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Aula 01 - Introdução
Objetivos da aula:
Os objetivos desta aula visam apresentar os conceitos fundamentais da
Administração Estratégica, tendo em vista a postura adequada do gestor
quanto à visão da organização empresarial.
1. Introdução
Nesta aula, iremos focar nossa atenção aos conceitos que fundamentam a
Administração Estratégica.
Dimensões
1900 1930 1950 1970 1990
de desafio
Produtos e - D e m a n d a - D e man da • T u r b u l ê n c i a •Surpresas
Mercados básica diferenciada tecnológica estratégicas
•Saturação da •Perda de controle
- E s t a d o primeira geração sobre o ambiente
nacional de indústrias • I m p a c t o
•Surgimento de sociopolítico
novas indústrias s o b r e
• M e r c a d o s comportamento
Multinacionais do mercado
•Limitações ao
Administração Estratégica
• Mercados no setor
público crescimento
• Mercados de lazer •Limitações de
• Indústrias criadas recursos
por avanços •Mercados de
Aula 01 - Introdução
discernir sobre qual ferramenta realmente pode agregar valor ao seu negócio.
Ele passa a agir não por impulso em meio a modismos, mas aproveitando o
que cada tendência traz de significativo para sua organização.
evolução.
2. Estratégia
Mas, o que é estratégia?
O que é o futuro?
3. Administração Estratégica
A proposta da Administração Estratégica é desafiadora, pois, exige uma
profunda mudança de postura no gestor e na forma como ele concebe a
empresa e seu negócio.
5. implementar as estratégias; e
Mas, quem são os stakeholders? São todos os grupos que possuem algum
tipo de interesse no trabalho da empresa, como os administradores, os
funcionários, mas também os proprietários/acionistas, os fornecedores, os
clientes, os bancos, a comunidade, grupos articulados como organizações
não governamentais e até mesmo o poder público, dependendo do tipo
e do porte da empresa. Neste módulo, a disciplina de Responsabilidade
Social irá estudar a fundo o tema Stakeholders, pois ele é fundamental para
o desenvolvimento do nosso Projeto Interdisciplinar. Nós trataremos deste
tema em vários momentos de nosso trabalho, principalmente durante o
desenvolvimento do Planejamento Estratégico.
4. Decisões Estratégicas
Quem toma as decisões?
envolvidos.
resultados desejados.
3. O que se pretende como estratégia é realizado em uma versão um pouco
modificada por causa das exigências ou mudanças ambientais ou internas
não previstas. Os resultados são os desejados.
Síntese
Nesta aula, analisamos a evolução da administração e o contexto no qual
a Administração Estratégica desenvolveu-se. Refletimos também juntos a
respeito dos conceitos de: Estratégia, Administração Estratégica, Decisões
Estratégicas, Estratégia pretendida e Estratégia realizada.
Referências Bibliográficas
ANSOFF, H.I. & McDONNELL, E.J. Implantando a Administração Estratégica.
Administração Estratégica
Aula 02
A aplicação da Administração Estratégica: do
Planejamento às Ferramentas de Controle e
Mensuração
Objetivos da aula:
Os objetivos desta aula serão basicamente compreender os processos de
planejamento como uma ferramenta essencial em busca de resultados
empresariais mais duradouros. Para tal, pretende-se conhecer melhor o
Planejamento Estratégico, além de se refletir a respeito da necessidade
da utilização de ferramentas de controle e mensuração que visem a
implementação de estratégias no campo administrativo.
uma sinfonia, somente a afinação correta não é suficiente por si só. Cada
musicista deve conhecer a melodia e possuir a técnica necessária para a
execução de sua parte, mas ainda sim isto também não é suficiente.
Fonte: CHIAVENATO, I. e SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier, 3a. Edição, 2003, pp.
40.
5. Avaliação estratégica.
2. Organização do Projeto
business”); - Visão;
- Visão; - Missão;
- Missão; - Declaração de
- Princípios e Valores Princípios e Valores
Organizacionais. Organizacionais;
- Inventário de
Competências.
Diagnóstico Externo
- Análise Ambiental
e Previsões:
Nesta fase, se
faz a análise das
oportunidades
e ameaças aos
negócios.
Produtos Acabados:
- Fatores externos são
a chave;
- Oportunidades e
ameaças à matriz
correspondente;
- Impacto e previsão
de fatores-chave.
Pré-requisito da fase:
Análise da Indústria e
do Mercado.
Diagnóstico Interno
– Análise Interna:
Nesta fase, se faz a
análise interna da
organização.
Produtos Acabados:
- Avaliação
dos recursos
organizacionais;
- Avaliação da
arquitetura
organizacional;
- Avaliação das
competências
internas;
- Avaliação
dos processos
organizacionais
críticos;
- Pontos fortes
mercado.
Pré-requisitos da fase:
Análise dos processos
organizacionais e dos
ciclos de negócios
Análise Estratégica
de Mercados e
Construção de
Cenários
Produtos Acabados:
- Isolar a decisão a ser
tomada;
- Proceder na
construção de 2 a 3
cenários futuros.
Política de Negócios
Produtos acabados:
- Modelo da Matriz
SWOT;
- Desenvolvimento de
Estratégias: missão de
cada departamento
ou UEN (Unidade
Estratégica de
Negócios);
- Descrição de como
os objetivos serão
atingidos: recursos
necessários, nível
de risco aceitável,
orçamentos, prazos,
entre outros.
Desenvolvimento
do Plano
Estratégico: Nesta
fase, se designa a
responsabilidade pelo
desenvolvimento do
plano nas UEN’s e na
corporação. Faz-se o
desenvolvimento do
plano e do sistema
de acompanhamento
dos planos
individuais, e
aprova-se o plano
desenvolvido.
Produtos Acabados:
- Projetos a serem
desenvolvidos;
- Projeções
Financeiras.
Estratégica implementados;
- Política de
atualização do Plano.
Pré-requisito:
orçamento anual
(budget)
Desempenho
Organizacional
Liderança Estratégica
Síntese
Nesta aula, pudemos perceber que a utilização efetiva da administração
estratégica requer uma nova postura por parte de toda a organização
com relação ao seu negócio. Estudamos também o modelo geral do
Planejamento Estratégico, que é considerada uma importante ferramenta
para implementação da gestão estratégica.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto & SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Rio de
Janeiro: Elsevier, 3a Edição, 2003.
Bibliografia Complementar
ANSOFF, H.Igor & McDONNELL, Edward J. Implantando a Administração
Estratégica. São Paulo: Atlas, 1993.
1. Introdução
Na aula anterior, vimos que o Planejamento Estratégico é uma ferramenta
muito importante para o gestor administrar estrategicamente a organização.
Vimos também que implementar a Administração Estratégica é muito
mais do que simplesmente possuir o Planejamento Estratégico, pois exige
uma visão complexa da organização e de sua inserção no contexto sócio-
Administração Estratégica
Nesta aula, trataremos de grandes definições que a empresa deve possuir a fim
de visualizar seu propósito de existir. É como se estivéssemos sistematizando
a razão de ser da empresa, ou seja, as grandes definições existenciais que
motivam e fundamentam todo o trabalho nela desenvolvido.
Podemos até lembrar que o ser humano para realmente SER, tem a necessidade
Chiavenato & Sapiro apresentam algumas questões básicas que devem ser
repondidas nesta fase, tais como:
3. Missão
A Missão está intimamente ligada ao Negócio. A declaração da Missão
Exemplos:
4. A Visão
Segundo Chiavenato & Sapiro: “A elaboração da visão e negócios é um
processo carregado de emoção, pois o que se procura reconhecer é o
propósito de ser da organização”.
5. Objetivos e Metas
As organizações são criadas para atingir objetivos específicos. Chiavenato
& Sapiro afirmam que: “A visão organizacional é eficaz quando define
objetivos claros e explícitos a serem alcançados ao longo do tempo.”
Exemplos:
Costa (2005) afirma que: “Princípios são aqueles pontos e tópicos que a
Administração Estratégica
Síntese:
Nesta aula, vimos que o real negócio da empresa pode não ser simplesmente
o bem produzido ou ainda o serviço prestado. A definição do negócio
(core) transcende às atividades executadas no cotidiano. Estudamos
também os conceitos de Missão, Visão, Objetivos, Metas, Princípios e
Valores Organizacionais. Iniciamos ainda um processo de sensibilização por
parte de você, como gestor, mostrando a importância da transcendência
que se deve buscar no momento da elaboração destes conceitos para a
organização.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Rio de
Janeiro: Elsevier, 3a Edição, cap. 3, 2003.
Aula Nº 4 – O Processo de
Elaboração do Planejamento
Estratégico – o Diagnóstico
Objetivos da Aula:
Os objetivos desta aula visam incorporar a metodologia de elaboração de
Ao final desta aula, você deverá estar apto a saber como empregar
adequadamente a metodologia de elaboração de diagnósticos para
o desenvolvimento do Planejamento Estratégico de sua organização
empresarial.
Introdução
Na aula anterior, estudamos a formulação do negócio (core) da organização
e os princípios que fundamentam sua razão de existir. Agora, entramos em
uma fase de nossa disciplina que pode ser chamada de fase do diagnóstico.
Administração Estratégica
1.2. Recursos
Administração Estratégica
2. Arquitetura Organizacional
A arquitetura organizacional representa a estrutura da empresa, como ela
está organizada, como as áreas interagem entre si, como se dá o fluxo das
informações, e, conseqüentemente, os processos organizacionais.
Administração Estratégica
3. Processos Críticos
a. Competências Essenciais
Síntese:
Nesta aula, trabalhamos a nossa habilidade em organizar metodologia
para diagnóstico interno da organização. Estudamos também os principais
elementos que devem compor a análise interna da organização, que
são os Recursos, a Arquitetura Organizacional, os Processos Críticos e as
Competências Essenciais.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto & SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003. 3a Edição. Cap. 3.
Bibliografia Complementar
Administração Estratégica
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender como torna-se
cada vez mais necessária por parte das organizações uma análise macro
do ambiente em que se deseja atuar, principalmente tendo em vista as
variáveis externas que podem influenciar drasticamente nos objetivos e
missão empresarial.
Introdução
Na aula anterior, estudamos o diagnóstico ou a análise do ambiente interno
da organização (pontos fortes e pontos fracos). Nesta aula, trataremos
de assuntos relacionados com o diagnóstico do ambiente externo
(oportunidades e ameaças). A capacidade de realizar análise estratégica de
Administração Estratégica
alta administração.
1. Macroambiente
O macroambiente é o contexto sócio-político e econômico no qual a
empresa está inserida. A abrangência dele depende do porte, do segmento
e/ou do raio de influência que a organização possui. Ou seja, a organização
pode influenciar uma comunidade, uma cidade, um estado, uma região, um
país, um continente ou até mesmo ter uma influência em todo o planeta.
Cada vez mais torna-se difícil distinguir claramente o raio de influência das
Ambiente Demográfico
Ambiente dos
Recursos Globais
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3a Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003, p. 82.
2. Análise de Mercado
David A. AAker (2001) afirma que, além do contexto do macro-ambiente, a
Síntese:
Nesta aula, focamos nossas ações para desenvolver competências na
análise do ambiente externo, por meio do estudo da análise de mercados
e da indústria. Estudamos também os principais elementos que devem
Administração Estratégica
Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica
AAKER, David A. Administração estratégica de mercado. 5a. edição. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
Bibliografia Complementar
CRAIG, J. GRANT, R. Gerenciamento Estratégico. São Paulo: Littera Mundi,
1999.
Aula Nº 6 – O Processo de
Elaboração do Planejamento
Estratégico – a Construção
de Cenários
Ao final desta aula, você deverá estar apto a conhecer algumas técnicas e
tendências para a Construção de Cenários.
Introdução
Na aula anterior, estudamos o diagnóstico do ambiente externo
(oportunidades e ameaças). Percebemos que na fase do diagnóstico
Administração Estratégica
2. A Construção de Cenários
Na fase do diagnóstico estratégico, a organização sistematiza o conhecimento
que possui em relação ao mercado e ao macro-ambiente no qual está
inserida, e também realiza a análise interna, identificando os pontos fortes
e as fraquezas que possui. Após esta fase do diagnóstico, que tem como
princípios: olhar para o passado e para o presente (respectivamente, o
Diagnóstico
estratégico externo
O que há no ambiente.
A organização identifica o
que ela poderia escolher
para fazer.
Construção de
Cenários
Diagnóstico
Administração Estratégica
estratégico interno
O que temos na
organização.
A organização identifica o
que ela pode fazer.
Chiavenato & Sapiro afirmam que a principal resposta a ser buscada deve
ter por base a seguinte proposição indagativa: “O que acontecerá se...”
cenários:
4. Técnica Delphi
Um exemplo de técnica bastante utilizada para a construção de cenários
Administração Estratégica
Existe um Projeto da ONU cujo nome é Millenium Project, que utiliza a técnica
Delphi para identificar os 15 desafios do Milênio que devem ser o foco
das ações estratégicas em todo o planeta para os próximos 15 anos. Para
conhecer detalhes dele, acesse os sites: www.nef.org.br (Núcleo de Estudos
do Futuro – PUC/SP – nó que realiza a pesquisa do Projeto Millenium no
Brasil) ou http://www.acunu.org (American Council for The United Nations
University – The Millenium Project).
Editorial
Administração Estratégica
Olhar para o horizonte não é uma tarefa fácil, caros leitores. Pensar
no futuro é algo que não aprendemos na escola. Tivemos contato
com a realidade conjugando o passado perfeito e irreversível:
fomos e estivemos. No que era possível imaginar, adotávamos
Saudações futurísticas
futuros para uma pequena empresa familiar, uma indústria de médio porte,
uma grande corporação transnacional, uma cidade, um país ou até mesmo
o futuro da humanidade. Cada vez mais sabemos que as decisões tomadas
no nível local afetam o mundo globalizado, assim como, as decisões e
ações do nível global afetam significativamente as comunidades locais.
A metodologia de se planejar cenários futuros deverá sofrer profundas
transformações em um curto período de tempo, pois tanto as organizações
como os governos buscam aperfeiçoarem-se no pensamento antecipatório
e nas técnicas de prospecção. O gestor que for capaz de aprimorar suas
competências e habilidades desenvolvendo assim seu pensamento
Administração Estratégica
Síntese da aula:
Nesta aula refletimos acerca do futuro. Estudamos algumas das principais
técnicas e tendências para a Construção de Cenários.
Aula Nº 7 – O Processo de
Elaboração do Planejamento
Estratégico – a Formulação das
Estratégias
Ao final desta aula, você deverá estar apto a conhecer os principais modelos
empregados para a elaboração do planejamento estratégico em sua
organização empresarial.
Introdução
Na aula anterior, estudamos a construção de cenários. Nesta aula, iremos
refletir juntos sobre algumas metodologias que auxiliam na formulação de
Administração Estratégica
estratégias.
• Controle de Custos;
• Treinamento/educação continuada dos colaboradores;
• Liderança tecnológica;
• Capital;
• Linha de produtos;
• Diferenciação;
• Liderança no lançamento de novos produtos;
• Controle da produção;
• Logística de distribuição;
• Política de RH;
• Conhecimento da concorrência;
• Reputação e imagem;
4o. Quadrante: aqui podemos identificar áreas ou atividades que devem ser
extintas na organização, pois representam pontos fracos internos que são
alvos de risco e/ou ameaça do ambiente externo.
Síntese da aula:
Nesta aula, refletimos acerca dos modelos de apoio à decisão empregados
na formulação de políticas estratégicas.
Na próxima aula, nossa atenção se focará em como garantir com que as
estratégias corporativas venham efetivamente a serem incorporadas
nos níveis tático e operacional das empresas, por meio do processo de
implementação Estratégica. Até lá, então!
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, cap 4.
Bibliografia Complementar
Administração Estratégica
Aula Nº 8 – O Processo de
Elaboração do Planejamento
Estratégico – a Implementação
Estratégica
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender uma série de
elementos que propiciam o processo de elaboração do Planejamento
Estratégico, principalmente ao se ter em mente os objetivos e a interação
necessária entre eles para se implementar as estratégias corporativas mais
Administração Estratégica
apropriadas.
Introdução
Na aula anterior, estudamos algumas metodologias que auxiliam na
formulação das estratégias, tais como: a Matriz SWOT e o Portifólio de
McKinzey.
níveis tático e operacional das empresas? É neste sentido que nossa reflexão
irá tratar justamente do tema implementação estratégica.
3. Implementação Estratégica
Uma vez definidos claramente os objetivos e identificadas as estratégias
próprias para cada um deles, inicia-se a fase de planejamento da
implementação das estratégias, levando em conta os três planos principais:
estratégico, tático e operacional.
Nota-se como é bem imperativo repetir o velho jargão de que não existe
fórmula ou padrão para criar uma organização bem-sucedida. O que
sabemos, historicamente, é que as organizações bem-sucedidas sabem
mudar no momento certo e no rumo certo, e para isso não há receita
pronta.
Síntese da aula:
Nesta aula, refletimos sobre o processo de Implementação Estratégica.
Verificamos a necessidade do planejamento em todos os níveis
organizacionais (estratégico, tático e operacional) a fim de assegurar o
sucesso deste processo.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, cap. 4.
Bibliografia Complementar
COSTA, E.A. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender como se realiza
a implementação de métodos de controle e mensuração de resultados
organizacionais.
Introdução
Nas aulas anteriores estudamos detalhadamente cada etapa do processo
dede elaboração do Planejamento Estratégico, especificamente da aula 2
Administração Estratégica
até a aula 8.
Segundo Tavares (2005): “As ações decorrentes do controle podem ser reativas
ou pró-ativas. As ações reativas visam corrigir os desvios detectados, enquanto
Administração Estratégica
Sendo assim, cabe-se fazer a seguinte pergunta: o que o BSC tem a oferecer de
novidade à organização? Por que as grandes organizações (principalmente)
incorporaram tão rapidamente as propostas do BSC?
Figura: Mapa do Balanced Scorecard da empresa de tecidos. Fonte: TAVARES (2005, p. 368)
“Esta ferramenta foi proposta por Kaplan e Norton e sua maior contribuição
consiste em combinar medidas financeiras e não financeiras para mensurar
o desempenho empresarial. O uso desses tipos de medidas decorre do
reconhecimento da importância dos ativos intangíveis, como capital intelectual,
marca, reputação entre outros tanto quanto os ativos tangíveis para mensurar
o desempenho. O BSC procura ainda estabelecer links, partindo da visão,
detalhando-a em objetivos e metas até os indicadores, identificando uma
Síntese da aula:
Administração Estratégica
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto e CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira. Administração
Estratégica – em busca do desempenho superior. Uma abordagem
além do Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar
COSTA, E.A. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005.
Administração Estratégica
Aula Nº 10 – Avaliação
Estratégica e Auditoria
Objetivos da Aula:
Os objetivos desta aula visam refletir acerca das características fundamentais
da auditoria corporativa. Para tal, pretende-se compreender o conceito de
controle interno realizado durante o processo de avaliação estratégica nas
organizações.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender como se beneficiar
da avaliação estratégica e do processo de auditoria na área de atuação da
sua empresa.
Introdução
Na aula anterior, estudamos os fundamentos do Balanced Scorecard, como
um exemplo de metodologia para controle e mensuração de resultados
organizacionais.
Nesta aula, refletiremos a respeito da organização da auditoria como Aula Nº 10 – Avaliação Estratégica e Auditoria
uma atividade importante para a avaliação estratégica dos resultados
organizacionais.
Administração Estratégica
1- Auditoria
A missão da auditoria é verificar se os controles e rotinas de trabalho estão
sendo executados corretamente, com confiabilidade e segurança. Além
disso, pretende-se ainda identificar áreas problemáticas a fim de se sugerir
correção e acompanhar as correções a serem implementadas.
– correções apropriadas.
na empresa.
2- Controles Internos
O Comitê de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos
Certificados (AICPA) define Controle interno da seguinte maneira:
• Controles contábeis:
compreendem o plano de organização e procedimentos,
principalmente com a salvaguarda do patrimônio e a
fidedignidade dos registros contábeis. Geralmente, incluem
os seguintes controles: sistema de autorização e aprovação;
separação das funções de escrituração e elaboração dos
relatórios contábeis, principalmente daquelas funções ligadas
às operações ou custódia dos valores; controles físicos sobre
estes valores.
• Controles Administrativos:
compreendem o plano de organização assim como também
todos os métodos e procedimentos que dizem respeito à
Para ilustrar ainda mais este conceito, segue-se uma lista de exemplos de
atividades e processos que garantem com que a empresa possua um alto
nível de controle interno:
• Normas de procedimentos;
• Manuais e treinamentos;
• Revisão adequada de processos;
• Descrição de funções (estrutura adequada de cargos e fun-ções), a
3- O Processo da auditoria
Conforme enunciado anteriormente, a finalidade da auditoria é emitir
opinião neutra e impoluta sobre determinado dado (Ex.: saldo contábil,
documento, sistema de controle, formulário, etc.).
Análise da Avaliação da
afirmação afirmação
Aula Nº 10 – Avaliação Estratégica e Auditoria
Afirmação
Administração Estratégica
Análise da informação:
Exemplo: balanço patrimonial (é uma afirmação da empresa em relação ao
Avaliação da Informação:
O objetivo desta fase é determinar os métodos e medidas compatíveis e
suficientes de serem seguidos para a colheita de provas. Para tal, torna- Aula Nº 10 – Avaliação Estratégica e Auditoria
se importante também se examinar as circunstâncias que influenciam na
determinação da suficiência.
Administração Estratégica
Síntese:
Nesta aula, refletimos a respeito do conceito de controles internos bem
como da auditoria como uma forma de efetuar a avaliação das atividades e
dos processos em andamento na organização.
Bibliografia Básica
ATTIE, Willian. Auditoria Interna. São Paulo: Ed. Atlas, 1986, cap.1.
Bibliografia Complementar
COSTA, E.A. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3.ed. Rio Aula Nº 10 – Avaliação Estratégica e Auditoria
de Janeiro: Elsevier, 2003, cap. 4.
Administração Estratégica
Aula Nº 11 – Governança
Corporativa
Objetivos da Aula:
Os objetivos desta aula visam refletir a respeito das características da
organização que preza por sua governança corporativa. Para tal, pretende-
se compreender adequadamente como se fundamental tal conceito
alinhado às necessidades das organizações empresariais.
Introdução
Na aula anterior, estudamos a organização da auditoria como uma atividade
importante para a avaliação estratégica dos resultados organizacionais.
1- Histórico
A boa Governança Corporativa assegura aos sócios da organização:
eqüidade, transparência na gestão, prestação de contas (accountability) e
responsabilidade dos executivos pelos resultados.
2- Governança Corporativa
A Governança é fundamentalmente um mecanismo de organizar o
Aula Nº 11 – Governança Corporativa
3- Anexo
O texto abaixo tem como característica ser sucinto e apresentar os conceitos
Governança Corporativa
Governança corporativa é valor, apesar de, por si só, não criá-lo. Isto
somente ocorre quando ao lado de uma boa governança temos
também um negócio de qualidade, lucrativo e bem administrado.
Neste caso, a boa governança permitirá uma administração ainda
melhor, em benefício de todos os acionistas e daqueles que lidam
com a empresa.
A Boa Governança
Aula Nº 11 – Governança Corporativa
Administração Estratégica
Síntese:
Nesta aula, refletimos a respeito do conceito da Governança Corporativa e
suas implicações na gestão.
Bibliografia Básica
Bovespa. http://www.bovespa.com.br.
http://www.ibgc.org.br/imagens/StConteudoArquivos/Codigo%20IBGC%
203º%20versao.pdf
Bibliografia Complementar
COSTA, E.A. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender várias concepções
que poderão ser empregadas para refletir a respeito dos rumos da gestão
estratégica em sua organização.
Introdução
Na aula anterior, estudamos a Governança Corporativa que é parte de uma
nova cultura que valoriza e implementa concretamente mecanismos de
controle para minimização de riscos associados à má fé aplicada à gestão.
A Governança Corporativa estabelece regras tanto para os altos executivos
das organizações quanto para os proprietários-acionistas, delimitando
as alçadas de poder, atribuindo responsabilidades e exigindo ética na
condução da tomada de decisão estratégica.
Os Cegos e o Elefante
Os Cegos e o Elefante - John Godfrery Saxe (1816-1887):
Eram cinco homens do Hindustão
Inclinados para aprender muito,
Que foram ver o Elefante
(Embora todos fossem cegos)
Que cada um, por observação,
Poderia satisfazer sua mente.
Sua estrutura básica foi desenvolvida nos anos 60. Seus conceitos-chave
continuam sendo os fundamentos do estudo da administração estratégica.
A Matriz SWOT (avaliação dos pontos fortes e fracos da organização à luz
das oportunidades e ameaças do ambiente externo) pode ser considerada
um produto desta escola que sistematiza as raízes da administração
estratégica.
Deste modo, esta escola defende que as pessoas, assim como os times de
Administração Estratégica
Síntese:
Esta aula resgatou a evolução da Administração Estratégica a fim de
Bibliografia Básica
MINTZBERG, H. AHLSTRAND; B. LAMPEL, J. Safári de Estratégia – um
roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman,
2005.
Bibliografia Complementar
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva – técnicas para análise de
indústrias e da concorrência. 2a.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Administração Estratégica
Aula Nº 12 – Gestão Estratégica
Introdução
Na aula anterior, refletimos em relação à Gestão Estratégica, analisando a
evolução do pensamento da própria administração estratégica.
1- A Mudança
Administração Estratégica
Mas, por que é dada tanta atenção à mudança? Por que todo o gestor deve
se preocupar com a mudança, ela não deveria ser assunto a ser resolvido
pelo RH?
• A fuga;
• O enfrentamento - a luta e a agressividade.
ele seja.
2- A Gestão da Mudança
Administração Estratégica
Aula Nº 13 – Gestão da Mudança
Síntese:
Nesta aula, estudamos a importância da Gestão da Mudança Organizacional
como um elemento determinante no sucesso da administração estratégica.
O núcleo desta aula é a conscientização de que o ser humano com suas
características psicológicas e emocionais não pode ser esquecido do
processo de gestão.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3a.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, cap. 4.
Administração Estratégica
Bibliografia Complementar
CRAIG, J. GRANT, R. Gerenciamento Estratégico. São Paulo: Littera Mundi,
1999.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a compreender com o processo
de tomada de decisão depende significativamente da capacidade do líder
de analisar problemas enfrentados ou criação de oportunidades. Além disso,
poderá ser capaz ainda de verificar possíveis alternativas tendo em vista
suas vantagens e desvantagens ao avaliar os resultados a serem obtidos. .
Introdução
Na aula anterior, refletimos a respeito da Gestão da Mudança.
1- A Decisão
Ao longo de nossa disciplina, estudamos aspectos da administração
estratégica e de sua implementação. Todavia, um assunto determinante é o
próprio processo de tomada de decisão. A postura do líder na condução de
processos de tomada de decisão é fundamental para conduzir o grupo em
dois aspectos complementares:
• Reconhecer o problema;
• Definir qual é o problema;
• Prioridade do problema;
É importante ressaltar que não há modelo a ser seguido, nesta fase, pois
vale a segurança, a firmeza, o feeling, o foco nos objetivos e a capacidade de
decidir a partir dos dados gerados pela análise da etapa anterior.
Síntese:
Nesta aula estudamos o processo de Tomada de Decisões Estratégicas.
Bibliografia Básica
EGGINSON, L.C. MOSLEY; D.C. PRIETRI; Jr. P.H. Administração – Conceitos e
Aplicações. São Paulo: Editora Harbra, 4a ed, 1998, cap. 7.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Rio de
Janeiro: Elsevier, 3a ed., 2003, cap. 4.
Administração Estratégica
Aula Nº 13 – Gestão da Mudança
Aula Nº 15 – Estratégia
Empresarial e
Responsabilidade Social
Objetivos da Aula:
Os objetivos desta aula visam refletir acerca do alinhamento entre a
estratégia empresarial e a responsabilidade social corporativa. Para tal,
pretende-se compreender a necessidade da ética durante o processo de
gestão empresarial.
1- O Jogo do “ganha-ganha”
As ações de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), até pouco tempo
atrás, eram compreendidas como atividades beneméritas do proprietário
prefeitura local pode vir a ampliar sua arrecadação de impostos, o que pode
significar melhoria na qualidade de vida de todo o município, se os recursos
forem alocados corretamente.
É fácil perceber que na definição da RSC existe uma linha tênue entre
ações sérias e éticas, bem como ações puramente mercantilistas, utilizadas
Administração Estratégica
Síntese
Esta aula encerra os estudos realizados na disciplina de Administração
Estratégica. Estudamos nesta semana o alinhamento entre a Estratégia
Empresarial e ações de Responsabilidade Social Corporativa (RSC).
Bibliografia Básica
Administração Estratégica
Bibliografia Complementar
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Acesso em
http://www.ethos.org.br.