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Pensar em direitos inclusivos que visam a valorização das diferenças e as necessidades


de enfatizarmos a humanização das relações sociais é uma problemática atual,
primordial e urgente, para que possamos diminuir o abismo de uma sociedade com
características preconceituosas e um prisma excludente. Abordar a educação inclusiva
nos moldes tradicionais, evidencia a grande lacuna existente, pois, as bases
conservadoras já enraizadas se baseiam na conservação da diversidade e não da
multiplicidade.

Em termos gerais entendemos que a diversidade, neste contexto é o agrupamento de


pessoas consideradas normais afirmando o semelhante, o igual, os homogêneos,
reduzindo o contato e o agrupamento, conscientemente valorizando uns a outros. Na
perspectiva da multiplicidade, suas diferenças são valorizadas, humanizadas e
multiplicadas reestruturando e extinguindo a visão de tratamento diferenciado a partir
de suas características especiais, e também as escolas especiais e comuns (ROPOLI,
2010).

Silva colabora com esta afirmativa, nas seguintes palavras:

A diferença (vem) do múltiplo e não do diverso. Tal como ocorre na


aritmética, o múltiplo é sempre um processo, uma operação, uma ação.
A diversidade é estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é
fluxo, é produtiva. A multiplicidade é uma máquina de produzir
diferenças - diferenças que são irredutíveis à identidade. A diversidade
limita-se ao existente. A multiplicidade estende e multiplica, prolifera,
dissemina. A diversidade é um dado - da natureza ou da cultura. A
multiplicidade é um movimento. A diversidade reafirma o idêntico. A
multiplicidade estimula a diferença que se recusa a se fundir com o
idêntico (SILVA, 2000, p.100-101).
A partir do entendimento do conceito, podemos ter uma visão de sua raiz e a possível
origem das problemáticas estruturais na educação inclusiva formal e não formal.
Podemos apresentar diversos problemas desde a dificuldade do entendimento do
conceito de inclusão, escassez de recursos e barreiras em inovar pelo professor no
contexto educacional.

A dificuldade da compreensão do conceito de inclusão se dá pelo processo de


ressignificação, devido o atual volume demandado pela educação inclusiva para
progressivamente ser construída e consolidada (MARINHO et al, 2017).

No fator recursos, Vieira (2014) e Libâneo et al (1999) salienta que é importante o


investimento em estruturas físicas, materiais atualizados e incentivo aos professores, o
impacto destes investimentos, nos profissionais de educação com salários e condições
dignas de trabalho, favorecem ao sistema de ensino que amplia a atratividade e o fator
motivador, auxiliando os profissionais compreenderem melhor o contexto histórico,
social, educacional e organizacional que encontram.

No olhar da inovação, os professores concordam que é necessário e possível estruturar


novas formas de ensino e se adequar a estruturas e modelos de ensino inovadores e
ainda mais heterogêneos, entretanto possuem receios ao romper com o modelo
pedagógico pré-estabelecido e serem rechaçados quanto a prática de quebrar paradigmas
(ROPOLI, 2010)

Todos estes fatores apresentados geram profundos impactos na sociedade já que é por
meio da educação que construímos e preparamos o seres que nela constituem para
enfrentarem a vida real e os problemas nela existente, o primeiro passo já esta sendo
dado que é o do reconhecimento dos problemas que causamos e enfrentamos, nos
tornando cientes do estado atual e assim proporcionando soluções

FONTES

LIBÂNEO, J. C.; PIMENTA, S. G. Formação de prossionais da educação: visão crítica e


perspectiva de mudança. Educação e Sociedade, n. 68, p. 239-277, 1999. Disponível em: .
Acesso em: 27 ou. 2020.
Marinho, Carla Cristina; Omote, Sadao. Concepções de futuros professores a respeito da
Educação Inclusiva e Educação Especial Revista Educação Especial, vol. 30, núm. 59,
septiembre-diciembre, 2017, pp. 629-641 Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria,
Brasil

ROPOLI, E. A; MANTON, M. T. E; SANTOS, M.T.C.T; MACHADO, R. A educação especial na


perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. v. 1. Brasília. Ministério da
Educação, Secretária de educação Especial; (Fortaleza): Universidade Federal do Ceará, 2010

ROPOLI, Edilene Aparecida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : a escola


comum inclusiva / Edilene Aparecida Ropoli ... [et.al.]. - Brasília : Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 1.
(Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar)

SILVA, T. T. da. (Org.). Identidade e Diferenças. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis:
Vozes, 2000.

VIEIRA, C. M. Atitudes sociais em relação à inclusão: efeitos da capacitação de professores


para ministrar programa informativo aos alunos. 2014. 184f. Tese (Doutorado em Educação) –
Faculdade de Filosoa e Ciências, Universidade Estadual Paulista - Unesp, Marília, 2014.

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