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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MACHADO DE ASSIS


AULA DE PORTUGUÊS
Professor Erlon Roberto Adam

PLANO DE AULA

Data Turma Nº da aula Série/Ano Duração


Segunda-feira A-B 1 6º ano 2h/ a
20/10/14

CONTEÚDOS
Debate dirigido pelo professor sobre o filme.
Gênero textual: a entrevista de revista online, enquete e quadrinho da página 140.
Funções da linguagem: metáfora e comparação.
Interpretação do filme e do texto lido, por meio de questões levantadas pelo professor.
Entrevista escrita do professor aos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deverá ser capaz de:
- debater sobre o filme assistido anteriormente, para refletir sobre questões relativas à busca de
emprego, à realização de sonhos e à conquista de objetivos;
- responder os questionários sobre a cena da entrevista que aparece no filme, para expressar por
escrito o conteúdo debatido.

MATERIAL
- Cópias da entrevista, no anexo, entregues pelo professor.
- Página 140 do livro.

AVALIAÇÃO
A aula será considerada satisfatória se os alunos:
- interagirem adequadamente, chegando a exemplos de metáforas e situações do filme
apresentado;
- identificarem-se com a entrevista lida, para a partir dela escreverem sobre si.
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PROCEDIMENTOS

Procedimentos T
Abertura e integração 15’
O professor cumprimenta os alunos e se apresenta.
Em seguida, pede que se apresentem, dizendo seus nomes.
Chamada 5’

Atividade pré-textual 15’


Agora vamos falar sobre entrevistas, já que assistiram a um filme em que os personagens
precisavam passar por uma para realizar um estágio que melhorasse suas vidas.
a) O que é e para que serve uma entrevista? É possível existir diferentes tipos de
entrevista? Quais?
Resposta esperada: A entrevista é um gênero textual que pode ser escrito, oral ou combinando
as duas modalidades anteriores. Este tipo de texto serve para o entrevistador conhecer melhor
seu entrevistado. Pode haver entrevistas de emprego, de seleção em uma escola, de uma
celebridade em jornais impressos, revistas, programas de televisão, por internet etc.

b) No filme assistido, que tipo de entrevista os dois personagens participaram?


Resposta esperada: No filme, os personagens participaram de uma entrevista por internet,
para a seleção de um estágio na empresa Google.

c) Ser entrevistado costuma ser algo tenso, desconfortável. Por que vocês acham isso?
Como é possível fazer para aliviar esta tensão?
Resposta subjetiva dos alunos.

d) Os personagens se saíram bem na entrevista? Por quê?


Resposta esperada: Eles se saíram bem, porque souberam responder às questões perguntadas
com dinamismo e de forma espontânea, conseguindo assim a oportunidade de estágio na
empresa Google.

e) Durante a entrevista ocorre uma pergunta curiosa, sobre o que os dois candidatos
fariam, caso ficassem presos em um liquidificador. O nome desta figura de linguagem
é metáfora, que explica as coisas com outras palavras, diferentes do sentido real.
Como foi a resposta deles? Vocês responderiam da mesma maneira?

f) Olhem o quadrinho na página 140 do livro. Se mudássemos a frase “Isto é uma


biblioteca, querido. Uma espécie de versão inicial da Internet”, para “É uma versão
inicial da Internet”, qual das duas seria uma metáfora? Por quê?

g) O trecho “Acredito em Deus, faço ele de escudo”, da música Beijinho no Ombro,


pode ser considerado uma metáfora? Por quê? Se mudássemos a frase para “Deus é
como um escudo para mim”, ela continuaria sendo uma metáfora?

Leitura do texto: trecho da entrevista 15’


Depois que discutimos a cena da entrevista que aparece no filme, podemos partir para um
outro tipo de entrevista, que é a de uma revista eletrônica, em um site. Por isso, vou distribuir
algumas folhas. Podemos combinar se a leitura será silenciosa ou em voz alta.
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Interpretação textual da entrevista 15’


PERGUNTAS SOBRE A ENTREVISTA: RESPONDE SOBRE O TEXTO LIDO

1) Quem é a entrevistada? Tu gostas do trabalho dela? Por quê?


2) Qual o tipo de beleza para ela? Ela sempre se acha bonita?
3) No trecho selecionado, Valesca fala de sua infância e adolescência. Pode-se dizer que
ela teve uma juventude tranquila ou problemática? Explica.
4) Como é a relação dela com sua mãe e com sua filha? O que tu pensas sobre os castigos
físicos? Tu achas isso justo?
5) Tu deves ter notado que algumas palavras estão destacadas em itálico, ou seja,
inclinadas à direita. Estas palavras são marcas da oralidade, por se tratar de uma
entrevista informal. Como elas seriam de acordo com as normas cultas da língua
escrita? Escreve-as.

Entrevista escrita do professor aos alunos 15’


ENTREVISTA POR ESCRITO: ESCREVE UM POUCO SOBRE TI

1) Qual tua idade?


2) Tens irmãos e irmãs? Em caso afirmativo, quantos?
3) Valesca se acha bonita. E como tu te consideras? Descreve-te um pouco, como tu te
vês e como imagina que as pessoas te consideram.
4) Com quem tu vives? Como é tua relação com essas pessoas, boa ou difícil? Por quê?
5) Tu tens muitos amigos? Justifica o motivo de ter muitos ou poucos. Como eles são e
o que vocês costumam fazer juntos?
6) Tu costuma participar de redes sociais na internet ou em celulares? Em caso
afirmativo, quais e que páginas ou grupos costumas seguir e interagir?

Atividade em grupo 15’


À medida que os alunos terminarem, devem se organizar em duplas. Cada colega anotará
numa folha as informações do outro. Caso haja tempo, serão apresentadas as respostas aos
colegas.

O professor despede-se dos alunos. 5’

Tempo total 120


min.

ANEXOS
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MACHADO DE ASSIS
Aula de Língua Portuguesa – Professor Erlon Roberto Adam
Turma_________ Data________
GÊNERO ENTREVISTA

Maitê Proença. Como era a Valesca pequenininha? Gostava de brincar de boneca ou brincava com os meninos?
Valesca Santos. Eu gostava de brincar de boneca, de brincadeira de menina. Brincava com meninos quando juntava todo mundo, aquela
coisa na rua, jogar queimada, vôlei... Mas sempre fui mais de brincar de panelinha, fazer comidinha.
Você era vaidosa? Sim, muito, sempre fui. Pegava as coisas da minha mãe, a maquiagem, o secador.
E já se achava bonita? Sim, me achava. Assim.... me achava normal. Quando criança a gente olha e quer colocar roupa nova, botar um
sapato novo e ficar toda feliz.
Você acha que era mais bonita pequenininha ou está mais satisfeita com o jeito com que se apresenta fisicamente hoje? São fases,
né? Vai mudando cada vez mais. Mas eu prefiro hoje, a idade vai deixando a gente mais bonita [risos].
Fala uma mulher que você acha bonita. Pode ser do meu mundo, artista da música? Beyoncé.
E homem? Ai... por incrível que pareça, eu gosto do Fábio Júnior.
Você não gosta daqueles homens bombados? Não, não tenho essa tara, não. Meu estilo é meio que Fábio Júnior mesmo.
Como foi sua adolescência? Essa é uma fase complicada, as pessoas estão se procurando. Foi uma fase atormentada ou você passou
batido, tranquila? Não, eu dei muito trabalho. Corria pra lá, corria pra cá, mentia pra minha mãe, sabe? Falava que ia pro cinema e ia pro
baile, com a turma mesmo, matava aula pra passear no shopping... Vinha uma coleguinha, “vamos ali?”. Vamos! Respeitava minha mãe,
mas dava dor de cabeça.
Sua mãe era brava com você? Reprimia, botava de castigo, ou passava a mão na cabeça? Era compreensiva, não era só castigo.
Você bate no seu filho? Não... Já bati, fui criada na dificuldade e a minha mãe me ensinou assim: “Hoje nós vamos sair, não me peça nada,
que eu não posso te dar. Nem uma bala. Vamos só ali fazer isso, resolver isso e aquilo e vamos voltar”. Tá bom. E quando ela tinha trabalho
e recebia, aí me dava presentes, roupa. O meu filho eu também vinha criando desse jeito, só que às vezes a criança, quando quer uma coisa,
um brinquedo, e você não tem condições de dar, ela esperneia, se joga. Então, uma vez em Madureira ele queria uma patinete, devia ter uns
4 anos pra 5 e aconteceu isso. Aí eu dei uns tabefes nele, sabe? Mas eu ficava sempre, assim, com o meu emocional... eu passava mal. Depois
eu vi que, assim, não ia adiantar.
[…]
Fonte:
Revista TPM. Disponível em:
http://revistatpm.uol.com.br/paginas-vermelhas/143/valesca-popozuda.html

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MACHADO DE ASSIS


Aula de Língua Portuguesa – Professor Erlon Roberto Adam
Turma_________ Data________
GÊNERO ENTREVISTA

Maitê Proença. Como era a Valesca pequenininha? Gostava de brincar de boneca ou brincava com os meninos?
Valesca Santos. Eu gostava de brincar de boneca, de brincadeira de menina. Brincava com meninos quando juntava todo mundo, aquela
coisa na rua, jogar queimada, vôlei... Mas sempre fui mais de brincar de panelinha, fazer comidinha.
Você era vaidosa? Sim, muito, sempre fui. Pegava as coisas da minha mãe, a maquiagem, o secador.
E já se achava bonita? Sim, me achava. Assim.... me achava normal. Quando criança a gente olha e quer colocar roupa nova, botar um
sapato novo e ficar toda feliz.
Você acha que era mais bonita pequenininha ou está mais satisfeita com o jeito com que se apresenta fisicamente hoje? São fases,
né? Vai mudando cada vez mais. Mas eu prefiro hoje, a idade vai deixando a gente mais bonita [risos].
Fala uma mulher que você acha bonita. Pode ser do meu mundo, artista da música? Beyoncé.
E homem? Ai... por incrível que pareça, eu gosto do Fábio Júnior.
Você não gosta daqueles homens bombados? Não, não tenho essa tara, não. Meu estilo é meio que Fábio Júnior mesmo.
Como foi sua adolescência? Essa é uma fase complicada, as pessoas estão se procurando. Foi uma fase atormentada ou você passou
batido, tranquila? Não, eu dei muito trabalho. Corria pra lá, corria pra cá, mentia pra minha mãe, sabe? Falava que ia pro cinema e ia pro
baile, com a turma mesmo, matava aula pra passear no shopping... Vinha uma coleguinha, “vamos ali?”. Vamos! Respeitava minha mãe,
mas dava dor de cabeça.
Sua mãe era brava com você? Reprimia, botava de castigo, ou passava a mão na cabeça? Era compreensiva, não era só castigo.
Você bate no seu filho? Não... Já bati, fui criada na dificuldade e a minha mãe me ensinou assim: “Hoje nós vamos sair, não me peça nada,
que eu não posso te dar. Nem uma bala. Vamos só ali fazer isso, resolver isso e aquilo e vamos voltar”. Tá bom. E quando ela tinha trabalho
e recebia, aí me dava presentes, roupa. O meu filho eu também vinha criando desse jeito, só que às vezes a criança, quando quer uma coisa,
um brinquedo, e você não tem condições de dar, ela esperneia, se joga. Então, uma vez em Madureira ele queria uma patinete, devia ter uns
4 anos pra 5 e aconteceu isso. Aí eu dei uns tabefes nele, sabe? Mas eu ficava sempre, assim, com o meu emocional... eu passava mal. Depois
eu vi que, assim, não ia adiantar.
[…]
Fonte:
Revista TPM. Disponível em:
http://revistatpm.uol.com.br/paginas-vermelhas/143/valesca-popozuda.html

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