QUESTIONÁRIO SOBRE A MECÂNICA AUTO

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

2
ÍNDICE

1. Nota
introdutória………………….…….…03
2. Temas em desenvolvimento...........04
2.1. Sobre as partes constituintes
do veículo.…………………………...04
2.2. Sobre motores…………..…..05
2.3. Sobre os sistemas……….….07
2.3.1. Sistema de alimentação………..07
2.3.2. Sistema de escape………...…...09
2.3.3. Sistema de lubrificação……..….10
2.3.4. Sistema de arrefecimento…...…11
2.3.5. Sistema de distribuição…..…….12
2.3.6. Sistema elétrico…..……………..14
2.3.7. Sistema de transmissão........….15
2.3.8. Rodas e pneus………….……….18
2.3.9. Sistema de direcção……...….…19
2.3.10. Sistema de travões…...….…21
2.3.11. Sistemas de suspensão…….22
2.3.12. Sistemas de apoio a dinâmica
da condução…………..…………23
3. Considerações finais……………….24

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

3
QUESTIONÁRIO SOBRE MECÂNICA AUTO

1. NOTA INTRODUTÓRIA
A mecânica é a ciência que estuda as leis do movimento e do equilíbrio das forças matrizes. A mesma
divide-se em três (3) partes sendo a dinâmica, estática e a cinemática.

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

4
2. EM DESENVOLVIMENTO
C D
2.1. SOBRE AS PARTES CONSTITUINTES DO
VEÍCULO
O veículo é uma máquina, meio ou artefato
motorizado ou não, cuja finalidade é o transporte
de pessoas ou carga. Com base neste conceito
entende-se que todos os veículos possuem
partes que os constituem como tal sendo que
3. Que tipos de carroçaria existem?
muitos deles sobretudo os motorizado estão
R. As carroçarias são classificadas tendo em
dotados de mecanismos e automatismos tais
conta o seu formato e compartimentos que
que os fazem serem extremamente eficazes no
comporta. Assim as carroçarias podem os
cumprimentos de funções para as quais são
formatos mais comuns que as classifica como
chamados ou utilizados.
dos tipos:
▪ Monovolume
1. Assim sendo quais são as partes
▪ De dois volumes;
constituintes dum veículo?
▪ De três volumes.
R. O veiculo está constituído por duas partes:
A. Chassi – estrutura metálica resistente de 4. Quais são os volumes de que se compõe a
forma variável que serve de base do veículo carroçaria?
suportando a carroçaria e os restantes
R. Capô ou capom – parte ou compartimento
componentes do veículo.
do veículo que alberga o motor, caixa de
B. Carroçaria – estrutura que define as formas
velocidade e outros componentes relacionados
do veículo e diferencia o habitáculo do
com o funcionamento do veículo. Habitáculo –
compartimento de bagagens e capô.
parte ou
B compartimento do
veículo que alberga
os ocupantes.
Bagageira ou
porta bagagens –
A compartimento que
alberga a bagagem
ou carga que o
2. Que tipos de chassis existem?
veículo comporta.
R. Existem quatro (4) tipos mais comuns:
A. Chassi monobloco ou autoportante;
2. 2. SOBRE O MOTOR
B. Chassi tubular;
C. Chassi de carroçaria sobre chassi; 1. O que é?
D. Chassi monocoque. R. É um conjunto de órgãos que transformam a
energia calorifica em energia ou movimento
A mecânico.

2. Como está dividido?

R. Em 3 partes:
Cabeça – cúpula;
Bloco – bloco de
B cilindros ou bloco
do motor;
Carter-
reservatório de
óleo.

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

5
3. Quais são os seus órgãos móveis e fixos? ▪ Motores de alimentação por bomba
R. Fixos: mecânica ou manual de sangria;
A. Cabeça do motor; ▪ Por bomba elétrica;
B. Tampa da cabeça do motor; ▪ Por sistema de gravidade.
C. Junta da cabeça do motor;
D. Bloco de cilindros; 5. Quanto ao tipo de combustível como se
E. Cárter que se subdivide em dois (2) sendo classificam os motores?
Carter superior e cárter inferior; R. Podem ser cinco (5):
▪ Otto – gasolina;
A ▪ Diesel – gasóleo;
▪ G.P.L – gás de petróleo liquefeito;
▪ Álcool – etanol;
▪ Gás podre.

6. Quanto a disposição dos cilindros com o se

classificam?
B C R. Podem ser quatro (4):
▪ Em L (linha) – geralmente os mais utilizados
e mais econômicos se comparados a outras
disposições;
▪ Em V – composto por dois (2) blocos que
D E unem na parte inferior dos mesmos
formando um determinado ângulo;
▪ Em W – possuem três (3) blocos
semelhantes aos em V mas geralmente
possuem 12 ou mais cilindros;
▪ Em O (opostos) – possuem cilindros
dispostos na posição horizontal e são
geralmente usados em veículos de
competição. Exe. Formula 1, rally etc.
Em – L
Móveis:
Em – V
F. Cambota;
G. Volante do motor;
H. Êmbolo;
I. Biela
F
G Em – W Em – O

H I

7. Como se classificam os motores

4. Sendo que os motores são classificados de
acordo com o sistema como são classificados
de acordo com a alimentação?
R. Podem ser três (3):
quanto a fonte de energia?
R. São quatro (4):
▪ Elétricos –têm como fonte de energia a
corrente elétrica;
▪ Endotérmicos – têm como fonte de energia
o calor produzido no seu exterior. Exe.
Locomotivas a vapor;

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

6
▪ Térmicos – têm como fonte de energia o antes admitida (na câmara de combustão),
calor produzido no seu interior. Motores do que resulta a valorização devido ao calor
modernos; gerado pela compressão. Enquanto que nos
motores a gasóleo comprime-se fortemente
8. Como se classifica quanto ao tipo de o ar quente antes admitido.
funcionamento? ▪ Explosão ou expansão – milésimos ou
R. Quanto ao funcionamento classifica-se em milímetros antes de o embolo atingir o ponto
dois (2): máximo da compressão dá-se uma faísca
▪ A dois (2) tempos – realizam dois tempos dos polos da vela de ignição provocando
em cada passeio do embolo. São usados uma explosão no interior do cilindro e
geralmente em motociclos e ciclomotores obrigando o embolo a descer violentamente.
▪ A quatro (4) tempos – realizam um tempo Enquanto que nos motores a gasóleo,
em cada passeio do embolo. Usados milésimos antes do ponto máximo da
geralmente em automóveis compressão dá-se a injeção do mesmo para
o interior do cilindro, que dado o
9. O que são tempos do motor? aquecimento ali existente provoca-se a
R. São as operações realizadas pelo passeio expansão (inflamação) do combustível e o
dos embolo no interior dos cilindros necessárias embolo é forçado a descer violentamente.
para o funcionamento do motor. ▪ Escape – com o embolo a subir abre-se a
válvula de escape estando a de admissão
10. Quais são os tempos (etapas de fechada, a fim de se expulsarem os gases
funcionamento) do motor a dois (2) tempos? queimados para atmosfera.
R. São dois (2):
▪ Trabalho – com
o embolo
descendo abre-
se a janela
(válvula) de
admissão
mantendo-se a
de escape fechada e no cilindro ocorre a
compressão e a explosão;
▪ Escape - a janela (válvula) de admissão
permanece fechada enquanto que a de
escape se abre, assim, o embolo sobe a fim
de expulsar os gases queimados no interior
do motor para a atmosfera.
12. Quais são as principais diferenças entre os
motores a gasolina e a gasóleo?
11. Quais são os tempos do motor a quatro (4)
R. Os motores a gasolina possuem carburador
tempos?
ao passo que nos motores a gasóleo não há
R. São quatro (4):
carburador por que este é substituído por uma
▪ Admissão – com o embolo descendo a
bomba injetora que é o principal elemento do
válvula de admissão abre-se enquanto a de
sistema de alimentação, nos motores a gasolina
escape permanece fechada aspirando ou
a explosão é feita através das velas de ignição,
permitindo a entrada da mistura gasosa que
já nos dieseis não há velas de ignição mas sim
penetra no cilindro e no final deste curso a
de aquecimento ou velas incandescentes e os
respetiva válvula fecha-se. Enquanto que
órgãos dos motores dieseis são mais robustos
nos motores a gasóleo há a entrada do ar
em relação aos do motor ottos por este motor
quente para os cilindros.
exerce maior esforço durante o seu
▪ Compressão – com o embolo subindo as
funcionamento.
duas válvulas se mantêm fechadas
comprimindo-se fortemente a mistura gasosa

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

7
2.3. SOBRE OS SISTEMAS
2.3.1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
1. Para que serve?
R. Serve para misturar homogeneamente 12 a
16 ou a 18 partes de ar com uma de
combustível formando assim uma mistura
gasosa que em proporções adequadas, esta é
pulverizada ou atomizada a cada cilindro para a
sua combustão. O processo completo da
carburação tem início quando o combustível se
mistura com o ar e termina quando ocorre a sua
combustão (explosão ou expansão) nos
cilindros. Intervêm neste processo o carburador
(Para os veículos que o têm), coletor de
admissão, válvulas de admissão, câmara de
explosão ou de combustão/expansão e os
pistões.
2. Que tipos de sistemas de alimentação
existem?
R. Existem três (3):
▪ Sistema de alimentação por bomba
mecânica;
▪ Sistema de alimentação por bomba elétrica;
▪ Sistema de alimentação por gravidade.
3. Quais são os órgãos que compõem o sistema
de alimentação do motor?
R. Depósito de combustível – caixa metálica
que serve para o armazenamento do
combustível do veículo;
▪ Tubos condutores – são tubos metálicos
que servem para conduzirem o combustível
até ao motor;
▪ Coletor de admissão – elemento acoplado
ao motor que serve para permitir a
passagem do combustível para a câmara de
compressão;
▪ Carburador (para motores que não sejam a
injeção) – é um componente mecânico
responsável pela alimentação de um motor
de combustão. Tem a responsabilidade de
fazer a mistura entre o ar e o combustível
nas doses ideais para um motor de
combustão ou seja, 12 a 16 partes de ar
para uma de combustível e o seu
funcionamento básico é totalmente
mecânico;
▪ Bomba de combustível – serve para
aspirar o combustível do através dos tubos
condutores e envia-lo sob pressão aos
órgãos de alimentação;
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
▪ Filtros do combustível – órgão que serve
para filtrar as impurezas existentes no
combustível provenientes do depósito;
▪ Filtro de ar ou filtro de papel – órgão que
serve para filtrar as impurezas
principalmente poeira cobrida no ar
absorvido pelo motor para fazer a mistura
gasosa;
▪ Injetores – servem para pulverizar o
combustível sob pressão à câmara de
compressão ou combustão;
▪ Bomba injetora – órgão do sistema de
alimentação nos motores a gasóleo que
regula o processo da alimentação naqueles
motores. Na figura apresentam-se algumas
disposições dos órgãos do sistema de
alimentação a carburador e a injeção.
4. Como está constituído o carburador?
R. O carburador está composto de:
▪ Cuba – local onde se armazena a gasolina
no carburador;
▪ Boia – elemento ou peça que controla a
entrada e o fecho da gasolina que entra na
cuba;
▪ Agulha – é uma peça suportada pela boia
que veda o orifício de entrada da gasolina
quando a cuba se encontra cheia;
▪ Gigles ou pulverizadores – orifícios que
pulverizam a gasolina para…;
▪ Borboletas de ar -
▪ Borboleta de aceleração - ;
▪ Câmara de carburação;
▪ Difusor;
▪ Diafragma.
8

5. Quando é que a gasolina se transforma em
gás?
R. Quando se mistura com o ar no interior da
câmara de carburação.
6. Quais são as avarias mais comuns do
carburador?
R. Borboletas presas ou mal reguladas (se for
a de ar que esteja presa na posição aberta o
motor receberá ar em demasia na mistura
gasosa e isto poderá comprometer o seu
rendimento, já se estiver na posição fechada
não vai fazer adequadamente a mistura gasosa
e tenderá a ficar encharcado logo não arrancará.
Já se for a de aceleração que entope na posição
fechada o motor não acelera poderá trabalhar
apenas em ralentin ou relantin, se estiver na
posição aberta o motor não desacelera
funcionando apenas em aceleração
permanente. No caso de estarem mal reguladas
poderão permitir muita ou pouca entrada de ar e
muito ou pouco exagerada ou insuficiente
quantidade de gasolina para as borboletas de ar
e de aceleração respectivamente), gigles ou
pulverizadores entupidos (quando assim
acontecer o motor funcionará se frito da pressão
exercida pelo seu trabalho houver uma pequena
figa para entrada de gasolina, o que ainda assim
produzirá uma mistura pobre ou seja pouca
gasolina para uma grande quantidade de ar. Se
estiverem os gigles totalmente fechados o motor
não poderá funcionar porque não haverá
combustível pra fazer a mistura gasosa), boia e
agulha presas por conta das impurezas
contidas no combustível (quando assim
acontecer o motor poderá funcionar durante um
tempo curto mas depois ira a baixo porque
combustível em demasia entrará na cuba e isto
encharcada o motor porque haverá uma mistura
com combustível em excesso “mistura rica”),
7. Quais os cuidados a se ter com o carburador?
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
R. Evitar que o motor trabalhe com o
combustível na reserva, manter as borboletas
bem reguladas ou ajustadas, soprar o filtro de
ar.
8. Quis as avarias do sistema de alimentação.
R. Carburador ou bomba injetora avariado,
tubos condutores entupidos, bomba do
combustível avariada, injetores entupidos e
filtros de combustível ou de ar sujos.
9. Quais são as principais diferenças entre os
motores a gasolina e a gasóleo?
R. Os motores a gasolina possuem carburador
ao passo que nos motores a gasóleo não há
carburador por que este é substituído por uma
bomba injetora que é o principal elemento do
sistema de alimentação, nos motores a gasolina
a explosão é feita através das velas de ignição,
já nos dieseis não há velas de ignição mas sim
de aquecimento ou velas incandescentes e os
órgãos dos motores dieseis são mais robustos
em relação aos do motor ottos por este motor
exerce maior esforço durante o seu
funcionamento.
2.2.2. SISTEMA DE ESCAPE
1.
Para
que
serve?
R.
Serve
para
conduzir os gases queimados no interior dos
cilindros resultantes do funcionamento do motor
para atmosfera sem perígo para os ocupantes
do veículo. Serve ainda para reduzir por meio do
silenciador o ruído provocado pela expulsão
desses gazes que se expandem com grande
9
energia passando pelo sistema de escape sob
forte pressão.
2. Quais são os órgãos que compõem o sistema
de escape?
R. O sistema de escape é composto pelos
seguintes órgãos:
▪ Coletor de escape – é uma peça que está
acoplada ao motor e é formada por um
conjunto de tubos de ferro fundido. Serve
para coletar os gases resultantes da queima
de combustível e encaminha-los para o
silenciador (tubo de descarga primário);
▪ Catalisador ou conversor catalítico –
dispositivo localizado na saída do coletor de
escape isto é entre o coletor de escape e o
silenciador. Serve para transformar as
substâncias poluentes (produzidas por meio
dos elementos internos do motor e de
cerâmica) em gases menos nocivos para
atmosfera;
▪ Silenciador ou Silencioso – é uma câmara
que possui várias divisões internas por onde
passam os gases. Serve para reduzir o
barulho gerado pelo funcionamento do motor
causado pelas ondas sonoras que passam
sob pressão a quando da saída dos gases;
▪ Abafador – é o silenciador auxiliar que serve
para a absorver os ruídos mais agudos
gerados pela expulsão dos gases. É uma
peça constituída por tubos repletos de
pequenos furos e envolve o corpo do
escape. A mesma pode possuir em sua
composição a lã de vidro e o basalto;
▪ Tubo de escape – peça que faz a ligação
entre os diferentes componentes do sistema
servindo de canal de condução dos gases
para o exterior.
▪ Sonda lambda – alguns veículos trazem
este mecanismo que têm como função
corrigir a má mistura gasosa ou a má
carburação este dispositivo é muito usual
nos motores mais sofisticados.
3. Quais são as avarias deste sistema?
R. Fuga na junta do coletor, flexível ou
catalisador avariado, silenciadores furados ou
corroídos, tubo de escape furado ou corroído e
sonda lambda avariada.
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
2.2.3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
1. O que?
R. É um conjunto de órgãos que lubrificam as
diferentes partes do veículo que se contactam
evitando a fricção e o atrito entre elas permitindo
que as mesmas não se gripem ou se
danificaram por conta do aquecimento.
2. Como se classificam os sistemas de
lubrificação?
R. Existem três (3) tipos de sistemas de
lubrificação tais como:
▪ Sistema de lubrificação por bomba – é o
sistema em que a bomba através de um filtro
extrai o óleo do cárter e o envia sob pressão
aos diversos órgãos que devem ser
lubrificados;
▪ Sistema de lubrificação por chapinhagem
– neste sistema estando o motor a funcionar
a cambota faz mergulhar no cárter umas
calhas ou colheres que em seguida estas
atiram o óleo pra cima produzindo uma
nuvem de óleo
que lubrifica as
pates do motor
que devem ser
lubrificadas;
▪ Sistema
de lubrificação
por suspensão
-
▪ Sistema
misto – neste
sistema faz-se a
junção de óleo na gasolina sendo 5% de
óleo em relação a gasolina. Neste sistema
há uma junção dos sistema por bomba e por
chapinhagem.
3. Quais são os tipos de lubrificantes usados
no veículo?
R. São essencialmente três (3):
▪ Óleo – 20 que é usados nos veículos novos
ou com menos de 1500 km percorridos, 30
que usado em condições normais ou a partir
dos 1500 km percorridos e o 40 que usado
em viaturas 4500 ou mais km percorridos;
▪ Valvulina;
▪ Massa consistente.
4. Quais são as partes do veículo que devem
ser lubrificadas e com que lubrificantes?
10
R. As partes do veículo a serem lubrificadas são
as seguintes:
▪ O motor – deve ser lubrificado nos moentes
de apoio e de impulso da cambota com óleo,
as paredes do s cilindros que são
lubrificadas a quando da subida do embolo
com óleo;
▪ A caixa de velocidades e o diferencial –
devem ser lubrificados com valvulina;
▪ As cavilhas e brincos da suspensão –
com massa consistente.
5. Quais são os órgãos do sistema de
lubrificação?
R. Bomba de óleo, tubos condutores, filtros
de óleo (interno e externo), segmento de óleo,
manómetro de óleo e colheres ou calhas
6. Quais são as avarias do sistema de
lubrificação?
R. Bomba de óleo avariada, fuga nos tubos
condutores ou os mesmos entupidos, filtros
sujos e cartes furado.
7. Que cuidados se deve ter com os sistema de
lubrificação?
R. Controlar o nível do óleo (através da vareta
graduada), não deixar o óleo chegar a baixo do
nível “L" nem a cima do nível “F" ambos da
vareta graduada. Trocar o óleo no tempo
recomendado pelo fabricante ou se assim não
for em cada 500 km percorridos para os veículos
novos, em cada 1500 km em condições normais
isto é veículos com já 1500 km percorridos,
trocar os filtros após três (3) trocas de óleo,
verificar o nível da valvulina da caixa de
velocidade e do diferencial pelo orifício ou
parafuso de verificação em cada 1500 km
percorridos e trocar em cada 8 mil a 10 mil km
percorridos
8. O que pode acontecer se o óleo estiver a
baixo ou a cima dos níveis indicados na vareta
graduada?
R. Caso o óleo esteja a baixo do nível mínimo
(L), a bomba de óleo e/ou as colheres
(dependendo do sistema de lubrificação) podem
não ter capacidade de extrair o óleo existente no
cárter por este se encontrar muito em baixo e
por conta disto não se lubrificar conveniente ou
nem mesmo lubrificar-se, correndo-se o risco de
se gripar o motor.
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
Caso o óleo esteja a cima do nível máximo (F) e
os segmentos de óleo estejam gastos poderá se
correr o risco de o óleo passar das paredes do
cilindros para o interior da câmara de combustão
ou cabeça do cilindro correndo-se o risco de
isolar a vela.
2.2.4. SOBRE O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO OU
ARREFECIMENTO
1. Para que serve ou qual é a função deste
sistema?
R. Serve para manter o motor a uma
temperatura apropriada para o seu bom
funcionamento. Temperatura esta que varia
entre os 70 e os 80°C
2. Como se classificam os sistemas de
arrefecimento?
R. Os sistemas de refrigeração estão
classificados em quatro (4) sendo dois (2) por
água e dois (2) por ar. Os dois sistemas de
refrigeração por água são:
▪ Por bomba de água – com o motor em
funcionamento há uma bomba que é
acionada pela correia do ventilador que com
o movimento da sua turbina faz circular a
água vinda do depósito a superior do
radiador (água quente) obrigando-se a
descer pelos finos canais ao depósito inferior
enquanto que a água já ali existente (água
menos quente) é enviada sob pressão para
o bloco de cilindros e assim mantém-se o
processo de circulação.
▪ Por termossifão – neste sistema a água
circula pela sua diferença de peso sendo a
água fria mais pesada que a quente, esta
vai entrando para as camisas de
arrefecimento vinda do depósito inferior do
radiador a fim de o manter a uma
temperatura apropriada para o seu bom
funcionamento, enquanto que a água quente
uma vez sendo mais leve e colocada para
fora do motor alojando-se no deposito
superior do radiador e assim se mantêm a
circulação.
Os dois sistemas de arrefecimento por ar são:
▪ Por turbina – neste sistema existe na frente
do veículo turbina que é acionada pela
correia do ventilador, que faz passar o ar sob
forte pressão através de canais existentes a
volta dos cilindros arrefecendo-os deste
11
 modo. Este site sistema e muito usado nos
motores a dois tempos.
▪ Por deslocação do próprio veículo – neste
sistema existem umas palhetas que cobrem
o motor, estas com deslocação do veículo
armazenam o ar e assim forma-se uma
corrente de ar a volta do bloco de cilindros
que os arrefece.
3. Quais são os órgãos que compõem o sistema
de arrefecimento?
R. São sete (7) tais como:
▪ Bomba de água – localizada na parte frontal
do bloco e é acionada pela correia da do
ventilador;
▪ Ventilador – serve para enviar o ar sob
pressão para o radiador através dos favor;
▪ Tubos condutores ou tubagem da água –
condutores flexíveis que servem para enviar
a água do bloco cilindros ao radiador d vice-
versa;
▪ Radiador – serve para dissipar o calor da
água quente que circula no sistema de
arrefecimento. O mesmo está composto de
depósito superior, deposito inferior, ninhos
ou favos e finos canais;
▪ Termostato – serve para manter o sistema
de arrefecimento permitindo a ligação
elétrica do ventilador sempre que a
temperatura for baixa ou seja, o termostato
permite a passagem da água do motor para
o radiador e vice-versa, quando esta estiver
quente permitindo que motor mais facilmente
atinja mais facilmente uma temperatura
apropriada para o seu bom funcionamento
entre os 65 e 70°C;
▪ Turbina – serve para converter a energia
mecânica e térmica contida num fluido em
trabalho de eixo;
▪ Palhetas – localizadas no coletor de
admissão as palhetas servem para deixar
passar a mistura somente no sentido
carburador- motor impedindo o seu retorno e
com isso aumentando a eficácia do motor.
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
4. Qual é a diferença entre os motores
arrefecidos por água e por ar?
R. Os motores agradecidos por água têm as
paredes do bloco e a cabeça lisa e são
perfumadas internamente para a circulação da
água, ao passo que nos motores arrefecidos por
ar o bloco de cilindros e dependente da cabeça
do motor e os cilindros são revestidos de
palhetas.
5. Quais são as avarias mais frequentes no
sistema de agradecimento?
R. Bomba de água danificada, radiador sujo ou
com fuga num dos depósitos, junta da cabeça
do motor danificada, fuga de água na tubagem,
radiador sem ninhos ou os mesmos danificados
e sujos com lama.
6. O que pode originar qualquer uma das
avarias do sistema?
R. Aquecimento excessivo do motor.
7. Quais os cuidados a se ter com o radiador?
R. Limpa-lo ou lavalo-lo externamente com jatos
de água (água sob pressão) e internamente com
soda cáustica, colocar água no mesmo antes de
por o motor a trabalhar pela primeira vez ao dia.
8. Como proceder caso o motor aqueça
excessivamente?
R. Caso o motor aqueça excessivamente devem
ser seguidos os seguintes passos:
1° desligar imediatamente o motor, 2° abrir a
porta do capô, 3° aguardar pelo menos 25 a 30
minutos até a temperatura do motor baixar
consideravelmente. Para acelerar este processo
pode-se colocar um pano umedecido por cima
do deposito superior do radiador sem abrir a
tampa do mesmo, 4° depois da temperatura ter
baixado consideravelmente ou passado 25 a 30
minutos deve se abrir a tampa do radiador e
colocar-se o motor a trabalhar, 5° imediatamente
depois de o motor estar a trabalhar coloca -se
água no radiador e controla-se no painel de
instrumentos se a temperatura está a subir para
um nível normal ou a cima deste. Se atingir o
nível entre os 65 e 70 ou até 80 é porquê a
causa do aquecimento excessivo era a falta de
água no radiador, caso o contrário a causa pode
ser outra. Exe. Radiador sujo ou entupido nos
finos canais, tubagem envelhecida ou com fuga,
bomba de água avariada etc.
12
2. 2. 5. SOBRE O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ▪ Correia de distribuição ou corrente de
1. Para que serve o sistema? distribuição – interliga a roda conduzida e
R. Serve para regular a quantidade da mistura condutora. A mesma pode ser de borracha
gasosa que vai para o interior dos cilindros. ou metálica.

2. Quais são os órgão de distribuição do motor?

R. São os seguintes: 3. Quais são os tipos de sistemas de distribuição
existentes?
R. Existem dois (2) tipos:
▪︎ por válvulas (motores a 4 tempos)
▪︎ por janelas (motores a 2 tempos)

4. Que tipos de válvulas existem?

R. Existem dois (2) tipos de válvulas. Válvula de
admissão e válvula de escape.

5. Quais as diferenças existentes entre os dois

(2) tipos de válvulas?
R. Caso as válvulas estejam já usadas distingue
-se uma da outra pela cor da cabeça da válvula,
a de escape tem a cabeça mais escura por
▪ Veio de excêntricos – órgão que serve para
causa dos gases queimados que por ela
abrir as válvulas,
passam.
fazer funcionar a
Caso sejam novas ou sem terem sido ainda
bomba de água, o
usadas distingue-se pelo diâmetro da cabeça da
distribuidor e a
válvula isto é, a de admissão tem um diâmetro
bomba mecânica de
da cabeça maior do que a de escape.
combustível;
▪ Veio de balanceiros ou veio dos martelos
6. Quantas válvulas possui um motor?
– órgão que serve para balancear as
R. Um motor possui no mínimo duas (2) válvulas
válvulas através das varetas, touches ou
por cada cilindro.
impulsores, balanceiros e molas;
▪ Balanceiros - servem para balancear os
7. Como está constituída a válvula?
movimentos por si recebidos para que se
R. A válvula compõe-se de cabeça, sede, aste
faça a abertura das válvulas;
e pé
▪ Varetas – órgão que transmite o movimento
8. O que é engrenagem de distribuição e que
do veio de excêntricos as válvulas passando
tipos existem?
pelos balanceiros;
R. É o conjunto formado pela roda condutora e a
▪ Molas – órgão que serve para fechar as
conduzida. Existem dois tipos:
válvulas
▪︎ Engrenagem por corrente ou correia –
▪ Válvula – órgão mecânico com formato de
quando a ligação entre a roda conduzida e a
cogumelo. Serve para permitir a saída de
condutora é feita por através duma corrente ou
gases queimados do motor para a atmosfera
correia.
e fazer a vedação e para permitir a entrada
▪︎ Engrenagem direita – quando a ligação entre
da mistura gasosa para os cilindros e fazer a
as rodas condutora e condutora é feita
vedação respectivamente;
diretamente.
▪ Roda conduzida – serve para transmitir o
movimento da cambota ao veio de
9. Quantos dentes possui a roda conduzida?
excêntricos;
R. Possui o dobro dos dentes da roda
▪ Roda condutora – situada na extremidade
condutora. Deste modo quando a roda
da cambota. Serve para transmitir o
condutora dá duas voltas a conduzida da
movimento desta a roda conduzida;
apenas uma facilitando assim o processo de

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

13
abertura a fecho das válvulas em combinação
com o passeio dos êmbolos.
10. Sabendo que o motor no ciclo do seu
funcionamento obedece alguns processos que o
permitem operar mudanças que por sua vez
permitem uma circulação normal no seu
processo de trabalho, o que entende por ordem
de trabalho do motor?
R. É a ordem de como se dão ou ocorrem as
explosões no interior dos cilindros.
11. Quais são as ordens de trabalho dos
motores de 8 cilindros em V, 8 cilindros em L, 6
cilindros e 4 cilindros?
R. Para motores de 4 cilindros podem ser as
ordens 1,2,4,3 – 1,3,4,2 – 1,2,3,4
Para motores a 6 cilindros as ordens podem ser
por Exe. 1,5,3,6,2,4 – 1,4,2,6,3,5 – 1,2,3,6,5,4.
Para motores de 8 cilindros em L as ordens
podem ser 1,5,2,3,8,4,7,6. Já em V podem ser
1,8,3,6,7,2,5,4 – 1,8,5,4,4,7,2,3,6.
12. O que é o ponto morto do motor e quis são
eles?
R. É o momento em que o embolo para na parte
superior ou inferior do cilindro para inverter o
processo.
13. O que é o curso do embolo?
R. É o movimento corrido do embolo na sua
deslocação do PMS para PMI e vice-versa
14. O que é cilindrada?
R. É a soma entre o volume cilíndrico (diâmetro
do cilindro) e o curso do embolo (distância) do
PMS ao PMI.
15. O que são êmbolos gêmeos ou
companheiros?
R. São aqueles que sobem e descem ao mesmo
tampo mas fazem tempos ou etapas diferentes.
Exe. Admissão e Escape – Compressão e
Escape.
2. 2. 6. SOBRE O SISTEMA DE ELÉTRICO
1. O que é?
R. É o conjunto de órgãos que produzem,
armazenam e consomem corrente elétrica no
veículo.
2. Para que serve?
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
R. Serve produzir e fazer a distribuição da
corrente elétrica as diversas partes do veículo
que dela necessitam.
3. Quais são os órgãos produtores de corrente
elétrica no veículo?
R. São dois (2):
▪︎ Dínamo gerador (um órgão praticamente
extinto do uso em veículos);
▪︎ Alternador – peça que serve para produzir a
corrente elétrica que carrega a bateria;
4. Quais são os (principais) órgãos do sistema
elétrico?
R. A. Alternador – órgão que produz corrente
elétrica afim de carregar a bateria;
B. Quadro de instrumentos – órgão que
contém um conjunto de indicadores e
manómetros utilizado nos veículos a motor
mostrando informações importantes para os
condutores saberem do estado técnicos dos
diversos sistemas do veículo. É um dispositivo
onde estão instalados os aparelhos indicadores
dos sistemas do veículo;
C. Bateria – é um acumulador de corrente
elétrica que alimenta os órgão do veículo que
dela necessitam. A bateria é constituída por uma
caixa de ebonite com tantos vasos, como
elementos (elementos da bateria são os
conjuntos de setores metálicos que a mesma
possui no seu interior) a mesma possui 3 ou 6
sendo que cada um deles fornece corrente
elétrica de 2 voltes e dois (2) polos sendo um
positivo e outro negativo.
D. Distribuidor – é o órgão do sistema elétrico
que faz distribuição da corrente recebida da
bobone de ignição para cada uma das velas em
cada local do cilindro permitindo que a faísca
por elas produzida nos polos seja encaminhada
14
para a câmara de combustão certa. O ▪︎ Clássico ou longitudinal – possuem as rodas
distribuidor é constituído por um corpo, escova matrizes no extremo oposto ao do motor. Exe.
rotativa, platinados e … Motor a frente e as rodas matrizes no eixo
E. Motor de arranque – motor elétrico que tem traseiro e vice-versa.
a função de dar os primeiros impulsos ao motor ▪︎ Transversal ou moderno – possuem as rodas
ou aciona-lo, até que este tenha condições de de tração no mesmo extremo.
funcionar sozinho. Assim depois de dado tal
impulso o referido motor fica inoperante durante
o funcionamento do motor;
F. Cabos das velas de ignição – é um
condutor de corrente elétrica que liga o
distribuidor as velas de ignição assegurando que
a corrente por eles transportadas. A vela de
ignição é constituída por corpo da vela,…
G. Dínamo gerador – é um aparelho que gera
corrente continua (CC) convertendo a energia
mecânica em elétrica através da indução
eletromagnética. É constituído por um íman e
uma bobine;
H. Caixa de fusíveis – é a placa onde se
encontram anexados os fusíveis prevenir ou
evitar os curto circuitos no sistema;
I. Placa central – é uma placa onde estão
situados os circuitos integrados em que estão
programadas todas as funções eletrônicas do
veículo.
4. Para que servem os órgão de inflamação?
2. Quais são os órgãos do sistema de
R. Os órgãos de inflamação constituem um
transmissão?
subsistema do sistema elétrico. Os mesmos
R. Embraiagem, Caixa de velocidades, Veio de
servem para fazer saltar uma faísca dos polos
transmissão, Juntas, Diferencial, Semieixo e
das velas de ignição a fim desta inflamar a
cubo da roda.
mistura gasosa que se encontra comprimida na
câmara de combustão.
4.
5. Quais são os órgãos de inflamação do
Para
veículo?
que
R. Ignição, bobine de ignição, distribuidor,
serve
bateria, cabos e velas.
a
2. 2. 7. SOBRE O SISTEMA DE TRANSMISSÃO
1. O que é?
R. É o conjunto de mecanismos que transmitem
o movimento do motor as rodas matrizes –
rodas que que recebem os movimentos vindos
do motor a fim de fazerem o veículo deslocar-se.

2. Quais são os tipos de sistemas de

transmissão que existem?
R. Os tipos de transmissão se distinguem pelo
posicionamento do motor e da caixa de embraiagem?
velocidade assim, se pode dizer que existem
dois (2) tipos:

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

15
R. Serve para ligar e desligar o movimento do porque o rolamento recuou, porque o tirante não
motor a caixa de velocidades e permitir um o acionou e assim o movimento se transmite ou
arranque suave ao veículo. fica embriagado.

5. Que tipos de embraiagens existem? 8. Quais são as avarias da embraiagem?

R. Existem quatro (5) tipos: R. As avarias mais comuns da embraiagens são
A. Embraiagem de disco único; as seguintes:
B. Embraiagem de disco; ▪ Termoides ou feroides gastos;
C. Embraiagem cónica; ▪ Disco isolado com valvulina ou com as
D. Embraiagem hidráulica; molas gastas;
E. Embraiagem automática. ▪ Prato de molas ou prensa com sem
elasticidade;
6. Quais são os órgãos constituintes da ▪ Rolamento gasto ou gripado;
embraiagem? ▪ Patinagem da embraiagem;
R. Corpo da embraiagem ou caixa; ▪ Garfo ou forquilha partida ou empanada.
▪ Disco de embraiagem – recebe o ▪ Tirante partido;
movimento vindo do volante do motor e o ▪ Garfo empenado ou partido.
transmite a caixa de velocidades através do
seu veio primário; 9. Que cuidados se deve ter com a
▪ Prensa ou prato de molas – empurra ou embraiagem?
afasta o disco ao volante do motor ligando R. Carregar ou acionar o pedal de embraiagem
ou desligando o movimento do motor a até ao fundo no ato de engrenagem duma
caixa; velocidade, não fazer arranques ou reduções
▪ Rolamento ou carvão – recebe o bruscas, não ficar muito tempo com pé sobre o
movimento vindo do tirante ligado ao pedal e pedal de embraiagem, nos casos de
aciona a prensa ou prato de molas; embraiagens automáticas manter o setor no
▪ Garfo ou forquilha. ponto neutro ou parqueamento a quando duma
▪ Tirante – faz a ligação entre o pedal de paragem e verificar ou trocar a valvulina sempre
embraiagem e o garfo que aciona o que se justificar.
rolamento;
▪ Pedal de embraiagem – Serve para acionar 10. Caixa de velocidades para que serve?
o tirante que por sua vez aciona o garfo. R. Serve para auxiliar o motor nos arranques,
nas subidas e nos maus caminhos permitindo
7. Como funciona a embraiagem? que o condutor varie de varie de velocidades
R. Carregando no pedal há um tirante que com as mesmas rotações do motor.
aciona o garfo, este por sua vez a vez aciona o
rolamento que aciona 11. tipos de caixas de velocidades existem?
o prato de molas ou R. Existem vários tipos de caixas de velocidades
prensa fazendo-o onde se destacam cinco (4):
recuar, assim o disco ▪ Sincronizadas;
fica livre ▪ Não sincronizadas;
e o movimento do ▪ Automáticas;
motor a caixa de ▪ Silenciosas.
velocidades não se
transmite. Soltando-se 12. Como está composta a caixa de
o pedal de velocidades?
embraiagem a prensa R. As caixas de velocidades compõem-se de:
ou prato de molas ▪ Tampa com a alavanca de velocidades;
aperta o disco contra ▪ Sincronizador (as não sincronizadas não
o volante do motor possuem);

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

16
▪ Três veios em que um é o primário, outro é o R. É a velocidade (mudança) com menos força a
secundário, há ainda o veio intermediário e o partir da qual se atinge a maior velocidade.
veio inversor.
16. Qual é a mudança do veículo com mais força
Quantos sendo a apropriada para as subidas?
carretos tem R. A primeira ou a segunda
cada um dos
veios da caixa 17. Como funciona a caixa de velocidades?
de R. Da seguinte forma:
velocidades?
R. O primário
tem um (1), o
secundário tem três (3), o intermediário tem três,
quatro ou cinco (3, 4 ou cinco) dependendo das
velocidades caixa
possua para frente e o veio inversor possui um
(1) carreto.

13. Quais são as avarias mais frequentes na

caixa de velocidades?
R. Carretos com os dentes miúdos, tampa com 18. Para que serve o diferencial?
a alavanca partida ou caixa de velocidades R. Serve p pata permitir que nas curvas as
gripada por falta de valvulina. rodas for em com velocidades diferentes.

14. Que cuidados se deve ter com a caixa de
velocidades?
R. Ao engrenar as velocidades acionar
devidamente o pedal de embraiagem, controlar
o nível da valvulina em cada 1500 km ou no
tempo recomendado pelo fabricante e trocar em
cada 8 mil a 10 mil km ou no tempo
recomendado pelo fabricante, engrenar as
velocidades gradualmente, não dar estações
nem travagem bruscas.
15. O que é a prise?
18. Como funciona?
R. No acto de descrição duma curva a roda de
fora da mais voltas que a de dentro sendo que
esta sobre um retardamento no seu movimento
para que a alteração da posição do veículo
ocorra.
19. De que se compõe o diferencial?
R. O diferencial compõe -se de uma roda da
corroa, dois planetários 2 ou 4 satélites, dois
braços, rolamentos e peão de ataque

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

17

19. Quais as avarias do diferencial?
R. Rolamentos gripados, dentes dos carretos
moídos ou diferencial gripado por falta de
Valvulina.
20. Que cuidados se deve ter com o diferencial?
R. Evitar colocar carga excessiva no veículo,
evitar os esticões e travagens bruscas, verificar
o nível do óleo de acordo com as
recomendações do fabricante ou não sendo isso
possível verificar em cada 1500 km percorridos
e trocar a valvulina de acordo com as
recomendações de fabrico não sendo isso
possível fazê-lo em cada 8000 a 10000 km
percorridos.
. ▪ R – estrutura do pneu radial;
21. Para que servem as juntas?
R. As juntas servem para fazer a interligação do
veio de transmissão nos seus extremos
recebendo o movimento do veio secundário da
caixa de velocidade e transmitindo-o ao
diferencial através do peão de ataque.
22. Que tipos de juntas existem vários tipos de
juntas. Exe. Homocêntrica, Elástica, Cardã…
sendo a junta Cardã a mais comum pela sua
fácil adaptação quer em automóveis ligeiros
quer em pesados uma vez que as elásticas são
muito mais usuais em automóveis ligeiros.
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
2. 2. 8. SOBRE PNEUS E JANTES
1. O que se entende por roda?
R. A roda é o conjunto da suspensão formado
por pneu, câmara de ar e jante (embora existam
também rodas sem câmara de ar).
2. Pneu o que é?
R. É imposto único de contacto entre o veícuo
solo. O mesmo pode ser composto de vários
elementos.
3. Que tipos de pneus existem?
R. Existem três (3) tipos de pneus a saber:
A. Pneus of road;
B. Pneus convencionais “onroad";
C. Pneus mistos.
A B C
4. Quais as avarias dum pneu?
R. De entre muitas avarias as mais comuns num
são estar gasto ou estar furado.
5. Em que se traduzem as inscrições existentes
na parte externa da lateral dos pneus?
R. As inscrições dos pneus explicam as
características do pneu. Se por exemplo a
inscrição for 195/55 R 15 87 W isto significa:
▪ 195 – largura do pneu em mm;
▪ 55 – relação entre a largura e a altura do
pneu: 0,55
▪ 15 – diâmetro interno do pneu em
polegadas;
▪ 87 – Índice de carga do pneu neste caso
corresponde a 545 kg;
▪ W – código de velocidade do pneu.
18
 R. Existem geralmente três (3) três tipos de
jantes que se distinguem pelo tipo de material:
A. Jantes de aço – é o tipo de
jante mais comum usada nos
veículos mais antigos ou gama
baixa. São bastante resistentes
mas de custo baixo e pouco
apelativas para quem gosta de usar tampas de
formas a disfarçar o tipo de jante.
B. Jantes em liga leve – são
jantes com foco na
componente estética e têm a
vantagem de ter um peso
reduzido que se traduz num
melhor comportamento ou desenvolvimento do
veículo. Este tipo de jante permite poupar 10 a
12 kg em relação as jantes de aço
convencionais.
C. Jantes em fibra de carbono – é uma liga
metálica muito resistente que
é frequentemente utilizada em
alta competição. Este tipo de
jante é capaz de suportar
fortes impactos sem se torcer
ou criar fendas.

2. 2. 9. SOBRE O SISTEMA DE DIREÇÃO

1. Para que serve o sistema de direção?
R. Serve para orientar o veículo na via atuando
sobre as rodas diretrizes que normalmente são
as dianteiras.

2. Que tipos de sistemas de direção existem?

R. Existem três (3):
6. Quando se considera que o pneu está mal ▪ Direção mecânica;
cheio ou com pressão errada? ▪ Direção Hidráulica ou assistida;
▪ Direção elétrica.

R. Quando o mesmo não tiver com a pressão

recomendada de acordo com o seu índice de
carga.
7. Jante o que é?
R. Aro metálico da roda de um veículo, que se
fixa ao cubo e nela se prende o pneu. A mesma
também serve de proteção da extremidade do
eixo, das porcas ou como adorno.
8. Que tipos de jantes existem?

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

19
 2. 2. 10. SOBRE O SISTEMA DE TRAVÕES
1. O que são e para que serve o sistema de
travões?
R. É um conjunto de mecanismos que servem
para proporcionarem a paragem ou redução da
velocidade ou movimento do veículo através das
rodas?

A seguir podemos
observar duas
imagens referentes
aos dois tipos de
sistemas de direção
na ordem observada
a cima e a última 2. Que tipos de travões há no veículo?
imagem referente a R. Existem dois (2) travões no veículo:
direção elétrica. ▪ Travão de serviço – aquele que acionado
com maior frequência por ser com o pé;
3. Quais são os órgãos do sistema de direção? Travão de estacionamento – tal como o nome
R. São os seguintes: este travão deve ser usado nos casos de
▪ Volante de direção; estacionamento do veículo garantindo-lhe maior
▪ Coluna ou este; segurança a quando desta imobilização. As
▪ Caixa de direção (com o sem fim e o setor vezes podem atuar em rodas de eixos diferentes
sentado); os travões de tambor mais comuns nas traseiras
▪ Pendural de direção; e de disco mais comuns nas rodas frontais tal
▪ Barra de direção; como ilustram as figuras a baixo.
▪ Barra estabilizadora;
▪ Manga de eixo.
3. Quais são as avarias do sistema de direção?
R. Direção desalinhada ou com os órgãos
danificados.

5. O que pode originar o desalinhamento da

direção?
R. Dobrar demais o volante ao descrever as
curvas ou descrever curvas de forma apertada,
ter rodas de número diferente no eixo frontal,
pneus gastos de forma desigual no mesmo eixo
ou um pneu mais cheio ou vazio que o outro do
mesmo eixo.

6. Que cuidados se deve ter com o sistema de

direção?
R. Manter os pneus com a pressão correta,
evitar bater com os pneus nos passeios, não
fazer derrapagens e evitar rodar todo o volante
ao descrever uma curva.

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

20
3. Que tipos de sistemas de travões existem?
R. Existem:
▪ Sistema de travões mecânico;
▪ Sistema de travões hidráulico;
▪ Sistema de travões pneumáticos ou a ar
comprimido;
4. Quis os órgãos constituintes do sistema de
travões?
R. Pedal de travão;
▪ Bomba central dos travões – bombeia o óleo
sob pressão no sistema através dos tubos
condutores;
▪ Maxilas ou cintas dos travões traseiros –
órgãos aplicados nos tambores que com os
seus movimentos de “abre e fecha" fazem os
travões traseiros funcionarem;
▪ Calços ou pastilhas dos travões dianteiros –
atuam sobre o disco nos travões dianteiros
apetando-o uma vez que são aplicadas no
lado de dentro e fora do mesmo estão
localizadas nas sapatas;
▪ Sapata – órgão onde se alojam os calços
que atuam apertando o disco dos travões
dianteiros para que a travagem ocorra;
▪ Tambores – órgão onde estão alojadas as
cintas dos travões traseiros;
▪ Tubos condutores – conduzem o óleo sob
pressão no sistema para que a travagem
ocorra com eficácia;
▪ Compressor de ar – envia o ar sob pressão
através de tubos nos travões de ar
comprimido;
▪ Depósito ou botijas de ar – enviam o ar
recebido do compressor as rodas através de
tubos para que a travagem ocorra;
▪ Manómetro de ar – dispositivo a partir do
qual se pode verificar se há alguma
anomalia no sistema de travões;
▪ Cilindro dos travões.
▪ Servo freio – órgão que reduz o esforço do
condutor sobre o pedal de travagem não
obstante a eficácia da mesma.
▪ Depósito de óleo dos travões – armazena
óleo que é enviado sob pressão ao sistema.
5. Quais são as avarias dos sistema de travões?
R. Calços e cintas gastas, tubos condutores com
fuga, compressor de ar avariado, depósito de ar
com fuga e manómetro de ar avariado.
Elaborado por. Inst. Adilson Francisco
6. Quais os cuidados a se ter com o sistema de
travões?
R. Verificar a quantidade de óleo no deposito e
acrescentar quando necessário, sempre que o
manómetro acender verificar se há algum órgão
danificado para o substituir.
7. Sobre os
sistemas de apoio a
travagem o que é o
ABS?
R. O ABS –
Antilocking
Breaking System,
que se traduz para
o português em
Sistema Anti-
bloqueamento das
rodas, tal como o próprio nome é um sistema
que evita que as rodas bloqueiem numa
travagem de emergência ou repentina, para que
o veículo não derrape para assim se reduzirem
as chances de ocorrência ade acidentes por
causa de colisões.
2. 2. 11. SOBRE O SISTEMA DE SUSPENSÃO
1. O que é ou para que serve o sistema de
suspensão?
R. O sistema de suspensão é um conjunto de
órgãos que se destinam a oferecer maior
conforto e comodidade aos ocupantes do
veículo, assim como proteger as cargas dos
choques causados pelas irregularidades do
terreno. Se pavimento estiver em bom estado os
veículos não necessitarão dum sistema de
suspensão complexo para proporcionar tal
conforto aos ocupantes. Um bom sistema de
suspensão deve incluir molejamento e
amortecimento sendo que o primeiro serve para
resistência elástica a uma carga ao passo que o
segundo serve para absorver parte da energia
duma mola após está ter sido comprimida.
2. Que tipos de sistemas de suspensão
existem?
R. Existem seis (5) tipos:
▪ Sistema de suspensão por rodas
independentes;
▪ Sistema de suspensão por eixo rígido;
▪ Sistema de suspensão hidropneumático ( de
ar ou de rosca)
▪ Sistema de suspensão hidroelastico.
21
▪ Sistema de suspensão multilink L. Barra estabilizadora;
M. Manga de eixo
3. Quais são os
4. Quais são as avarias do sistema de
órgãos que
suspensão?
compõem o
R. Amortecedores descarregados, molas sem
sistema de
elasticidade ou descarregadas, falta de massa
suspensão?
consistente nas cavilhas e brincos, apoios
R. A.
gastos e pneus vazios ou furados.
Amortecedores –
são órgãos que
5. Quais são os cuidados a se ter com o sistema
servem para
de suspensão?
reduzir a amplitude
R. Evitar colocar carga excessiva no veículo,
das oscilações das molas;
lubrificar as cavilhas e brincos quando se
B. Molas em forma de lâmina
justificar, usar pneus adequados ao veículo e
são frequentemente usadas em substituir os órgãos que estejam danificados.
veículos de mercadorias e
servem para com o seu 2. 2. 12. SOBRE OS SISTEMAS DE APOIO A
molejamento proporcionar a DINÂMICA DA CONDUÇÃO
resistência elástica a uma carga nas 1. Que sistemas de apoio a dinâmica da
desigualdades de terreno para que esta não se condução conheces?
danifique por conta dos choques das R. ESP – electronic stability program –
desigualdades do piso; Sistema de controlo de estabilidade dinâmica do
C. Molas em forma helicoidal ou espiral – veículo . Este sistema evita que o veículo se
usadas frequentemente em veículos de desvie de seu curso, direção ou se despiste.
passageiros e mistos e tem a mesma função ASR – sistema de controlo a antipatinagem –
duma mola comum; sempre que se acelera no ato do arranque do
veículo há uma tendência de as rodas
D. Apoios do motor – servem para patinagem, este sistema deteta se esta
amortecerem os choques a que os motores possibilidade logo no começo e caso se
estão sujeitos durante a circulação nos terrenos verifique o binário do motor é reduzido
acidentados ou irregulares; momentaneamente até se estabelecer a
aderência da rodas no solo.
E. Chassi – estrutura metálica resistente de
forma variável que serve de base do veículo e EDS – electronic dynamic system – controlo
suporta a carroçaria e os restantes de antipatinagem no arranque. Este sistema
componentes do veículo; deteta se há uma roda a patinar no arranque.
Caso isto ocorra aplica-se os travões nessa roda
F. Rodas – órgão da suspensão que é um
para a aderência ser restabelecida na outra roda
conjunto formado por pneu, câmara e jante.
motriz. Só funciona até aos 40 km/h.
G. Cavilhas – órgãos da suspensão que fixam
MSR – regulador de binário – sempre que
as demais peças as outras;
fazemos uma redução de caixa existe a
H. Brincos – órgãos que fixam a mola em forma possibilidade de as rodas bloquearam
de lâminas ao chassi. nomeadamente devido a variação brusca do
regime de trabalho do motor.
I. Braços oscilantes – elementos que garantem
segurança e flexibilidade das rodas numa AIR-BAG/SIDEBAGS – bolsa de ar (almofada
suspensão independente e Mack Person; de ar) que em caso de acidente pode ser
insuflado no sentido de proteger os ocupantes
J. Pivo – elemento de borracha situado a cima contra os danos físicos a que estão sujeitos.
dos braços e barras de torção; Nos dias de hoje todos os veículos já vêm
K. Coxim; equipados com air-bags em série.

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

22
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No fim do estudo deste questionário você não se
tornará um/a mecânico/a como tal, aliás, nem
se quer é este o objectivo. Contudo, poderá ter
alguma sensibilidade para detetar alguns
“sintomas” dos vários que os diversos sistemas,
componentes ou acessórios do veículo podem
manifestar antes, durante e depois da condução
e poderá de igual modo estar apto a efetuar o
teste de mecânica com êxito porquanto tomou
contacto com algumas das questões mais
frequentes neste processo.
Por outro lado, importa dizer que este
questionário foi elaborado num smartphone,
razão pela qual se apresenta com o novo acordo
ortográfico e com algumas falhas de
digitalização que com certeza em próximas
tiragens serão corrigidas.
Assim, pedimos aos adquirentes ou beneficiários
do mesmo que não façam qualquer tipo de
reprodução (cópia) deste material valorizando
deste modo o original que foi produzido com
única e exclusiva intenção de o/a ajudar na
perceção de algumas das várias questões
mediáticas da mecânica auto.

Elaborado por. Inst. Adilson Francisco

23