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Maria do Carmo é uma moça do interior, cuja mãe morreu e o pai tentava fugir
da seca. Seu pai lhe entregou a seu padrinho João da Mata, por quem Maria
do Carmo é criada. João da Mata mora com Dona Terezinha. Maria do Carmo
estuda inicialmente em um colégio religioso e depois passa a estudar na
Escola Normal. Quando entra nesta escola, seu padrinho começa a vê-la com
outros olhos, enxerga nela uma moça com corpo atraente e com muitos
atributos, então passa a desejar a afilhada.
Enquanto isso João da Mata começa a arquitetar um plano para seduzir Maria
do Carmo, ele inclusive termina com Dona Terezinha, que já desconfiava de
suas invenções. Uma noite ele consegue entrar no quarto de Maria, engana a
moça inocente que estava fragilizada e consegue o que queria. Maria do
Carmo acaba engravidando e sai da cidade para evitar maior escândalo. Um
problema no parto faz com que o bebê morra, então a normalista retorna para
Fortaleza, onde por fim fica noiva do alferes Coutinho.
“João da Mata era um sujeito, esguio e alto, carão magro de tísico, com uma
cor hepática denunciando vícios de sangue, pouco cabelo, óculos escuros
através dos quais buliam dois olhos miúdos e vesgos. Falava depressa, com
um sotaque abemolado, gesticulando bruscamente, e, quando ria, punha em
evidência a medonha dentuça postiça.” Pag. 7
Nesse trecho, percebem-se muitos traços naturalistas. Pois o narrador faz uso
de uma linguagem simples e exagerada, descrição minuciosa para atribuir
características aos personagens. Além de mostrar uma crítica em relação a
João da Mata, um sujeito que tem um caráter torpe e crapuloso
TIPO DE NARRADOR: