcela da sociedade vene- tes foram expandindo sua esfera de
Cruz Vermelha. Em abril de 2019, zuelana, a violência esvazia as ruas influência no poder, além da repres-
Guaidó disse possuir apoio militar dos grandes centros, houve um êxo- são violenta contra os manifestan-
suficiente para “pôr fim à usurpa- do em massa da população, que busca tes. Pode ser mencionado também,
ção” e convocou novamente o povo melhores condições de vida em ou- o número de refugiados que au-
às ruas para apoiá-lo, iniciando a tros países. De acordo com a ONU, menta a cada passo com a crise. No
fase final da chamada “Operação Li- desde 2014, com o agravamento da caso do Haiti, a raiva da sociedade,
berdade”.39 crise econômica, cerca de três mi- acumulada pela desigualdade social
lhões de venezuelanos já deixaram e pela miséria, é a base dos protes-
A atual crise venezuelana é resultado o país, seguindo, geralmente, para o tos. A desigualdade é consequência
de uma combinação de fatores. Basi- Brasil, Colômbia e Peru. de um sistema corrupto que inclui
camente, as causas que culminaram principalmente a maioria dos parla-
no colapso da Venezuela foram a cri- CONCLUSÃO mentares e tem o presidente como
se do petróleo, a crise política, a con- eixo. A comunidade internacional
testável atuação do poder militar em Os três países têm um histórico de influencia tanto a geração de recur-
determinados momentos, o controle influência/interferência dos Esta- sos, como o escândalo de desvio de
da imprensa, a extrema dependência dos Unidos da América e suas crises dinheiro enviado pela Venezuela à
de importações, a situação em que encontram aspectos em comum. No empresa estatal Petrocaribe, quanto
se encontra o controle cambial, di- caso da Venezuela e da Nicarágua, a legitimação das práticas governa-
versas sanções internacionais, além há um autoritarismo por parte dos mentais. Porém, o maior problema
da hiperinflação. A taxa de inflação presidentes, ambos causaram ruptu- é a intervenção externa no processo
anual chegou a 1.300.000% em no- ras democráticas significativas com a político. Atualmente, a tentativa de
vembro de 2018, com os preços de eliminação dos mecanismos de freios resolução das crises buscada pelos
produtos básicos, como comida e e contrapesos.43 Em ambos os países, três países provou-se pouco efetiva
remédios, dobrando a cada 19 dias, houve o enfraquecimento da oposi- e não alterou o quadro interno ex-
em média. ção e das instituições do Estado, ao tremamente negativo.
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OCI • Série Conflitos Internacionais
1
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Unidas no Haiti usando o cumprimento de seu Mandato como Parâmetro de
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NEXO. As origens da crise na Venezuela. 12 out. 2017. Disponível em: <https://
mai. 2019. Deputados haitianos aprovam moção de censura contra primeiro- www.nexojornal.com.br/video/video/As-origens-da-crise-na-Venezuela>.
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mundo/deputados-haitianos-aprovam-mocao-de-censura-contra-primeiro-
ministro/>. Acesso em: 07 mai. 2019. 29
D. OLMO, Guillermo. O que mudou na Venezuela 20 anos após triunfo de
8
V. 6, n. 3 - Junho de 2019
37
G1. Juan Guaidó se declara presidente interino da Venezuela e é reconhecido 42
Vale ressaltar que a computação desses dados é de difícil acesso, visto que o
por Brasil e EUA. 23 jan. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/ próprio governo venezuelano dificulta a divulgação de estatísticas.
noticia/2019/01/23/juan-guaido-presta-juramento-como-presidente-interino-
da-venezuela.ghtml>. Acesso em: 07 mai. 2019. 43
Separação e independência das instituições públicas, de modo que uma exerce
a função de prevenir abusos das demais.
38
G1. Crise na Venezuela: 8 perguntas para entender a escalada da tensão no país.
01 mai. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/01/
crise-na-venezuela-8-perguntas-para-entender-a-escalada-da-tensao-no-pais.
ghtml>. Acesso em: 07 mai. 2019.
Série Conflitos Internacionais é editada pelo Série Conflitos Internacionais mais recentes:
Observatório de Conflitos Internacionais da
Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da
O conflito na Costa do Marfim e as missões de paz da ONU V. 4, n. 3
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita
Filho (UNESP) - Campus de Marília – SP Afeganistão: a continuidade do grande jogo V. 4, n. 4
Mali: a operação de paz da ONU e a situação de segurança no país V. 5, n. 2
As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações O conflituoso Cinturão do Sahel V. 5, n. 3
expressas nesse material são de responsabilidade do autor e
não necessariamente refletem as visões do OCI ou da UNESP.
Ucrânia: conflito como herança da “cortina de ferro” na Rússia
contemporânea V. 5, n. 4
Editor: Prof. Dr. Sérgio L. C. Aguilar A limpeza étnica em Mianmar e o êxodo do povo Rohingya V. 5, n. 5
Layout: Paula Schwambach Moizes Abuso e exploração sexual nas operações de paz da ONU V. 5, n. 6
ISSN: 2359-5809 As disputas marítimas no mar do sul da China: antecedentes e ações
Comentários para: oci@marilia.unesp.br militares no século XXI V. 6, n. 1
Disponível em: www.marilia.unesp.br/#oci A agressão militar da Federação Russa na Ucrânia V. 6, n. 2
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