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Introdução:
A inteligência artificial (IA) é a inteligência demonstrada por máquinas. O termo
IA é, coloquialmente, utilizado para descrever máquinas que imitam funções
cognitivas de seres orgânicos, como a capacidade de aprender e de resolver
problemas sem muita informação, pensar, perguntar e evoluir .
1- problemas/questões:
1-A IA é capaz de simular emoções como os seres humanos (tristeza, raiva,
empatia)?
2-É a IA capaz de criar consciência?
3- Será um computador capaz de ser original ou criativo?
O que são emoções ?
(1)-São várias reações a um estímulo ambiental que é desenvolvido tanto nas
experiências subjetivas(indivíduo em si) como nas alterações
neurobiológicas(Sistema nervoso)
O que é a consciência?
(2)- É uma qualidade da mente que permite ao ser humano capacidade de
perceber a sua relação entre si e o ambiente. Existem dois tipos de
consciência com base dos filósofos:
-Consciência fenomenal- é a própria experiência(“estou ciente”).
-Consciência de acesso- o ser humano está ciente de algo ou de uma coisa.
O que é ser original ou criativo?
Ser original significa criar um objeto pela primeira vez.
Ser criativo significa criar um objeto que existe e modificá-lo, aperfeiçoá-lo/
melhorá-lo.
2- respostas:
1- A IA não é capaz, porque a IA apesar de permitir a inteligência a seres
robóticos e não orgânicos estes mesmos não seriam capazes de recriar
emoções.
Reflexão/Crítica:
1- A criação da IA foi inegavelmente um marco enorme na ciência e
capacidade de desenvolvimento humano e claramente mudou por completo a
vida de milhões de pessoas( exceto em África é claro), porém até que ponto a
invenção da IA foi positiva ao ser humano? Tendo em conta a atual limitação
da IA o seu impacto e autonomia ainda é muito inferior ao do ser humano
porém esta está a ser desenvolvida e aprimorada a um ritmo alarmante.
2- Observando os milhares de filmes, jogos, documentários, etc sobre a
previsão de como a IA irá influenciar o mundo, o que deixa muito a
desejar.Sabendo que a IA é realmente capaz de pensar e escolher o seu
próprio destino só apoia a possibilidade de estes futuros se tornarem realidade.
3- Mas se os seres humanos respeitarem e não a utilizarem para fins bélicos a
probabilidade de um futuro desses diminui bastante, uma vez que assim a IA
não terá motivos para fundamentar os pensamentos de ódio em relação aos
humanos.
4- Sabendo que a IA desempenha tarefas e trabalhos com maior eficiência e
rapidez que o ser humano, se medidas não forem tomadas corremos o risco do
aumento do desemprego para níveis críticos.
5- Será a IA nos próximos anos capaz de evoluir de forma semelhante aos
seres humanos e adotar um corpo feito de tecidos vivos incluindo tendões e
músculos tornando-se iguais e indistinguíveis dos seres humanos?
3-Autores
Hubert Dreyfus
Hubert Dreyfus nasceu em Terre Haute, Indiana, ele estudou em Harvard e
acabou por ser professor de engenharia industrial na Universidade de Berkeley.
Dreyfus foi um dos grandes filósofos a despertar interesse pela IA. Ele
escreveu muitos textos polêmicos como 'Alchemy and Artificial Intelligence’ e o
livro ‘What computers can't do’. Ele acha que a IA tem os mesmo problemas
que a filosofia. Hubert crítica modelos de IA fundamentados na ideia da mente
e da sua resolução de problemas e a tradição racionalista e intelectualista na
filosofia que Dreyfus acabou por a criticar. Dreyfus crítica a IA expondo que não
considera que regras possam resolver problemas e que representações
alegóricas não podem constituir o pensamento, pois exclui certas de
habilidades humanas que facilitam na resolução de problemas. Os escritos de
Dreyfus acabaram por ser mal recebidos na sociedade sendo que muitas das
suas alegações acabaram por ser negadas.
Racionalismo
É a doutrina que considera que o ser humano obtém conhecimento através do
raciocínio e da lógica.
Intelectualismo
A doutrina que procura ser o intermediário entre o racionalismo e o empirismo.
Ou seja, defende que o conhecimento é obtido através do raciocínio e da lógica
mas também através dos sentidos.
Alegoria
Representação de uma realidade abstrata através de algo concreto.
John Searle