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3 - TRABALHOS MARINHEIROS 42
7 EQUIPAMENTOS DO PASSADIÇO 71
8 MÁQUINA DO LEME 74
10 ATRACAR E DESATRACAR 82
REFERÊNCIAS 86
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1 TIPOS DE EMBARCAÇÕES
1.1 Navio
É o nome dada a embarcações com um ou mais conveses, que podem carregar
outras embarcações, passageiros ou até mesmo carga de materiais, as leis locais e os
órgãos de regulamentação definem a quantidade de mastros que ele deve conter para
ser classificado como um navio.
Fonte: https://medium.com/data-hackers/machine-learning-com-docker-container
Navio Graneleiro
Os navios graneleiros, como indica o próprio nome, foram feitos para transportar
mercadorias a granel tais como: grãos em geral tais como soja e milho, por exemplo:
açúcar, minérios, carvão, fertilizantes e etc.
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Fonte: https://brasilminingsite.com.br/brazil-mining-giant-vale-agrees-deal-with-china-
port-to-expand-iron-ore-handling-capacity/
Navio Tanque
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Fonte: https://www.fazcomex.com.br/comex/tipos-de-navios/
Navio Petroleiro
São usados para transportar não só o petróleo bruto, mas também seus
derivados, podendo carregar mais de 400 mil toneladas de combustíveis e derivados.
Esses navios apresentam um pavimento repleto de tubulações interligadas, as quais
distribuem o óleo de modo igualitário para garantir o equilíbrio da embarcação.
Fonte: https://transpetro.com.br/transpetro-institucional/noticias/primeiro-petroleiro-
construido-no-nordeste-joao-candido-e-entregue-a-transpetro.htm
6
Navios Gaseiros
Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/sembcorp-marine-ltd/product-32357-
346228.html
Navio Ro-Ro
Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off. É um
segmento específico dentro do universo da navegação. Numa tradução livre, Roll on-Roll
off significa rolar para dentro-Rolar para fora. Uma definição mais acurada seria navio
de “carga rolante”, ou seja, aquela que embarca e desembarca do navio rolando, seja
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em cima de suas próprias rodas (ou lagartas), seja em cima de um equipamento
específico para isso.
Fonte: https://www.allships.com.br/servicos/cargas-ro-ro/
Navio Porta-Contêineres
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Os contêineres são geralmente carregados por guindastes especializados ou de
uso geral com acessórios de levantamento de contêineres, mas alguns navios de
contêineres pequenos são equipados para permitir o auto carregamento e
descarregamento.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/noticias/grupo-tecnico-pib-do-mar-e-criado-durante-
sessao-ordinaria-da-cirm
Abaixo encontra-se uma lista dos principais tipos de embarcações para apoio
offshore e suas funções:
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AHTS (Anchor Handling and Tug Supply)
Fonte: https://marineinzynieriagleam.com/vessels/vard-2-series-anchor-handling-
vessels/index.html
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Fonte: https://www.marinetraffic.com/pt/ais/details/ships/shipid:/vessel:CBO_ATLANTICO
Assim como os PSV, são embarcações que transportam suprimentos gerais para
as plataformas. Possuem as mesmas características que os PSV, porém com um
tamanho reduzido.
Fonte: https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/limpeza-das-praias-no-nordeste-veja-nosso-
esclarecimento-sobre-manchas-de-oleo.htm
Embarcações do tipo FSV são caracterizados, assim como o PSV, por uma grande
capacidade de carga. Porém, possui uma distinção, por ter um casco mais leve que os
demais navios de suprimento e motores mais potentes é bem mais veloz, sendo por isso
utilizada para cargas que necessitam ser entregues com urgência à determinada
plataforma.
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Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/incat-crowther/product-34070-465766.html
CREWBOAT
Fonte: https://www.bmt.org/vessel-design-portfolio/vessel/2502/42m-Crew-Boat
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operar dentro da mancha de óleo, onde os vapores de petróleo representam um grande
risco.
Fonte: https://bramoffshore.com.br/embarcacoes-servicos/
Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/acao-da-oceanpact-opct3-estreia-na-b3-com-alta
13
Fonte: https://www.offshore-mag.com/subsea/article/14178889/fugro-inspects-corrib-gas-
field-subsea-structures-offshore-ireland
Fonte: https://www.jornalpelicano.com.br/2015/03/embarcacoes-de-apoio-maritimo-offshore-
conheca-um-pouco-desse-universo/rsv-rov-research-supply-vessel-and-rov-support-vesselfonte-google-
imagens/
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Fonte: https://gcaptain.com/helix-introduction-intervention/
Fonte: https://www.slb.com/completions/stimulation/frac-and-flowback-equipment/deepstim-
vessels
15
Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/subsea-7-ganha-contrato-offshore-em-trinidad-e-
tobago/
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000005/0000050f.pdf
Fonte: http://www.estaleirob3.com.br/produtos/rebocadores-e-offshore/
Tendo visto um pouco das funções das embarcações offshore, podemos ter a
real dimensão da diversidade de embarcações envolvidas nas operações de apoio
marítimo e sua importância para o funcionamento próprio das plataformas.
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Fonte: https://www.marinetraffic.com/en/ais/ships/shipid:457985/vessel:SCH_63_QUO_VADIS
Fonte: http://www.shoptrans.com.br/noticias/mercado/transportes-bertolini-comemora-40-
anos-historia-3344
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2 ASPECTOS BÁSICOS SOBRE A CONSTRUÇÃO DAS EMBARCAÇÕES
Uma embarcação é uma estrutura feita de madeira, concreto, ferro, aço ou uma
combinação desses e de outros materiais, projetada para flutuar e transportar pessoas
e mercadorias sobre a água.
Fonte: https://www.noticiasdemineracao.com/tag/polaris-shipping/
Fonte: https://seagirl.pt/navios/proa-de-bolbo/
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A popa é a parte traseira do navio. A água flui para as cavidades que o navio cria
à medida que se move, e a forma é adequada para o movimento eficiente do leme e da
hélice.
Fonte: https://tnpetroleo.com.br/noticia/casco-da-p-74-realiza-primeira-manobra-para-
conversao/
Os bordos são as duas partes onde o casco é dividido por um plano diametral.
Esses são os lados do navio. O lado direito é chamado de Boreste (BE) e o lado esquerdo
é chamado de Bombordo (BB). Isso pressupõe que o observador está olhando para a
proa.
Fonte: https://ministeriodadefesablog.wordpress.com/2016/03/04/6-termos-utilizados-a-
bordo-dos-navios-da-marinha-que-voce-precisa-conhecer/
20
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-superestrutura-no-petroleiro-image67738378
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/00000695.pdf
O través uma posição aproximada à meio navio, corresponde aos 090° para o
través de BE e aos 270° para o través de BB.
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Fonte: https://www.eboat.com.br/nautica/download/marinharia.pdf
As obras vivas correspondem a parte do costado que fica imersa, abaixo da linha
d’água;
Fonte: http://www.uezo.rj.gov.br/tcc/cn/Felipe-Rodolfo-Ferreira-da-Silva.pdf
22
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ebXyuljdR5U
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=pVnJLY1C6L4
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A boca é a largura da seção transversal a que se referir; a palavra boca, sem
referência à seção em que foi tomada, significa a maior largura do casco. Meia boca é a
metade da boca.
Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/211365/001113924.pdf
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2.3 Partes estruturais de uma embarcação
A quilha é constituída por uma peça maciça de seção retangular (barra), com o
lado maior da seção disposto verticalmente. Sobre as faces verticais desta quilha são
cravadas as duas primeiras chapas do chapeamento externo do casco (chapas do
resbordo).
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
As hastilhas são as partes das cavernas que fazem a ligação entre a quilha e o
bojo da embarcação. As hastilhas são, na sua forma mais simples, constituídas por uma
chapa vertical estendendo-se desde a quilha até a curvatura do bojo do casco.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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anteparas estanques, que têm por fim dividir o volume interior do casco em certo
número de compartimentos estanques à água, para que possa ser mais facilmente
localizado qualquer veio d’água e reduzidos os seus efeitos.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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o comprimento do navio e transversalmente até o bojo, estabelecendo, com o
chapeamento exterior do fundo da carena, o espaço que é chamado duplo-fundo, ao
qual serve de teto. As principais funções são: aumenta a segurança do navio contra o
alagamento; limita o alagamento em caso de avaria do casco, pois o espaço no
duplofundo é subdividido; aumenta sensivelmente a resistência do casco contra os
esforços que tendem a alquebrá-lo no sentido longitudinal; estabelece um grande
número de compartimentos estanques que podem ser utilizados para tanques de óleo,
água para lastro etc.; e permite compensar convenientemente o navio no caso de ele
adquirir uma inclinação anormal no sentido longitudinal ou no sentido transversal, o que
é feito pela admissão de água em certos compartimentos do duplo-fundo.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.nauticexpo.com/boat-manufacturer/ship-bitt-22927.html
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O cunho é uma peça de metal, em forma de bigorna, que se fixa nas amuradas
do navio, nos turcos, ou nos lugares por onde possam passar os cabos de laborar, para
dar-se volta neles.
Fonte: https://www.marinedocksystems.com.au/cleats.htm
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap1_2005_0.pdf
Arganéu é um olhal tendo no anel uma argola móvel, que pode ser circular ou
triangular.
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Fonte: https://www.artstation.com/artwork/aKnz0
Âncora é peça do equipamento que, lançada ao fundo do mar, faz presa nele e
aguenta o navio a que se acha ligada por meio da amarra.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/9499849191120034/
Amarra é uma corrente especial constituída por elos com malhete (estai)
utilizada para talingar a âncora com que se aguenta o navio num fundeadouro.
31
Fonte: https://www.turbosquid.com/pt_br/3d-models/rusty-ship-anchor-chain-3d-model-
1332822
Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/dmt-marine-equipment-sa/product-69579-
514893.html
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/search/sturmtiger
33
Fonte: https://rbna.org.br/arquivos2016/Grupo10/Titulo%2011/ParteIITitulo11Secao2.pdf
Fonte: https://www.jornalpelicano.com.br/2016/04/tipos-e-designs-de-tampas-de-escotilha/
34
Fonte: https://docplayer.com.br/75619108-Marinha-do-brasil-colegio-naval.html
Fonte: http://www.estiva-es.com.br/pdf/renan.pdf
35
Fonte: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/03/ex-marinheiro-vira-vigia-de-
navio-em-desuso-atracado-nas-margens-do-guaiba-4724579.html
Fonte: https://www.canstockphoto.com.br/janela-redondo-foguete-51577646.html
Gateiras são aberturas feitas no convés por onde as amarras passam para o paiol.
Escovém é cada um dos tubos ou mangas de ferro por onde gurnem as amarras
do navio, do convés para o costado.
36
Fonte: https://docplayer.com.br/72808091-Introducao-a-ciencia-nautica.html
Fonte: https://www.dicionariotecnico.com/traducao.php?termo=scupper
37
Fonte: http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2015/04/escada-do-portalo.html
Fonte: http://salvador-nautico.blogspot.com/2020/06/porao.html
38
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio-tanque
Fonte: https://www.eboat.com.br/nautica/download/marinharia.pdf
39
Fonte: https://wilsonroque.blogspot.com/2017/05/marinha-sem-marinheiros.html
Fonte: http://santosshiplovers.blogspot.com/2011/11/nm-maestra-pacifico-elrj6-em-sua.html
Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/navegacao-e-marinha/ano-de-incertezas-2
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Compartimentos Habitáveis são os compartimentos onde vivem os tripulantes
de um navio. São eles: camarotes, câmara do comandante, refeitórios, etc.
Fonte: https://docplayer.com.br/46443034-Desenho-de-construcao-naval.html
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000018/00001815.pdf
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3 TRABALHOS MARINHEIROS
3.1 Tipos de cabos
Os cabos, de um modo geral, podem ser classificados, segundo a matéria-prima
utilizada em sua confecção, em cabos de fibra ou de aço.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap7_2005.pdf
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap7_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap7_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap7_2005.pdf
Colher em cobros – Começa-se pelo seio do cabo (ou por um dos chicotes, se
ambos estiverem livres), dando-se dobras sucessivas que vão sendo colocadas
paralelamente umas às outras, até ser atingido o chicote. A essas dobras chama-se
cobros. As correntes e amarras são sempre colhidas em cobros, quando colocadas sobre
o convés para limpeza ou pintura. As espias de grande bitola também são colhidas desta
maneira. Como regra geral, quando se colhe um cabo à manobra, ou em cobros, deve-
se deixar para cima o chicote, ou o seio, conforme o exija a utilização imediata mais
provável do cabo.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap7_2005.pdf
Quando chover, as espias deverão ser colhidas sobre um xadrez de madeira mais
alto que o convés, e os tiradores das talhas colocados nos cunhos dos turcos ou na
balaustrada de modo que, estando molhados, possa a água escorrer e eles receberem
ventilação.
Nas baldeações, evite que os cabos sejam molhados pela água salgada; a
umidade aumenta de 10% a resistência dos cabos de fibra e a manilha resiste bem à
ação corrosiva da água, o que, entretanto, não implica molhar os cabos.
Não se deve alar os cabos arrastando-os sobre um chão áspero, arenoso ou sobre
pedras; isto faz cortar algumas fibras externas, enfraquecendo o cabo. Se uma espia
ficou suja de lama, deve-se lavá-la com água doce. Não deixe que os cabos fiquem
roçando uns aos outros, ou num balaústre, ou em arestas; não permita que trabalhem
em roldanas de tamanho menor que o indicado.
Alar de lupada – Alar aos puxões, com os intervalos necessários para que o
pessoal mude a posição das mãos ao longo do cabo. Lupada é cada um dos puxões
dados.
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Alar de mão em mão – Alar o cabo seguidamente, sem o pessoal sair do lugar,
pagando-o alternadamente com uma ou outra mão.
Brandear – Folgar um cabo, uma espia, uma amarra etc.; tornar brando um cabo;
dar seio a um cabo que esteja portando.
Colher o brando – Alar um cabo que esteja com seio até que fique sem folga;
rondar um cabo.
Espia – Cabo grosso que se lança de um navio para terra ou para outro navio, a
fim de amarrá-lo.
Fiéis – Cabos finos com que se prendem quaisquer objetos, tais como as fundas
dos escaleres, as defensas etc.
Gurnir – Meter um cabo num gorne, olhal etc., ou passá-lo num cabrestante ou
num retorno.
Peias – Nome que tomam os cabos quando prendem a bordo quaisquer peças
ou objetos, a fim de evitar que eles se desloquem com o jogo do navio. Pear é prender
qualquer objeto o amarrando com peias.
Rondar – É alar um cabo ou o tirador de uma talha até que fique portando.
Safar cabos – Colher os cabos nos seus respectivos lugares depois de concluída
uma manobra, para desembaraçar ou safar o navio; deixar os cabos claros à manobra.
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quando se porta pelo cabo; entretanto, podem ser desfeitos com facilidade pela mão do
homem. Se maldados, podem recorrer no momento em que é aplicado um esforço
sobre o cabo, e são às vezes difíceis de desfazer, por ficarem mordidos.
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/pra%C3%A7a-n%C3%B3-gm-1073033
Nó Direito Alceado - como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos
da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada.
Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais
tarde.
Fonte: https://sites.google.com/a/qi64.com/sempre-alerta/tecnicas-escoteiras/nos-e-
amarraras
48
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/16357888/
Fonte: https://desbravadores.fandom.com/wiki/N%C3%B3_Corredi%C3%A7o
Fonte: https://blogdescalada.com/aprenda-a-fazer-o-nos-oito-e-lais-de-guia/
49
Fonte: http://knots3d.com/knots/pt_pt/26/volta-da-ribeira
Fonte: http://knots3d.com/knots/pt_pt/3/volta-do-fiel
Catau - utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve
também para isolar alguma parte danificada do cabo, sem deixá-la sob tensão.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3_catau
50
Fonte: https://desbravadores.fandom.com/wiki/N%C3%B3_Aselha
Nó de Arnez - é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo (sem
utilizar as pontas).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3_de_arn%C3%AAs
Balso pelo Seio - serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em um
cabo.
Fonte: https://3gec-saopedro.webnode.com.br/nos-voltas-e-amarras/balsa-pelo-seio/
51
Fateixa - serve para prender um cabo a uma argola.
Fonte: http://www.lanchasavenda.com.br/conhecimentos/fateixa.html
Lais de Guia - utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em
mãos apenas uma ponta do cabo.
Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/cabo-guia-para-i%C3%A7amento-de-cargas-
deivid-marins
Volta Redonda com Cotes - utilizado para prender uma corda a um bastão.
Fonte:
https://sites.google.com/site/tropaviking139/home/escotismo/especialidades/habilidades-
escoteiras/pioneiria/nos/redonda-com-cotes
52
Volta do Salteador - utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma
ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó.
Fonte: https://mda.wiki.br/N%C3%B3_Volta_do_Fiel_Alceado
Tipos de olhal
Olhal tipo 1 - Trançado flamengo prensado com presilha de aço. Este é o tipo de
olhal mais seguro, pois parte da resistência do olhal é dado pelo trançamento e não
apenas pela presilha prensada.
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Fonte: http://www.cabosdeacocablemax.com.br/estropos-eslingas-laco-de-cabo-de-aco.html
Olhal tipo 2 - Trançado flamengo prensado com presilha de alumínio. Este olhal
apresenta as mesmas características do olhal tipo 1, porém não é recomendado sua
utilização em altas temperaturas, em contato com águas salgadas e em contato com
superfícies abrasivas.
Fonte: http://www.cabosdeacocablemax.com.br/estropos-eslingas-laco-de-cabo-de-aco.html
Fonte: http://www.cabosdeacocablemax.com.br/estropos-eslingas-laco-de-cabo-de-aco.html
54
4 POLEAME, APARELHOS DE LABORAR E ACESSÓRIOS
Poleame é o conjunto de todas as peças que servem para fixar ou dar retorno
aos cabos do aparelho de um navio. Qualquer peça do poleame de laborar consiste em
uma caixa de madeira ou de metal, de forma oval, dentro da qual uma roda com um
goivado na periferia (roldana) pode girar livremente em torno de um eixo fixo (perno).
Um estropo, ou uma ferragem, sustenta a caixa, a fim de amarrá-la a um ponto fixo ou
sustentar um peso. O poleame de laborar é empregado para dar retorno aos cabos de
laborar, e consta de moitões, cadernais, patescas, polés, lebres e catarinas.
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-e-
acessorios-secao-a-poleame.html
55
cabo qualquer, sendo muito usada para este fim no tirador de um aparelho de
laborar.
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
As roldanas são rodas com um goivado em sua periferia, para sobre elas
trabalharem os cabos.
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O perno é um cilindro de aço, que tem a cabeça quadrada ou poligonal;
atravessa a ferragem, o centro da caixa e a bucha da roldana, e recebe uma porca
na ponta.
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
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O objetivo de um aparelho de laborar é manobrar um peso com esforço
menor do que seria necessário para movê-lo com um simples cabo. Com isso,
obtém-se um ganho em força, que se denomina multiplicação de potência.
Os tipos de aparelhos de laborar mais usados são:
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
58
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
59
parte móvel do aparelho. No primeiro caso, a multiplicação de potência teórica
é de 5 vezes, e no segundo, de 6 vezes.
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
Fonte: https://docplayer.com.br/69680326-Capitulo-9-poleame-aparelhos-de-laborar-
e-acessorios-secao-a-poleame.html
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5 APARELHOS DE FUNDEAR E SUSPENDER
O aparelho de fundear e suspender é constituído pelo conjunto de
âncoras, amarras, máquinas de suspender e todos os acessórios das amarras,
como manilhas, escovéns, gateiras, mordentes, boças etc.
62
Fonte: https://www3.dpc.mar.mil.br/arte_naval/Capitulos/Cap10_2005.pdf
Particularidades principais:
(1) possui cepo, disposto perpendicularmente aos braços; o peso do cepo é cerca
de 1/4 do peso da âncora;
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Fonte: https://www3.dpc.mar.mil.br/publicacoes/arte_naval/Capitulos/Cap10_2005.pdf
Particularidades principais:
(2) a haste é articulada aos braços, geralmente por um pino que trabalha
numa cavidade feita na cruz.
(3) as superfícies das duas patas são largas e situadas no mesmo plano
pelos braços. As patas seguem uma direção paralela ou quase paralela à haste e
ficam bem junto à cruz.
(4) a parte inferior dos braços, que constitui a base da âncora, é saliente,
formando a palma, isto é, uma aresta que, apoiando-se no fundo do mar, fica
segura, obrigando os braços a se dirigirem para baixo quando houver esforço
sobre a amarra num sentido horizontal ou quase horizontal; e
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A desvantagem das âncoras de tipo patente de ter menor poder de unhar
é compensada dando-se um pouco mais de filame à amarra, nos fundos que não
sejam de boa tença.
Fonte: https://www3.dpc.mar.mil.br/arte_naval/Capitulos/Cap10_2005.pdf
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Manilhas - Manilhas com cavirão de tipo especial, ligando os quartéis entre si e
à âncora.
Tornel - Peça formada por um olhal, um parafuso com olhal, porca cilíndrica e
contrapino. O parafuso constitui um eixo em torno do qual gira o olhal. Permite à amarra
girar em relação à âncora.
Quartel do tornel - Em cada amarra há um tornel para permitir que ela possa
girar em relação à âncora. Este tornel não pode gurnir na coroa do cabrestante.
Quartel longo - Nas amarras cujos quartéis são ligados por manilhas, costuma-
se usar um quartel longo (quartel de 40 braças = 73,2 metros) logo a seguir ao quartel
do tornel. Deste modo, durante as manobras de fundear e suspender, é pouco provável
que qualquer manilha passe pelo cabrestante enquanto a âncora estiver a pique,
suspensa pela amarra.
Quartéis comuns - Nas amarras com elos patentes não há vantagem em usar o
quartel de 40 braças. Todos os quartéis têm o comprimento padrão, exceto o quartel do
tornel. O comprimento padrão dos quartéis é, como já dissemos, 15 braças (27,5 metros,
aproximadamente).
Os quartéis da amarra são marcados para que se saiba o quanto de amarra está
fora do navio na manobra de fundeio. Há duas maneiras de marcar os quartéis:
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Bóia de arinque - Bóia cônica de pequeno tamanho, empregada para marcar o
local em que foi fundeada a âncora. Um dos vértices tem arganéu. Um cabo fino de fibra,
chamado arinque, é amarrado a este arganéu e à âncora.
Fonte: https://www3.dpc.mar.mil.br/publicacoes/arte_naval/Capitulos/Cap10_2005.pdf
Na figura acima, o ferro está unhado, ou seja, a pata está enterrada no fundo do
mar prendendo o navio. Unhar é quando o ferro prende no fundo do mar com sua unha
enterrada no fundo.
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lodo muito mole deve ser evitado pois o ferro pode enterrar ou afundar demais e ficar
preso.
Fundos de boa tença – areia dura, lodo macio e lodo com areia.
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6 APARELHO DE FUNDEAR E SUSPENDER
6.1 Tipos
Molinete e cabrestante são as máquinas usadas para compor o sistema de
fundeio de uma embarcação.
Fonte: https://myloview.com.br/adesivo-o-mecanismo-do-molinete-com-uma-corrente-na-
proa-do-navio-no-4C72E2A
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6.2 Vozes de manobras
Arriando o ferro
- PRONTO PARA LARGAR - A amarra está presa apenas pelo freio do molinete ou
cabrestante;
- LARGAR O FERRO - O freio é aberto e o ferro cai. A saída da amarra vai sendo
controlada pelo freio do molinete ou cabrestante;
Suspendendo o ferro
- VIRA OU ENTRA COM O FERRO – A amarra vai entrando devagar com os quartéis
entrados sendo informados ao passadiço;
- AMARRA “DIZENDO” PARA - Vante, ré, a pique, a pique de estai, pelo través etc.
Fonte: https://wilsonroque.blogspot.com/2017/05/marinha-sem-marinheiros.html
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- Repetidoras da Agulha Giroscópica – existem a bordo várias repetidoras da
agulha mestra, que indicam o norte verdadeiro. Uma das mais importantes é a que fica
junto à roda do leme para que o timoneiro possa governar no rumo ordenado.
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- Apito – equipamento que transmite sinais sonoros para indicar os movimentos
do navio.
- DGPS (Differential GPS) - como o GPS tem um erro proposital para impedir usos
militares indevidos, o DGPS faz a correção deste erro, utilizando estações de terra, e
informa ao usuário os valores precisos. Estas estações, cujas coordenadas são
conhecidas, monitoram os satélites visíveis em tempo integral e repassam os “valores
corrigidos” aos receptores GPS que estão ao seu alcance.
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8 MÁQUINA DO LEME
A máquina do leme é comandada a distância pelos movimentos da roda
do leme. Os equipamentos que impulsionarão o leme são instalados na popa, no
próprio compartimento do leme onde a madre atravessa o casco do navio.
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000018/00001815.pdf
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Transmissão hidráulica – Na transmissão hidráulica usa-se um telemotor;
este tipo é muito empregado nos navios mercantes. A transmissão é feita por
pressão líquida em tubulações que correm por zonas protegidas do navio.
Leme a bombordo (ou boreste) – Carregar o leme no ângulo padrão para o bordo
que se indica.
Leme a bombordo (ou boreste) 5°, 10°, 15° etc. – Carregar o leme no ângulo
indicado. (Esta voz deve ser preferida à anterior).
Todo leme a Bombordo (ou Boreste) – Carregar todo o leme (exceto em caso de
emergência). O máximo ângulo de leme a ser usado deve ser 2° ou 3° menos que o valor
limite, para evitar que o leme possa ficar preso em fim de curso.
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Alivia! (ou Alivia o leme) – Reduzir de 1/3 o ângulo do leme (esta voz é dada para
reduzir a velocidade da guinada).
Nada a boreste (ou a bombordo)! – Governar de modo que a proa não passe para
BE (ou para BB) do rumo indicado.
Rumo zero zero quatro (ou zero um quatro) – Quando se deseja que o timoneiro
governe a determinado rumo da agulha, por ex.: 004°, 014°. Uma vez indicado o rumo
o timoneiro, ao alcançá-lo, informará: A caminho!, e repetirá o rumo.
Como governa? (ou qual a tendência do leme?) – Esta pergunta é feita quando
se deseja saber o ângulo do leme necessário para manter o navio a caminho. O
timoneiro responderá: A meio, ou a ... graus a boreste (ou a BB).
Inverter do leme – Igual quantidade de graus do leme deve ser aplicada para o
bordo oposto ao que se achava o leme carregado.
Como diz o leme? – Informar o bordo e de quantos graus está carregado o leme.
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Ciente – Dada somente por quem ordena a manobra, ao tomar conhecimento de
que a ordem foi corretamente repetida pelo timoneiro; o timoneiro repete sempre a
ordem recebida.
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9 GRANDES APARELHOS DE CARGA E DESCARGA
Ao longo dos anos, vários sistemas de carga e descarga foram desenvolvidos,
tanto no navio como no cais, reduzindo bastante o tempo em que o navio fica atracado.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-editorial-recipiente-de-levantamento-do-
guindaste-do-porto-e-navio-de-carregamento-com-carga-image58170823
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Fonte: http://www.manobrasso.com.br/
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Fonte: https://www.alamy.com/stock-photo-shipping-container-being-handled-by-a-
transtainer-crane-at-port-facility-87268015.html
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Fonte: https://ergosgroup.com.br/midia/identificacao-do-conteiner-por-ocr-no-crane-ou-
guindaste/
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10 ATRACAR E DESATRACAR
Nesse capítulo é apresentado procedimentos básicos para a preparação
do navio para atracação e desatracação. Instruções sobre as fainas de atracação
e desatracação devem fazer parte dos brieffings de navegação, principalmente
quando se tratar de portos em que não se está acostumado a frequentar.
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9 - Verificar a corrente e a variação de maré no local de atracação (carta de
corrente de maré, efeitos visíveis da corrente em bóias, tábua de marés etc.);
Fonte: https://stepinportugal.com/TmpFiles/28586.pdf
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de modo a permitir que qualquer uma delas seja retirada em primeiro lugar sem
interferir com a outra.
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REFERÊNCIAS
CABLEMAX – Cabos de aço e acessórios Ltda. – 2010
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