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UNITÁRIAS I
Classificação
As operações unitárias podem ser classificadas de acordo com critérios variados.
Podemos, por exemplo, classificá-las em grupos de acordo com a
sua finalidade dentro do processo produtivo.
Operações Mecânicas
1.1 - Operações envolvendo sólidos granulares
Fragmentação de sólidos;
Transporte de sólidos;
Mistura de sólidos;
Sólidos de solido;
Peneiramento
Separação hidráulica (arraste – elutriação)
Solido de líquidos;
Decantação
Flotação (borbulhamento de ar)
Floculação (sulfato de alumínio
Separação centrífuga
a. Filtração
b. Sólidos de gases
c. Centrifugação (para gases - ciclones)
d. Filtração (para gases - filtros manga)
e. Líquidos de líquidos
Decantação
Centrifugação
Bombeamento de líquidos;
Mistura e agitação de líquidos;
Destilação da cachaça
Magnetismo
Catação
Sedimentação
Decantação
Filtração
Dissolução Fracionada
Fusão Fracionada
Liquefação Fracionada
Levigação
Ventilação
Peneiração | Tamização
Destilação Simples
Destilação Fracionada
Regime contínuo
Cadeia contínua
Situações de alto risco
ARMAZENAMENTO
ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
ARMAZENAMENTO DE GASES
A forma com a qual o gás pode ser armazenado não depende somente do tipo do
gás, mas das condições em que ele se encontra.
ARMAZENAMENTO DE SÓLIDOS
Deformação;
Pressão;
Cisalhamento;
Densidade.
1 Armazenamento em PILHAS
Armazenam-se em pilhas quando a quantidade do material e muito grande, e
inviabiliza economicamente a utilização de silos, ou quando o material
armazenado não pode ser confinado, pois cujo pó, em presença de ar, forma uma
mistura explosiva, exigindo o armazenamento em ambientes abertos;
2 Armazenamento em SILOS
Das soluções mais primitivas surgiram métodos de eliminação ou, pelo menos,
formas de minimizar os efeitos da falta de escoabilidade dos sólidos
armazenados a granel.
Transporte de sólidos
Bombeamento de líquidos
Movimentação de gases
TRANSPORTE DE SÓLIDOS
Características:
Capacidade de operação;
nominal;
de pico;
de projeto.
Classificação do equipamento:
Especificação do equipamento:
Dispositivos Carregadores
Correia
Esteira
Corrente
Caçamba
Vibratório
Por gravidade
1. TRANSPORTADOR DE CORREIA
São compostos de uma correia sem fim que trabalha sob o efeito da força de
atrito. A correia é estendida entre dois tambores (motriz e retorno). Sua estrutura
é constituída de perfis laminados de aço e roletes justapostos, sobre os quais a
correia desliza, com baixo coeficiente de atrito, possibilitando o transporte de
cargas pesadas, com baixo consumo de energia. O sistema é acionado por um
motor elétrico e a transmissão e realizada através de polias e correias.
2. TRANSPORTADORES DE ESTEIRAS
Consiste em uma calha semi-cilíndrica dentro da qual gira um eixo com uma
helicóide. Além do transporte propriamente dito, este transportador pode ser
utilizados para algumas outras operações, tais como mistura, resfriamento,
extração, moagem entre outros;
c- Elevação continua:
A descarga e delicada para evitar degradação excessiva do produto;
Normalmente usada para materiais difíceis de se trabalhar com descarga
continua;
Trabalha com materiais finamente pulverizados;
8 NOVOS TRANSPORTADORES
Transportadores a ar
TRANSPORTE PNEUMÁTICO
Ele se torna útil para transportar sólidos para locais de uma planta de processo,
difíceis ou economicamente inviáveis de serem alcançadas por transportadores
mecânicos.
Usam tanto pressão positiva como negativa, para empurrar ou puxar,
respectivamente, os materiais através da linha de transporte, em velocidades
relativamente altas;
O transporte pneumático pode ser usado para partículas que variam de pós a
pellets e densidades de 16 a 3200 Kg/m3;
Vantagens:
Sistema totalmente hermético: minimiza o problema de controle de
emissão de particulados;
Eficiente em consumo de energia e mão-de-obra;
Confiável devido às poucas partes móveis e menor desgaste do
sistema;
Flexível, permitindo instalações de sistemas completos em espaços
bem reduzidos;
Desvantagens:
Alto custo de instalação;
Não pode transportar a longas distâncias;
Limitação da distância no transporte de materiais frágeis.
No transporte de materiais potencialmente explosivos, deve-se usar
um gás inerte no lugar do ar e evitar fontes de ignição no interior da
linha de transporte, aumentando os custos;
TRANSPORTE DE LÍQUIDOS
Equação da Continuidade
m1 = ρ A1v1 Δt1
m2 = ρA2v2 Δt2
A1v1 = A2v2
ou
Av = constante
Q = v/Δt
Q = Constante
Transportando Fluidos
O sistema que fornece energia, ou seja, que força a movimentação dos materiais
líquidos pode ser constituído pela força da gravidade, por sistemas pneumáticos
ou por sistemas hidráulicos (bombas).
BOMBAS
Definição
As bombas são equipamentos mecânicos que conferem energia ao líquido para
que haja a sua transferência de um ponto a outro, obedecendo às condições do
processo.
• Abastecimento de água.
• Sistemas de irrigação.
• Centrais termoelétricas.
• Industriais.
• Industria do petróleo.
• Industria química / petroquímica.
• Mineração.
• Industria têxtil.
• Papel & Celulose.
• Siderurgia.
• Estações de tratamento.
• Sistemas de drenagem.
• Centrais de refrigeração.
• Sistemas de combate a incêndio.
Onde,
γ é o peso específico do fluido – ρ.g (N/m³).
Lembrando que a energia mecânica de um fluido é dada pela soma das energias
de pressão, de elevação (gravitacional) e de velocidade (cinética), de acordo
com a Equação de Bernoulli, que traduz o princípio da conservação da energia.
Onde,
zx – altura do ponto x em relação ao PHR (Plano Horizontal de Referência) (m);
px – pressão do fluido no ponto x (N/m²);
γ – peso específico do fluido – ρ.g (N/m³);
vx – velocidade do fluido no ponto x (m/s);
g – aceleração da gravidade (m/s²);
ΔP – perda de carga entre os pontos 1 e 2 (m).
• Fechado: possui uma coroa circular ou paredes laterais que protegem as pás
(palhetas). O liquido entra no rotor por uma abertura nessa coroa. Esse tipo de
rotor necessita de um anel de desgaste, e isso representa um problema para a
manutenção.
• Semi-aberto: possui uma parede incorporada no rotor para prevenir que
matéria estranha se aloje no rotor e interfira na operação.
• Aberto: não há a presença da coroa que envolve as pás (palhetas). Esse tipo de
rotor possui menor probabilidade de entupir, mas precisam de um ajuste manual
da voluta pare evitar a recirculação interna.
Bombas Alternativas
Nas bombas alternativas um pistão ou êmbolo ou uma membrana flexível
(diafragma) fornece a ação de forças diretamente ao líquido. As bombas são
equipadas com válvulas de sucção e de descarga de líquido, que estão
relacionadas com o movimento do pistão. De modo geral, as bombas
alternativas são usadas com vantagem para o transporte de fluidos viscosos, com
altas pressões, baixas capacidades, alturas manométricas acima de 1500 m,
servindo como bombas dosadoras e onde a vazão pulsante seja tolerada. As
desvantagens são os altos custos iniciais e o de manutenção.
Podem ser:
• Pistão ou êmbolo: o pistão (ou êmbolo) é o elemento móvel, possuindo um
movimento de vai e vem, ou seja, alternativo. Quando o pistão se desloca para
esquerda, a pressão no cilindro se reduz, a válvula de retenção na linha de
sucção se abre e o líquido entra. Quando o pistão chega ao final do cilindro, o
movimento passa a ter sentido invertido (o pistão se desloca para direita), a
pressão no interior do cilindro aumenta e a válvula de admissão fecha. Como a
pressão aumenta, a válvula de descarga abre e o líquido sai. É a repetição dos
movimentos do pistão que dá o escoamento do líquido. O movimento das
válvulas de sucção e descarga é provocado pela diferença de pressão entre os
lados interno e externo. Esta diferença de pressão é gerada pela distensão e
pressão devido ao movimento do pistão no cilindro.
Palhetas: possui um rotor cilíndrico que gira dentro de um anel circular, com
palhetas que se deslocam radialmente. Pela ação da força centrífuga, as palhetas
são acionadas para fora quando o rotor gira. As palhetas dividem o espaço
existente entre o corpo e o rotor em uma série de câmaras que variam de
tamanho de acordo com sua posição ao redor do anel.. A entrada do fluido fica
situada na parte onde as câmaras aumentam de tamanho e o movimento das
palhetas o conduz para a saída da bomba, onde as câmaras diminuem de
tamanho, empurrando-o para a linha de descarga.
Engrenagens: possui duas engrenagens que giram juntas, porém apenas uma está
ligada ao eixo do motor. Elas giram em direções opostas dentro de uma caixa
com folgas muito pequenas em volta e dos lados das engrenagens. O fluido é
transportado lateralmente, através do espaço entre os dentes, e é forçado a sair
pela tubulação. As bombas de engrenagens internas também possuem duas
engrenagens, sendo que nesse caso uma é interna à outra e elas são separadas
por uma meia-lua. Quando elas giram o fluido é transportado nas câmaras
criadas entre as engrenagens e a meia-lua. Quando as engrenagens se juntam, o
líquido é forçado para a linha de descarga.
Comparação
Na tabela a seguir é feita uma comparação entre as turbobombas e as bombas
volumétricas:
A Figura 6 apresenta as faixas de aplicabilidade das bombas centrífugas,
rotativas e alternativas, em termos de vazões e diferencial de pressão. Ela pode
servir como parte da informação necessária para a seleção de uma bomba,
porém outras informações como a viscosidade do fluido não deve ser deixada de
lado.
Bombas Centrífugas
Componentes das Bombas Centrífugas
As bombas centrífugas constam de partes móveis - o rotor ou impelidor e o eixo
– e partes fixas - corpo ou carcaça, sistema de vedação e mancais. Estas são as
partes principais das bombas centrífugas. Os demais componentes se constituem
em otimizações de projeto, e apenas complementam as partes principais. A
Figura 28.1 ilustra os componentes das bombas centrífugas.
Os anéis de desgaste são um dos componentes complementares de grande
importância para bombas de grandes capacidades. Numa bomba centrífuga em
funcionamento, as pressões atuantes nas diferentes regiões do rotor são
diferentes. No recinto frontal à região de saída do fluido do rotor atua a pressão
de descarga, e no trecho frontal ao olho do impelidor atua a pressão de sucção.
Essa diferença de pressões dá origem a uma recirculação de líquido que passa
pela folga existente entre o rotor e a carcaça da bomba.
A Figura 28.2 ilustra como ocorre essa recirculação.
A restituição da folga original torna-se necessária quando esta ultrapassar
determinados valores pois, nestas condições, a quantidade de líquido recirculado
afetará consideravelmente a eficiência da bomba. Isto se consegue: a)
restaurando as partes gastas com solda ou metalização e usinagem; b)
substituindo as peças gastas por outras novas.
Esses procedimentos não são econômicos para bombas de médio e grande porte.
Para evitá-los, os fabricantes já instalam originalmente anéis especiais no rotor
ou na carcaça ou em ambos, a fim de que o desgaste se verifique apenas nos
anéis. Esses anéis são chamados de anéis de desgaste porque podem ser
facilmente substituídos quando gastos, em vez do rotor ou da carcaça.
Princípio de Funcionamento
O funcionamento de uma bomba centrífuga tem como base a criação de duas
zonas de pressão: uma de baixa pressão (sucção) e outra de alta pressão
(descarga). Para que isso ocorra, é necessária a existência, no interior da bomba,
da transformação da energia mecânica, fornecida pelo motor (ou turbina),
primeiramente em energia cinética, que fará o deslocamento do fluido, e
posteriormente, em energia de pressão, que adicionará carga ao fluido para que
ele supere as alturas de deslocamento.
A bomba possui três partes fundamentais para que haja esse funcionamento:
• Carcaça (corpo), que envolve o rotor, acomoda e direciona o fluido para a
tubulação na descarga;
• Rotor (impelidor), que é um disco contendo palhetas que impulsionam o
fluido;
• Eixo de acionamento, que é responsável pela transmissão da força motriz e se
encontra acoplado ao rotor, causando o seu movimento rotativo.
Antes do funcionamento da bomba, deve-se fazer a escorva da mesma. Escorvar
uma bomba é encher sua carcaça e toda a tubulação de sucção do fluido que será
bombeado, para que não haja a possibilidade de conter bolhar de ar em seu
interior.
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTOS DA SEDIMENTAÇÃO
A sedimentacao pode ser: natural (livre) ou forcada (quando se utiliza
floculantes- substancias com propriedades de aglomeração de partículas).
O aumento do tamanho de partículas aumenta a velocidade de sedimentação. E
possível aumentar o tamanho das partículas antes da decantação com adição de
floculantes ou polieletrólitos.
CLASSIFICACAO DE SEDIMENTADORES
As principais formas de classificação podem ser com relação ao seu
funcionamento e a sua finalidade, como segue:
Descontínuos:
Podemos dizer que os sedimentadores descontínuos são tanques cilíndricos com
a solução em repouso por um certo tempo.
Este ciclo, dependendo das propriedades de sólidos e líquidos, pode exigir longa
retenção e, portanto vários tanques devem estar incorporados no layout para
operar em etapas sequênciais.
Contínuos:
Os sedimentadores contínuos: tanques rasos de grande diâmetro, em que operam
grades com função de remover a lama. A alimentação é feita pelo centro do
tanque.
Na operação de sedimentação as fases sólida e líquida são separadas por
diferença de peso. O formato de um sedimentador contínuo é geralmente feito
de uma parte cilíndrica e outra cônica, com função de facilitar a retirada da
corrente de fundo do equipamento. A parte superior do equipamento possui um
vertedouro por onde transborda a corrente de líquido clarificado. A alimentação
é posicionada na região central do equipamento, podendo ser feita no topo ou no
interior do mesmo.
TIPOS DE CLARIFICADORES
CLARIFICADOR CONVENCIONAL
CLARIFICADOR DE CONTATO
CLARIFICADOR DE SUCÇÃO
ESPESSADORES CONVENCIONAIS
Espessadores convencionais estão geralmente incorporados em aplicações
industriais quando a densidade de lodo é alta e são exigidos torques
significativos para carregar os sólidos resolvidos da periferia para a saída central
por bombear fora. Igualmente, Espessadores são freqüentemente usados para
armazenamento facilitar a alimentação contínua da jusante filtros ou centrífugas.
Dirigido Centralmente
Ha dois metodos de apoiar o passeio pesado com seu cabo e bracos de limpeza:
a) O tipo ponte
b) O tipo coluna
Dirigido Perifericamente.
Além disso, eles normalmente são posicionados longe do centro da planta assim
permitir alimento de gravidade e assim economizar bombeando custos a
distância deles/delas são influenciados pelo gradiente hidráulico para os fluxos
grandes. Este fator determina a elevação da planta inteira e, por conseguinte tem
um impacto significativo em investimento de capital.
Entre outras vantagens está o volume menor do tanque assim acelera início ou
paralisações de empresas e menos volume é requerido por armazenar o produto
no evento que o tanque tem que ser esvaziado.
Igualmente, espessadores de alto-vazão consomem menos floculantes
substancialmente com economia de até 60%.
Que a solução de floculantes estará preparada em uma relação que trará contato
intimamente o volume de solução pequeno com o fluxo grande do fluxo
entrante.
Que a densidade do lodo será tão alta quanto possível reduzir a carga nas
instalações de disposição ou, se mais adiante processou, reduza o tamanho da
jusante equipamento como filtros ou centrífugas.