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2º Bimestre - Bloco 1 - 10-05-2021 A 02-06-2021 - 7º Ano A
2º Bimestre - Bloco 1 - 10-05-2021 A 02-06-2021 - 7º Ano A
A entrevista é um gênero que parte da oralidade. Marcado por uma interação entre entrevistador e
entrevistado, é um texto bastante comum nos meios de comunicação.
Há diversos tipos de entrevistas dependendo da intenção pretendida: a entrevista jornalística,
entrevista de emprego, entrevista psicológica, a entrevista social, dentre outras. Elas podem fazer parte de
outros textos jornalísticos, por exemplo, a notícia e a reportagem.
Trata-se de um texto marcado pela oralidade produzido pela interação entre duas pessoas, ou seja,
o entrevistador, responsável por fazer perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados), quem responde às
perguntas.
A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo essencial para a difusão do
conhecimento, a formação de opinião e posicionamento crítico da sociedade, uma vez propõe um debate
sobre determinado tema, onde o discurso direto é sua principal característica.
Ou seja, as palavras proferidas pelo entrevistado e o entrevistador são transcritas de maneira fidedigna e,
portanto, pode haver muitas marcas de oralidade bem como observações (geralmente entre parênteses)
que descrevem as ações de ambos, por exemplo: (risos).
No entanto, é notório um tipo de formalismo nas entrevistas, exposto pela linguagem utilizada entre
ambos, com apresentação de um discurso coerente.
Estrutura da Entrevista
Escolha do Tema
A entrevista pode ser um texto em que você vá utilizar para dar consistência a um outro
trabalho, oumesmo, para conhecer melhor o trabalho de outra pessoa.
Seja qual for o tema escolhido, por exemplo, o novo livro do escritor, fica claro que ele deverá
comparecer à entrevista.
Elaboração de Roteiro
Feito a escolha do tema e do entrevistado, é muito importante a elaboração de um roteiro de
forma queo entrevistador o tenha em mãos na hora da entrevista.
Além disso, pesquise, analise e estude sobre o tema, pois como a entrevista garante a presença
dealguém, podem surgir outras perguntas durante o processo, a partir das respostas do entrevistador.
O roteiro deverá ter um objetivo claro e ser apresentado em formas de perguntas e cuidado para
quenão fique muito longo, no entanto, tenha outras perguntas em mente se for necessário.
Título
Se necessário, coloque um título na entrevista. Ele norteará melhor o objetivo delimitando o tema
proposto, bem como seduz o leitor à sua leitura. Se necessário faça uma introdução (que pode ser curta),
mas que informe o leitor do que será discutido.
Nesse caso, apresente o assunto que será discutido, bem como o perfil do entrevistado e sua experiência
profissional.
Revisão
A parte final é tão importante quanto a inicial. Afinal, não adianta ter as ideias e apresenta -las de
maneira informal, ou seja, um texto que não abrigue coerência e coesão.
Se a intenção é fazer uma entrevista com o entrevistado e depois apresentar para um público
leitor, você deverá utilizar uma câmera ou gravador e depois realizar o trabalho de transcrição das falas de
ambos.
ATIVIDADE
Criada há mais de 50 anos, a Turma da Mônica vai enfim virar gente de verdade. Depois de
estampar tirinhas diárias em jornais e páginas de gibis publicados em 29 países, de estrelar desenhos
animados, espetáculos teatrais, jogos e até aplicativos para celular, os personagens que o cartunista
Mauricio de Sousa criou a partir de sua filha e dos amiguinhos dela serão interpretados por crianças
de carne e osso. Em 2018, Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali voltarão ao cinema no filme “Laços”.
(…) Aos 81anos, Mauricio de Sousa destaca na entrevista a seguir o sucesso global de suas criações, fala
de uma iniciativa para ajudar filhos brasileiros de decasséguis a se ambientar melhor no Japão e
lamenta a criação de barreiras entre países.
Revista – Por que colocar crianças de verdade nos papéis da Turma da Mônica pela primeira vez num
filme?
Mauricio de Sousa – Estamos ousando. Fui convencido de que agora temos capacidade e boascondições
de encarar esse desafio. Podemos treinar os cãezinhos e cuidar bem da criançada que vai trabalhar no
filme. Queremos um filme alegre, que inspire e que marque época.
Revista – Como será a escolha dos atores?
Mauricio de Sousa – Logicamente vamos buscar crianças com as características físicas mais
parecidas com as personagens, mas vamos atrás de talento. (…)
Revista – Antes do YouTube, suas histórias em quadrinhos circulavam em quase trinta países.
Quaisadaptações precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas?
Mauricio de Sousa – Pouca coisa. Por exemplo, na Indonésia, quando a Mônica e a Magali iam à
praia, tinham de usar um maiô inteiriço e não biquíni. Há países em que o Bidú (cachorro) não pode fazer
xixi no poste, senão a editora é multada. Na Grécia, os meninos não podem de jeito nenhum assobiar para
uma menina na rua. A gente vai aprendendo o que é mico e faz o que é permitido
Revista – E no Brasil, de que forma as características das personagens se adequaram aos novos
tempos?
Mauricio de Sousa – No começo a Mônica era um pouquinho mais violenta, dava umas pegadas mais
doloridas na turminha. Uma criança de Brasília nos escreveu dizendo que se ela continuasse batendo
daquele jeito no Cebolinha, ele não compraria mais a revista. Aquilo tocou o estúdio todo.
Acompanhamos o que acontece.
Mauricio de Sousa – Sim. A maçã é um deles. Líder inconteste. Eu não sou a serpente do paraíso,
mas eu que inventei essa maçã (risos). Eu tinha filhos pequenos e quando eles comiam uma maçã,
deixavam metade. Ou, quando queriam levar para a escola, não cabia na lancheira. Até que visitei uma
plantação em Santa Catarina e vi umas maçãs pequenas, que não eram vendidas no mercado. Serviam
para fazer pasta e dar para os animais. Pois era justamente aquela a maçã, pequena, que eu queria para
dar a meus filhos. Ela cabia na lancheira. Eu sugeri lançar como a maçã da Turma da Mônica e foi aquele
arraso. Hoje temos pera, kiwi, cenoura, a alface do Horácio…(…)
Mauricio de Sousa – Fazendo um trabalho que mostre o contrário: que tolerância, solidariedade,
respeito sejam vistas de forma positiva e que trazem felicidade.(…)
https://istoe.com.br/o-mundo-precisa-de-mais-turmas-da-monica/adaptada
Responda às questões
Quem é o entrevistador e quem é o entrevistado no texto acima?
R:
Por que Mauricio de Sousa decidiu colocar crianças de verdade nos papéis da Turma da Mônica
emum filme que será lançado em 2018?
R:
Explique quais adaptações precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas nos países
onde o gibi da Turma da Mônica é veiculado?
R:
De acordo com o texto, explique de que forma as características das personagens se adequaram
aos novos tempos no Brasil.
R:
Explique como a maça passou a ser comercializada com a marca Turma da Mônica e virou líder
nomercado.
R:
OBJETIVOS: (EF07MA04) - Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números
inteiros.
1. Específico:
1. Realizar multiplicações, divisões e potenciações envolvendo números inteiros.
2. Resolver problemas envolvendo multiplicações, divisões e potenciações de números inteiros
por meio de estratégias pessoais.
2º Maneira
5 questões certas então 5 . (+3) = +15
3 questões erradas então 3 . (- 2) = -6 resumundo
+ 15 – 6 = + 9 pontos
OBSERVAÇÃO:
Para efetuar multiplicação e divisão de números negativos, precisamos sempre recorrer à regra dos sinais.
Essa regra informa qual será o sinal do resultado. Para utilizá-la, você só precisa lembrar-se de duas
informações:
Conhecendo o sinal do resultado, basta efetuar a multiplicação ou a divisão entre os números. Lembre-se
de que, se o resultado for positivo, não será necessário colocar o sinal de +, se o número estiver sem sinal,
podemos garantir que é positivo. Vamos ver alguns exemplos:
Mas e se aparecer a multiplicação ou a divisão de vários números ao mesmo tempo? Nesse caso, podemos
analisar os sinais de dois em dois e fazer o cálculo normalmente! Vamos ver um exemplo de uma
multiplicação de vários números positivos e negativos:
(– 2) ∙ (– 1) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)
(– 2) ∙ (– 1) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)
(+ 2) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)
Temos novamente uma multiplicação de números de mesmo sinal, então o resultado é positivo (+ 6):
(+ 6) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)
Agora a multiplicação é entre números de sinais diferentes, por isso, o resultado da multiplicação
é negativo (– 30):
(– 30) ∙ (+ 4)
Resta-nos apenas uma multiplicação entre números de sinais diferentes, o que nos garante um
resultado negativo: – 120.
No Conjunto dos Números Inteiros, a regra é a mesma: multiplicar fatores iguais. A diferença está no
sinal da potência.
Exemplos:
(-2)³ = (-2) x (-2) x (-2) = – 8
(-3)² = (-3) x (-3) = + 9
Outra observação, quando não temos os parênteses na base, não calculamos a potência do sinal, somente
do número da base. Exemplos:
a) - 2³ = - 8
b) - 3² = - 9
Potências de expoente 1
Qualquer número elevado a 1, o resultado será sempre o próprio número.
Exemplos:
a) 65¹ = 65
b) (-6,31)¹ = -6,31
c) (½)¹ = ½
Para gravarmos.....
Exemplos
1. Calcule as potências:
a) (+7)² = 7 x 7 =+49
b) (+4)² = 4 x 4 = +16
c) (+3)²= 3 x 3 = +9
d) (–6)³= (–6) x (–6) x (–6) = –216
e) (–4)³= (–4) x (–4) x (–4) = –64
f) (–6)²= (–6) x (–6) = +36
Exercícios
1) Calcule as potências:
a) (+3)² =
b) (+5)³ =
c) (+7)² =
d) (-11)² =
e) (-5)³ =
f) (-3)4 =
g) (-1)6 =
h) (-2)8 =
i) (-9)º =
j) (+6)¹ =
2) O número -15 é menor que -3. Será que podemos dizer que (-15)² é menor que (-3)²? Por quê?
3) Calcule as expressões numéricas: (lembra da regra primeiro as potências, depois vezes ou dividir e por
último mais ou menos)
a) (-6)² - 12 =
b) (-5) . (+6) – (-3)² =
c) (-8)² : (-16) + 5 =
d) (-6)º + (-3)² + (-2)³ . (-1) =
e) 3² - 4² - (-2). (-4) =
4) Qual o resultado das contas abaixo... lembre-se que primeiro resolvemos as potências
a) (-7)² - (-7) . (-6) =
b) (-4) – [(-8) : (+2)]² - 6 =
c) (+20) : (-1)4 – 2² + (-2)5 : (+2)4 – 5º =
d) (-576) : (-12)² - (-125) : (-5)² =
e) (-2)³ + (-3)² =
6) Complete as sentenças com as palavras positivo, negativo ou um, de modo que elas sejam verdadeiras:
a) Um número inteiro positivo elevado a zero é igual a ________________
b) Um número inteiro positivo elevado ao cubo é um número inteiro_____________
c) Um número inteiro negativo elevado ao quadrado é um número inteiro ___________
d) Um número inteiro negativo elevado ao cubo é um número inteiro ______________
e) Um número inteiro negativo elevado a zero é igual a ______________
7) Em um sítio há 12 árvores. Cada árvore possui 12 galhos e em cada galho tem 12 maçãs. Quantas
maçãs existem no sítio?
8) Em um prédio tem 4 andares, cada andar tem 4 apartamentos e cada apartamento tem 4 quartos.
Quantos quartos tem ao todo?
https://www.youtube.com/watch?v=QC5OTp1sVP0
https://www.youtube.com/watch?v=aIVA8bEVdAI
Meus alunos estou sempre à disposição, quaisquer dúvidas podem me perguntar, o importante e não
deixar acumular os conteúdos, os exercícios e principalmente as dúvidas...
Beijos – Professora Carla
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 HISTÓRIA
NOME DO ALUNO:
RENASCIMENTO
O Renascimento, ou Renascença, foi um movimento muito importante da história da Europa. Ele
começou no século XIV, no final da Idade Média, e terminou no século XVI, no início da Idade Moderna.
É chamado de Renascimento porque foi um movimento que procurou fazer renascer a cultura e a arte da
Grécia e da Roma antigas. O pensamento da Antiguidade foi retomado como base para desenvolver ideias
novas. Nesse período foram feitas grandes descobertas científicas e foram criadas obras de arte
belíssimas.
Origens
Na Idade Média, duas instituições dominavam a Europa: o Sacro Império Romano-Germânico, na
política, e a Igreja Católica, na religião. No século XIV, as monarquias e a religião começaram a perder
seu poder. Diversas nações europeias se fortaleceram nessa época. As pessoas deixaram de escrever em
latim (a língua usada pela Igreja) para escrever em suas próprias línguas. Assim, sentiram-se mais livres
para criar novas formas de pensar.
Humanismo
Até o Renascimento, Deus e a religião eram o centro da vida. Na Renascença, começou-se a
pensar na importância dos seres humanos. Esta é uma das principais características do Renascimento: o
homem é o centro do mundo. Por esse motivo, os pensadores dessa época foram chamados de humanistas.
O humanismo valorizava a vida na Terra, e os humanistas queriam compreender o mundo a seu redor.
Um dos primeiros humanistas foi Francesco Petrarca, poeta italiano que viveu entre 1304 e 1374. Petrarca
interessava-se por tudo o que os escritores antigos haviam dito sobre a humanidade. Muitos
compartilhavam o interesse de Petrarca, como o grande contador de histórias Giovanni Boccaccio (1313–
1375).
A imprensa
Em 1434, um alemão chamado Johannes Gutenberg inventou a imprensa. Isso permitiu que os
livros — até então escritos à mão — fossem impressos em muitas cópias para que um número maior de
pessoas pudesse ler. Em pouco tempo, as obras impressas espalharam as ideias do Renascimento por toda
a Europa. Um dos primeiros pensadores a ver seus escritos impressos foi Erasmo de Roterdã. Assim
como seu amigo Thomas More — autor de Utopia (1516) e canonizado pela Igreja como São Tomás
Moro —, Erasmo era um pesquisador religioso, mas se interessava muito pelo humanismo.
Ciência
O espírito de investigação e pesquisa levou também ao renascer das ciências. De modo geral, na
Idade Média os estudiosos buscavam apenas nos livros os seus conhecimentos científicos. Na
Renascença, os pesquisadores ultrapassaram o que era ensinado nos livros e começaram a fazer
experimentos e observações. Nicolau Copérnico (1473–1543) foi um dos maiores astrônomos do
Renascimento. Ele mostrou que a Terra gira ao redor do Sol. Essa descoberta revolucionou a ciência, a
filosofia e a religião. Antes de Copérnico, por mais de mil anos, as pessoas acreditaram que tudo no
Universo girava ao redor da Terra.
Em Bruxelas (atual capital da Bélgica), nasceu o médico Andreas Vesalius (1514–1564). Ele
dissecou e estudou cuidadosamente a anatomia dos corpos de pessoas mortas. Assim, fez grandes
descobertas sobre o corpo humano, aprimorando a medicina.
Arte
Rafael (1483–1520) foi outro grande pintor renascentista. Assim como Michelangelo, ele
representou figuras religiosas, mas exprimindo suas qualidades realistas e humanas. Entre suas principais
obras estão: O Casamento da Virgem (1504), Madona e o Menino Entornados com Santos (1505), A
Deposição de Cristo (1507), A Bela Jardineira (1508), Transfiguração (1520).
Viagens de exploração
O Renascimento levou as pessoas a partir em busca de novos
mundos. Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral, Américo
Vespúcio e outros navegantes, partindo da Espanha e de Portugal,
chegaram a um continente até então desconhecido pelos europeus: a
América.
O final do Renascimento
Nenhum acontecimento especial marca o fim desse movimento. O
espírito de descoberta que definiu aquela época levou as pessoas a
experimentar novas ideias, em todos os aspectos da vida. Aos
poucos, os artistas inventaram novos estilos, temas e formas.
Começaram a surgir novos modos de pensar, em todas as áreas,
inclusive na política. Formas de governar menos aristocráticas e mais
democráticas começaram a se desenvolver.
Site: britannica.escola/Capes/MEC.
Exploradores europeus fizeram diversas viagens para o Novo Mundo entre os séculos XV e XVI.
As linhas verticais pontilhadas mostram as primeiras divisões entre os territórios da Espanha (a oeste) e
de Portugal (a leste).
QUESTÕES
A Reforma protestante foi um movimento europeu de criação de novas igrejas e credos religiosos,
em oposição aos dogmas católicos.
Já a Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica contra estes movimentos, que ameaçavam
diminuir seu número de fiéis, sua influência política e, principalmente, sua riqueza.
Em cada país, a disputa entre Reforma e Contrarreforma aconteceu de forma diferente e em algumas
regiões, como em Roma, sede da Igreja Católica Apostólica, sequer houve um movimento importante de
Reforma.
Enquanto em lugares como Inglaterra, Suíça, e, principalmente, no Sacro Império Romano-
Germânico (a Alemanha como conhecemos hoje, não existia ainda), tivemos os principais movimentos
reformistas.
Reforma Protestante
Os primeiros pontos que precisamos destacar são os motivos para que tantos religiosos europeus
quisessem reformar a Igreja, porque é isso que explica o que foi a Reforma Protestante.
Por volta do século XV (anos 1400), com o desenvolvimento das grandes navegações e o
Renascimento Comercial, começou a se estabelecer uma nova classe social, que enriquecia nestas novas
atividades.
Esta classe, chamada de burguesia, incluía banqueiros e grandes comerciantes. Ao enriquecer, se
colocavam contra a Igreja Católica por alguns motivos principais:
• A ampla corrupção que permeava as relações dos membros da Igreja, principalmente na
questionável a venda do perdão pelos pecados cometidos na terra (indulgências) e pela venda de relíquias
sagradas – em muitos casos, falsas (simonias).
• Pecado da usura: Para o catolicismo, o enriquecimento era pecado, mas a própria Igreja possuía
terras e, principalmente, enriquecia cobrando indulgências (doações como forma de se redimir dos
pecados).
• O crescimento do pensamento científico: Conforme o conhecimento científico se desenvolvia, as
sociedades europeias passavam a discutir os fundamentos da própria fé, procurando novas formas de se
relacionar com a ideia de Deus.
• O surgimento da imprensa (séc. XIV), que permitiu a distribuição de livros e a difusão das ideias
protestantes por diversas partes da Europa.
• A influência política da Igreja Católica: O catolicismo dominou a Europa durante toda a Idade
Média, tendo muita influência sobre a organização política e social das nações. As reformas
religiosas pretendiam alterar este quadro.
Luteranismo
No início do século XVI (anos 1500), no antigo Sacro Império Romano-
Germânico, Martinho Lutero desenvolveu suas famosas 95 teses contra a
Igreja Católica. Entre elas, duas são mais importantes para o nosso
conhecimento:
• Condenação da prática das indulgências (perdão).
• Condenação da venda e veneração de imagens e
figuras sagradas que não fossem o próprio Deus
(simonia).
As indulgências eram uma das principais fontes de renda da Igreja e, pior,
se a humanidade deveria venerar apenas a Deus, o próprio Papa perdia seu
caráter sagrado.
Martinho Lutero
Por isso, Lutero foi convocado, em 1521, a se retratar perante a Igreja, desmentindo suas teses. No
entanto, ele se manteve firme e, pouco depois, ajudou a disseminar o Protestantismo pela Europa, ao
demonstrar que era possível se opor ao poder do papado.
Para Lutero a salvação era uma consequência da fé e boas ações, e não poderia ser “comprada”.
Calvinismo
Anglicanismo
O Anglicanismo foi um movimento um pouco diferente das demais reformas religiosas, porque se
tratava de um movimento do Estado inglês.
No século XVI, o rei Henrique VIII solicitou a permissão do Papa para anular seu casamento. Como o
pedido foi negado, o rei iniciou a reforma inglesa, contando com características singulares:
Contrarreforma Católica
O movimento de Reforma e Contrarreforma gerou uma série de conflitos armados e massacres por
toda a Europa, agravados a partir do momento em que a Igreja Católica resolveu perseguir os reformistas.
Para resumir as medidas da Contrarreforma Católica ao longo do século XVI, podemos destacar:
• Criação dos jesuítas, considerados os “soldados da Igreja”: tinham a função de arrebanhar novos
fiéis ao redor do mundo, como forma de compensar a perda de influência na Europa;
• Concílio de Trento (1545 a 1563): reafirmação dos dogmas católicos, contra todos os movimentos
reformistas;
• Restauração da Inquisição: um tribunal permanente para julgamento dos reformistas.
No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de
Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era
combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para
isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das
pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra
arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao
catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico para
os demais continentes.
Concílio de Trento
No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras
reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados
em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a
disciplina eclesiástica.
Inquisição
A Inquisição teve seu grande momento no século XIII (anos 1200), mas durante a Contrarreforma
Católica, os tribunais eclesiásticos voltaram a perseguir hereges e infiéis, conforme as disputas ocorriam
por toda a Europa.
No entanto, é preciso lembrar que a Igreja já não tinha mais o mesmo poder de antes e, assim, as
possibilidades da Inquisição estavam restritas, principalmente:
• A proposta de excomunhão daqueles considerados hereges;
• A criação de listas de livros proibidos.
Até hoje, passados séculos destes eventos, ainda vemos efeitos distantes, diluídos na sociedade
moderna, em países como a Irlanda, por exemplo, onde católicos e protestantes mantém a disputa pela
hegemonia social e política até hoje.
BOM ESTUDO!!!
PROF. CESAR MESQUITA
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 GEOGRAFIA
NOME DO ALUNO:
CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
• Industrialização: evolução e características atuais dentro do mundo globalizado.
• O processo de industrialização no Brasil e características atuais.
• Agropecuária, agronegócio e fronteiras agrícolas.
• Reforma agrária e conflitos. Problemas socioambientais.
• Atividades extrativistas no brasil.
• Comércio e prestação de serviços-
• Redes de transporte: ferrovias, hidrovias, rodovias e integração modal no Brasil.
OBJETIVOS:
• Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as
transformações socioeconômicas do território brasileiro.
• Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam
impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares..
Queridos alunos, infelizmente ainda teremos o ensino remoto por algum tempo. Espero que logo
tudo volte ao normal. Nesta postagem estudaremos a Economia Brasileira. Os três setores da economia,
primário, secundário e terciário serão abordados aqui. Procurem assistir aos vídeos sugeridos, leiam os
textos e respondam as atividades em folha separada. Não se esquecendo de colocar nome, turma e período
da postagem de referência.
Buscou-se a implantação de novas fontes de energia, bem como da maximização dos lucros pela
substituição dos modos de produção artesanais.
De fato, a industrialização começou com a Revolução Industrial, que teve seu berço na Inglaterra
durante o século XVIII, quando as mudanças tecnológicas, o acúmulo de capitas pela burguesia e
fenômenos como o cercamento dos campos, que levou os trabalhadores para as áreas urbanas, permitiram
o estabelecimento da economia de mercado, bem como do sistema capitalista.
Posteriormente, ao longo do século XIX, outros países europeus irão seguir o mesmo caminho em
busca de riqueza e lucro proporcionados pelos avanços dos meios de produção.
Não obstante, nos países emergentes esse processo de industrialização ocorrerá mais tardiamente e
levará a algum nível de dependência em relação aqueles que foram os pioneiros da Revolução Industrial.
Impactos da Industrialização
Os impactos imediatos da industrialização levam à substituição de instrumentos, técnicas e
processos de produção, visando à produção em série e mecanizada, capaz de estabelecer padrões de
homogeneidade e o aprofundamento na divisão do trabalho e de sua especialização.
Como é necessária mão de obra, há generalização do trabalho assalariado e o consequente
aumento do consumo. A médio e logo prazo, irá levar à concentração da riqueza e à consolidação da
burguesia, bem como ao desenvolvimento do setor de serviços e à substituição do homem enquanto força
de trabalho, podendo gerar desemprego.
Por outro lado, apesar do desenvolvimento em infraestrutura, a consequência mais negativa é a
degradação ambiental promovida.
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
• Segundo período
O segundo período ocorreu de 1808 a 1930, quando houve a implantação de algumas indústrias
no país. Essas indústrias deveriam seguir algumas regras, como o protecionismo econômico, instaurado
em 1828, o qual determinava que todos os produtos vindos de fora do país, especialmente Inglaterra e
Portugal, sofreriam um acréscimo de valor, em 15% e 16%, respectivamente, tarifa que dificultava
a importação comercial e favorecia o desenvolvimento da indústria brasileira.
Mais tarde, em 1844, o valor da tarifa para produtos importados subiu para 60% e, nesse
momento, foi criada a Lei Alves Branco. Dessa forma, investir no setor industrial era algo interessante e
bem-visto pela classe burguesa do Brasil.
Naquele mesmo momento, observou-se um declínio da principal atividade econômica do país
(a produção cafeeira) e ocorreram fortes investimentos na produção industrial, isto é, em
maquinários, transportes e portos no Brasil, favorecendo assim o avanço da industrialização brasileira. As
primeiras indústrias do país estavam ligadas à extração mineral, produção de calçados, tecidos e
alimentos.
• Terceiro período
No terceiro período, que ocorreu de 1930 a 1955, foram observados maciços investimentos no
setor industrial, oriundos tanto de iniciativas privadas quanto do governo brasileiro, na tentativa de
alavancar o setor. Foram realizados avanços no setor de transportes, com aberturas de ferrovias e
rodovias. Observou-se também o desenvolvimento do setor energético no Brasil e de logística. Foi
instalada a Companhia Siderúrgica Nacional, entre 1942 e 1947, que contribuiu para a oferta de
matéria-prima para a indústria no país. Em 1953, foi criada a Petrobras, maior empresa estatal do setor
energético petroleiro do Brasil.
• Quarto período
O quarto período acontece desde 1955 até os dias atuais. Foi marcado pelos projetos políticos
instalados no governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que promoveu uma
intensa abertura econômica do país para as empresas multinacionais, ampliando fortemente a
abertura de novas empresas, dos mais variados tipos, incentivando o consumo, o consumismo e a
competitividade tanto interna quanto externa.
O Brasil, a partir daí, pôde conhecer o mercado de consumo externo e integrar-se aos processos
de exportação e comércio global. Alguns setores industriais não sofreram tantos investimentos, como o
de tecnologia de ponta, o que tornou o Brasil um país dependente econômica e tecnologicamente de
outras economias globais.
Resumo
• De 1500 a 1808: ausência de atividade industrial, economia brasileira era primária.
• De 1808 a 1930: surgem as primeiras atividades industriais com protecionismo econômico.
• 1844: criação da Lei Alves Branco.
• 1930: investimentos políticos no setor industrial e privado, com melhorias do setor de transportes.
• 1942 a 1947: implantação da Companhia Siderúrgica Nacional.
• 1953: criação da Petrobras.
• Década de 1950: implantação de projetos políticos de JK e abertura econômica do Brasil.
• 1990: elevação do PIB.
• Século XXI: crescimento e desenvolvimento industrial.
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA
A agropecuária é um setor muito relevante no Brasil. Elarepresenta mais de 20% do PIB
nacional (Produto Interno Bruto) — que é a soma de todas as riquezas de umpaís. Para ter ideia,a cada 3
empregos,1 vem desse setor,s egundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Os produtos originados dela servem para abastecer tanto o mercado interno quanto o externo.
Aliás, a agropecuária brasileira é a terceira maior do mundo em exportação, ficando atrás apenas dos
EUA e da União Europeia.
Ela foi responsável pelo povoamento do interior do país, primeiro com a cana- de-açúcar, depois
com o café e a criação de gado, sendo uma das primeirasatividades econômicas doBrasil.
Alguns fatores que contribuíram para isso são as condições climáticas e de solo muito favoráveis
ao plantio e à criação de gado e a grande população com perspectivas de mercado interno.
Porém, não é só isso, o desenvolvimento da agropecuária brasileira levou à mecanização do
cultivo do solo, que, consequentemente, impulsionou a indústria de maquinários, como os necessários
para a preparação da terra, a colheita, o abate e outros.
É preciso dizer que, em razão do processo histórico, há uma concentração
fundiária no país. Isso quer dizer que existem muitas terras em propriedade de poucas pessoas e o
restante se distribui para muita gente, gerando desigualdade.
Agropecuária extensiva
O sistema extensivo é caracterizado pela ausência de tecnologia e uma baixa produtividade.
Ele é praticado comumente por agricultores familiares, que utilizam a queimada como forma de
preparo da terra e a mão de obra da própria família.
A criação de animais é feita em grandes áreas, o gado fica solto no pasto e procura o seu próprio
alimento. Ou seja, é a forma de agricultura e pecuária ligada às técnicas mais antigas e tradicionais, com
maior atividade humana em todos os processos
Agropecuária intensiva
Esse sistema visa a alta lucratividade dos proprietários, extraindo maior produtividade da terra
com pouca mão de obra. Nesse caso, há menor interferência humana direta. Para isso, ele usa diversos
recursos tecnológicos, como:
• Equipamentos agrários;
• Adequação do solo conforme o plantio;
• Beneficiamento de sementes;
• Utilização de fertilizantes;
• Implementos agrícolas;
• Confinamento do rebanho;
• Uso de agrotóxicos para controle de pragas.
Agronegócios
O agronegócio, que atualmente recebe o nome de agrobusiness (agronegócios em inglês),
corresponde à junção de diversas atividades produtivas que estão diretamente ligadas à produção e
subprodução de produtos derivados da agricultura e pecuária.
Quando se fala em agronegócio é comum associar somente a produção in natura, como grãos e
leite, por exemplo, no entanto esse segmento produtivo é muito mais abrangente, pois existe um grande
número de participantes nesse processo.O agronegócio deve ser entendido como um processo, na
produção agropecuária intensiva é utilizado uma série de tecnologias e biotecnologias para alcançar níveis
elevados de produtividade, para isso é necessário que alguém ou uma empresa forneça tais elementos.
Diante disso, podemos citar vários setores da economia que faz parte do agronegócio, como
bancos que fornecem créditos, indústria de insumos agrícolas(fertilizantes, herbicidas, inseticidas,
sementes selecionadas para plantio entre outros),indústria de tratores e peças,lojas veterinárias e
laboratórios que fornecem vacinas e rações para a pecuária de corte e leiteira, isso na primeira etapa
produtiva. Posteriormente a esse processo são agregados novos integrantes do agronegócio que
correspondem às agroindústrias responsáveisp elo processamento da matéria-prima oriunda da
agropecuária.
A agroindústria realiza a transformação dos produtos primários da agropecuária em subprodutos
que podem inserir na produção de alimentos, como os frigoríficos, indústria de enlatados, laticínios,
indústria de couro, biocombustíveis, produção têxtil entre muitos outros.
A produção agropecuária está diretamente ligada aos alimentos, processados ou não, que fazem
parte do nosso cotidiano, porém essa produção é mais complexa, isso por que muitos dos itens que
compõe nossa vida são oriundos dessa atividade produtiva, madeira dos móveis,as roupas de
algodão,essência dos sabonetes e grande parte dos remédios têm origem nos agronegócios.
A partir de 1970, o Brasil vivenciou um aumento no setor agroindustrial, especialmente no
processamento de café, soja, laranja e cana-de-açúcar e também criação de animais, principais produtos
da época.
A agroindústria, que corresponde à fusão entre a produção agropecuária e aindústria, possui uma
interdependência com relação a diversos ramos da indústria, pois necessitam de embalagens, insumos
agrícolas, irrigação, máquinas e implementos.Esse conjunto de interações dá à atividade alto grau de
importância econômica.
FRONTEIRA AGRÍCOLA
Fronteira Agrícola é um termo elaborado para designar a região do país quesofre com o avanço
das práticas agrícolas em detrimento da devastação das florestas.A Fronteira agrícola do Brasil já esteve
em várias regiões. Suas mudançasaconteceram ao longo da história em virtude da situação política e
econômica de cada
período.
O primeiro estágio da fronteira agrícola do Brasil localizava-se no litoral do país, durante o
período inicial da colonização realizada pelos portugueses. Quando os descobridores chegaram ao nosso
país, começaram a devastar a Mata Atlântica para a extração do Pau-Brasil. Em seguida, utilizaram essa
área para o plantio da cana-de- açúcar. Posteriormente, atividades mineradoras e a realização de outras
práticas agrícolas expandiram ainda mais essafronteira.
Com o passar dos anos, a fronteira agrícola foi avançando para o interior do nosso território. Na
metade do século XX, ela alcançou a floresta do Cerrado, que se localiza, em sua maior parte, na região
do Centro-Oeste Brasileiro.
Com isso, em poucos anos, mais da metade do Cerrado já havia sido destruída para o plantio,
principalmente da soja e da cana-de-açúcar. Hoje,restam menos de 20% da vegetação original do Cerrado
brasileiro.
Atualmente, a fronteira agrícola encontra-se na Floresta Amazônica, mais especificamente nos
estados do Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, e não para de avançar. Apesar das medidas de
vigilância e controle da Amazônia realizadas pelo governo brasileiro, todos os dias centenas ou milhares
de hectares de floresta vão ao chão.
EXTRATIVISMO VEGETAL
A atividade extrativista no Brasil remonta ao período de exploração pela coroa portuguesa.
Inicialmente, o extrativismo vegetal foi marcado pela retirada de pau-brasil, além de sementes e ervas
medicinais. Esta foi a primeira atividade econômica da colonização portuguesa.
A atividade do extrativismo vegetal está vinculada à extração de produtos ou subprodutos
oriundos de plantas, tais como seivas, folhas, ervas, madeira, frutos, cascas de tronco entre outros. Esse
tipo de atividade é bastante difundido no Brasil, principalmente na região norte, na floresta Amazônica é
extraído madeiras, castanha- do-pará, látex da seringueira, açaí e muitos outros, além do nordeste que
extraicarnaúba e babaçu.
Atualmente, dentre os elementos que integram o extrativismo vegetal, podemos citar a madeira, os
frutos e em menor escala, a borracha.
Madeira
Apesar da retirada de madeira ser questionada e debatida, a prática continua e constitui uma fonte
de riqueza para as regiões envolvidas. A madeira é destinada à construção, produção de papel e celulose.
No entanto, parte do território da floresta amazônica diminui todos os anos por conta do corte de
árvores e sua posterior substituição das áreas por pasto.
Não podemos esquecer que a exploração predatória contribuiu para o esgotamento e a quase
desaparição da Mata Atlântica.
Borracha
Diferente da celulose, cuja oferta garante o suprimento de diversas empresas, não foi encontrada
solução para elevar a produção da borracha.
O látex, extraído da seringueira, foi um produto de extrema importância para a economia nacional
no começo do século XX e este período foi denominado Ciclo da Barrocha. Hoje, a concorrência com a
produção asiática e a borracha sintética limita a oferta nacional.
Entretanto, a exploração da borracha ocorre em seringais espalhado em 12 estados do Brasil e não
somente na região Norte. Em 2014, segundo o IBGE, a produção brasileira alcançou 320 mil toneladas.
Castanha
Também da região Norte sai a castanha, especialmente do Pará, sendo o produto mais exportado
da região.
A castanha-do-pará ou castanha-do-Brasil é rica em fibras, proteína, ferro, cálcio, potássio, ácido
fólico, selênio, zinco e vitaminas. Sua coleta representa a renda familiar de centenas de famílias na região
amazônica.
Além da utilização como alimento, o produto é base para cosméticos, como shampoos, óleos
corporais, cremes e sabonetes.
Palmito
Em várias regiões do Brasil, é extraído o palmito, cujo esgotamento está preocupando as
autoridades. Em geral, o tempo de crescimento da planta não é respeitado e a formação de sementes é
comprometida. Há pontos de coleta em que a planta já é considerada extinta.
Uma das soluções é privilegiar o consumo da espécie de palmito pupunha que tem maior
capacidade regenerativa que a do palmito juçara. Para isso, basta conferir a informação no rótulo do
produto.
Carnaúba
A árvore nativa do nordeste é aproveitada em sua totalidade. Sua madeira serve para a construção,
do seu fruto se faz farinha e a raiz tem propriedades medicinais.
No entanto, são as suas folhas que produzem cera, as quais são mais valorizadas no mercado
internacional. Em 2015, o Brasil exportou 18 000 toneladas de cera para Japão, Alemanha e Estados
Unidos. Além disso, quase todos os vernizes e ceras levam a carnaúba em sua composição.
EXTRATIVISMO ANIMAL
A atividade extrativista animal executa a pesca e a caça, tais procedimentos em animais silvestres
como jacarés, onças, macacos e pássaros são protegidos pela lei federal, mesmo assim ainda é uma
prática que ocorre frequentemente e de forma ilegal. A pesca não configura como uma atividade ilegal e
sua exploração é relativamente modesta, uma vez que o país possui uma grande riqueza em litorais e rios.
Isso é explicado pelo fato do baixo consumo de pescado no país, que é de aproximadamente 6,4 quilos por
habitante no período de um ano, no Japão o consumo é de 52 quilos porpessoa ao ano.
As tentativas de manter a oferta de espécies, contudo, não conseguem acompanhar a remoção e há
várias espécies como a sardinha, que tem que ser importadas ou criadas em cativeiro.
Os animais silvestres são protegidos por lei e sua caça somente está permitida aos povos indígenas
e algumas comunidades que dependem da atividade para se alimentar.
Pesca artesanal é uma atividade extrativista animal
EXTRATIVISMO MINERAL
O extrativismo mineral se constitui numa importante pauta para a balança comercial brasileira e
são os produtos que o Brasil mais exporta para outros países.
A oferta é ampla, pois no território nacional são encontrados: alumínio, cobre, estanho, ouro,
ferro, níquel, cromo, manganês, prata, tungstênio e zinco.
As mais importantes reservas de minério do Brasil estão localizadas na Serra dos Carajás (PA), no
Quadrilátero Ferrífero (MG) e no Maciço do Urucum (MS).
Ferro
O Brasil detém 75% da produção de minério de ferro do mundo. A principal zona de produção está
no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. Do local, também são extraídos bauxita, manganês e ouro.
Por imprudência humana, a região de Minas Gerais, sofreu em 2015, um grande impacto ambiental
devido ao rompimento da barragem do rio Doce, em Mariana (MG). A terra que era condicionada na
barragem provinha da exploração de minério de ferro.
A Serra dos Carajás, no Pará, rica em minério de ferro, oferece, ainda, bauxita, cobre, cromo,
estanho, manganês, ouro, prata, tungstênio e zinco.
Ouro
A extração do ouro marcou época na história colonial com o Ciclo do Ouro. Igualmente foi por
conta da atividade dos Bandeirantes, que se embrenhavam na mata em busca de índios e pedras preciosas
que as fronteiras no Tratados de Tordesilhas foram expandidas.
O Brasil, em 2012, ocupava o posto de número 47, em reservas mundiais de ouro guardadas no
Banco Central. A produção brasileira perfaz 70 toneladas anuais, o que deixa o país como 13º produtor
mundial, segundo os dados do IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração.
No entanto, a atividade de garimpo está entre as que causam maior impacto negativo na natureza.
Os rios, muitas vezes, tem seu curso alterado e as águas são envenenadas com a utilização de produtos
químicos que ajudam a separar o metal precioso.
Da mesma maneira, as escavações alteram de maneira profunda o espaço, o que torna difícil a
recuperação do solo.
Entre os pontos que mais sofreram danos como consequência deste tipo de exploração estão Minas
Gerais e Serra Pelada, no Pará, cuja atividade foi encerrada em 1992.
Petróleo
A exploração do petróleo é realizada pela companhia estatal Petrobras, criada nos anos 50. A
maioria dos campos de petróleo do Brasil está localizada nas chamadas bacias de águas ultraprofundas, na
região denominada pré-sal.
A exploração de petróleo pelo Brasil ocupa o 15º lugar com a oferta anual de 12.860 bilhões de
barris. Do montante, 90% está localizado no Oceano Atlântico, nas costas de oito estados.
Sal
Os minerais não-metálicos, como o sal, estão localizadas no Rio de Janeiro, Ceará, Piauí e Rio
Grande do Norte. Este último é responsável por 92,5% da produção brasileira que perfaz de 5 a 6 milhões
de toneladas por ano.
Deste montante, apenas 400 mil toneladas vão para o mercado externo e o restante é vendido no
Brasil.
SETOR TERCIÁRIO
O setorTerciário é a área da economia que integra as atividades do comércio e da prestação de
serviços. Esse segmento está relacionado com a perspectiva que divide as práticas econômica sem três
grandes áreas, das quais o setor primário é composto pela agropecuária e extrativismo, e o secundário
é formado pela atuação das indústrias.
Em algumas perspectivas, costuma-se dividir o setor terciário, considerando-o apenas com o
comércio e categorizando os serviços em um suposto setor quaternário da economia. No entanto, essa
divisão não é aceita e nem empregada pelos órgãos nacionais e internacionais de estudos econômicos, a
exemplo do IBGE e do Ipea.
O setor de serviços, no entanto, é muito amplo, pois envolve todos os bens “imateriais”,ou seja
,tudo aquilo que é oferecido ao consumidor na forma de atividades, como consertos mecânicos e
domésticos, auxílios para aparelhos e tecnologias, atividades educacionais, auxílio jurídico,
telemarketing, lazer, turismo, segurança, transporte, entretenimento, entre outras.
Alguns exemplos de trabalhos no Setor Terciário são: professores, advogados, mecânicos,
garçons, guias turísticos, atendentes comerciais, porteiros, seguranças particulares, vendedores,
administradores, programadores, web designers, entre inúmeros outros. Todos esses profissionais
exercem sua força de trabalho não para oferecer um produto material, mas por um serviço considerado
útil ao consumidor.
O setor do comércio também acaba por incluir uma grande quantidade de trabalhadores
informalizados, ou seja, que não são burocraticamente registrados eque não contribuem com impostos.
Esse tipo de ocorrência é bastante comum em países subdesenvolvidos e emergentes, como o Brasil, e
ilustra a categoria dos camelôs, dos vendedores ambulantes, entreoutros.
ATIVIDADES:
1- A industrialização brasileira foi dividida em 1ª, 2ª, 3ª, 4ª etapas, de acordo com as inovações e
acontecimentos de cada período. Preencha os campos abertos com 1,2,3,4, conforme etapas a que se
referem.
( )- De 1955 até os dias atuais/ abertura econômica para as multinacionais/integração aos processos de
exportação e comércio global, isto é, compra e venda para o mundo inteiro.
( )- De 1500 à 1808. Brasil colônia/restrição à industrialização/produção basicamente tradicional.
( )- De 1930 à 1955. Maciços investimentos no setor industrial/ avanços nos setores de transporte
(ferrovias e rodovias) / criação da Companhia Siderúrgica Nacional e Petrobrás.
( )- De 1808 à 1930. Implantação de algumas indústrias devido a alguns fatores: 1828-Criação da taxa
de importação de 15% e 16%, dando impulso à produção industrial interna, devido às dificuldades em
importar/1844-Criação da Lei Alves Branco, com o aumento para até 60% na taxa de importação, dando
mais um empurrão à nossa indústria/ Declínio da produção cafeeira no Brasil, incentivando os
investimentos na indústria.
5- Ao longo da história econômica do Brasil, qual desses produtos agrícolas não fez parte de uma
prática monocultora ou de elevado impacto estrutural no país?
A( )Soja
B( )-Feijão
C( )-Cana-de-açúcar
D( )Café
6-A pecuária desenvolvida como gado confinado (preso em estábulo), utilizando ração, cuidados
sanitários constantes, visando a precocidade do crescimento e do abate ou o aumento da produção
de leite é conhecida como criação
a) intensiva.
b) extensiva.
c) semi-intensiva.
d) semi-extensiva.
e) natural.
7- A agricultura familiar, apesar das críticas quanto à sua viabilidade econômica, mantém-se como um
segmento produtivo importante do setor primário brasileiro. Observe nos gráficos as proporções
percentuais do número de estabelecimentos da agricultura familiar e da área ocupada por eles por
macrorregião em relação ao total do país.
Mapa dos conflitos no campo no Brasil Fonte: Comissão Pastoral da Terra — CPT
Com base nas informações do mapa acima acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, qual a região
brasileira que mais tem mortes nos campos pela posse da terra?
A( )Norte
B( )- Sul
C( )- Sudeste
D( )-Centro- Oeste
10- Ainda analisando o mapa acima, qual estado teve mais morte causada por conflitos pela posse da
terra?
A( )-São Paulo
B( )-Rio Grande do Sul
C( )-Pará
D( )-Acre
11-Ao lermos o poeta Patativa do Assaré, sentimos a expressão do povo por desejo de bem-estar social.
12-O principal minério destinado à exportação no Brasil tem sua extração concentradanos estados de
Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Que minério é esse?
A( )-ouro
B( )- prata
C( )-cassiterita
D( )- bauxita
E( )- minério de ferro
17- O setor terciário envolve atividades econômicas praticadas na sociedade referentes aos
serviços e ao comércio. Assinale, pois, a alternativa que NÃO aponta uma prática socioeconômica
referente a esse setor.
A( )- Turismo e lazer
B( )- Educação e escolarização
C( )- Marketing e publicidade
D( )- Extração de recursos naturais
E( )- Atividade bancária
Bibliografia :
mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-industrializacao-brasileira.htm
Livro didático : Geografia; Vontade de Saber; Torrezani Neiva; Ed Quinteto; 1ª edição; SP; 2018.
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 CIÊNCIAS
NOME DO ALUNO:
Prezados Alunos... O momento político é bastante apropriado para este tema, devido à recente
reunião mundial sobre as mudanças climáticas. Muito dos temas abordados façam parte desta
atividade, e muitos avanços foram obtidos com acordos de diminuição de desmatamento e
emissão de carbono, e utilização de formas de obtenção de energia mais sustentáveis. Aproveite o
tema.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Os impactos ambientais podem ser definidos como alterações no meio ambiente provocadas
pelo homem e suas atividades.
Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido
como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e
econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos
ambientais.
Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio
ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não.
Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação
e poluição do ambiente.
Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento
crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o
consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não
apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos
ambientais diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar
a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças
climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de
habitats. Isso acarreta, consequentemente, o aumento do número de doenças na população e em outros
seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade,
também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas,
limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto
no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de vida
dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
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Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas
dicas:
• Economize água;
• Evite o consumo exagerado de energia;
• Separe os lixos orgânicos e recicláveis;
• Diminua o uso de automóveis;
• Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;
• Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;
• Não jogue lixos nas ruas;
• Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso!
Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental negativo devem apresentar
um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as
atividades sejam ou não liberadas.
Como exemplo dos impactos ambientais negativos, podemos citar a poluição e a morte de animais
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A onça-pintada está quase ameaçada de extinção. Um dos fatores que contribuíram para isso é a destruição de seu habitat.
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• Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus): O tatu-bola, atualmente, está classificado como vulnerável.
Sua população também apresenta uma tendência de diminuição.
• Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia): O mico-leão-dourado é uma espécie
classificada como em perigo. Sua tendência populacional atual é considerada estável.
O mico-leão-dourado está classificado como em perigo, ou seja, apresenta risco aumentado de entrar
em extinção no ambiente.
A poluição pode causar danos graves aos animais, contribuindo para o processo de extinção.
• Destruição de habitat: Uma espécie está bem-adaptada ao seu habitat quando encontra nele os
recursos necessários para sua sobrevivência. Ao ter seu habitat destruído, uma espécie pode
não ser capaz de encontrar os recursos necessários em outra área, correndo o risco de morrer e,
posteriormente, ser extinta.
• Poluição: Assim como a destruição de habitat, a poluição afeta negativamente a sobrevivência
dos seres vivos, criando condições não toleradas pela espécie.
• Caça e pesca: Muitas vezes, a caça e a pesca são tão intensas que ocorrem em velocidade
maior que uma espécie consegue reproduzir-se e, consequentemente, recuperar sua população.
Desse modo, muitas espécies entram em extinção em decorrência dessas atividades.
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• Mudanças climáticas: As mudanças climáticas também podem levar ao decréscimo de uma
população e, consequentemente, à sua extinção. Observamos claramente como as mudanças
climáticas afetam as espécies quando analisamos alguns anfíbios, que são altamente afetados
por aumentos na temperatura e pela frequência de chuvas. Um artigo publicado na
revista Ecology and Evolution mostrou que as mudanças climáticas poderão levar à extinção 42
espécies de anfíbios anuros na Mata Atlântica e no Cerrado entre 2050 e 2070.
• Catástrofes ambientais: Catástrofes ambientais também podem causar a extinção de várias
espécies. Vulcões, terremotos, maremotos, glaciações e impactos de meteoritos, por exemplo,
podem causar a morte de várias espécies. No final do período Cretáceo, a queda de um
meteorito foi, provavelmente, responsável pela extinção dos dinossauros.
Extinção em massa
Os dinossauros acabaram seu domínio na Terra após uma grande extinção em massa.
Muitos animais foram extintos em processos conhecidos como extinções em massa, que são
momentos em que a taxa de extinção se eleva abruptamente em um curto período de tempo. Uma
das extinções em massa mais conhecidas ocorreu no final do período Cretáceo, há aproximadamente
65,5 milhões de anos, e foi responsável pelo fim do domínio dos dinossauros.
A extinção em massa do Cretáceo dizimou quase metade das espécies marinhas, além de
várias espécies terrestres, como a maioria dos dinossauros. Provavelmente, essa extinção ocorreu
em virtude de uma grande nuvem de poeira que se espalhou pela atmosfera do planeta após a queda de
um meteorito. Essa nuvem causou um bloqueio da luz solar, levando várias plantas à morte em
decorrência da redução das taxas fotossintéticas. Consequentemente, houve alterações na cadeia
alimentar e no clima do planeta.
Apesar de a extinção em massa mais conhecida ser a do Cretáceo, a do Permiano foi muito
mais drástica. Nessa extinção, cerca de 96% das espécies marinhas foram extintas, além das
espécies terrestres que também foram afetadas. Uma das explicações para essa extinção é o intenso
vulcanismo na época.
Pelo fato de o homem afetar negativamente o ambiente, causando a extinção de várias
espécies, muitos autores acreditam que estamos caminhando para uma extinção em
massa. Estima-se que mais de mil espécies foram extintas nos últimos 400 anos, um valor bastante
alto em relação à história da vida no planeta. Assim, analisar nossas atitudes e criar políticas que visem
à preservação do meio ambiente são fundamentais.
O urso-polar, classificado como vulnerável, é um animal que pode sofrer as consequências das mudanças climáticas.
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Transformação da natureza
O homem é responsável por muitas das transformações que a natureza sofre.
Tudo o que está ao nosso redor advém da natureza. Ela é a condição fundamental para a
sobrevivência humana, desde seu estágio natural até a sua transformação executada pela ação humana,
a chamada segunda natureza.
Todas as modificações ocorridas na natureza são realizadas a partir do trabalho humano,
criando assim relações de interdependência social: homem x homem e homem x natureza.
As relações sociais confrontam a convivência humana, pois o homem, como um ser social,
necessita do outro, porque na sociedade cada indivíduo cumpre uma função, por mais simples que ela
seja.
Já a relação homem-natureza é realizada em razão da dependência humana dos recursos que a
natureza oferece, para que, com a força de trabalho, a primeira natureza seja transformada em segunda.
A interferência do homem na natureza é indispensável para a continuidade do funcionamento
da sociedade, mas por outro lado é preciso lembrar que a natureza e seus recursos são esgotáveis e que
ela necessita de respeito e cuidados especiais. Por vezes percebemos que o homem esquece que faz
parte da natureza.
Para contribuir com os itens anteriores é importante a implantação de medidas comuns a todos
os países do mundo, com a finalidade de surtir efeito na mesma escala, nesse caso seria necessária a
participação efetiva das nações desenvolvidas.
O desenvolvimento sustentável praticado de forma planejada produz resultados
significativos, aliar crescimento econômico e ambiental é o principal foco desse processo. Além disso,
a criação de novos materiais de maior vida útil para diminuir a rotatividade de produtos faz-se
necessária, atitude essa que está vinculada ao consumo.
No caso das águas é preciso que haja um processo de despoluição dos mananciais que se
encontram poluídos, preservação dos recursos hídricos e fiscalização do uso dos mesmos, tratamento
40
rigoroso do esgoto, implantação residencial, comercial e industrial de reciclagem de água, recuperação
de áreas onde as matas ciliares encontram-se degradadas.
Outro fator extremamente poluidor é o lixo, nesse sentido a reciclagem e a coleta seletiva
são indispensáveis, além de designar responsabilidade às empresas no sentido dos resíduos industriais
e as mercadorias que terminaram sua vida útil, como baterias de celulares, embalagens de plástico,
pneus, entre muitos outros seguimentos.
As fontes energéticas também são agentes poluidores ou degradantes, especialmente aquelas
oriundas de combustíveis fósseis como carros, indústrias, caminhões, entre muitos outros, a energia
elétrica produz gigantescos impactos ambientais em sua implantação, como é caso da China com a
construção da usina hidrelétrica das Três Gargantas, esse empreendimento provocou e continua
promovendo grandes problemas ambientais, principalmente deslizamentos e alterações profundas na
geologia local que podem produzir desastres de grandes proporções.
A China está entre os grandes poluidores do mundo, isso se deve ao número de habitantes e ao
crescimento econômico que o país tem demonstrado. Dessa forma, os prejuízos ambientais são
elevados e devem ser repensados pelas autoridades locais, para isso é indispensável à aplicação
efetiva do desenvolvimento sustentável.
O conjunto de medidas que contribuem para a melhoria das condições ambientais no mundo
necessita da participação de todos os países, isso é imprescindível, apesar disso, medidas individuais
podem contribuir para a melhoria do mundo em aspectos sociais e ambientais, ou seja, cada indivíduo
faz a sua parte.
Todas as atitudes apontadas não são conclusivas e estão sujeitas às divergências por parte de
diversas ciências e concepções.
A irrigação é uma das técnicas agrícolas que permitem o controle da produção e da produtividade, independentemente de
fatores naturais
41
Origem da Agricultura
A agricultura marcou o início do sedentarismo humano e está essencialmente ligada ao
surgimento dos primeiros aglomerados humanos e às primeiras civilizações. Antes da universalização
da agricultura, as pessoas passavam a maior parte de suas vidas em tarefas que envolviam a caça e
coleta de frutos e plantas para a alimentação.
Cerca de 11.500 anos atrás, os seres humanos, gradualmente, aprenderam a cultivar cereais e
tubérculos e, assim, puderam fixar-se em um único lugar e estabelecer uma vida baseada na
agricultura. No mesmo período, também se iniciou a pecuária, com a gradual domesticação e criação
de animais, que até então eram selvagens. As primeiras civilizações baseadas na agricultura intensiva
surgiram nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque e Irã), e ao longo
do rio Nilo, no Egito.
A agricultura permitiu que a humanidade pudesse produzir excedentes de alimentos, o que
possibilitou a troca de mercadorias por outros gêneros que não eram por eles produzidos. Os
excedentes também funcionavam como fonte de segurança alimentar em casos em que o cultivo fosse
prejudicado por fatores naturais, como seca prolongada, geada ou excesso de chuvas. Além disso, os
excedentes de alimentos possibilitaram às pessoas tempo para dedicar-se a tarefas não relacionadas à
agricultura ou à obtenção de alimentos. A partir daí o ser humano começou a desenvolver técnicas para
tornar sua vida mais fácil e confortável, como a construção de casas e objetos que pudessem facilitar
sua vida e trabalho.
Modernização da agricultura
Durante milhares de anos, o desenvolvimento da agricultura foi muito lento. O bom
desempenho da produção dependia essencialmente de fatores naturais, como a qualidade do solo,
umidade, condições climáticas, relevo, proximidade de cursos d'água etc. Esses fatores determinavam
a qualidade e a quantidade de produtos agrícolas cultivados.
Entretanto, com a criação e surgimento gradual de técnicas e ferramentas destinadas ao controle
da produção, o ser humano conseguiu minimizar e, em alguns casos, eliminar os empecilhos naturais
ao alcance da produtividade desejada. Técnicas como a rotação de culturas, correção do solo e,
principalmente, a irrigação e o controle de pragas permitiram ao ser humano maior autonomia para a
produção de gêneros agrícolas.
42
A utilização de defensivos agrícolas (pesticidas) e fertilizantes do solo é um exemplo de técnicas de
modernização da agricultura
Sistemas agrícolas
As atividades agrícolas, de modo geral, podem ser classificadas conforme as técnicas de cultivo
e distribuição dos seus produtos. Os sistemas agrícolas, entretanto, podem ser divididos essencialmente
em dois grandes grupos:
Agricultura intensiva: sistema que apresenta alta produtividade e é realizado em grandes
extensões de terra (latifúndios). Faz-se a rotação de cultivos, são utilizados fertilizantes e há seleção de
sementes e espécies. A produção, que é mecanizada, apresenta grande rendimento por hectare. A mão
de obra é qualificada. É comum em países desenvolvidos e, nos países subdesenvolvidos, a produção
geralmente é destinada à exportação para países ricos.
Agricultura extensiva: nessa modalidade, a produtividade é baixa, são cultivadas pequenas
extensões de terra (minifúndios) e é feito o uso de técnicas simples ou mais rudimentares. O solo é
usado continuamente, sem descanso ou rotatividade de culturas, provocando, assim, o seu
esgotamento. A produção é realizada por mão de obra não qualificada. É comum em países
subdesenvolvidos onde ainda não há domínio das técnicas de modernização da agricultura, embora a
agricultura voltada à exportação nesses países tenha gradativamente modificado esse panorama.
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Agrotóxicos
Agrotóxicos, também conhecidos como agroquímicos, são largamente utilizados em
monoculturas como forma de conter doenças e pragas nas produções agrícolas.
Agrotóxicos são, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, produtos
químicos, físicos ou biológicos utilizados nos setores de produção agrícola, pastagens, entre outros,
com o objetivo de alterar a composição química tanto da flora quanto da fauna a fim de preservá-las. O
uso está associado a problemas ambientais e de saúde, segundo pesquisas feitas por órgãos como a
Organização Mundial da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. São também conhecidos
como defensivos agrícolas, agroquímicos e pesticidas.
Tipos de agrotóxicos:
Os tipos de agrotóxicos estão associados à natureza da praga que será combatida, ao grupo químico à
qual pertence, bem como aos danos relacionados ao meio ambiente e à saúde humana.
São classificados em:
Combatem insetos.
Inseticidas
Exemplos: Aldrin, Carbofuran, Deltametrina.
Combatem fungos.
Fungicidas
Exemplos: Mancozeb, Binapacril, Brestam.
Erosão
O fator que mais prejudica a fertilidade do solo é a erosão, um processo natural que provoca o
desgaste do solo pela remoção de suas camadas superficiais. A erosão pode ser provocada pela chuva,
pela água dos rios, pelo vento e até pelo gelo. Esse é o processo mais comum de degradação do solo.
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As chuvas são a principal causa da erosão. Durante as chuvas fortes, podem formar-se
enxurradas que arrastam a camada superficial do solo. Esse fenômeno é particularmente prejudicial em
solos que não estão cobertos por vegetação; em casos mais violentos, pode ocorrer a formação de
grandes sulcos no solo.
A água que se infiltra no solo pode provocar mudanças em sua consistência e, em terrenos
acidentados, podem ocorrer grandes deslizamentos de terra.
Desmatamento e queimadas
Desmatar significa retirar a vegetação de um local. Em grande parte, o desmatamento é causado
por seres humanos e é um dos fatores que mais causam a degradação do solo.
O desmatamento de florestas brasileiras começou logo após a chegada dos portugueses ao
Brasil, já no século XVI. Havia interesse dos portugueses na exploração das árvores de pau-brasil
da Mata Atlântica, pois a madeira tinha grande valor comercial na Europa. No Brasil, o
desmatamento com a finalidade de aproveitar a madeira e seus subprodutos continua ocorrendo até
hoje.
Atualmente, restam menos de 10% da cobertura original da Mata Atlântica. Outras áreas
brasileiras onde ocorre desmatamento são o Cerrado e a Floresta Amazônica.
O Cerrado é o segundo bioma mais ameaçado no Brasil. Cerca de 80% de sua área original já
foi alterada por atividades humanas, principalmente devido à expansão da atividade agropecuária.
O desmatamento do Cerrado é alarmante, chegando a 3 milhões de hectares por ano, segundo o
Programa Cerrado da Conservação Internacional – Brasil. Isso equivale a aproximadamente 2,6
campos de futebol por minuto de área desmatada.
O desmatamento também pode estar associado às queimadas ilegais, que têm como finalidade
“limpar” uma área para o plantio ou para a criação de gado.
Nesse processo, o fogo pode se espalhar, causando incêndios de grandes proporções. Esse tipo de
queimada é diferente das queimadas naturais, que podem ocorrer na época das secas em algumas
regiões.
As queimadas liberam fuligem e fumaça, que podem causar problemas de saúde,
principalmente respiratórios. Entre os vários gases liberados nas queimadas está o gás carbônico, um
dos responsáveis pelo aumento do efeito estufa, que pode se relacionar às mudanças no clima, como o
aumento da temperatura.
Queimadas ilegais também podem estar relacionadas a algumas práticas irresponsáveis, como
soltar balões, jogar pontas de cigarro acesas nas margens das estradas e fazer fogueiras. Tanto o
desmatamento como as queimadas deixam o solo exposto, o que facilita a erosão.
Desertificação
O desmatamento, as queimadas, a mineração (extração de minérios do solo) e outros fatores
facilitam a ocorrência da erosão. O bioma caatinga é o mais afetado pela desertificação.
Se o solo permanece exposto, pode ocorrer a perda total de sua camada fértil, tornando a área
completamente improdutiva. Esse processo, chamado desertificação, ocorre com maior facilidade em
regiões onde chove pouco e o solo é arenoso, o que dificulta a retenção de água.
Veja, no mapa a seguir, as regiões do Brasil onde a desertificação é mais intensa.
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A desertificação pode ser provocada pelas atividades humanas, como o mau uso de terras na
agricultura, ou por causas naturais, por meio de mudanças no clima de uma região.
Os desertos que se originam pela ação humana são formados, algumas vezes, em poucos anos.
Já os desertos naturais, formados por mudanças climáticas, demoram dezenas, centenas e até milhares
de anos para se formar.
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ATIVIDADES:
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3- O que são animais ameaçados de extinção?
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5- Cite três maneiras de amenizar os prejuízos ambientais causados pela atividade humana no planeta
terra!
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6- O que é agricultura?
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8- Associe corretamente as colunas abaixo, com relação aos agrotóxicos e sua utilização:
10- O que é desertificação? Em que regiões este processo de degradação do solo ocorre com mais
facilidade?
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Bons Estudos!
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PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 ARTE
NOME DO ALUNO:
ATIVIDADE 1 SONDAGEM
Leia o trecho da letra de música a seguir.
Minha mãe soberana
Minha Floresta de joia
Tu que dás brilho na sombra
Brilhas também lá na praia
Na sua opinião, a arte dos povos indígenas está presente em seu cotidiano?
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__________________________________________________________________________________
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ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
Padrões de trançados de cestas dos Ye’kuana, indígenas da Amazônia. (A) Woroto sakedi (chifres demoníacos); (B) Awidi (cobra-coral); (C)
Mawadi asadi (o povo Wayana interpretou esses desenhos tanto como Apuweika, a onça-preta, quanto como a face dos Tamokós).
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DESENHOS E MITOS
Na cultura dos Wayana e Aparai, existe o mito da lagarta grande, também chamada de cobra
grande. Conta o mito que existiu um tempo passado em que esses dois povos indígenas viviam no alto de
um rio. Eles tentavam se encontrar, mas não conseguiam. Muitos perderam a vida tentando. Não
compreendiam o que acontecia e, assim, culpavam uns aos outros. Os indígenas que viviam de um lado
da margem achavam que aqueles que viviam do outro lado eram responsáveis pela morte de seus
parentes.
Na lenda, era um ser sobrenatural em forma de uma lagarta/cobra gigante que atacava as canoas.
Um dia, dois guerreiros, um de cada povo indígena, descobriram a verdade e resolveram se unir para
acabar com o monstro. Quando a luta acabou, o monstro estava morto, esticado na margem do rio, e os
dois guerreiros viram que a sua pele era bonita e repleta de detalhes. Então, resolveram usar esses
desenhos em tudo o que faziam: nas pinturas corporais, em objetos de cerâmica, entre outras situações;
aprenderam a imitar a pele da grande lagarta até no trançar da palha para fazer cestos decorados.
Essa mesma história tem variações em que se conta que o ser sobrenatural que emerge das águas é
uma colossal lagarta de duas cabeças. Uma comia os índios Wayana e a outra comia os Aparai.
DESENHOS EM PADRONAGENS
Desenhos em padrão são compostos por elementos visuais iguais que se repetem sequencialmente
ou periodicamente. Vimos que as culturas indígenas criam padronagens geométricas, em realismo mental,
com grafismos simbólicos inspirados na natureza e nos seus mundos mitológicos. São imagens que esses
povos aprenderam a ver, interpretar e criar. Assim, cada grupo cultural pode atribuir significados
simbólicos diferentes para cada desenho nas padronagens que criam.
Exemplos de padrões de grafismo com temas de animais (usados por indígenas de várias etnias
das Américas)
Fonte de pesquisa: DÉLÉAGE, Pierre. Os repertórios gráficos amazônicos (Les répertoires graphiques amazoniens). Journal de la Société des Américanistes, p. 24. Disponível em:
<http://jsa.revues.org/6693>. Acesso em: abril. 2021.
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ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Chegou a hora de por a mão na massa!
Você vai precisar de lápis ou caneta da cor que preferir e folhas de papel. Escolha um arranjo de formas e
linhas. Depois, repita essa mesma imagem várias vezes sobre uma folha de papel. Você pode se inspirar
na natureza, em elementos presentes em objetos da sua casa, em animações, livros, games e filmes, ou,
ainda, na arquitetura.
Crie padrões de formas estilizadas fazendo composições com linhas, pontos, formas e cores. Registre sua
produção no espaço a segui com criatividade e muito capricho. Ótima produção.
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LINGUAGEM: Música
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Cantos populares: ladainhas, cirandas, cantigas, etc.
OBJETIVOS: Analisar aspetos históricos, sociais e políticos da produção artística,
problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato,
folclore, design etc.).
Retomada, após a atividade na linguagem das Artes Visuais, chegou a hora da Música. Faça tudo com
muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na
próxima aula. Abraços!
ATIVIDADE 1 SONDAGEM
CULTURA
Através de seu repertório cultural e pesquisa, (discos, CD’s, jornais, internet, e outros recursos se for
necessário) crie uma Playlist (uma lista de reprodução de canções).
Contendo, 4 músicas de cultura popular e 4 cultura de massa. Com o nome do artista e canção.
1 1
2 2
3 3
4 4
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ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
Após a pesquisa e criação de sua Playlist, faça a apreciação das capas dos álbuns abaixo e classifiquem
em: Cultura Popular ou de Massa. Se for necessário faça uma nova pesquisa.
R: ________________________________. R: _____________________________.
R: ________________________________. R: _____________________________.
Album Kind of Blue – Miles Davis 1959. Album Elis&Tom – Elis Regina / Tom Jobim 1974.
R: ________________________________. R: _____________________________.
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ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Hora da produção!!
Para finalizar, realize a produção de duas capas de álbuns para as suas Playlists de músicas, com muito
capricho, criatividade e experimentando, ferramentas, suportes e materiais diversos como, papéis, lápis de
cor, canetas coloridas, recortes, colagens e etc. Com muita criatividade e capricho. Ótima produção.
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PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 INGLÊS
NOME DO ALUNO:
OBJETIVOS: Analisar o uso de pronomes do caso reto em textos diversos; Reconhecer valores
polissêmicos de palavras de acordo com diferentes contextos.
Observe os quadros.
Martha is my daughter. She has five cats. Peter is a good boss. He lives abroad.
(Martha é minha filha. Ela tem cinco gatos.) (Peter é um bom chefe. Ele mora no exterior.)
Observe o uso do subject pronouns nessa tirinha do Garfield. No segundo quadrinho, Garfield substitui o
nome Jon por um pronome, HE (ele). Garfield fez isso para não ter que repetir o nome do Jon.
1
ATIVIDADES
a) Snoopy observa as nuvens (clouds) e faz algumas observações. Qual pronome poderia
ser utilizado evitar a repetição do substantivo nuvens (clouds)?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Mathew needs friends. Mathew was a good boy. He went to school daily. He wore a clean uniform. He
completed all his homework and projects. He scored good grades. His parents loved him. But he had no
friends. He was very thin, so they made fun of him. Mathew was very upset. Nobody talked to him. He
ate his lunch alone. One day, his teacher saw him sitting alone. He asked Matthew about the problem.
Mathew told him that he had no friends. His teacher called all the students. The teacher said that Mathew
is a good boy. He is special. He gets the best grades. He makes the best project. The teacher asked the
students to say sorry to Matthew. Everyone said sorry to Matthew. He now had many friends. Mathew
was very happy.
2
POLISSEMIA
Você sabe o que é polissemia?
Chamamos de polissemia a propriedade de uma palavra ou expressão que apresenta vários sentidos além
de seu sentido original.
Por exemplo: MANGA
1. Parte do vestuário onde se enfia o braço.
2. O fruto da mangueira.
3. Qualquer peça em forma de tubo que reveste ou protege outra peça.
ATIVIDADES
3. Na charge abaixo há uma brincadeira relacionada a ambiguidade de sentido trazido por uma
palavra.
_______________________________________________________________________________
b) Explique com suas palavras porque a charge apresenta uma pessoa de roupa de astronauta.
_______________________________________________________________________________
3
4. Leia os anúncios abaixo que utilizam esse recurso linguístico (a polissemia) para chamar a
atenção de seus clientes.
A B C
A.
B
C
6. DUOLINGO.
Vamos continuar aprendendo?
4
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
7º ANO A 10/05 A 02/06/2021 EDUCAÇÃO FÍSICA
NOME DO ALUNO:
Olá querido aluno! Tudo bem com você? Neste período vamos trabalhar Danças Urbanas. Faça tudo com
muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na
próxima aula. Abraços
DANÇAS URBANAS ORIGEM As danças urbanas originaram-se nos Estados Unidos, tem seu
termo utilizado pelos americanos porque não veio do meio acadêmico, surgiu do povo, das festas de
quarteirão.
O termo street dance (dança de rua) também é usado, por apresentar os diferentes estilos da dança,
conhecidos como Funk, Locking, Popping, Breaking, Hip Hop Freestyle, House Dance, e Krump, assim
como as suas subdivisões. Danças Urbanas no seu contexto social, foi a fuga há violência dos bairros. Uns
grupos de jovens afroamericanos juntaram-se em batalhas de dança para transmitir a sua raiva através de
movimentos corporais.
A dança de rua A dança de rua, ou Street Dance é um conjunto de estilos de danças que possuem
movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), com as seguintes características:
* Fortes
* Sincronizados e harmoniosos
* Rápidos
* Simétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Assimétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Coreografados
Mais do que um estilo de dança influenciado por vários ritmos, a dança de rua sempre foi associada
à cultura e a identidade negra, sobretudo a partir da década de 70. Nesse período, o movimento que teve
início com a dança se estendeu para outras manifestações culturais e artísticas, como a pintura, a poesia, o
grafite e o visual (modo de se vestir, de andar, etc.). A esse novo estilo nascido nos guetos nova-iorquinos
(Bronx, Brooklin e Harlem) deu-se o nome de Hip – Hop
MÚSICA E MOVIMENTO A música, literalmente, move as pessoas. Em todas as culturas, os
primeiros acordes e batuques são suficientes para que as pessoas comecem a mexer o corpo, mesmo que
discretamente. A relação entre som e movimento é tão forte que, em várias línguas do mundo, as palavras
música e dança são intercambiáveis, e há casos em que é um mesmo vocábulo. A dimensão corporal é parte
integrante da experiência humana e da cultura. Portanto, mais do que um deslocamento do corpo no espaço,
o movimento constitui-se como uma linguagem. Por meio do corpo e do movimento, a criança interage e
se comunica. Conhece mais sobre si, sobre o outro e o mundo que a cerca. Expressa sentimentos, emoções
e pensamentos, aprimorando gestos e posturas corporais. DANÇAS URBANAS NO BRASIL No Brasil,
devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança. Em janeiro de 1991 foi criado
na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo
e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982. O curso virou projeto e
para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.
Hoje sua repercussão mundial retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo. A História
do Hip Hop Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia),
grafites (assinaturas), Dj’s e Mc’s, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o
Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).
A cultura Hip Hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break. Rap: rhythm and poetry,
ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura. Graffiti: que representa a arte plástica,
expressa por desenhos coloridos feitos por grafiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo. Break
dance: que representa a dança. Os três elementos juntos compõem a cultura hip hop, que muitos dizem que
é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas
dificuldades, suas necessidades de classes excluídas. O termo hip hop, dizem, foi criado em meados de
1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava
na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de
dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip).
EXERCÍCIOS
01- Como se originou as danças urbanas?
02- Quais os principais estilos de danças street dance?
03- Por que a dança de rua está associada à cultura negra?
04- Escreva com suas palavras a relação entre a música e o movimento.
05- Descreva o surgimento das danças urbanas no Brasil.
06- Quais os quatro elementos culturais que compõem a cultura hip-hop?
07- Em sua opinião, por que a dança está tão fortemente relacionada com a cultura brasileira?