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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Batatais
Claretiano
2015
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
658.4012 S698p
ISBN: 978-85-8377-398-6
CDD 658.4012
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Planejamento Estratégico
Versão: dez./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 129 páginas
SUMÁRIO
Conteúdo Introdutório
1. Introdução.................................................................................................... 9
2. Glossário de Conceitos............................................................................. 11
3. Esquema dos Conceitos-chave................................................................ 14
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 16
5. e-REFERÊNCIAS................................................................................................. 16
Conteúdo
Conceito de estratégia e planejamento. Processo de Pla-
nejamento Estratégico. Conceito de visão empresarial. Missão.
Valores e objetivos. Análise dos ambientes interno e externo. Ti-
pos de estratégias. Formulação de estratégias. Implantação de
estratégias. Métodos de tomada de decisão. Critérios de desem-
penho. Dinâmica do nível de competitividade no setor. Alinha-
mento de estratégias.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
______. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
HITT, M. A., IRELAND, R. D., HOSKISSON, R. E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos e Luiz
Antônio Pedroso Rafael. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
Bibliografia Complementar
COSTA, E. A. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
DI SERIO, L. C.; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e competitividade empresarial:
inovação e criação de valor. São Paulo: Saraiva, 2009.
FERNANDES, B. H. R.; BERTON, L. H. Administração estratégica: da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005.
MARCIAL, E. C.; GRUMBACH, R. J. S. Cenários prospectivos: como construir um
futuro melhor. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente sele-
cionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados em
sites acadêmicos confiáveis. São chamados "Conteúdos Digitais Integradores" por-
que são imprescindíveis para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referên-
cia. Juntos, não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementa-
res) e a leitura de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência,
a densidade e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de
estudo obrigatórios, para efeito de avaliação.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. Introdução
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Planejamento Estratégico, por
meio do qual você obterá as informações necessárias para o em-
basamento teórico da sua futura profissão e para as atividades
que virão.
Administrar uma empresa em um ambiente dinâmico e de
mudanças rápidas é um desafio que os administradores enfren-
tam. Dessa maneira, responder eficazmente a essas mudanças é
uma determinante para o futuro da empresa, incluindo seu su-
cesso ou não.
As oportunidades e as ameaças do ambiente que se con-
figuram no cenário precisam ser verificadas e entendidas pela
administração de uma empresa.
Os significados de “cenário” empregados remetem às
combinações estatísticas de incertezas. Para prospecção ou
visão prospectiva, “existem várias definições, que diferem na
forma e na amplitude, mas obedecem ao fundamento básico
da prospectiva – os futuros são múltiplos e incertos” (MARCIAL;
GRUMBACH, 2006, p. 43 apud DORO, 2012). Por essas razões, o
administrador precisa de uma ferramenta que o deixe preparado
para o futuro.
Uma ferramenta utilizada no Planejamento Estratégico é a
prospecção de cenários. “Cenários não dizem respeito a predi-
zer o futuro, e sim a perceber futuros no presente” (SCHWARTZ,
2006, p. 41 apud DORO, 2012).
O Planejamento Estratégico tem como norte o futuro, e
este requer especial atenção. O administrador precisa ter em
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2. Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Administração: a palavra “administração” tem sua
origem no latim administratione (ad = “direção para”,
“tendência”); (minister = comparativo de inferiorida-
de; sufixo ter = subordinação ou obediência). Conclui-
-se que administrador é aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem; aquele que presta um
serviço a outro.
É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar
o trabalho dos membros da organização e utilizar to-
dos os recursos organizacionais disponíveis para alcan-
çar os objetivos predefinidos.
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Análise
Missão e Visão Administração
SWOT Estratégica
Cenários
Evolução histórica Estratégias
Prospecção
Métodos de Importância da
elaboração prospecção Formulação Implementação
Estratégica de estratégia
Figura 1 Esquema de Conceitos-chave de Planejamento Estratégico.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
______. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DORO, T. M. S. Cisnes negros e saltos altos: prospecção de cenários para a indústria de
calçados femininos de Franca-SP, 2011-2020. 2012. 109 f. Dissertação (Mestrado em
Desenvolvimento Regional) – UNI-Facef, Franca, 2012.
KOTLER, P.; CASLIONE, J. A. Vencer no caos: lições do guru de administração e marketing
para uma gestão eficaz em tempos de turbulência. Tradução de Afonso Celso da Cunha
Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
LAROUSSE. Grande enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
LINDKVIST, M. O guia do caçador de tendências: como identificar as forças invisíveis
que moldam os negócios, a sociedade e a vida. Tradução de Leonardo Abramowicz.
São Paulo: Gente, 2010.
MARCIAL, E. C.; GRUMBACH, R. J. S. Cenários prospectivos: como construir um futuro
melhor. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
RAELE, R. A aplicação de um modelo de construção de cenários no setor produtivo
de etanol: um estudo sobre o etanol de segunda geração. 2010. 154 f. Dissertação
(Mestrado em Administração) – USP, São Paulo, 2010.
SCHWARTZ, P. Cenários: as surpresas inevitáveis. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
______. A arte da visão de longo prazo: planejando o futuro em um mundo de
incertezas. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006.
5. e-REFERÊNCIAS
HOUAISS. Dicionário da língua portuguesa. Disponível em: <http://houaiss.uol.com.
br/busca.jhtm?verbete=consonancia&stype=k>. Acesso em: 30 maio 2014.
PRIBERAM DICIONÁRIO. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/
subs%C3%ADdio>. Acesso em: 30 maio 2014.
VERAS CONSULTORIA. Dicionário etimológico de gestão. Disponível em: <http://www.
veras.com.br/dicionario_e.php>. Acesso em: 30 maio 2014.
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UNIDADE 1
Planejamento Estratégico: Evolução
e Revolução na Administração e
Cenários
Objetivos
• Compreender a evolução da administração dos primór-
dios à atualidade.
• Construir um conhecimento, tomando, por base, a
evolução administrativa, que dê suporte à sua prática
estratégica.
Conteúdos
• Abordagem da evolução da administração dos primór-
dios à atualidade.
• Do passado ao futuro: o cenário ambiental da evolução
dos modelos de gestão.
• As ondas de transformação.
• O século 20 e a evolução administrativa.
• A qualidade como um processo de vantagem competiti-
va do Planejamento Estratégico.
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Cenários
1. INTRODUÇÃO
Administrar uma empresa em um ambiente dinâmico
e de mudanças rápidas é um desafio que os administradores
enfrentam. Nesse contexto, responder eficazmente a essas
mudanças é uma determinante para a empresa ter ou não
sucesso.
As oportunidades e as ameaças que se configuram
no cenário atual precisam ser verificadas e entendidas pela
administração de uma empresa. Para entender esse processo,
convidamos você ao estudo da evolução da administração.
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Cenários
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Cenários
Abordagem histórica–––––––––––––––––––––––––––––––––
Desde a época do Código de Hamurabi, 2.150 a.C., já era demonstrada a
preocupação com durabilidade e funcionalidade das habitações oferecidas.
Os romanos desenvolveram padrões de qualidade para as técnicas de
pesquisas, sofisticadas para a época, métodos de medição e ferramentas para
mapear, controlar e dividir as terras do império.
A questão da qualidade ganhou contornos quando os artesões entraram em
cena. O artesão era um especialista que tinha o domínio de todo ciclo produtivo,
desde a aquisição de matéria-prima, confecção e venda do produto. Em razão
da proximidade com o cliente, era mais fácil entender os seus desejos e suas
necessidades.
O artesão fez parte da primeira fase pela qual passou a qualidade, ou seja, a
era da inspeção. Produtor e cliente inspecionavam o produto final. A qualidade
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Cenários
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Cenários
Vídeo complementar–––––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Videoaula,
localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível de seu curso
(Graduação), a categoria (Disciplinar) e o tipo de vídeo (Complementar).
Por fim, clique no nome da disciplina para abrir a lista de vídeos.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos” e selecione:
Planejamento Estratégico – Vídeos Complementares – Complementar 1.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
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Cenários
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Assinale a alternativa correta:
a) Ambientes com turbulências e incertezas em nada alteram a dinâmica
da empresa.
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Cenários
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UNIDADE 1 – Planejamento Estratégico: Evolução e Revolução na Administração e
Cenários
d) V, V, V, F.
e) F, V, V, V.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas: propostas:
1) d.
2) c.
3) d.
4) a.
5) a.
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UNIDADE 1 – Planejamento Estratégico: Evolução e Revolução na Administração e
Cenários
5. considerações
Pensar estrategicamente e planejar representam um
grande desafio contemporâneo das empresas, em todos os seus
setores, pois deve haver integração entre as técnicas de produção,
a qualidade, a administração do mercado e das pessoas.
As oportunidades e as ameaças do ambiente precisam
ser verificadas e entendidas pela administração das empresas.
O ambiente de turbulências e incertezas leva o administrador a
procurar mecanismos para a compreensão do que o circunda, a
fim de tomar as medidas necessárias para a obtenção do sucesso
ou a manutenção da sua empresa no mercado.
Lembre-se de acessar os Conteúdos Digitais Integradores,
que ampliarão o seu conhecimento sobre o assunto. Na próxima
unidade, você aprenderá sobre os cenários prospectivos, uma
das técnicas do Planejamento Estratégico.
6. e-REFERÊNCIAS
Figura
Figura 1 Ondas de transformação. Adaptada do site disponível em: <http://images.
slideplayer.com.br/1/54160/slides/slide_3.jpg>. Acesso em: 23 maio 2014.
Sites pesquisados
ALDAY, H. E. C. O Planejamento Estratégico dentro do conceito de administração
estratégica. Revista FAE, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 9-16, maio/ago. 2000. Disponível em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/o_planejamento_
estrategico.pdf>. Acesso em: 23 maio 2014.
AVELINO, A. C. Qualidade no processo de produção – um modelo de gestão para
garantir a qualidade de acabamento das carrocerias em chapa na linha de produção.
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UNIDADE 1 – Planejamento Estratégico: Evolução e Revolução na Administração e
Cenários
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
______. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
______. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
COSTA, E. A. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
DUTRA, A.; ENSSLI N, L. Ferramentas de avaliação do desempenho organizacional.
In ANGELONI, M. T.; MUSSI, C. C. (Orgs.). Estratégias: formulação, implementação e
avaliação: o desafio das organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2008.
HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos e Luiz
Antônio Pedroso Rafael. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. Tradução de Ailton Bomfim Brandão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MAIA, J. M. Economia internacional e comércio exterior. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2004.
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 19. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
VIZEU, F.; GONÇALVES, S. A. Pensamento estratégico: origens e perspectivas. São
Paulo: Atlas, 2010.
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UNIDADE 2
Cenários Prospectivos como
Ferramenta do Planejamento
Estratégico
Objetivos
• Compreender o conceito de cenário para o Planejamen-
to Estratégico.
• Conhecer a prospecção de cenários.
• Entender a evolução histórica da prospecção de
cenários.
• Identificar os métodos de elaboração de cenários.
Conteúdos
• Apresentação da conceituação de cenário.
• Abordagem sobre a prospecção e a evolução histórica
de cenários.
• Apresentação de alguns dos métodos utilizados na ela-
boração de cenários prospectivos.
• A importância de prospectar cenários.
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
1. INTRODUÇÃO
Administrar é olhar para a frente, sendo o planejamento,
no mundo dos negócios, uma questão de sobrevivência, uma vez
que supõe ações planejadas em curto, médio e em longo prazo.
A prospecção de cenários é a ferramenta que contribui para a
redução das incertezas ambientais, auxiliando, portanto, no
processo de Planejamento Estratégico.
Os significados da palavra "cenário" variam, referindo-se
tanto à montagem de palcos para apresentações teatrais quanto
às combinações estatísticas de incertezas. Para prospecção ou
visão prospectiva: "existem várias definições, que diferem na
forma e na amplitude, mas obedecem ao fundamento básico
da prospectiva – os futuros são múltiplos e incertos" (MARCIAL;
GRUMBACH, 2006, p. 43).
Para esse ambiente de turbulências e incertezas,
apresentaremos a ferramenta que pode auxiliar o Planejamento
Estratégico.
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Fases do método
Veja, na Figura 2 a seguir, o detalhamento das fases desse
método.
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
Vídeo complementar–––––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone
Videoaula, localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível
de seu curso (Graduação), a categoria (Disciplinar) e o tipo de vídeo
(Complementar). Por fim, clique no nome da disciplina para abrir a
lista de vídeos.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos” e
selecione: Planejamento Estratégico – Vídeos Complementares –
Complementar 2.
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vt
ls000374448&opt=1>. Acesso em: 29 maio 2014.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Realize as questões autoavaliativas a seguir para testar seu
desempenho.
1) Sobre cenários, assinale a alternativa correta:
a) Cenários não são ferramentas.
b) Cenários não são ferramentas utilizadas para auxiliar no processo
decisório.
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) a.
3) c.
4) c.
5) a.
5. considerações
Com este estudo, você teve a oportunidade de aprender
que a prospecção de cenários é uma ferramenta utilizada para
observar o futuro, verificando não apenas as ameaças, mas
também as oportunidades.
Essa prospecção ainda pode ser empregada como um
processo de diagnóstico de futuro, um exercício que, como em
um sistema, pode ser retroalimentado. O objetivo, como foi visto,
não é fazer previsões, mas, sim, explorar as várias possibilidades
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 O triângulo grego. Disponível em: <http://www.turismorural.org.br/
download/20080615095245.pdf>. Acesso em: 27 maio 2014.
Figura 2 Fases do método descrito por Schwartz (método GBN). Disponível em: <http://
www.ead.fea.usp.br/semead/11semead/resultado/trabalhosPDF/490.pdf>. Acesso
em: 27 maio 2014.
Sites pesquisados
DAVIS, G. Creando escenarios para el futuro. Revista Universidad de Guadalajara.
Dossier. Futuro y prospectiva, n. 26, 2002/2003. Disponível em: <http://www.cge.udg.
mx/revistaudg/rug26/contenido26.html>. Acesso em: 27 maio 2014.
DORO, T. M. S. Cisnes negros e saltos altos: prospecção de cenários para a indústria de
calçados femininos de Franca-SP, 2011-2020. 2012. 109 f. Dissertação (Mestrado em
Desenvolvimento Regional) – UNI-Facef, Franca, 2012. Disponível em: <http://www.
ead.fea.usp.br/semead/15semead/resultado/trabalhosPDF/884.pdf>. Acesso em: 21
out. 2014.
HOUAISS, A. Grande Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Disponível em: <http://
houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=consonancia&stype=k>. Acesso em: 27 maio
2014.
MORITZ, G. O.; NUNES, R. S.; PEREIRA, M. F. Os métodos de prospecção de cenários e
sua aplicação nas organizações: um estudo de caso no período 1998-2008. Disponível
em: <http://www.ead.fea.usp.br/semead/11semead/resultado/trabalhosPDF/490.
pdf>. Acesso em : 27 maio 2014.
OLIVEIRA, O. V; FORTE, S. H. A. C. O uso de cenários prospectivos na formulação
da estratégia: uma aplicação na indústria bancária brasileira. In: CONVIBRA
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACKOFF, R. L. A concept of corporate planning. New York: Wiley, 1970.
AULICINO, A. L. Identificação de problemas potenciais na construção de cenários e
na formulação de estratégias em uma organização: proposição de um método – um
estudo de caso. 2002. 257 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – FEA/USP, São
Paulo, 2002.
BUARQUE, S. C. Experiências recentes de elaboração de cenários do Brasil e da
Amazônia brasileira. Parcerias Estratégicas, n. 5, p. 5-35, set. 1998.
FAYOL, H. General and industrial management. London: Pitman, 1949.
GEUS, A. The living company: habits for survival in a turbulent business environment.
Boston: Harvard Business School, 1997.
GODET, M. Scenarios and strategic management. London: Butterworths Scientific,
1987.
______. A caixa de ferramentas da prospectiva estratégica: problemas e métodos.
Lisboa: CEPES – Centro de Estudos de Prospectiva e Estratégia, 2000.
______. Manual de prospectiva estratégica: da antecipação à acção. Lisboa: Dom
Quixote, 2003.
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UNIDADE 2 – Cenários Prospectivos como Ferramenta do Planejamento Estratégico
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UNIDADE 3
Estratégia e Planejamento
Estratégico: uma breve abordagem
Objetivos
• Compreender os conceitos de estratégia e Planejamen-
to Estratégico.
• Entender o Planejamento Estratégico como uma função
administrativa.
• Apresentar a análise SWOT.
Conteúdos
• Estratégia e Planejamento Estratégico.
• Planejamento Estratégico como uma função
administrativa.
• Estratégia empresarial.
• Diagrama SWOT.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
1. INTRODUÇÃO
O Planejamento Estratégico tem como norte o futuro,
e este requer especial atenção. É preciso ter em mente uma
maneira de tomar decisões estratégicas e planejar o futuro da
organização. Essa é uma das primeiras funções administrativas,
antecedendo a organização, a direção e o controle.
No planejamento, deve-se interpretar a missão da estrutura
organizacional, estabelecendo-se (definindo-se) os objetivos e
a maneira (método) pela qual estes serão alcançados. Assim, o
planejamento é a base, fundamentando os estágios seguintes do
processo administrativo.
Nesta unidade, serão apresentadas as conceituações sobre
estratégia e Planejamento Estratégico, algumas observações
de autores que se empenharam nesses estudos, bem como a
análise SWOT, que consiste em uma ferramenta de análise dos
ambientes externo e interno da organização.
Como as organizações trabalham em um ambiente de
turbulências e incertezas, precisam fazer uma avaliação crítica
dos ambientes interno e externo, possibilitando a escolha
de estratégias adequadas para a obtenção dos objetivos
preestabelecidos.
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Estratégia empresarial
É o conjunto de ações que uma empresa adota para garantir
seu desempenho e sobrevivência. Traça metas e um curso de
ações, como o tamanho que a empresa deseja alcançar, a sua
participação no mercado, como enfrentar a concorrência etc.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Não deixe de responder às questões a seguir. Se tiver
dúvidas, você deverá revisar os conteúdos estudados para
saná-las.
1) Assinale a alternativa correta:
I - Pode-se definir “estratégia” como uma busca constante pela vanta-
gem competitiva.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
( ) É uma característica com relação ao tempo, visto que as ações são pro-
jetadas em curto prazo.
( ) Cenários são utilizados como ferramentas do Planejamento Estratégico.
a) V V V V.
b) V F F V.
c) F F F V.
d) F V V F.
e) F F F F.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) a.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
4) b.
5) b.
5. considerações
Nesta unidade, foram apresentados os conceitos da
administração estratégica e do Planejamento Estratégico. Tais
conceitos estão voltados para as relações entre a empresa e o
seu ambiente, uma vez que há envolvimento da empresa como
um todo, ou seja, demanda a participação integrada de todos os
níveis da empresa.
O Planejamento Estratégico abrange seis principais etapas:
determinação dos objetivos; análise ambiental (externa); análise
interna; geração, avaliação e seleção de alternativas; implantação
da estratégia escolhida; e, por fim, acompanhamento e avaliação
dos resultados.
A análise SWOT é um instrumento muito útil do
Planejamento Estratégico dentro da organização, pois é possível
relacionar, metodicamente, os pontos fortes e fracos, as
oportunidades e as ameaças à organização.
Para consolidação dos assuntos abordados nesta unidade,
você deverá estudar os Conteúdos Digitais Integradores.
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 3 Diagrama SWOT. Disponível em: <http://www.portalgerenciais.com.br/
resources/GEST%C3%83O%20DE%20MARKETING%20-%20AULA%2004.pdf>. Acesso
em: 2 jun. 2014.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
Sites pesquisados
MARINHO, M. Traçando cenários: microambiente e macroambiente. Disponível
em: <http://www.portalgerenciais.com.br/resources/GEST%C3%83O%20DE%20
MARKETING%20-%20AULA%2004.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2014.
VALLE, A. Análise SWOT no comércio eletrônico. Empreendedor Online.Net.Br, ago.
2013. Disponível em: <http://empreendedoronline.net.br/analise-swot-no-comercio-
eletronico/>. Acesso em: 2 jun. 2014.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANGELONI, M. T.; MUSSI, C. C. [Org.]. Estratégias: formulação, implementação e
avaliação – o desafio das organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANSOFF, H. I. Administração estratégica. Tradução de Mário Ribeiro da Cruz. São
Paulo: Atlas, 1983.
CASTOR, B. V. J. Estratégias para a pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, 2009.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
______. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
______. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
COSTA, E. A. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
DI SERIO, L. C.; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e competitividade empresarial:
inovação e criação de valor. São Paulo: Saraiva, 2009.
FERNANDES, B. H. R.; BERTON, L. H. Administração estratégica: da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
2011.
MOTA, E. B. Planejamento Estratégico. Curitiba: IESDE, 2009.
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UNIDADE 3 – Estratégia e Planejamento Estratégico: uma breve abordagem
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UNIDADE 4
Planejamento Estratégico:
Objetivos e Estratégias
Objetivos
• Apresentar os tipos, a formulação e a implantação de
estratégias.
• Analisar o método de tomada de decisão.
• Verificar os critérios de desempenho e a dinâmica do
nível de competitividade.
• Identificar o alinhamento de estratégias.
Conteúdos
• Tipos de estratégias.
• Objetivos e estratégias gerais.
• Estratégias organizacionais.
• Estratégias funcionais.
• Formulação estratégica.
• Implementação de estratégias.
• Etapas de implantação.
• Tomada de decisão.
• Critérios de desempenho.
• Dinâmica do nível de competitividade no setor.
• Alinhamento de estratégia.
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
1. INTRODUÇÃO
Na formulação de estratégias, por vezes, é complexo
enumerar todas os possíveis projetos, o que leva a identificar as
alternativas e verificar, com prudência, as escolhas, combinando
ações para o futuro da organização.
Considerando “estratégia” como um meio de se alcançar
um objetivo, serão apresentadas estratégias que poderão
auxiliar os gestores, pois o processo de formulação de estratégias
abrange análise, planejamento e seleção, visando ao aumento
das oportunidades de alcance desses objetivos.
A formação da estratégia é vista como um processo lógico
e emergente. À medida que as pessoas e as organizações vão
adquirindo conhecimento, novas estratégias vão surgindo.
A implementação estratégica requer observar várias
questões importantes: como a organização deve se estruturar
para colocar em prática sua estratégia e de que modo algumas
variáveis devem ser administradas, tais como a liderança, o
poder e a cultura organizacional.
Para a obtenção dos objetivos organizacionais, é necessário
o alinhamento estratégico, com base na comunicação da missão,
da visão, dos objetivos e das metas para todos os integrantes da
empresa. Cada um destes tem de saber exatamente qual o seu
papel e os seus objetivos, constituindo, assim, o alinhamento
estratégico.
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
Objetivos gerais
Definir os objetivos gerais de uma empresa é tarefa
complexa. A missão define a razão de ser da empresa; já nos
objetivos gerais, são definidos os fins para os quais são orientados
os esforços da empresa.
Para a formulação dos objetivos, é preciso observar
algumas características:
[...]
• quantificar e definir prazos para os objetivos da organização,
levando em consideração os diversos stakeholders;
• comunicar claramente os objetivos e alinhá-los à missão e
aos valores da empresa;
• detalhá-los em diversos níveis, sabendo desafiar as pessoas
sem desanimá-las; e
• manter a flexibilidade [...] (FERNANDES; BERTON; 2005, p.
153).
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
TIPOS DE Estratégias
Estratégias organizacionais
As estratégias organizacionais apresentam a seguinte
divisão:
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
Estratégias funcionais
Como você já sabe distinguir objetivos de estratégias, sendo
os objetivos apontados para os fins, e as estratégias, para os
meios, veremos agora, conjuntamente, os dois termos, "uma vez
que as organizações estabelecem seus objetivos paralelamente
a suas estratégias funcionais. Ou seja, se, na teoria, os termos
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
Marketing
Kotler (1998, p. 32) conceitua marketing como: "um
processo de planejamento e execução da concepção, preço,
promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar
trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais".
A função de marketing consiste nas seguintes dimensões:
produtos/serviços, preços, canais de distribuição e promoção.
Quando a empresa está voltada ao mercado, ela procura obter
vantagens competitivas para seu crescimento e sua manutenção.
Sobre este assunto, veja mais uma explanação:
[...]
Marketing é tão básico que não pode ser considerado uma
função separada. É o negócio total visto do ponto de vista de
seu resultado final, isto é, do ponto de vista do consumidor. O
sucesso empresarial não é determinado pelo fabricante, mas
pelo consumidor [...] (DRUKER apud KOTLER, 1998, p. 22).
Recursos humanos
Modernamente, como pontua Chiavenato (2007, p. 61),
"pessoas são pessoas e não recursos empresariais". As pessoas
são vistas conforme suas diferenças individuais, de personalidade,
conhecimento, atitudes etc. em função do conhecimento
e habilidades intelectuais, e não mais apenas como meros
fornecedores de mão de obra. As ações são voltadas em longo
prazo para a relação entre os indivíduos e as empresas, visando
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
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UNIDADE 4 – Planejamento Estratégico: Objetivos e Estratégias
Controle estratégico
O controle estratégico é um tipo especial de controle
organizacional, concentrando ações de monitoramento e
avaliação do processo de administração estratégica, a fim de
alcançar os objetivos traçados. Em outras palavras, consiste em
qualquer processo que orienta as atividades dos indivíduos na
direção das metas organizacionais.
Etapas de implantação
As etapas de implantação da gestão estratégica devem
adaptar-se a cada situação e estilo da empresa. As empresas
devem ser progressivas e flexíveis nas formas de “como fazer”,
levando em conta cada estágio de implementação, ou seja, cada
organização deve perceber quais módulos são necessários e
aplicáveis com sucesso.
O trabalho de gestão estratégica deve ser realizado em
um ambiente propício à criação e à inovação, e os profissionais
comprometidos com a implantação dos planos precisam participar
de toda a elaboração. E os planos, estratégias e metas devem
ser facilmente acompanhados, apresentando base e formas de
verificar sua implantação, como, por exemplo, relatórios que
indicam como os planos de ação serão implantados.
Assim como na utilização dos cenários prospectivos, vistos
na Unidade 2, no enfoque estratégico, os exercícios de futuro
devem ser encarados de maneira descontínua, ou seja, o futuro
não é mera extrapolação do passado ou presente, devendo-se
buscar uma visão compartilhada do futuro.
Conforme destaca Costa (2007), a implantação estratégica
deve passar por cinco grandes etapas: preparação, workshop,
detalhamento, implantação e revisão.
Tomada de decisão
O estilo de gestão dos administradores está ligado à sua
filosofia e suas habilidades, que compreendem um sistema de
atitudes, preceitos e valores que são os norteadores da conduta
diante dos problemas organizacionais. Esse estilo deve estar
em consonância com os valores e as crenças da organização,
para que sejam produzidos os efeitos esperados e a empresa
alcance o almejado sucesso. Na tomada de decisão, o sucesso
depende do acerto ou erro das escolhas dentre as várias
alternativas. A tomada de decisão é uma das principais funções
dos administradores, e a sobrevivência da organização depende
dela.
Conforme Ensslin e Lima (apud ANGELONI; MUSSI, 2008,
p. 243), “o apoio 'à tomada de decisão estratégica' transcende a
simples escolha de uma alternativa, uma vez que a escolha em
si é o resultado desse processo de apoio à tomada de decisão".
O foco do processo está justamente no entendimento e na
Critérios de desempenho
Para controlar o desempenho empresarial, surgiram
diversos métodos de controles multidimensionais, que levam em
conta tanto os fatores financeiros como os fatores não financeiros.
Desses métodos, o mais conhecido é o BSC – Balanced Scorecard.
A fim de alcançar os objetivos estratégicos, é necessário
garantir a implantação do que foi planejado. Na maioria das
vezes, o problema não é da estratégia, mas, sim, de sua execução.
Liderança em custos
A liderança em custos consiste em atingir a liderança por
meio de um conjunto de políticas funcionais orientadas para
reduzir os custos de operação. Dessa maneira, a organização
consegue manter a qualidade de seus produtos em níveis dos
produtos de seus concorrentes, ainda que mantendo seus custos
abaixo do que estes praticam no mercado. Geralmente, a redução
de seus custos se dá em atividades que não agregam valor. Para
a redução, é necessário que a empresa tenha outras vantagens
compensatórias da evasão do retorno e, consequentemente, do
lucro.
Exemplos de empresas que adotam essa estratégia de
liderança em custos: Gol (transportes aéreos), Atlas (fogões) etc.
Diferenciação
A estratégia competitiva da diferenciação difere-se da
estratégia de liderança de custos. Ela projeta e desenvolve os
dispositivos, o código interno para seu funcionamento e o canal
de distribuição e cria algo que seja único no âmbito de toda a
indústria. Essa estratégia de diferenciação envolve a criação e a
comercialização de produtos que são exclusivos para o mercado
de massa. A ideia é a de que se obtenha vantagem competitiva
rapidamente percebida pelos consumidores.
Exemplos de empresas que adotam essa estratégia de
diferenciação: Fórum (vestuário), Volvo (automóveis) e HP
(equipamentos e computadores).
Foco
Empresas que optam pela estratégia de foco procuram
segmentar o mercado, tendo em vista um nicho somente para
poucos consumidores. Elas escolhem determinado grupo
comprador, algum segmento de linha de produtos ou certo
mercado geográfico.
Como vantagem e lógica dessa opção, a empresa que
segmenta o mercado poderá atendê-lo com mais objetividade
e qualidade.
De acordo com Fernandes e Berton (2005, p. 114), a
estratégia de foco: "é específica ao negócio e envolve uma
combinação de diferenciação e mesmo de liderança em custo,
se a primazia é oferecer custos mais baixos para um dado grupo
de clientes".
Sobre a dinâmica competitiva e os resultados da evolução
da indústria, Hitt, Irelande e Hoskisson (2005) afirmam que, assim
Alinhamento de estratégia
Para Di Serio e Vasconcellos (2009), a noção de alinhamento
pressupõe a existência de lacunas entre a oferta (da empresa) e
a demanda (do mercado), podendo ser entendido como:
• Novos segmentos de consumidores ou segmentos
existentes de consumidores que outros competidores têm
negligenciado.
• Novas necessidades de consumidores ou necessidades de
consumidores existentes que não são plenamente atendidas
pelos outros competidores.
• Novos modos de produzir/distribuir produtos e serviços novos
ou já existentes para segmentos de consumidores novos ou já
existentes (DI SERIO; VASCONCELLOS, 2009, p. 208).
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3.1. COMPETITIVIDADE
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira as questões a seguir para testar seu desempenho.
1) Assinale a alternativa correta:
I - Os objetivos de uma organização são formulados em diversos níveis.
II - Somente os objetivos gerais envolvem a organização como um todo.
III - Os objetivos gerais envolvem apenas o nível tático da empresa.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Todas as alternativas estão incorretas.
c) Apenas a alternativa I está correta.
d) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
5) Faça a relação:
Visa manter as linhas que possui;
A Concentração não busca crescimento em novos
negócios.
A sequência correta é:
a) A D C B.
b) B C A D.
c) A B D C.
d) C D A B.
e) B A D C.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) e.
2) a.
3) b.
4) d.
5) b.
5. considerações FINAIS
Finalizamos o estudo de Planejamento Estratégico.
Esperamos que você tenha compreendido a importância dos
temas abordados.
Nesta última unidade, vimos que, nos objetivos gerais, são
definidos os fins, para os quais são orientados os esforços de
uma empresa. Já a missão define a razão de ser de uma empresa.
É preciso lembrar que o planejamento estratégico de uma
empresa apresenta três características principais: é projetado
6. e-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Formulação de estratégias. Disponível em: <http://www.k2desenvolvimento.
com.br/solucoes/estrategia>. Acesso em: 4 jun. 2014.
Figura 3 Mapa estratégico. Disponível em: <http://www.gestaoesociedade.org/
gestaoesociedade/article/view/1342/884>. Acesso em: 4 jun. 2014.
Figura 5 Estratégias genéricas de Porter. Disponível em: <http://www.
administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/estrategias-genericas-de-
michael-porter/>. Acesso em: 4 jun. 2014.
Figura 6 Alinhamento estratégico. Disponível em: <http://www.administracaoegestao.
com.br/planejamento-estrategico/alinhamento-estrategico/>. Acesso em: 4 jun. 2014.
Sites pesquisados
CORRÊA, K. Estratégias genéricas de Michael Porter. 2011. Disponível em: <http://
www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/estrategias-genericas-
de-michael-porter/>. Acesso em: 4 jun. 2014.
______. Alinhamento estratégico. Disponível em: <http://www.administracaoegestao.
com.br/planejamento-estrategico/alinhamento-estrategico/>. Acesso em: 4 jun. 2014.
K2 – CAPACITAÇÃO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO. Estratégia. 2011. Disponível em:
<http://www.k2desenvolvimento.com.br/solucoes/estrategia>. Acesso em: 4 jun.
2014.
SILVA, C. A. B.; MEDEIROS JR. J. V.; AÑEZ, M. E. M. Mapa estratégico do balanced
scorecard como ferramenta de apoio ao programa de responsabilidade ambiental
na justiça federal do Rio Grande do Norte. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade,
Belo Horizonte, v. 5, n. 10, p. 28-41, jan./abr. 2011. Disponível em: <http://www.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANGELONI, M. T.; MUSSI, C. C. [Org.]. Estratégias: formulação, implementação e
avaliação – o desafio das organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANSOFF, H. I. Administração estratégica. Tradução de Mário Ribeiro da Cruz. São
Paulo: Atlas, 1983.
CASTOR, B. V. J. Estratégias para a pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, 2009.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
______. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
______. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
COSTA, A. P. P. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. São Paulo:
Atlas, 2006.
COSTA, E. A. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
DI SERIO, L. C.; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e competitividade empresarial:
inovação e criação de valor. São Paulo: Saraiva, 2009.
FERNANDES, B. H. R.; BERTON, L. H. Administração estratégica: da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005.
HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos e Luiz
Antônio Pedroso Rafael. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. Tradução de Ailton Bomfim Brandão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MARKIDES, C. Strategic innovation. In: ROBERTS, E. B. (Org.). Innovation: driving
product process, and market change. San Francisco: Jossey-Bass, 2002.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
2011.
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1986.