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E Book Aprenda A Fazer Cerveja 1ºedição r4
E Book Aprenda A Fazer Cerveja 1ºedição r4
CERVEJA
1º Edição
Quem somos...
A Bahia Malte surgiu com a missão de
difundir a cultura da fabricação de cer-
veja. Um hobbie maravilhoso que em
2015 ainda engatinhava na Bahia. Não
haviam micro cervejarias, e sabíamos Era uma vez em uma
que haviam pouco mais de 25 cervejeiros garagem...
em Salvador, todos membros da AcervA
Baiana. Fizemos um planejamento para 2015
crescer aos poucos sem altos investi-
mentos. Desenvolvemos o Kit 10 Litros
que utiliza a técnica “Brew In a Bag” e
focamos nele como solução para inici-
antes. Foi um sucesso, até hoje continua
sendo campeão de vendas. Alugamos
uma garagem para estocar os materiais
e fizemos uma loja virtual. Felizmente
superamos o risco do pioneirismo e a Inauguramos nossa
idéia deu certo. Com muito esforço
conseguimos trazer cada vez mais pes- loja física...
soas para o mundo da cerveja artesanal.
Clientes acabaram se tornando amigos. 2016
Começaram a surgir as primeiras cerve-
jarias. Um ano depois inauguramos nossa
loja física que também funciona como
bar. Em pouco tempo passamos a fazer
importação direta de malte e passamos
a ser distribuidores. Mais uma vez fomos
pioneiros, sendo os primeiros a importar
malte para distribuição no Nordeste.
Passamos a atender as primeiras mi- Com um espaço dedi-
crocervejarias que surgiam na região.
Algumas começaram nas panelas, com cado a cervejeiros...
nossos workshops. Somos uma empresa
pequena e jovem, mas já somos recon- 2016
hecidos em todo o Brasil.Temos muito
orgulho de ser Baianos e incentivar a
economia local. Nossa missão continua
e é nossa maior motivação.
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04 - VOCÊ PODE EXPERIMENTAR MAIS SABORES
05 - POUPE DINHEIRO
04
07 - VOCÊ VAI SE TORNAR UM ESPECIALISTA NO ASSUNTO
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“Lembre-se, a melhor
cerveja do mundo é a sua.”
Charlie Papazian
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O QUE VOCÊ PRECISA
Existem muitas formas de fazer cerveja em casa. Nosso objetivo é apresentar um caminho
fácil e de baixo investimento. Acreditamos que esta é a melhor forma, pois descompli-
cando algumas etapas você pode focar mais no aprendizado básico e no resultado da
sua cerveja. A literatura sobre cerveja é extensa e esta constantemente evoluindo. A
internet esta cheia de conteúdos técnicos valiosos, e estaremos à disposição para tirar
suas dúvidas. Neste e-book utilizaremos o Kit 10 Litros como demonstração.
Desta forma poderá aos poucos investir em acessórios que possam melhorar o seu
processo e aumentar a produção aproveitando tudo o que já tem conforme sua neces-
sidade. Com este Kit poderá fazer 10 litros de qualquer tipo de cerveja.
A seguir apresentaremos 3 opções diferentes para conhecimento. São Kits projetados
com base em nossa experiência, com produtos de qualidade e que em conjunto vão
funcionar de forma adequada. Nada impede que você possa alterá-los para atender a
sua necessidade. Nossa missão é te auxiliar para isso.
O cervejeiro é você !
07
10 Litros
Clique aqui para comprar
• Fermentador 12 litros
• Caldeirão 22 litros
• Grain Bag
• Pá Cervejeira
• Arrolhador
• Tampinhas
• Termômetro
• Densímetro
• Borrifador
18 Litros
Clique aqui para comprar
• Fermentador 20 litros
• Caldeirão 34 litros
• Grain Bag
• Pá Cervejeira
• Arrolhador
• Tampinhas
• Termômetro
• Densímetro
• Borrifador
• Chiller
• Escova de garrafas
50 Litros
Clique aqui para comprar
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MALTE
Malte é o produto da germinação artificial de cereais, controlada com posterior secagem e/ou torra,
que podem ser de diversas origens, exemplo: trigo, centeio, aveia, cevada, milho, arroz etc, produz-
indo neste processo enzimas capazes de transformar o amido da semente em cadeias de açúcares
fermentáveis. O Malte é amplamente utilizado não só para fabricação de bebidas como cerveja,
whisky e outros destilados, mas também para produção industrial de extratos, pães, bolos, biscoitos,
doces, granolas etc. Existem diversos tipos de malte que vão se diferenciar pelo processo de torra,
gerando cores, aromas e sabores diferentes. O malte será responsável pelo teor alcolico da cerveja,
pela coloração dela, dulçor, aromas e sabores que remetem a pão, cereais, caramelo, biscoito, café,
chocolate etc. O principal parâmetro de cada malte é a coloração que é medida em EBC ou SRM:
09
Maltes Base - cevada Veja todas as opções aqui
Os maltes base compõem a maior parte das receitas. Eles serão respon-
sáveis principalmente por fornecer as enzimas que vão transformar o
amido em açúcares fermentáveis. Portanto serão a maior parte de qual-
quer receita. Os mais utilizados são: Malte Pilsen, Pale Ale, Munich,
Vienna, dentre outros.
Cereais não maltados como trigo, centeio, aveia, milho, arroz dentre
outros podem ser utilizados também para adicionar características espe-
cíficas em algumas cervejas. Por não serem “malte” não possuem ação
enzimática, portanto precisam ser utilizadas em conjunto com grãos
malteados.
São grãos que foram submetidos a uma torra mais intensa. Pequenas quan-
tidades deles trarão uma enorme contribuição para a cor da cerveja. Se
utilizar 2%, a cerveja ficará quase preta. Proporcionam intensos aromas
e sabores de café e chocolate amargo. São muito utilizados em cerve-
jas escuras como Stouts e Porters.
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Segue abaixo uma lista com os principais tipos de malte, sua classificação por EBC e suas nomenclaturas
conforme malteria.
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LÚPULO TABELA DE IBU POR ESTILO
O lúpulo é considerado a espinha dorsal
da cerveja. É uma flor, que cresce em uma
trepadeira da espécie Humulus lupulus.
Produzida em regiões frias da Europa e
Estados Unidos principalmente. Principais
funções:
AMARGOR
CONSERVANTE
AROMAS E SABORES
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Estilos de cerveja costumam utilizar lúpulos de suas regiões de origem. Então estilos de cervejas amer-
icanos como IPA, Pale Ale, Summer Ale, California Comom, New England Ipa etc, vão utilizar lúpulos
americanos como Cascade, Columbus, Citra, Azacca, Centennial, Chinook, Ekuanot, Mosaic etc.
Hoje temos dezenas de variedades de lúpulos diferentes, fruto de cruzamentos. Para conhecer as
características de um lúpulo, o ideal é fazer uma cerveja onde se utiliza apenas ele. Segue abaixo um
exemplo de descrição do Columbus, lúpulo que utilizaremos em nossa receita.
fonte: https://www.barthhaas.com/
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LEVEDURAS
A levedura é um fungo unicelular responsável por transformar o açúcar do mosto em álcool e gás
carbônico. A levedura é usada para fabricação de cerveja há milhares de anos, mas só em 1857 foi
descoberta por Louis Pasteur. Além de produzir álcool e gás carbônico, elas também geram ésteres
que podem ser desejáveis ou não, e alguns off flavors como álcool superior e diacetil. São divididas
em dois grandes grupos: Ales (alta fermentação) e Lagers (baixa fermentação).
ALES
fonte: https://fermentis.com/
LAGERS
Fermentam a uma temperatura entorno de 10ºC. Demoram mais para fermentar. São caracterizadas
por um perfil mais neutro, sem liberação de ésteres.
Clique aqui para ver a lista completa de leveduras
Diluir 8ml em 10 litros de água para Aplique por toda a superfí- Diluir 20ml a 50ml em 10
fazer a solução. Aplicar por toda a cie utilizando um borrifador. litros de água. Aplicar por
superfície com borrifador, ou emergir Aguarde 10 minutos e escorra o toda a superfície com borrifa-
os utensílios dentro da solução. excesso. Não precisa enxaguar. dor, ou emergir os utensílios
Necessita de 1 minuto em contato Atenção: Precisa ser álcool 70, dentro da solução. Necessita
com a solução. Escorrer o execesso. o 92 ou 45 não servem. de 10 minutos em contato
Não há necessidade de enxágue. com a solução. Escorrer o
excesso. Não há necessidade
de enxágue. Utilize luvas,
máscara e óculos ao manusear.
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receita
Crie uma receita, ou siga alguma que encontrar na internet. Você precisará de mais ou menos 2,5kg de
malte para 10 litros finais de cerveja (valores aproximados). Recomendamos que comece com algum
de nossos kits de receitas. (Clique aqui para ver as opções que a Bahia Malte oferece) Utilizando nos-
sas receitas terá uma chance maior de acertar e poderá contar com nosso suporte. Nesta brassagem,
faremos uma American Pale Ale utilizando o lúpulo Columbus:
APA COLUMBUS
Esta é a receita para 10 Litros de uma American Pale Ale (APA). Cerveja de fácil execução, recomen-
dada para iniciantes que procuram simplicidade. Cerveja com amargor médio, marcada pelo sabor e
aroma do lúpulo Columbus, muito utilizado pela sua versatilidade e agradável sabor e aroma.
Volume de Água Total: 15,92 Litros Fermentação: 5 dias a 18C, depois mais 2 dias a 21C.
Obs: Essa tabela foi extraída do Software Beersmith. Observem que na primeira adição de lúpulo,
indica “Fervura 5,0 min” Isso quer dizer que deverá submeter o lúpulo a 5 minutos de fervura, ou
seja, faltando 5 minutos para o fina da fervura. Na adição “Infusão” seria após o término da fervura,
30 minutos seria o tempo estimado para resfriar o mosto e 80C a temperatura média nesse período.
No Beersmith, podemos definir o estilo desejado, e automaticamente ver como estão os parâmetros
da receita em relação ao recomendado para o estilo. Isso é muito útil para ajudar a criar uma receita.
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iniciando
Precisaremos controlar corretamente os volumes ao longo do processo.
Para encher a panela com a quantidade correta de água, utilize um balde graduado ou uma régua inox
calculando a altura através da fórmula do volume cilíndrico: V = π . r² . h
Você deverá controlar 3 medidas de volume que são fundamentais para que sua receita não desvie do
objetivo e possa ficar concentrada demais ou fraca demais. Esses 3 volumes importantes estão na receita.
São elas:
É muito importante que você consiga anotar os reultados após a primeira brassagem para poder cali-
brar o processo e conseguir atingir com maior precisão nas brassagens seguintes. O Beersmith ajuda
bastante fazendo todas as contas de forma automática, mas precisamos calibrar. Podemos ter diferen-
ças de perda por evaporação a depender da potência do seu fogão. Para entendimento, seguem abaixo
uma estimativa de como se calculam as perdas:
- Perda de água retida nos grãos após: cerca de 1 litro por kg de grão.
- Perda por evaporação: algo entre 10% e 15% do volume pré fervura.
- Perda no resfriamento: O volume reduz ao baixar a temperatura, cerca de 4% do volume pós fervura.
- Perda de trub: O trub é o resíduo que fica na panela após o resfriamento. Estimamos algo entre 500ml
e 1 Litro.
- Perda no fundo do fermentador: Durante a fermnetação há uma perda decorrente do metabolismo das
levedura e pelos resíduos no fundo do fermentador. Algo entorno de 1 litro.
Ref: 7652.00
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mosturação
1 – Os grãos devem ser moídos. Cada um utiliza o moedor de um
jeito. Você pode comprar um moedor ou simplesmente comprar o
malte já moído na Bahia Malte. Os grãos deve ser triturados dani-
ficando o mínimo possível as cascas, nem muito fino, e nem muito
grosso.
Ref: 7652.00
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fervura
A fervura tem como objetivos:
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resfriamento
Você precisará resfriar a cerveja após a fervura para poder inocu-
lar a levedura. Sugerimos colocar a panela em uma bacia grande
ou tanque com gelo, 10kg resolve. Verifique se tem essa possibili-
dade ou adquira um chiller de imersão ou chiller de placas:
Ref: 7652.00
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fermentação
A fermentação é a etapa mais importante de todo o processo. As
leveduras vão transformar o mosto em cerveja. Transfira o mosto
para o fermentador e jogue a levedura. Muitos instalam uma válvula
de esfera na panela para facilitar, mas não é necessário para este
volume. Pode simplesmente derramar a cerveja da panela para o
balde lentamente deixando fazer bastante espuma, pois a oxigena-
ção do mosto nesta etapa será benéfica para as leveduras. Ao final,
cuidado para não derramar os sedimentos e lúpulos que decanta-
ram no fundo da panela. Se cair um pouco no fermentador não
tem problema.
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Atenção: Você precisará controlar a temperatura de fermenta-
ção por aprox. 7 dias. Os fermentadores do Kit cabem em caixas
de isopor pequenas (45L) com pets congeladas para controle de
temperatura, e maturação a baixas temperaturas dentro da sua
geladeira. Quanto maior a precisão no controle de temperatura
melhor será o resultado. A situação ideal seria utilizar uma gela-
deira ou frigobar com um termostato para controlar a tempera-
tura. Se optar pelo método do isopor (de preferência nº 45) deixe
uma pet congelada de 1,5 litros junto. Troque todo dia de pela
manhã por 5 dias. Caso tenha um frigobar ou geladeira, você poderá
instalar um termostato para ter maior controle de temperatura.
Quanto maior o controle, melhor o resultado. Utilize um airlock,
sugerimos uma torneira instalada na tampa com a mangueira acop-
lada nela (já vem com o fermentador) e a outra ponta mergulhada
em um vidro com agua filtrada misturada com alcool. Serve para
liberar a pressão interna do CO2 produzido e impedir entrada do
ar. Quando a fermentação começar você verá bolhas na água. Após
um período de 5 dias, você poderá fazer a medição com o densí-
metro novamente para ver o quanto atenuou, ou seja, quanto dos
açúcares as leveduras consumiram e transformaram em Álcool. A
medição final é a GF, lembra da fórmula que mencionamos acima:
((GO – GF) x 131) / 1000 = abv%. Lembre de limpar e sanitizar o
densímetro antes de mergulhar no balde. Normalmente para uma
cerveja ale com poucos ésteres, pode manter a 18C.
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envase
Hora de engarrafar. Pegue suas garrafas previamente limpas, sani-
tize-as com álcool 70. Após escorrer o álcool, ponha a quantidade
de açúcar recomendada para a sua receita direto na garrafa.
Como regra geral, a quantidade correta é 6g por litro. A maioria
dos cervejeiros fazem o chamado “priming” ou açúcar invertido,
dando uma aquecida no açúcar total diluído com um pouco de
água. Depois misturam no balde antes de engarrafar. Atenção: a
utilização de açúcar para segunda fermentação na garrafa exige
atenção, e é de inteira responsabilidade do cervejeiro.
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Rapidamente vai perceber que receitas boas são fáceis de encontrar
e até mesmo de criar. O desafio é dominar o processo. O processo
faz toda a diferença e deve ser dominado em primeiro lugar. Se
derem uma receita para 20 cervejeiros executarem, terá 20 cerve-
jas diferentes pois cada um tem seu jeito de fazer. A prova disso
é que algumas das mais famosas cervejarias artesanais do mundo
disponibilizaram suas receitas ao público:
A água deve ser incolor e inodora. Não pode ter cloro, use água
da rede pública com um filtro removedor de cloro ou compre água
mineral. Normalmente a composição de sais da água mineral ou
da rede pública não interfere negativamente de forma expres-
siva na cerveja, mas se errar as adições de sais pode sim estragar
a cerveja.
DETERMINE A LUPULAGEM
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Adições ao final da fervura vão favorecer aroma e sabor. Mas
devem tomar cuidado, pois a depender da quantidade podem
contribuir também para o amargor.
ESCOLHA A LEVEDURA
A escolha da levedura é um fator fundamental no resultado da
sua cerveja.
Por tanto mais uma vez a recomendação é buscar uma cepa tradi-
cionalmente utilizada na região de origem do estilo. Cervejas
como Weiss ou Saison por exemplo, precisam ser fermentadas por
leveduras apropriadas para obter o perfil característico do estilo.
CONCLUSÃO
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receitas
APA Columbus
American Pale Ale single hop com lúpulo Columbus. Cerveja fácil de fazer. Coloração alaranjada, aroma
e sabor de lúpulo cítrico com equilíbrio de malte caramelo.
Despeje o malte moído na água a 69Cº e mantenha a 66Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva por
60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba para
20Cº por mais 2 dias. Após fim da atenuação baixe para 1Cº por 15 dias. Dica: Para turbinar o aroma
de lúpulo, pode fazer um dryhopping.
O estilo de cerveja conhecido como ESB é originário da Inglaterra, a sigla quer dizer Extra Special Bitter. É
uma cerveja comum nos PUBS ingleses. Destaca-se pelo agradável sabor de malte devidamente balanceado
com o amargor para obter uma cerveja com alta “drinkability”.
Levedura S-04
Despeje o malte moído na água a 69Cº e mantenha a 66Cº por 60 minutos. Remopva os grãos e ferva
por 60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba
para 20Cº por mais 2 dias. Após fim da atenuação baixe para 1Cº por 15 a 30 dias.
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American Wheat
Esta receita é uma American Wheat ou Cerveja de Trigo Americana. Uma versão americanizada de um
Hefe Weizen. Reminiscente de uma Hefe Weizen na aparência, boa retenção de espuma e com carbo-
natação média a alta. Não serão encontrados sabores e aromas de ésteres de banana e fenóis como
cravo, igual a cervejas alemães Weizen, mas sim de frutas tropicais proveniente do lúpulo Galaxy.
Receita leva uma percentagem substancial de malte de trigo e vienna. A presença do lúpulo será de
média a alta, mas moderados no amargor. Uma cerveja leve e refrescante. Excelente drinkability e
com sucesso de aceitação do público em geral.
Despeje o malte moído na água a 68Cº e mantenha a 65Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva por
60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba para
20Cº por mais 2 dias. No quarto dia de fermentação jogue o lúpulo do Dryhopping. Após fim da atenu-
ação baixe para 1Cº por 7 dias. Beba ela enquanto jovem. Quanto mais fresca melhor.
Pilsen
Inspirada nas Pilsens Alemãs, essa é uma receita de cerveja lager clara, leve, seca, com sabor maltado
sutil muito bem equilibrada com o amargor. Uma receita recomendada para cervejeiros que tenham
um melhor controle de temperatura na fermentação.
OG: 1047
Despeje o malte moído na água a 70Cº e mantenha a 67Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva
por 90 minutos. Resfrie para menos de 20Cº e inocule a levedura. Fermente por 12 dias a 8Cº e suba
1Cº por dia por 3 dias. Após fim da atenuação baixe para 0Cº por 30 dias. Quanto mais tempo maturar,
melhor ficará a cerveja. Esse é o período chamado “lagering”.
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Stout
Cerveja preta, colarinho beje com boa retenção, intenso aroma de torrado e chocolate amargo. No sabor
notas de torrado, caramelo, biscoito e chocolate. Cerveja de corpo médio. Estilo tipicamente inglês.
Levedura S-04
Despeje o malte moído na água a 69Cº e mantenha a 67Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva por
60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba para
20Cº por mais 2 dias. Após fim da atenuação baixe para 1Cº por 15 dias. Essa cerveja melhora bastante
com o tempo, guarde-a por alguns meses e ela estará ainda melhor.
Red IPA
Cerveja vermelha, forte, lupulada e deliciosa. A RED IPA nada mais é que uma receita de IPA cheia de
lúpulos com uma linda coloração ruby, um pouco mais alcóolica e com um pouco mais de presença de
sabor de malte. Possui alta drinkability. Nesta receita realizamos uma combinação entre os maravil-
hosos e clássicos lúpulos Cascade e Simcoe.
Levedura US-05
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Despeje o malte moído na água a 68Cº e mantenha a 66Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva
por 60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba
para 20Cº por mais 2 dias. Faça o Dry Hop no quarto dia de fermentação. Após fim da atenuação baixe
para 1Cº por 15 dias.
IPA TNT
A TNT IPA é uma American IPA que utiliza um único lúpulo: o TNT. Uma cerveja com o amargor caracter-
ístico de uma IPA e o delicioso aroma e sabor proveniente de uma variedade de lúpulo que traz notas
de frutas cítricas e frutas vermelhas.
Amber Ale
Esta receita é uma American Amber Ale. Cerveja de fácil execução, recomendada para iniciantes que
procuram simplicidade. Cerveja com amargor médio, marcada pelo equilíbro do sabor do malte com
o sabor e aroma do Chinook e Cascade.
Levedura US-05 Lúpulo Cascade 4g/L - Dry Hop 3 dias Lúpulo Chinook 3g/L - Dry Hop 3 dias
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Despeje o malte moído na água a 68Cº e mantenha a 66Cº por 60 minutos. Remova os grãos e ferva
por 60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente por 5 dias a 17Cº e suba
para 20Cº por mais 2 dias. Faça o Dry Hop no quarto dia de fermentação. Após fim da atenuação baixe
para 1Cº por 15 dias.
Brutt IPA
A Brutt IPA é um novo sub-estilo de IPA que esta fazendo muito sucesso no mundo inteiro. Trata-se de
uma versão extremamente leve e seca das IPAS tradicionais. Os primeiros exemplos comerciais surgiram
em 2017 na California. O termo “Brutt” é usado na classificação de vinhos e champagnes, sendo estes os
mais secos. Os cervejeiros utilizam uma enzima que transforma os açúcares não fermentáveis residuais
da cerveja em açúcares fermentáveis, eliminando todo o corpo e dulçor da cerveja, deixando-a leve,
alcoólica e realçando o sabor e aroma dos lúpulos de uma forma diferente. Somado a uma carbonata-
ção alta, temos uma cerveja refrescante e extremamente aromática e saborosa. Nesta receita fazemos
uma combinação dos maravilhosos lúpulos Mosaic e El Dorado.
Malte Swaen Ale - 81,5 OG: 1053
Malte White Swaen (trigo) - 18,5% FG: 1001
Lúpulo El Dorado 2g/L - Resfriamento 20 mins ABV: 7%
Lúpulo Mosaic 2g/L - Resfriamento 20 mins IBU: 28
Levedura US-05 COR: 10 EBC
Lúpulo El Dorado 3g/L - Dry Hop 3 dias EFICIÊNCIA: 70%
Lúpulo Mosaic 3g/L - Dry Hop 3 dias
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IPA Carrie Nation - Receita da Cervejaria PROA
Que tal fazer uma cerveja com receita da Cervejaria PROA? Nada menos que a IPA CARRIE NATION.
Levedura US-05
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Dark Matter - Black IPA (por Csaba Papp)
Receita do cervejeiro caseiro Húngaro e gerente de contas da The Swaen, Csaba Papp. Ganhadora da
medalha de bronze no concusro em Budapeste. Essa é uma cerveja com quase todas as características de
uma American IPA. Bem lupulada, puxando pro citríco e frutas tropicais. Espuma cremosa e final seco. O
malte black contribui para a cor e aroma, mas sem deixar torrada e adstringente. Cerveja fácil de beber.
Levedura US-05
Separe o malte BlackSwaen Chocolate B do restante e faça a moagem separada. Despeje o malte
moído (sem o malte BlackSwaen) na água a 66Cº e mantenha a 63Cº por 40 minutos. Suba para 71Cº e
mantenha por 20 minutos. Adicione o malte torrado faltando 5 minutos para finalizar.
Remova os grãos e ferva por 60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e inocule a levedura. Fermente
por 5 dias a 18Cº e suba para 21Cº por mais 2 dias. Faça o Dry Hop no quarto dia de fermentação. Após
fim da atenuação baixe para 1Cº por 10 a 14 dias.
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Heffeweizen
Cerveja de trigo clássica, tradicional da região da Bavária na Alemanha. De cor clara e turva, espuma
cremosa e persistente. Aroma de ésteres remetendo a banana e cravo. No sabor um equilíbrio entre o
o malte e os ésteres provenientes da fermentação. Cerveja com ótima drinkability.
Despeje o malte moído na água a 48Cº e mantenha a 45Cº por 10 minutos. Suba para 68Cº e mantenha
por 60mins. É importante não demorar de subir a temperatura de 45Cº para 60Cº, nesta faixa de temper-
atura as enzimas quebram as cadeias proteicas responsáveis pela retenção de espuma. O ideal é subir
1Cº por minuto no mínimo. Remova os grãos e ferva por 60 minutos. Resfrie para menos de 30Cº e
inocule a levedura. Fermente por 2 dias a 16Cº e suba para 21Cº, 1Cº por dia. Após fim da atenuação
baixe para 1Cº por 7 dias. Beba ela enquanto jovem. Quanto mais fresca melhor.
Rauchbier
Cerveja Lager originária da cidade de Bamberg na Alemanha. Se caracteriza pelo marcante aroma
de defumado. Utiliza grãos de malte que passam por um processo de defumação especial durante a
secagem. Essa receita fez sucesso no juri popular do festival da AcervA Baiana de 2017 eleita a segunda
melhor do festival.
OG: 1052
Platinum Swaen Smoked - 80%
FG: 1011
Malte White Swaen (trigo) - 6%
ABV: 5,3%
Swaen Munich Dark - 9,5%
IBU: 23
GoldSwaen Red - 3%
COR: 26 EBC
Black Swaen Black - 1,5%
EFICIÊNCIA: 75%
Lúpulo Perle 1g/L - Fervura 60 mins
FALE CONOSCO
E-mail: vendas2@bahiamalte.com.br
Telefone: 71 3043-6359
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