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DISTRAÇÃO

Objetivos: Reduzir (temporariamente) quase todas as formas de pensamentos e sentimentos inadequados.

Sugestão de Público: Adolescentes/Juvenil; Adulto; Idoso.

Aplicação: Muitos pacientes ansiosos experimentam imagens ameaçadoras recorrentes, como cenas
imaginárias ou eventos aversivos traumatizantes (DOBSON; FRANCHE, 1996).
Essa técnica consiste na mudança do foco de atenção para outras situações que podem ser agradáveis e
disponíveis no próprio ambiente, por exemplo:

1. Prestar atenção em detalhes do ambiente;


2. Buscar encontrar um diálogo neutro;
3. Sair de um evento que proporciona algum incômodo;
4. Tentar encontrar, nas tarefas domésticas, algo como uma fonte de Distração positiva (e que obtenha um
aumento na autoestima);
5. Ler em voz alta para o (a) parceiro(a) ou familiares aquilo que mais gosta ou mesmo cantarolar alguma
música;
6. Iniciar alguma atividade lúdica, como jogos, videogame, cartas, ou seja, tudo que requeira alguma
forma de atenção e que faça o paciente se desviar do estímulo original.

O exercício de Distração é utilizado para proporcionar uma potente demonstração do modelo cognitivo ou
quando os pacientes são questionados e solicitados a constatarem se, quando distraídos, houve alívio de
seus pensamentos e redução de seus sintomas. Quando o exercício é bem-sucedido, solicita-se ao paciente
que o pratique em situações nas quais se sinta ameaçado ou incomodado.

Possíveis Resultados: Estratégia imediata na redução de sintomas. No início da terapia, o treinamento da


Distração pode constituir uma maneira útil de combater as crenças dos pacientes sobre os quais não se
exerce nenhum controle e em situações nas quais inexiste a possibilidade de desafiar os pensamentos
automáticos (CLARK, 1997). Usada para manejo de sintomas indesejáveis e na mudança maior que
ocorre ao longo da terapia.

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