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MODELOS DE NEGÓCIOS,

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Definição

Este livro discute o conceito de modelo aplicado à administração,


com enfoque específico e muito bem delimitado. São tratados modelos de
negócio, de organização e de gestão, separando com clareza essas três
dimensões e com definições específicas. Essas dimensões não esgotam as
possibilidades do uso da palavra modelo em administração, já que é
possível falar em modelo financeiro, modelo de marketing, modelo de
relacionamento com o pessoal, modelo tecnológico e modelo societário.

Modelo de organização

Modelo de negócio

Modelo de gestão ou gerência

2 Modelos de negócios, organização e gestão

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Objetivos

• Oferecer aos profissionais diretamente empenhados na administração


um instrumento de trabalho prático para criação, análise e reengenharia
de negócios.
• Oferecer a estudantes informações e conceitos que facilitem a
compreensão da complexa realidade dos negócios e da gestão,
ajudando-os em sua preparação para a prática profissional.
• Oferecer a professores de gestão uma estrutura que facilite a
transmissão de conceitos fundamentais da administração e dos negócios
aos seus alunos.
• Oferecer, por fim, a pesquisadores da gestão alguma referência,
proveniente de nossa experiência e de nossas ideias, que possa ser útil
para a construção teórica mais aprofundada e completa sobre o tema.

3 Modelos de negócios, organização e gestão

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Fundamento

Para que haja um negócio, é fundamental existir:


• Mercado: ambiente no qual produtores e clientes (consumidores ou
usuários e agentes intermediários) permutam valores.
• Produtores: aqueles que produzem bens físicos ou virtuais e serviços.
• Produtos: bens físicos ou virtuais, ou serviços desejados.
• Empreendedores: quem assume riscos e implanta ou gerencia
atividades produtivas ou de intermediação, com finalidade de lucro.
• Investidores: aqueles que aplicam dinheiro no empreendimento, com
expectativa de retorno. Pode ser o empreendedor ou não.
• Consumidores ou usuários dos bens e serviços ofertados: pessoas ou
organizações.
• Intermediários: agentes de comércio que poderão perfazer a ligação
entre produtores e clientes.

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Cenário ambiental da evolução dos modelos de negócios

Ondas de Transformação
Revolução Revolução Revolução da
Agrícola Industrial Informação

ATÉ 1750 DC 1750 1970


ERAS EMPRESARIAIS
Era da produção Era da Era da Competitividade Era
em massa eficiência qualidade 1990 2000
1920 1950 1970

MODELOS TRADICIONAIS NOVOS MODELOS DE GESTÃO


DE GESTÃO EM PRÁTICA ATUALMENTE NO FUTURO
• Administração • Administração • Administração japonesa • Administração
científica burocrática • Administração participativa holística
• Administração das • Outros • Administração empreendedora • Administração
relações humanas “modelos virtual
tradicionais” da
administração

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Evolução da gestão empresarial

A gestão empresarial evoluiu, ao longo do século XX, em quatro eras


empresariais marcantes, a seguir descritas:

Linha do tempo

1 - Era da Produção em Massa (1920-1949)

2 - Era da Eficiência (1950-1988)

3 - Era da Qualidade - TQC (1970-1989)

4 - Era da Competitividade (a partir de 1990)

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Evolução dos modelos de dministração (1903-2014)

AGILIDADE/PERSONALIZAÇÃO Adm. Virtual - 1992 - 2014


VALORES Adm. Holística - 1989 - 1992
INOVAÇÃO Adm. Empreendedora - 1986 - 1989
CONSENSO Adm. Japonesa - 1980 - 1986
PODER Adm. Participativa - 1976 - 1986
ESTRATÉGIA Adm. Estratégica - 1974 - 1981
SITUAÇÃO Adm. Contigencial - 1969 - 1974
RESULTADOS Adm. por Objetivos - 1950- 1965
SISTEMAS Adm. Sistêmica - 1940- 1950
NORMAS Burocrático - 1940- 1950
COMPORTAMENTO Comportamental - 1940- 1944
GRUPOS Humanístico - 1930- 1940
TAREFAS Científico - 1903- 1930

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Evolução dos modelos de administração

Passado Presente Futuro


Clássica Funcional (1903 -1970) Empreendedora (1980 - 1995) Virtual Interativa (2000 - 2015)
(Rede)

Unidades Estratégicas de Celular/Negócios (1990 - 2000)


Negócios (1970- 1980)

UNID. UNID.
APOIO APOIO

UNID. UNID. UNID.


NEGÓ- NEGÓ- NEGÓ- (Teamworks)
CIOS CIOS CIOS

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Evolução da administração
De Para Alteração

Sociedade
Sociedadeindustrial Sociedade
Sociedadeda
dainformação Inovação
industrial informação Inovaçãoeemudança
mudança
Tecnologia
Tecnologiasimples Tecnologia
Tecnologiasofisticada Maior
simples sofisticada Maioreficiência
eficiência

Economia Globalização
Globalizaçãoee
Economianacional
nacional Economia
Economiamundial
mundial competitividade
competitividade
Curto
Curtoprazo Longo
Longoprazo Visão
prazo prazo Visãodo
donegócio
negócioeedo
dofuturo
futuro

Democracia Pluralismo
Pluralismoeeparticipação
Democraciarepresentativa
representativa Democracia
Democracia participativa
participativa participação

Hierarquia Comunicação Democratização


Democratizaçãoeeempowerment
empowerment
Hierarquia Comunicaçãolateral
lateral

Opção Visão
Visãosistêmica
sistêmicaeecontingencial
Opçãodual
dualou
oubinária
binária Opção
Opçãomúltipla
múltipla contingencial

Centralização Descentralização Incerteza


Incertezaeeimprevisibilidade
imprevisibilidade
Centralização Descentralização
Ajuda
Ajudainstitucional
institucional Autoajuda Autonomia
Autoajuda Autonomiaeeserviços
serviços
diferenciados
diferenciados

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O que é um negócio?

De acordo com diversos autores, negócio é um


arranjo racionalmente construído, por meio do qual
se busca satisfazer desejos do mercado e, em
decorrência disso, obter o lucro. É um aparato que
produzirá bens desejados, por um preço dado, em
condições aceitas pelo mercado.

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Inteligência empresarial

Inteligência empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner


Group. O conceito denota a capacidade de explorar informações
(normalmente contidas em um Data Warehouse/Data Mart), analisando-as
e criando percepções e entendimentos a seu respeito, o que lhes permite
tornar eficaz os processos de tomada de decisão.

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Inteligência competitiva

Inteligência competitiva pode ser entendida como o conjunto de ações


sistematizadas de busca, análise e disseminação, com vistas à exploração
das informações úteis aos tomadores de decisão das organizações.

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Inteligência antecipativa
As informações antecipativas são exteriores à empresa e permitem
antecipar certas alterações no ambiente socioeconômico empresarial. Elas
dizem respeito ao futuro, são informações de evolução, e possuem
características bem específicas: pouco repetitivas, incertas, ambíguas,
fragmentadas e contraditórias.

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Inteligência humana

A palavra inteligência tem origem no Latim intellectus (de intelligere,


inteligir, entender, compreender). Composto de íntus, que significa
dentro, e lègere, recolher, escolher, ler (cfr. intendere).
Outras fontes consultadas apresentam a palavra inteligência também
originária do latim intelligentĭa, que, por sua vez, deriva de inteligere,
palavra composta por dois outros termos: intus, entre, e legere, escolher.
Logo, a origem etimológica do conceito de inteligência faz referência a
quem sabe escolher. Seguindo esse raciocínio, pode-se afirmar que a
inteligência permite ao ser humano ter a capacidade de seleccionar,
escolher as melhores opções na hora de solucionar uma questão, por
exemplo.

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Inteligência financeira

Inteligência financeira é o conjunto de conhecimentos e conceitos, que


incluem o valor do dinheiro no tempo, controles e índices financeiros da
empresa, análise e comparação de investimentos, entre outros. Não se deve
confundir inteligência financeira com conhecimento de algumas fórmulas
financeiras. O fundamental é entender o significado dos índices, as relações
de causa e efeito e a aplicabilidade desses conceitos na gestão e melhoria
das finanças da empresa.
Finanças não consiste apenas na conferência e lançamento de dados
financeiros e bancários em planilhas e sistemas, mas, sobretudo, em saber
analisar e interpretar resultados que se traduzem em índices e indicadores
para tomada de decisões.

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Inteligência tecnológica
Inteligência tecnológica é um sistema para detectar, analisar e utilizar
informações sobre eventos técnicos, tendências e, em geral, atividades ou
aspectos-chave para a competitividade da empresa com o propósito de se
obter uma melhor utilização da tecnologia.

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Inteligência de Marketing

Inteligência de Marketing está em consonância com as atuais exigências


do mercado. Para isso, basta olhar para a evolução do Marketing nas
últimas décadas: do marketing de massa (com foco principal no produto
ou na campanha) evoluindo para a ação voltada ao marketing por
segmento (que procura atingir grupos, por meio das relações, semelhança
ou afinidades existentes entre os consumidores).
Investir em diferencial competitivo já é regra essencial nesse jogo
competitivo entre empresas e profissionais do mercado. O que garante o
diferencial competitivo é a forma como a empresa desenvolve a capacidade
analítica para monitorar e conhecer a dinâmica de mercado, entendendo as
mudanças, oportunidades e ameaças relevantes ao seu negócio.

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Inteligência de Marketing
Jerome McCarthy – 1960 Diversos autores – anos 1990/2000
4 P’s Os outros 4 P’s
Produto (product) Personalização (personalization)

Preço (price) Participação (participation)


Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer: redes de
Praça (place) relacionamento, consumidores)
Promoção (promotion) Parcerias (partnership)

Raimar Richers - 1981


Os 4 A’s
Análise
Adaptação
Ativação
Avaliação
Profissionalização
2012
Robert Lauterborn - 1990 8 P´S
4 C’s
Cliente (Client - consumer wants and needs)
Custo (Cost)
Percepção
Conveniência (Convenience to buy)
Comunicação (Communication)
5 Ms e outros 4 Os

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Processo administrativo

Resultados
Recursos
PLANEJAMENTO -Alcance de
-Humanos metas

-Financeiros -Melhoria de
desempenho
-Materiais CONTROLE ORGANIZAÇÃO
-Aumento de
-Informação capacidades e
recursos para
-Tecnologia DIREÇÃO metas futuras

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Elementos do conceito de Administração

Recursos Recursos
materiais financeiros

PLANEJAMENTO

Atividades Utilização eficiente e Alcance de


administrativas eficaz dos recursos metas
CONTROLE ORGANIZAÇÃO

DIREÇÃO
Recursos de Recursos
informação humanos

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Funções administrativas

Planejamento

Controle Direção

Organização

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Principais decisões do processo de administrar

PLANEJAMENTO

Definição de
objetivos e recursos

ORGANIZAÇÃO
CONTROLE
Disposição dos
Verificação recursos
dos resultados em uma estrutura

DIREÇÃO

Realização dos
planos
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Processo administrativo

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

 Estabelecer  Desenhar  Conduzir e  Medir o


objetivos e cargos e tarefas motivar os desempenho.
missão. específicas. empregados na  Estabelecer
 Examinar as  Criar estrutura realização das comparação do
alternativas. organizacional. metas. desempenho
 Determinar as  Definir posições  Estabelecer com os
necessidades de staff. comunicação padrões.
de recursos.  Coordenar as com os  Tomar as ações
 Criar atividades de trabalhadores. necessárias
estratégias para trabalho.  Apresentar para melhorias
o alcance dos  Estabelecer solução dos do
objetivos. políticas e conflitos. desempenho.
procedimentos.  Gerenciar
 Definir e alocar mudanças.
recursos.

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Administrar é...

“interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los


em ação organizacional, PLANEJAMENTO
por meio do planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas
e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar os objetivos da
maneira mais adequada.” (Chiavenato, 2000)
CONTROLE ORGANIZAÇÃO

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Por que existe administração?

Padrão de vida REQUER Alto padrão de REQUER Alto nível de


satisfatório consumo produção per capita

REQUER Alta REQUER REQUER


Especialização Divisão de trabalho
produtividade

Troca de bens e
REQUER REQUER REQUER
serviços produzidos Vida em grupo Liderança
pelos especialistas

REQUER REQUER
Organização Administração

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Níveis

Alta administração Estabelece os objetivos, política


ESTRATÉGICO
(Diretoria) e estratégias organizacionais.

Média Implementação das tarefas


TÁTICO administração administrativas, coordenação e
(Gerência) solução de conflitos.

Supervisão e Coordenação e execução das


OPERACIONAL execução – tarefas tarefas de todo pessoal
operacional.

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Habilidades do administrador

Capacidade de utilizar conhecimentos,


TÉCNICAS métodos, técnicas e equipamentos para o
desempenho de tarefas específicas.

Capacidade e facilidade para lidar com


pessoas, comunicar, compreender suas
HUMANAS
atitudes e motivações e liderar equipes
de trabalho.

Capacidade de compreender a
complexidade da organização como um
CONCEITUAIS
todo e o ajustamento do comportamento
de suas partes.

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Habilidades do administrador

Habilidade técnica: consiste em utilizar conhecimentos,


métodos, técnicas e equipamentos necessários para realização de
tarefas específicas por meio da experiência profissional.

Habilidade humana: consiste na capacitação e discernimento


para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e
motivações e desenvolver uma liderança eficaz.

Habilidade conceitual: consiste na capacidade para lidar


com ideias e conceitos abstratos. Essa habilidade permite que a
pessoa faça abstrações e desenvolva filosofias e princípios gerais de
ação.

29 Modelos de negócios, organização e gestão

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Níveis x Habilidades
Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de uma
organização, seja ela lucrativa ou não lucrativa.

Níveis administrativos Habilidades necessárias

Conceituais
Institucional Alta Direção (Ideias e conceitos
abstratos)

Humanas
Intermediário Gerência (Relacionamento
Interpessoal)

Técnicas
Operacional Supervisão (Manuseio de
coisas físicas)

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Variáveis básicas da Administração

Competitividade

Tecnologia Pessoas

ORGANIZAÇÃO

Estrutura Ambiente

Tarefas

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Principais teorias administrativas e enfoques
ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES

Tarefas Administração Científica – 1903 Racionalização do trabalho no nível operacional.

Teoria Clássica – 1916 Organização formal.


Teoria Neoclássica – 1954 Princípios gerais da Administração.
Funções do administrador.

Estrutura Teoria da Burocracia – 1909 Organização formal burocrática.


Racionalidade organizacional.
Múltipla abordagem:
Teoria Estruturalista – 1947 -Organização formal e informal.
-Análise intraorganizacional e análise interorganizacional.

Teoria das Relações Humanas – 1932 Organização informal.


Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
Pessoas Teoria do Comportamento Estilos de Administração.
Organizacional – 1957 Teoria das decisões.
Integração dos objetivos organizacionais e individuais.

Teoria do Desenvolvimento Mudança organizacional planejada.


Organizacional – 1962 Abordagem de sistema aberto.
Teoria Estruturalista – 1947 Análise intraorganizacional e análise ambiental.
Abordagem de sistema aberto.
Ambiente
Teoria da Contingência – 1972 Análise ambiental (imperativo ambiental).
Abordagem de sistema aberto.

Tecnologia Teoria da Contingência – 1972 Administração da tecnologia (imperativo tecnológico).

Competitividade Novas Abordagens da Administração - Caos e Complexidade.


1990 Aprendizagem Organizacional – capital intelectual.
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Os dez papéis do administrador

Papéis Papéis Papéis


Interpessoais Informacionais Decisórios

Como o Como o
Como o administrador administrador
administrador intercambia e utiliza a informação
interage: processa a nas suas decisões:
informação:

* Empreendedor
* Representação * Monitoração
* Solução de conflitos
* Líderança * Disseminação
* Alocação de
* Ligação * Porta voz recursos

* Negociação

33 Modelos de negócios, organização e gestão

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Papéis do administrador
Papel do
Categoria Administrador
Atividades

Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a


Representação organização, acompanha visitantes, assina documentos legais.

Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e


Interpessoal se comunica com os subordinados.

Mantém redes de comunicação dentro e fora da


Ligação organização, usa malotes, telefonemas e reuniões.

Monitoração Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios,


mantém contatos pessoais.

Informacional Disseminação Envia informação para os membros de outras organizações,


envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos.

Porta-voz Transmite informações para pessoas de fora, através de


conversas, relatórios e memorandos.

Empreende Inicia projetos, identifica novas ideias, assume riscos,


delega responsabilidades de ideias para outros.
Resolve Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos
Decisorial conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças.

Alocação Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e


de recursos estabelece prioridades.
Representa os interesses da organização em negociações
Negociação com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos.
34 Modelos de negócios, organização e gestão
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Competências duráveis do administrador

Conhecimento

Saber.
Know-how. Informação.
Atualização profissional.
Reciclagem constante.

Perspectiva Atitude

Saber fazer acontecer.


Saber fazer.
Comportamento ativo e proativo.
Visão pessoal das coisas.
Ênfase na ação e no fazer acontecer.
Maneira prática de aplicar
Espírito empreendedor e de equipe.
o conhecimento na solução
Liderança e comunicação.
de problemas e situações.

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Competências duráveis do administrador

Habilidades
Conceituais
Conhecimento

(Saber)

Sucesso
Habilidades + Perspectiva Atitude = Profissional
Humanas
(Saber Fazer) (Saber Fazer Acontecer)

Habilidades
Técnicas

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Primórdios da Administração

Época Autores Eventos


4000 aC Egípcios planejamento, organização, controle
(Construção da Pirâmide)
2600 aC Egípcios descentralização (Logística militar)
1800 aC Hamurabi controle escrito
600 aC Nabucodonosor controle produção, incentivo salarial

Sócrates (470 a.C. - 399 a.C.); Platão (429 a.C. - 347 a.C.); Aristóteles
(384 a.C. - 322 a.C.): a administração como habilidade pessoal
175 aC Cato (Roma) descrição de funções
1436 Arsenal Veneza contabilidade de custos
1437 Maquiavel política da administração (O Príncipe)

Francis Bacon (1561-1526): princípio da prevalência do


principal sobre o acessório.
Descartes (1596-1650): método cartesiano.
37 Modelos de negócios, organização e gestão Fonte: Chiavenato, Idalberto: Introd. à TGA, p. 2.
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Antecedentes históricos da Administração

Influência dos
filósofos
Sócrates, Platão e Aristóteles;
Francis Bacon;
René Descartes.

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Antecedentes históricos da Administração

Influência da
Igreja Católica
Hierarquia de autoridade;
Assessoria;
Coordenação funcional.

39 Modelos de negócios, organização e gestão

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Antecedentes históricos da Administração

Influência da
organização militar
Princípio da unidade de comando;
Escala hierárquica;
Centralização do Comando e
Descentralização da Execução;
Princípio da Direção.

40 Modelos de negócios, organização e gestão

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Antecedentes históricos da Administração

Influência da
Revolução Industrial
Fase I
Fase II

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Administração científica

Destaque: Frederick Taylor (1903)


Ênfase: na tarefa
Termos mais utilizados:
– organização racional;
– divisão das tarefas;
– simplificação;
– especialização;
– tempos e movimentos.

42 Modelos de negócios, organização e gestão

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Fundador da Administração científica

Frederick Winslow Taylor


1878 - Operário da Midvale Stell Co.
1885 - Promovido a engenheiro. 50 patentes de
máquinas, ferramentas e processos.
1911 - Publicação do livro Princípios da
Administração científica.

43 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração científica: Taylor (1856-1915)

Conceito: deve-se à tentativa de aplicação dos métodos da ciência


aos problemas da Administração, a fim de aumentar a eficiência
industrial.

Métodos: os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas


da administração são a observação e a mensuração.

Seguidores da AC

Carl Henry Harrington Frank Lilian


Barth Gantt Emerson Gilbreth Gilbreth
1860/ 1861/ 1853/ 1868/ 1878/
1939 1919 1931 1924 1961

44 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração científica: Taylor (1856-1915)

Males da época
1 - Vadiagem sistemática dos operários (redução da produção):
a) Medo de ser demitido.
b) Desperdício de esforço e tempo.

2 - Desconhecimento, por parte dos gerentes, das rotinas de trabalho


e, portanto, do tempo necessário para realizá-las.

3 - Falta de uniformidade dos processos de trabalho.

45 Modelos de negócios, organização e gestão

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Princípios gerais da Administração científica

Seleção científica
do trabalhador
Tarefa mais compatível
com suas aptidões, buscando a
maestria através de
muito treino.

46 Modelos de negócios, organização e gestão

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Princípios gerais da Administração científica

Tempo-padrão
O trabalhador deve produzir
no mínimo igual à produção-padrão
estabelecida pela gerência.
Pelo fato de o ser humano ser
naturalmente preguiçoso, devem
haver controles de produtividade.

47 Modelos de negócios, organização e gestão

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Princípios gerais da Administração científica

Trabalho em conjunto
Conciliar interesses da alta
administração e funcionários.

Administração:
Baixo custo de produção

Funcionários: altos salários

48 Modelos de negócios, organização e gestão

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Princípios gerais da Administração científica

• Gerentes planejam, operários executam.

• Divisão do trabalho.

• Supervisão.

49 Modelos de negócios, organização e gestão

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Ênfase na eficiência

Existe uma única maneira certa


de executar uma tarefa.
(The best way)

50 Modelos de negócios, organização e gestão

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Considerações acerca da Administração Científica

Enfoque mecanicista do
ser humano
Não somos máquinas ou meras
engrenagens no corpo de uma empresa.

51 Modelos de negócios, organização e gestão

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Considerações acerca da Administração Científica

$ $ $ Homo economicus $ $ $
Incentivo monetário é importante, mas não
é o suficiente. É necessário reconhecimento
do trabalho, incentivos morais e
autorrealização.

52 Modelos de negócios, organização e gestão

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Considerações acerca da Administração Científica

Abordagem fechada
Não se faz referência ao ambiente
como se fosse uma organização isolada
do mercado em que está inserida.

53 Modelos de negócios, organização e gestão

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Considerações acerca da Administração Científica

Superespecialização
do operário
Tarefas repetitivas e monótonas.
(Parafusador do lado direito do
capô dianteiro; repositor da engrenagem 57)

54 Modelos de negócios, organização e gestão

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Considerações acerca da Administração Científica

Exploração dos
empregados
Alienação, falta de legislação
trabalhista digna, proibição de
movimentos sindicais.

55 Modelos de negócios, organização e gestão

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Divisão do trabalho na indústria

Uma pessoa, que realiza as cinco


fases necessárias na fabricação de
um produto, só consegue produzir
1 UNIDADE.

56 Modelos de negócios, organização e gestão

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Divisão do trabalho na indústria

Cinco pessoas, cada uma especializada


na execução de uma das cinco
fases da fabricação, fabricam
10 UNIDADES.

57 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração Científica

Estudo de Tempos e Movimentos (ETM)


1 - Procurar 10 - Utilizar
2 - Escolher 11 - Soltar a carga
3 - Pegar 12 - Inspecionar
4 - Transportar vazio 13 - Segurar
5 - Transportar cheio 14 - Esperar (inevitável)
6 - Posicionar 15 - Esperar (evitável)
7 - Preposicionar 16 - Repousar
8 - Unir 17 - Planejar
9 - Separar
Estudo da Fadiga Humana (EFH)
1 - Evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa.
2 - Execução econômica dos movimentos úteis, do ponto de vista
fisiológico.
3 - Seriação apropriada aos movimentos.

58 Modelos de negócios, organização e gestão

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Organização racional do trabalho

Seleção Plano de
científica do incentivo
trabalhador salarial

Tempos e Determinação Padrão de Supervisão Máxima


movimentos do best way produção funcional eficiência

Condições
Lei da Fadiga ambientais Lucros e
trabalho salários

59 Modelos de negócios, organização e gestão

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Divisão do Trabalho e Especialização do Operário (DTEO)

Um operário Vários operários Vários operários


desempenha desempenham desempenham
a tarefa total. em paralelo em série partes da tarefa
partes da tarefa total.

60 Modelos de negócios, organização e gestão

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Vantagens da divisão do trabalho

• Aumento da eficiência do operário.

• Admissão de empregados com qualificações mínimas e com


salários menores:
- Redução de custos com treinamento.

- Redução de erros na fabricação.

- Facilidade de supervisão.

61 Modelos de negócios, organização e gestão

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Contribuição de Ford (1863-1947)

Aspectos da produção em massa:


Produtos em progressão planejada, ordenada e contínua.
Trabalhador recebe o trabalho, não vai buscá-lo.
Operação em elementos constituintes.

Princípios básicos:
Intensificação.
Economicidade.
Produtividade.

62 Modelos de negócios, organização e gestão

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Princípios da Administração Científica

Planejamento.
Preparo.
Controle.
Execução.

63 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração Científica

Críticas
• Visão mecânica da administração.

• Superespecialização do operário.

• Abordagem incompleta da administração.

• Limitação do campo de aplicação.

• Aplicação exclusiva às organizações formais.

64 Modelos de negócios, organização e gestão

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Henry Fayol (1841-1925)

Henri Fayol – Principal nome da Teoria Clássica


(1841, Constantinopla – 1925, Paris)

• Engenheiro de Minas.

• Fundador da Teoria Clássica.

• Administration Industrielle et Générale (Paris, 1916).

65 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria clássica da Administração

Destaque: Henri Fayol (1916)


Ênfase: na estrutura
Classificação das atividades da empresa:
– Funções técnicas, comerciais, de segurança, contábeis,
financeiras, e administrativas.
– Função administrativa paira sobre todas as outras.
– Consiste em prever, organizar, comandar, coordenar, e
controlar.

66 Modelos de negócios, organização e gestão

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Abordagem clássica

Administração Ênfase
Científica Taylor nas
Estudos Empíricos Tarefas

Preocupa-se em aumentar a eficiência da empresa, por meio da


racionalização do trabalho.

Teoria Ênfase
Fayol na
Clássica
Estrutura
Preocupa-se em aumentar a eficiência da empresa, por meio de sua
organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em
bases científicas.
67 Modelos de negócios, organização e gestão

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Funções básicas da empresa

Prever
Funções Organizar
Administrativas Comandar
Coordenar
Controlar

Funções Funções Funções Funções de Funções


técnicas comerciais financeiras segurança contábeis

68 Modelos de negócios, organização e gestão


Conceitos de Administração

Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da


empresa.

Comandar: Dirigir e orientar o pessoal.

Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços


coletivos.

Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras


estabelecidas e as ordens dadas.

69 Modelos de negócios, organização e gestão

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Abordagem clássica

Administração Científica
estudos empíricos
• Tempos e
Movimentos
1. Período: 1903 • Organização
2. Período: 1911 Taylor Racional do
Trabalho (ORT)
• Superv. Funci.
Princípios:
• Planejamento; Críticas:
• Preparo; • Mecanicismo;
Ênfase nas • Comprovação
• Controle;
tarefas. Científica;
• Execução.
• Visão parcial da
organização;
• Campo de
aplicação.
70 Modelos de negócios, organização e gestão

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Abordagem clássica

Taylor Fayol

Administração Teoria
Científica Clássica

Ênfase Ênfase
nas Tarefas nas Estruturas

Aumentar a eficiência Aumentar a eficiência da empresa, por


da empresa por meio do meio da forma e disposição dos órgãos
componentes da organização
aumento de eficiência
e das suas inter-relações estruturais.
ao nível operacional.
71 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Clássica da Administração

Fayol (1841-1925)
Funções administrativas: Prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar.

Funções Administrativas

Funções Funções Funções Funções de Funções


técnicas comerciais financeiras segurança contábeis

Funções do administrador: previsão, organização, comando, coordenação e


controle.

72 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Clássica da Administração
Proporcionalidade da função administrativa

Funções administrativas Mais


• Prever; Elevados
• Organizar;
• Comandar;
• Coordenar;
• Controlar.
Níveis
Hierárquicos

Outras funções
não administrativas.

Mais
Baixos

73 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração e organização

Para Fayol:
• Administração é um todo.
• Organização é uma de suas etapas.

Significados diferentes:
• Organização;
• Entidade social;
• Função administrativa.

74 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria clássica da Administração
14 Princípios Gerais da Administração
1 - Divisão do trabalho: especialização das tarefas.
2 - Autoridade e responsabilidade: direito de dar ordens e esperar a
obediência; consequência natural da autoridade, ou seja, dever de
prestar contas.
3 - Disciplina.
4 - Unidade de comando: receber ordens de apenas um superior.
5 - Unidade de direção: um único plano para o conjunto de atividades
com o mesmo objetivo.
6 - Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses
gerais é que devem se sobrepor aos individuais.
7 - Remuneração do pessoal: justa.
8 - Centralização: concentração de autoridade no topo da hierarquia.
9 - Cadeia escolar: linha de autoridade do topo à base.
10 - Ordem: um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar.
11 - Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade pessoal.
12 - Estabilidade do pessoal: não deve haver rotatividade de pessoal.
13 - Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e trabalhar para o
sucesso dele.
14 - Espírito de equipe: harmonia e união.
75 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Clássica da Administração

Críticas
• Abordagem simplificada da organização formal.

• Ausência de trabalhos experimentais.

• Extremo racionalismo na concepção da administração.

• Teoria da máquina.

• A abordagem incompleta da organização.

• A abordagem de sistema fechado.

76 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria das Relações Humanas

Década de 1930
Ênfase: nas pessoas
Pressupostos:
– Incentivo econômico não é a única forma
motivadora
– O trabalhador não se comporta como um ser
isolado
– A especialização funcional não cria
necessariamente a organização mais eficiente

77 Modelos de negócios, organização e gestão

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Abordagem humanística

• Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho:


predomina o aspecto produtivo (visão anterior).

• Adaptação do trabalho ao trabalhador: predominam os aspectos


sociais e individuais (visão atual).

78 Modelos de negócios, organização e gestão

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Origem da Teoria das Relações Humanas

• Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração.


• Desenvolvimento das ciências humanas.
• Ideias de John Dewey, Kurt Lewin e Elton Mayo.
• Conclusões da experiência de Hawthorne.

79 Modelos de negócios, organização e gestão

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Experiência de Hawthorne

• Hawthorne Eletric Company.


• Iluminação e eficiência dos empregados.
• Fadiga.
• Acidentes no trabalho
• Rotatividade no trabalho (Turnover).
• Fator psicológico sobrepõe ao fator fisiológico.
• Condições psicológicas influenciam os operários.

80 Modelos de negócios, organização e gestão

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Experiência de Hawthorne

Conclusões
• Nível de produção resultante da integração social.
• Comportamento social do empregado.
• Recompensas e sanções sociais.
• Grupos informais.
• Relações humanas.
• Importância do conteúdo do cargo.
• Ênfase nos aspectos emocionais.

81 Modelos de negócios, organização e gestão

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Motivação

• Homem social e não homo economicus.


• Recompensas sociais, simbólicas.
• Ciclo motivacional:

Equilíbrio Estímulo ou
Necessidade
incentivo

Satisfação Comportamento ou Tensão


ação

82 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria da Motivação de Maslow

83 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria das Relações Humanas

Necessidades humanas básicas

Desenvolvimento
intelectual e
AUTORREALIZAÇÃO espiritural
Status / Prestígio
Afeição
PSICOLÓGICAS
Pertença
Segurança

FISIOLÓGICAS

84 Modelos de negócios, organização e gestão

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Liderança

• Autocrática – Democrática – Liberal.


• Excelência da liderança democrática.
• Padrão de liderança = características pessoais do líder + variáveis
(forças no administrador, nos subordinados e na situação).

85 Modelos de negócios, organização e gestão

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Comunicação

• Troca de informações entre os indivíduos.


• Participar as pessoas de escalões inferiores na solução dos
problemas da empresa.
• Incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos na
empresa.

86 Modelos de negócios, organização e gestão

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Organização informal

• Usos e costumes, tradições, ideais e normas sociais.


• Coesão ou antagonismo.
• Status.
• Colaboração espontânea.
• Oposição à organização formal.
• Padrões de relações e atitudes.
• Transcede a organização formal.

87 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria das Relações Humanas

Críticas

• Oposição cerrada à Teoria Clássica.


• Visualização errada dos problemas de relações industriais.
• Concepção ingênua e romântica do empregado.
• Limitação do Campo Experimental.
• Parcialidade das conclusões.
• Ênfase nos grupos informais.
• Enfoque manipulativo das relações humanas.

88 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Neoclássica

Década de 50 Princípios Básicos da


Organização
Ênfase: na tarefa + estrutura + pessoas,
ou seja, no ambiente  Divisão do trabalho,
especialização, hierarquia,
Características:
autoridade e responsabilidade
 ênfase na prática da Administração;
 reafirmação relativa dos postulados Centralização
clássicos; X
 ênfase nos Princípios Gerais da Descentralização
Administração.
Funções do administrador
 planejar, organizar, dirigir,
controlar.

89 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Neoclássica

Administração por Objetivos (APO)


– Consecução dos objetivos e obtenção de resultados
– Planos estratégicos  planos táticos (departamentais) 
resultados  avaliação e retroação.
Decorrências:
– Tipo de organização: linear, funcional, staff, comissões.
– Departamentalização:
– funcional; DIRETORIA
– por produtos ou serviços;
– geográfica; Depto Depto Depto
– por clientela; Feminino Masculino Infantil
– por processos;
– por projeto.
Perfumaria Lingerie Modas

90 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Funções do administrador

Planejamento;

Organização;

Direção;

Controle.

91 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Eficiência e eficácia

Eficiência
É uma medida normativa da utilização dos recursos no processo.

Eficácia
É uma medida normativa do alcance de resultados.

92 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Eficiência e eficácia
Eficiência Eficácia
Ênfase nos meios. Ênfase nos resultados.

Fazer corretamente as coisas. Fazer as coisas certas.

Resolver problemas. Atingir objetivos.

Salvaguardar recursos. Otimizar a utilização dos recursos.

Cumprir tarefas e obrigações. Obter resultados.

Treinar os subordinados. Dar eficácia aos subordinados.

Manter as máquinas. Máquinas em bom funcionamento.

Presença nos templos. Prática de valores religiosos.

Rezar. Ganhar o céu.

Jogar futebol com arte. Ganhar a partida.


93 Modelos de negócios, organização e gestão

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Eficiência e eficácia

Alcance dos objetivos pessoais


(promoção pessoal, carreira,
prestígio, maior salário)

Eficiência

Indivíduo

Eficácia

Alcance dos objetivos


organizacionais (produtividade,
redução de custos, lucro)

Barnard, Chester

94 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Burocracia - 1947

Destaque: Max Weber Características:


Ênfase: no ambiente  Caráter legal e normativo.
Origens da burocracia:  Formalidade das comunicações.
 racionalidade;  Racionalismo e divisão do
 ética protestante. trabalho.
 Impessoalidade e hierarquia.
 Rotinas e procedimentos
padronizados.
 Meritocracia.
 Profissionalização.
 Especialização da administração.
 Previsibilidade.

95 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Teoria da Burocracia – EUA

• buro = escritório / cracia = poder, ou seja, “Poder da


Administração”.

Max Weber (alemão): desenvolveu-se em 1940 em função dos


aspectos a seguir.

96 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Teoria da Burocracia – EUA

97 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Teoria Estruturalista – EUA (1947)

Estruturalismo é a teoria que se preocupa com o todo e com o


relacionamento das partes na constituição do todo, envolvendo os
aspectos internos e externos da organização.

98 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Estruturalista
Destaques: Abordagem Estruturalista
 Levi-Strauss; Inclui:
 Karl Marx;  a organização formal e a informal, e suas
 Max Weber. inter-relações;
 o objetivo e o alcance dos grupos
Ênfase: no ambiente
informais e as relações de tais grupos
Origens: dentro e fora da organização;
 Teoria Clássica  os níveis mais altos e os níveis mais
X baixos;
 Recursos humanos  as recompensas materiais e as não
materiais;
 a interação da organização com o seu
ambiente;
 as organizações de trabalho e as de
natureza diferenciada.
99 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Teoria Estruturalista

Apreciação crítica:
 Convergência de outras teorias.
 Ampliação da abordagem:
Indivíduo  grupo
Indústria  outras organizações
Teoria da crise e da mudança.

100 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Comportamentalista

Década de 1950 Resgate da pirâmide de necessidades


(Maslow)
Ênfase: na tecnologia
Destaques: Autorrealização
 indivíduos;
Ego
 dimensão motivacional;
 homem administrativo. Sociais

Segurança

Fisiológicas

101 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Behaviorismo

A Escola Behaviorista representa um desdobramento da escola de


Relações Humanas na medida em que a considera um avanço em
relação à rigidez da Administração Científica (Taylorismo), mas não
aceita a visão de que a simples satisfação do trabalhador, do ponto de
vista de suas condições psicossociais, resultaria em eficiência e maior
produtividade.

102 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Behaviorismo

Enfoque (foco principal)


• Liderança;

• Aspectos de motivação;

• Conteúdo do cargo;

• Processo decisório.

103 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Comportamentalista

• Conflito entre indivíduo e organização.


• Função da administração: compatibilizar objetivos
organizacionais com objetivos individuais.

FATORES MOTIVACIONAIS FATORES HIGIÊNICOS


O trabalho, as rotinas; Condições de trabalho;
Autorrealização no trabalho; Administração da empresa;
Reconhecimento (prestígio); Relações com o supervisor;
Progresso na carreira; Benefícios/serviços sociais/salário.
Responsabilidade.

104 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria X e Teoria Y

McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar:


de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e
pragmática (à qual deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo
baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento
humano (Teoria Y).

105 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria X

É a concepção tradicional de administração e baseia-se em


convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano,
a saber:
• O homem é indolente e preguiçoso por natureza;
• Falta-lhe ambição;
• O homem é egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se,
em geral, aos objetivos da organização;
• Resiste às mudanças;
• A sua dependência torna-o incapaz de autocontrole e
autodisciplina.

106 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Teoria Y

• As pessoas não têm desprazer inerente de trabalhar.


• As pessoas não são passivas ou resistentes às necessidades da
empresa.
• As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões
de comportamento adequados e capacidade para assumir
responsabilidades.
• O homem médio aprende sob certas condições a aceitar, mas
também a procurar responsabilidade.

107 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria Z - OUSHI

• A sociedade e a cultura japonesa.


• A sociedade em rede no Japão.
• O acesso à cultura.
• Toyotismo (racionalização da força de trabalho, just in time e
produção flexível).
• Equipe / célula (manutenção/substituição) na medida; pequenos
lotes.

108 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria dos Sistemas
Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-
-relacionadas, inter-atuantes ou interdependentes.

Década de 1950 Componentes e características


de um sistema
Ênfase: na tecnologia.
 1. Insumos (entradas, inputs).
Fechados ou abertos.
 2. Processamento (througput).
 3. Exsumos (produto, output).
 4. Entropia.
 5. Homeostase (entropia negativa).
 6. Retroalimentação (feedback).
 7. Decomposição do sistema em
subsistemas.

109 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria dos Sistemas

A Teoria Geral de Sistemas (TGS) surgiu com os trabalhos do


biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e
1968.
É um conjunto de elementos ou componentes interdependentes
que interagem e produzem algum resultado.

110 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria dos Sistemas
Organização como Sistema Aberto
 Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba,
composto de partes interdependentes.
Organização como Sistema Sociotécnico
 Subsistema Técnico:
– Infraestrutura física; E
T

AM
– Máquinas e equipamentos; IEN ESTRUTURA

BI
B

EN
– Tecnologia; AM s. técnico

TE
– Especificidades das tarefas.
INSUMOS EXSUMOS
 Subsistema Social:
– Pessoas / relações sociais; s. social
– Habilidades / competências; ESTRUTURA
– Necessidades / aspirações.

111 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Desenvolvimento organizacional

Ênfase: na tecnologia Empowerment: mais poder aos


Mudança Organizacional Planejada: funcionários.

 mudança na estrutura; Pesquisa-ação:

 mudança na tecnologia;  diagnóstico;

 mudança nas tarefas  validação do diagnóstico com os


(produtos / serviços / clientes); participantes;

 mudança na cultura organizacional.  planejamento participativo;


 execução.

112 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Desenvolvimento organizacional
A década de 1960 provocou mudanças significativas no comportamento
das pessoas, principalmente nos segmentos mais jovens da sociedade.
Mercados se internacionalizavam; as atividades de marketing adquiriram
importância crescente e inovações tecnológicas faziam surgir novos
produtos, provocando o rápido desuso dos produtos tradicionais e
criando novos hábitos de consumo na população.
Ganhando vigor as exigências, autovalorização e desempenho de tarefas
estimulantes para a realização profissional do indivíduo.
As pressões ambientais afetavam as organizações.
O reconhecimento de que o homem organizacional não buscava tão-somente a
remuneração para a satisfação das suas necessidades levou as empresas a
propor um novo modelo de gestão que permitisse aos indivíduos a consecução
dos seus objetivos pessoais e, ao mesmo tempo, contribuísse
significativamente para que os objetivos organizacionais fossem alcançados.
Desenvolvimento Organizacional estuda o processo de mudança planejada
das organizações, que são entendidas como sistemas sociais complexos,
caracterizados por processos e estruturas. Assim sendo, o DO visa conciliar
metas e valores da organização com os das pessoas e grupos que atuam nela.

113 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Desenvolvimento organizacional
Desenvolvimento Organizacional é um esforço de longo prazo, liderado e apoiado pela alta
administração, para melhorar os processos de visão, envolvimento, aprendizagem e resolução
de problemas, através do gerenciamento contínuo e cooperativo da cultura organizacional -
com ênfase especial na cultura das equipes formais de trabalho e outras configurações de
equipes - utilizando o papel de consultor-facilitador, teorias e técnicas da ciência
comportamental aplicada, incluindo a pesquisa-ação.
A palavra-chave no DO é mudança. Se o ambiente tecnológico fosse estável e previsível, não
haveria pressões para mudanças. Se os objetivos organizacionais e individuais fossem
integrados, as necessidades de mudança também seriam menores.
Para tanto, cada funcionário passou a ser considerado como um ser dotado de ambições
complexas e mutáveis, com competências e capacidades específicas. A maior participação e a
realização dos trabalhadores foram estimuladas, gerando valores organizacionais voltados aos
ideais humanísticos democráticos.
Os diversos modelos de DO consideram basicamente quatro variáveis: meio ambiente;
organização; grupo; indivíduo.
O conceito de Desenvolvimento Organizacional está intimamente ligado aos conceitos de
mudança e de capacidade adaptativa da organização à mudança.

114 Modelos de negócios, organização e gestão

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Desenvolvimento organizacional

Sistemas mecânicos Sistemas orgânicos


 Ênfase individual.  Confiança e crença recíprocas,
 Relacionamento do tipo interdependência e
responsabilidade multigrupal.
autoridade-obediência.
 Participação e responsabilidade.
 Adesão à delegação e à
responsabilidade dividida.  Compartilhamento de
 Supervisão hierárquica rígida. responsabilidades.
 Solução de conflitos através de
 Solução de conflitos por meio
de repressão ou arbitramento. solução de problemas.

115 Modelos de negócios, organização e gestão

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Clima organizacional x Cultura organizacional

Conceito de mudança
Mudar é romper uma situação vigente. Implica mover-se em direção a uma
meta, um ideal, uma visão de como as coisas deveriam ser, afastando-se
de condições, crenças e atitudes presentes.

Conceito de desenvolvimento
É um processo lento e gradativo que conduz ao exato conhecimento de si
próprio e à plena realização de suas potencialidades.

116 Modelos de negócios, organização e gestão

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Fases da organização

Fase 1 – Pioneira.
Fase 2 – Expansão.
Fase 3 – Regulamentação.
Fase 4 – Burocratização.
Fase 5 – Reflexibilidade.

117 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria da Contigência

Década de 1970
Ênfase: ambiente e tecnologia
Contingência:
 Tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia = f (ambiente).
 Organização como um sistema orgânico.

Complexo inter-relacionamento entre as variáveis organizacionais


internas e destas com o AMBIENTE.
118 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria da Contigência

Ambiente geral
– Condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas,
demográficas, ecológicas, culturais.
Ambiente de tarefa
– Fornecedores, clientes, concorrentes, entidades reguladoras.
Impactos do ambiente.
Integração das teorias mecanicistas e orgânicas.
Integração de novos enfoques:
– Qualidade total; H. Adm.
– Reengenharia;
H. Social
– Readministração.
H. Econômico

119 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Novos enfoques

Qualidade total:
“Agir de forma planejada e sistêmica para implantar e implementar
um ambiente no qual o aprimoramento seja contínuo e em que todas
as relações fornecedores/clientes da organização, sejam elas
internas ou externas, exista satisfação mútua.” (ISO 9000)
Reengenharia:
“A reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical
dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias
em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais
como custos, qualidade, atendimento e velocidade. Esta
definição encerra quatro palavras-chaves: fundamental, radical,
drástica e processos.” (Hammer e Champy, 1994)

120 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Novos enfoques

Readministração:
 Forma de gerir as organizações contemporâneas, de
tal sorte que consigamos organizações.
 Eficientes: produtivas.
 Eficazes: que atinjam os resultados.
 Efetivas:
– responsabilidade pública;
– ética em seu desempenho.
 Relevantes:
– indivíduos satisfeitos e recompensados com e pelo
que fazem (Caravantes e Bjur, 1995).

121 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria da Contigência
A palavra contingência significa algo incerto ou eventual. Refere-se a uma proposição que somente pode
ser conhecida pela experiência e não pela razão. Segundo a Teoria da Contingência, não existe uma única
melhor maneira de organizar as empresas.
Na visão contingencial as variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas
administrativas são variáveis dependentes.
Sistema mecanicista: Estrutura burocrática, centralizada, hierarquia rígida, interação vertical, normas e
formalidade. Sistema mecanicista é mais apropriado sob condições ambientais mais estáveis.
Sistema orgânico: Estrutura flexível, descentralizada, hierarquia mutável, interação lateral, confiança nas
comunicações. Sistema orgânico é mais apropriado para condições ambientais de mudança e inovação.
Ambiente: Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização ou sistema. Como o
ambiente envolve tudo além da organização, Hall prefere analisá-lo em dois segmentos: o ambiente geral e
o ambiente de tarefa.
Ambiente geral: É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e comum a todas organizações.
Constituído por: condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas e
culturais.
Ambiente tarefa: É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. É o ambiente de operações
de cada organização, de onde ela extrai as suas entradas e deposita suas saídas. Constituído por:
fornecedores de entradas, clientes ou usuários, concorrentes, entidades reguladoras.

122 Modelos de negócios, organização e gestão

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Teoria da Contigência

Diferenciação: É a divisão da organização em departamentos, cada qual


desempenhando uma tarefa especializada em um contexto ambiental
também especializado. Cada departamento tende a reagir unicamente
àquela parte do ambiente que é relevante para sua tarefa especializada.
Integração: Refere-se ao processo oposto, ou seja, ao processo gerado por
pressões do ambiente global da organização no sentido de alcançar unidade
de esforços e coordenação entre os vários departamentos.
Integração requerida e diferenciação requerida: À medida que os
sistemas crescem, diferenciam-se em partes e o funcionamento dessas
partes separadas tem de ser integrado para que o sistema inteiro seja
viável.
Assim, a empresa que mais se aproxima das características requeridas pelo
ambiente está mais sujeita ao sucesso do que a empresa que se afasta
muito delas.

123 Modelos de negócios, organização e gestão

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Administração participativa

Grécia helênica – democracia

Prega a participação das pessoas no processo de tomar decisões


sobre diversos aspectos nas organizações.

LIDERANÇA – DISCIPLINA – AUTONOMIA

124 Modelos de negócios, organização e gestão

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Social

Organizacional
Político

Gerencial ORGANIZAÇÃO Conhecimento

Ecologia
Tecnológico

Valorização do
homem

125 Modelos de negócios, organização e gestão

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Abordagens administrativas

Administração Científica de Teoria da Burocracia de Weber


Taylor (tarefas) (estrutura)
 Estudo das rotinas produtivas e  Normas e regulamentos
seleção do trabalhador. garantem consistência.
U M
 Incentivo salarial e condições  Racionalidade
M O e formalidade
ambientais de trabalho. C Oda comunicação.
à O HADO
 Homem econômico. IZ A Ç F EC
 Impessoalidade e

G A N EM A profissionalismo.
R
O SIS T
Teoria Clássica de Fayol Teoria das Relações Humanas
(estrutura) de Mayo (pessoas)
 Divisão do trabalho gerencial.  Estudo da organização
 Funções administrativas e informal (homem social).
“técnicas”.  Motivação, liderança e
 Importância da coordenação comunicação.
administrativa.  Dinâmica de grupo e mudança
 Conceito de linha e staff. organizacional.
126 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Abordagens administrativas

Teoria Neoclássica (estrutura) Teoria Cibernética e de Sistemas


Integração de conceitos clássicos (ambiente)
com pessoas e ambiente.  Sistema: entrada, processo, saída
Eficiência e eficácia organizacional. e retroação.
Administração por Objetivos  Organização como sistema aberto.

U M
 Subsistema técnico e subsistema
Teoria Estruturalista (Estrutura) M O
C O
social.
 Integração de conceitos da
à R TO sistêmica é a lente que a
O  Visão
Burocracia com pessoas e IZ AÇ ABE
A N M A teoria contingencial usará para
ambiente. RG ISTE interpretar as demais teorias.
O
 Análise Interorganizacional. S
 Visão positiva dos conflitos
organizacionais. Teoria NeoSchumpeteriana
Teoria Comportamental (pessoas) (tecnologia)
 Maslow e Herzberg: análise da
 Destruição criadora das inovações.
motivação.
 Importância do empreendedor.
 Estilos de administração: autocrático
 Evolucionismo: sobrevivência dos
e democrático.
 Homem administrativo.
melhor adaptados.

127 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração japonesa – ênfase na competitividade

Shewhart
Shewhart

Deming
Deming
SIstema
SIstemaToyota
Toyotade
de Modelo
Modelojaponês
japonês
produção
produção de
deAdministração
Administração
Ford
Ford

Taylor
Tayloreeoutros
outrosda
da
Administração
Administração
Científica
Científica

Cultura
Culturajaponesa
japonesaorientada
orientadapara
paraoo
trabalho
trabalhodedegrupo
grupoeeaaeconomia
economiadede
recursos
recursos
128 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Organização da produção: modelo de gestão japonês

1. Emprego vitalício.
2. Sindicalismo corporativo.
3. Recrutamento e promoção.
4. CCQ: pequeno grupo que, voluntariamente, executa atividades para
melhorar a qualidade e aumentar a produtividade da empresa.
5. Carreira: integração, treinamento e job rotation.
6. Kaizen.
7. Just-in-time (JIT) e kanban
pré-requisitos para implantação: tecnologia de grupo, layout celular e mão
de obra polivalente.
8. Conceito “5S” – housekeeping
Seiri – senso de utilização;
Seiton – senso de ordenação;
Seiso – limpeza;
Seiketsu – saúde (higiene);
Shistsuke – disciplina.

129 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração japonesa
O Sistema Toyota de Produção
 Eliminação de desperdício (produção enxuta).

ELIMINAÇÃO
ELIMINAÇÃODE
DEDESPERDÍCIOS
DESPERDÍCIOS

RACIONALIZAÇÃO
RACIONALIZAÇÃODA
DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
FORÇA
FORÇADE
DE JUST
JUSTIN
INTIME
TIME FLEXÍVEL
FLEXÍVEL
TRABALHO
TRABALHO

 Fabricação com Qualidade

FABRICAÇÃO
FABRICAÇÃOCOM
COM
QUALIDADE
QUALIDADE

CORRIGIR
CORRIGIRCAUSAS
CAUSAS UTILIZAR
UTILIZARCÍRCULOS
CÍRCULOS
FAZER
FAZERCERTO
CERTODA FUNDAMENTAIS
DA FUNDAMENTAISDOS
DOS DA
DAQUALIDADE
QUALIDADE
PRIMEIRA
PRIMEIRAVEZ
VEZ ERROS
ERROS

130 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Diagrama de Ishikawa

CHECK-IN EQUIPAMENTOS

Atendentes Aviões velhos e


desinformados mal conservados

Overbooking Pouco espaço para


os passageiros

Reclamações
Reclamaçõesdos
dos
Por passageiros
passageirosda
Porque
queocorre
ocorreeste
esteproblema?
problema? AIR
da
AIRPINDORAMA
PINDORAMA
Bagagem
extraviada

Comida ruim

Atrasos
constantes

OUTRAS CAUSAS SERVIÇOS


131 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Qualidade total

O processo deve conduzir a empresa a um enfoque na


qualidade, não só como conformidade do produto, mas
buscando também a satisfação do cliente e de seus
anseios.

132 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


PRÁTICA GERENCIAL DESCRIÇÃO

Equipes espontâneas autogerenciadas, visando


1. Círculos de Controle de
buscar soluções para problemas da área de
Qualidade (CCQs).
trabalho.

2. Controle de Qualidade Total. Assegurar a qualidade do processo.

Busca do consenso da equipe com o


3. Método “Rengi” de decisão.
comportamento individual.

4. Just-in-Time. Gestão de estoques, visando “puxar” a produção.

Programação e controle de produção pela própria


5. Kanban.
equipe, através de cartões ou papéis coloridos.

6. Kaizen. Filosofia para melhoria contínua.

Fabricação de produtos “customizados”, visando


7. Manufatura flexível.
atender nichos específicos de mercado.
Integração entre pequenas e grandes indústrias,
8. Keiretzu.
visando a especialização flexível.
133 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Just in time

No momento preciso, no momento exato, produzir bens e


serviços exatamente no momento em que são necessários,
não antes para que não se transformem em estoque, e não
depois para que seus clientes não tenham que esperar.

134 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Definição dos 5S

A abreviatura é proveniente dos cinco sensos:


1. Seiri – senso de utilização.
2. Seiton – senso de ordenação.
3. Seisou – senso de limpeza.
4. Seiketsu – senso de saúde, higiene e
padronização.
5. Shitsuke – senso de autodisciplina

135 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Kaisen

Conceito da Administração japonesa que significa


aprimoramento contínuo, envolvendo todos os
funcionários de uma organização.
É um processo de melhorias contínuas, com bom
senso e baixos investimentos.

136 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Kaisen

137 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Método tradicional

Análise Decisão

MESES
Projeto

Implantação

Mudança

138 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Kaisen

Análise Teste Mudança


Implantação
DIAS
GRUPO KAIZEN

139 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Kanban

Sistema de Controle da Produção e dos Inventários, que


utiliza um sistema de cartões para puxar ou empurrar a
produção de acordo com a necessidade do cliente.

140 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Kanban

Cartão Controle

Administração por Cartões


141 Modelos de negócios, organização e gestão

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Exemplo de Kanban

Matéria-prima Torno TNL Montagem


peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n

Urgência Urgência Urgência

Atenção Atenção Atenção

Condições normais Condições normais Condições normais


de operação de operação de operação

7396-013
5 4 6 5 6 5 4 6 5 6 5 4 6 5 6 Descrição
QTE Cartões QTE Cartões QTE Cartões PINO VÁLV. DRENO
Qtde: 300 B.U.: 02

IMPORTANTE Classe: B QCC: 100

Cód. M. Prima: M03010016


Descrição: Barra Alum. 3651
Qtde: .810 Kg Local.:

Work Center: 014070406


Cód. Operação: 0000

PEÇA 02 Desc. Oper.: TORNO TRAUB


TNL
1/4

*014070406*

142 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


ISO – International Organization for Standardization

A Organização Internacional para Padronização (International


Organization for Standardization – ISO) é uma organização
internacional que aglomera os grêmios de padronização/normalização
de 148 países.
A Norma NBR ISO 9001:2000 é uma importante ferramenta para o
desenvolvimento empresarial (em qualquer ramo de atividade),
proporcionando e mantendo a competitividade às empresas.
As normas ISO 14000 – Gestão Ambiental foram inicialmente
elaboradas visando o “manejo ambiental”, que significa “o que a
organização faz para minimizar os efeitos nocivos ao ambiente
causados pelas suas atividades” (ISO, 2000).

143 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Ciclo PDCA

VERIFICAÇÃO AGIR

4
Action

3
Check 1
Plan
2
Do

EXECUÇÃO PLANEJAMENTO

144 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


PNQ – Programa Nacional da Qualidade

145 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é o PNQ ou FPNQ?

Prêmio Nacional da Qualidade ou Fundação para o Prêmio Nacional da


Qualidade.
A FPNQ foi fundada em 1991, por 39 organizações privadas e públicas de
renome nacional e internacional.

146 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Objetivo do PNQ

“Disseminar a cultura de qualidade para alavancar as


organizações brasileiras, tornando-as efetivamente
competitivas.”

147 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Origem do PNQ

De onde vem a ideia do PNQ?


Referências:
• “Prêmio Deming – Japão”, 1951;
• “Malcolm Baldrige National Quality Award – EUA”, 1987.

148 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Modelo de excelência e pontuação

149 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empresas ganhadoras do PNQ

Ano Empresa(s) Vencedora(s)


1992 IBM - Unidade de Sumaré
1993 Xerox do Brasil (manufatura)
1994 Citibank - Unidade GCB (prestadora de serviço)
1995 Serasa (prestadora de serviço)
1996 Alcoa - Unidade de poços de Caldas (manufaturas)
Copesul (manufaturas)
1997 WEG - Unidade de motores (manufatura)
Citibank - Unidade CB (prestadora de serviços)
1998 Siemens - Unidade de Telecomunicação (manufaturas)
Caterpilar (grandes empresas)
1999
Cetrel (médias empresas)
2000 Serasa (grandes empresas)
2001 Bahia Sul (grandes empresas)

150 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empresas ganhadoras do PNQ

2002 • Gerdau Aços Finos Piratini, na categoria Grandes


Empresas.
• Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto
Alegre, na categoria Organizações sem Fins
Lucrativos.
• Politeno Indústria e Comércio S.A., na categoria
Médias Empresas.

2003 • Dana Albarus - Divisão de Cardans, Gravataí, na


categoria Grandes Empresas.

• Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, na


2003
categoria Médias Empresas.
• Belgo Juiz de Fora, na categoria Grandes
2004
Empresas.

151 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empresas ganhadoras do PNQ

2005 • Petroquímica União S.A. na categoria Grandes


Empresas.
2005
• Serasa S.A. na categoria Grandes Empresas.

2005 • Suzano Petroquímica S.A. na categoria Médias


Empresas.

Companhia Paulista de Força e Luz na categoria


2005
Grandes Empresas.
Belgo Siderurgia S.A. - Usina de Monlevade na
2006
categoria Grandes Empresas.

152 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Six Sigma
CUSTO DA NÃO QUALIDADE
Nível
Nívelda
da Defeitos
Defeitospor
por Custo
Custoda
danão
nãoqualidade
qualidade
qualidade
qualidade milhão (ppm)
milhão (ppm) (percentual
(percentualdo
dofaturamento
faturamentoda
daempresa)
empresa)

Dois
DoisSigma
Sigma 308.537
308.537 Não
Nãose
seaplica
aplica

Três
TrêsSigma
Sigma 66.807
66.807 25%
25%aa40%
40%

Quatro
QuatroSigma
Sigma 6.210
6.210 15%
15%aa25%
25%

Cinco
CincoSigma
Sigma 233
233 5%
5%aa15%
15%

Seis
SeisSigma
Sigma 3,4
3,4 <<1%
1%

153 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


99% é suficientemente bom ?

3.8-Sigma
3.8-Sigma 6-Sigma
6-Sigma
3,4 defeitos por
milhões de
99%
99% Bom
Bom 99.99966%
99.99966% Bom
Bom
oportunidades

• 20.000 artigos do correio • 7 artigos perdidos por hora


perdidos por hora

• 5.000 operações cirúrgicas • 1,7 operações cirúrgicas


incorretas por semana incorretas por semana

• 1 aterrissagem de • 1 aterrissagem de emergência


emergência por dia em 5 anos

• 200.000 prescrições de • 68 prescrições de receitas


receitas médicas erradas médicas erradas por ano
por ano

154 Modelos de negócios, organização e gestão


7

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração estratégica – ênfase na competitividade

“Quando não se tem superioridade absoluta, deve-se produzir


superioridade relativa, por meio habilidoso dos recursos
disponíveis.”
(Clausewitz)

155 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Definição

Igor Ansoff, considerado o pai do planejamento estratégico e da


administração estratégica, define estratégia como as regras e diretrizes
básicas para a tomada de decisão, que orientam o processo de
desenvolvimento de uma organização. Portanto, as decisões estratégicas
são aquelas que permitem à empresa se desenvolver e perseguir seus
objetivos da melhor forma, considerando-se suas relações com o
ambiente ao qual está inserida.

156 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Planejamento estratégico

Pensando no Futuro
PRESENTE FUTURO

Quem são nossos clientes? Quem serão nossos clientes?

Como conquistamos nossos Como conquistaremos no


clientes hoje? futuro?
Quem são nossos Quem serão nossos
concorrentes? concorrentes?
Qual é nossa vantagem Qual será nossa vantagem
competitiva? competitiva?

Como obtemos nosso lucro? Como obteremos no futuro?

O que nos tornará únicos no


O que nos torna únicos?
futuro?
157 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é estratégia?

Objetivos
Estratégia 1 estratégicos
(visão)
Estratégia 2
Ambiente
futuro
Ambiente
atual
Estratégia n
Ponto de
partida
158 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é estratégia?

ESTRATÉGIA DIREÇÃO

Sem estratégias Com estratégias


Sem alinhamento Com alinhamento

159 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


A estratégia?

Estratégia Missão

Metas
Obj Ind PA Resp

Onde S

estamos? Para onde vamos?


Como seremos?
Como Valores
Visão
estamos?
160 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração estratégica

161 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empresa holística – ênfase na competitividade

Meio ambiente
• Rápidas transformações.
• Volume de conhecimento.

Características
• Global, sem limites.
• Baseia-se em valores, que caracterizam uma cultura.
• Fim de associações com interesses diversos aos da empresa.
• Fim das estruturas de cargos/feudos; não existem mais “donos” da
seção.
• A concorrência de preço é substituída pela fidelidade, desde que gere
satisfação.

162 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Troca

Planejamento # Intuição
Organização formal # Flexibilidade
Chefia # Liderança
Controle # Valores

Concepção: Organização não é apenas um conjunto de ativos


estruturados.

Missão: Bem definida, conhecida por todos.

Valores: Constituem a representação da empresa.

Cultura: Os trabalhadores possuem a mesma cultura (globalidade),


existe uniformização, facilidade para atuar sem divergências e conflitos.

163 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração empreendedora – ênfase na competitividade

Palavra-chave: inovação.
Druker: mudança, exploração de oportunidade.
Entrepreneurship: ação do empreendedor na construção de um
negócio.
Intrapreneuring: aplicar o espírito empreendedor onde as melhores
pessoas estão (grandes empresas).

164 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empreendimento e empreendedor

Entrepreneurship é a ação do empreendedor na construção de um


negocio.
O empreendedor é aquele que conquista um pedaço do mercado de
grandes empresas complacentes, burocratizadas, com falta de ação
inovadora.
O espírito empreendedor é o grande responsável pela criação de
negócios de sucesso.
A arrogância e a ignorância de alguns administradores são
inadequadas para um gerenciamento eficaz.

165 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Administração virtual – ênfase na competitividade

Corporação virtual: uso maciço de novas tecnologias.

1º ciclo: agrícola;
2º ciclo: industrial;
3º ciclo: informação;
4º ciclo: bioeconomia.

166 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Resgatando o trabalho de alguns autores

Tofler, Davis e Davidson identificam quatro ciclos ao todo:

• 1º ciclo: economia agrícola;

• 2º ciclo: economia industrial;

• 3º ciclo: economia da informação;

• 4º ciclo: bioeconomia.

167 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Resgatando o trabalho de alguns autores

• Informação em tempo real.


• Davidow & Malone - produto virtual instantâneo/sob medida.
• A corporação virtual: liderar mudanças, atualização CTE, rica
comunicação etc.

168 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Variáveis básicas da Administração

Competitividade

Tecnologia Pessoas

ORGANIZAÇÃO

Estrutura Ambiente

Tarefas

169 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Tópicos importantes

Análise SWOT: Criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, a


SWOT Analysis estuda a competitividade de uma organização segundo
quatro variáveis: strenghts (forças); weaknesses (fraquezas); oportunities
(oportunidades) e threats (ameaças).

Forma clássica de análise SWOT

 Strenghts Forças

 Weakness Fraquezas

 Opportunities Oportunidades

 Threats Ameaças

170 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Tópicos importantes

Benchmarking: Segundo Internacional Benchmarking Clearinghouse


(IBC), o Benchmarking é um processo sistemático e contínuo de medida
e comparação das práticas de uma organização com as das líderes
mundiais ou do mercado, no sentido de obter informações que possam
ajudar a melhorar o seu nível de desempenho.

171 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Business Inteligence

DADOS

B I
Ouro !!!

172 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Brainstorming

O Brainstorming (“tempestade de ideias”) é um procedimento


que estimula a criatividade.

173 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Balanced Scorecard - BSC

Perspectivas
financeiras

Perspectivas Perspectivas
do cliente internas

Aprendizado &
crescimento

174 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é um Balanced Scorecard?
Formulação da Implementação da estratégia
estratégia
Interna
Externa
Cenários
 Forças e
Tendências fraquezas
setoriais  V
Competênc I
ias
Desdobrament Agenda S
Concorrência  Estrutura
o de objetivos
organizacio estratégica Ã
nal
estratégicos
O
Oportunidades  Processo
e ameaças decisório
 Identidade
/ cultura
Regulamentaçõ
es
Orçamento Plataforma
“ano 1” de
Indicadores
capacidades
Feedback Real
estratégico Meta Controle
$
estratégi
co
175 Modelos de negócios, organização e gestão Q1 Q2 Q3
©Professor Doutor Eduardo Maróstica
CEO – Chief Executive Officer (Chefe do Setor Executivo)

É um termo anglo-saxão para designar a pessoa com a mais alta


responsabilidade ou autoridade em uma organização:
Presidente / Principal executivo / Superintendente / Diretor-Geral

176 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


CEO

B o a rd Determina limites, metas e


objetivos.
(p ro p rie tá rio)

C E O Elabora estratégias para atingir


os resultados esperados.
(e xecu tivo che fe)

S ta ff Responsável pela organização


e controle da equipe
(e q u ip e de a sse sso re s) operacional.

177 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Exemplo de futuro CEO

Mineiro, 29 anos, casado, pai de Nicolas, recém-nascido.


Destaque: Mineiro, 29 anos, casado, pai de Nicolas,
recém-nascido.
Empresa atual: Caenge, construtora de Brasília
Desafio: Assumir a gestão global de uma empresa.
Hobby: Participa de uma confraria com amigos que
curtem culinária e vinhos.

FOCO PARA VIRAR PRESIDENTE


Com apenas 23 anos, o engenheiro Marcelo Miranda assumiu a área financeira da
construtora Andrade Gutierrez. Ao sair, viajou para os Estados Unidos para se
especializar em gestão e avaliação de empresas em Harvard. Aos 29 anos, acabou de
realizar o sonho de ser pai . "Estou bem na vida pessoal e profissional", afirma. Também
comemora os resultados como diretor da Caenge, construtora de Brasília. "Modernizei a
gestão financeira da empresa, reduzindo o custo financeiro em mais de 50%", explica.
"Gostaria de ser CEO um dia para me desafiar a liderar uma empresa buscando equilíbrio
entre crescimento, resultados e desenvolvimento das pessoas. É um grande desafio, mas
acredito que carreira também é planejamento, e é para isso que me preparo, passo a
passo."
178 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


As seis forças competitivas de Porter

Estado

179 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é CRM?

CRM (Customer Relationship Management): O conceito do CRM é


conhecer cada cliente individualmente, buscando um tratamento
diferenciado a cada um deles.

180 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


O que é PRM?

PRM (Partner Resolutionship Management) é uma metodologia usada


para ajudar na gestão de um relacionamento de interesses mútuos com
outras empresas, como co-propriedade de marcas, produtos e patentes,
parceria etc.

181 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Desenvolvimento sustentável

Modelo de desenvolvimento que leva em consideração, além dos fatores


econômicos, aqueles de caráter social ecológico, assim como as
disponibilidades dos recursos vivos e inanimados, as vantagens e os
inconvenientes, a curto, médio e longo prazos, de outros tipos de ação.

182 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Downsizing

Aplicado à gestão, significa a redução radical do tamanho da empresa


geralmente através do delayering (redução dos níveis hierárquicos) ou da
venda de negócios não estratégicos. As empresas ganham flexibilidade e
perdem burocracia e ficam mais próximas do mercado e dos clientes.

183 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


E-commerce
Operacionais
Gerenciais

Suprimentos Rec. Humanos


B2B

Industrial SIG Financeiro


B2C

Comercial Controladoria
B2G

184 Modelos de negócios, organização e gestão

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Curiosidades

• B2b: Business to Small Business


• B2BOL: Business to Business On-Line
• B2G: Business to Governament
• C2C: Costumers to Costumers
• Licitação eletrônica: e-procurement
• Mercados eletrônicos: e-marketplaces
• Pagamento eletrônico: e-payment
• Atendimento eletrônico: e-fullfillment

185 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Empowerment

É um conceito de gestão associado ao trabalho de Rosabeth Moss


Kanter, professora em Harvard e ex-editora da Harvard Business Review.
Segundo a autora, as empresas que dão mais poder e autonomia aos
seus trabalhadores são as que estão melhor posicionadas para competir
a longo prazo.

186 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


E-learning

Cada vez mais as tecnologias são utilizadas em benefício da


aprendizagem, e a Internet talvez seja o mais importante canal deste
processo de informações e conhecimentos. Não há dúvida de que a
Internet minimizou distâncias e derrubou muitas fronteiras até então
existentes, passando a ser um meio fascinante para promoção da
educação e do treinamento a distância.

187 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Endomarketing

É toda e qualquer ação de marketing voltada para a satisfação e aliança


do público interno com o intuito de melhor atender aos clientes externos.
Antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam
convencer seus funcionários a comprá-lo. O Endomarketing surge como
elemento de ligação entre o cliente, o produto/serviço e o colaborador.

188 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


ERP – Enterprise Resource Planning

189 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Integrações do ERP

190 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Franquias

O Sistema de Franchising é uma metodologia de expansão, utilizada por


uma empresa (empresa Franqueadora) que detém o know-how
(experiência), uma marca forte reconhecida e um histórico de sucesso na
venda de determinado produto e/ou serviço.

191 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Holding

Empresa que administra e coordena diversas outras empresas em


outros segmentos ou não.

192 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


ISO – International Organization for Standardization

A Organização Internacional para Padronização (International


Organization for Standardization – ISO) é uma organização
internacional que aglomera os grêmios de padronização/normalização
de 148 países.
A Norma NBR ISO 9001:2000 é uma importante ferramenta para o
desenvolvimento empresarial (em qualquer ramo de atividade),
proporcionando e mantendo a competitividade às empresas.
As normas ISO 14000 – Gestão Ambiental foram inicialmente
elaboradas visando o “manejo ambiental”, que significa “o que a
organização faz para minimizar os efeitos nocivos ao ambiente
causados pelas suas atividades” (ISO, 2000).

193 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Just in time

No momento preciso, no momento exato, produzir bens e


serviços exatamente no momento em que são necessários,
não antes para que não se transformem em estoque, e não
depois para que seus clientes não tenham que esperar.

194 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Definição dos 5S

A abreviatura é proveniente dos cinco sensos:


1. Seiri – senso de utilização.
2. Seiton – senso de ordenação.
3. Seisou – senso de limpeza.
4. Seiketsu – senso de saúde, higiene e
padronização.
5. Shitsuke – senso de autodisciplina

195 Modelos de negócios, organização e gestão

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Joint venture

Associação de empresas, não definitiva, para explorar


determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua
personalidade.

196 Modelos de negócios, organização e gestão

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Kaisen

Conceito da Administração japonesa que significa


aprimoramento contínuo, envolvendo todos os
funcionários de uma organização.
É um processo de melhorias contínuas, com bom
senso e baixos investimentos.

197 Modelos de negócios, organização e gestão

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Kaisen

198 Modelos de negócios, organização e gestão

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Método tradicional

Análise Decisão

MESES
Projeto

Implantação

Mudança

199 Modelos de negócios, organização e gestão

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Kaisen

Análise Teste Mudança


Implantação
DIAS
GRUPO KAIZEN

200 Modelos de negócios, organização e gestão

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Kanban

Sistema de Controle da Produção e dos Inventários, que


utiliza um sistema de cartões para puxar ou empurrar a
produção de acordo com a necessidade do cliente.

201 Modelos de negócios, organização e gestão

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Kanban

Cartão Controle

Administração por Cartões


202 Modelos de negócios, organização e gestão

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Exemplo de Kanban

Matéria-prima Torno TNL Montagem


peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n

Urgência Urgência Urgência

Atenção Atenção Atenção

Condições normais Condições normais Condições normais


de operação de operação de operação

7396-013
5 4 6 5 6 5 4 6 5 6 5 4 6 5 6 Descrição
QTE Cartões QTE Cartões QTE Cartões PINO VÁLV. DRENO
Qtde: 300 B.U.: 02

IMPORTANTE Classe: B QCC: 100

Cód. M. Prima: M03010016


Descrição: Barra Alum. 3651
Qtde: .810 Kg Local.:

Work Center: 014070406


Cód. Operação: 0000

PEÇA 02 Desc. Oper.: TORNO TRAUB


TNL
1/4

*014070406*

203 Modelos de negócios, organização e gestão

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Learning organizations

A organização passa a se adaptar aos colaboradores, fazendo uso de


suas ideias para transformá-las em recursos para a empresa.

204 Modelos de negócios, organização e gestão

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Disciplinas das organizações que aprendem

System Thinking

Pensamento Sistêmico
Team Learning
Personal Matery
Aprendizagem em equipe
Domínio Pessoal

Mental Models
Shared Vision

Visão Compartilhada Modelos Mentais

205 Modelos de negócios, organização e gestão

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Monopólio

Uma empresa que é única vendedora de um produto que não tem


substitutos próximos.

206 Modelos de negócios, organização e gestão

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Matriz BCG

207 Modelos de negócios, organização e gestão

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Market share

Do inglês, market significa mercado e share, divisão ou quota. A


expressão pode ser ainda traduzida como participação no mercado e
designa a fatia de mercado detida por uma organização. Sua medida
quantifica em porcentagem a quantidade do mercado dominado por uma
empresa.

208 Modelos de negócios, organização e gestão

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Representação: quota de mercado

27% 30%
Produto A
Produto B
Produto C
Demais Produtos

20%
23%

209 Modelos de negócios, organização e gestão

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Outplacement

As empresas que prestam serviços podem ser procuradas por profissionais


que não estão recolocados no mercado. O serviço também pode ser
contratado por empresas para atenuar os impactos de demissões e para
caça de talentos.

210 Modelos de negócios, organização e gestão

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Outsourcing

Contratar empresas externas para fornecer recursos e serviços é


denominado Outsorcing ou Terceirização, sendo uma extensão natural da
iniciativa de enfatizar as competências centrais. As organizações podem se
concentrar em suas vantagens e comprar tudo o mais externamente.
Qualquer coisa pode ser alvo legítimo de terceirização.

211 Modelos de negócios, organização e gestão

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Plano de negócios

É um instrumento que visa estruturar as principais concepções e


alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido,
proporcionando uma avaliação antes de colocar em prática a nova ideia,
reduzindo, assim, as possibilidades de se desperdiçarem recursos e
esforços em um negócio inviável.

212 Modelos de negócios, organização e gestão

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Ciclo PDCA

VERIFICAÇÃO AGIR

4
Action

3
Check 1
Plan
2
Do

EXECUÇÃO PLANEJAMENTO

213 Modelos de negócios, organização e gestão

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PNQ – Programa Nacional da Qualidade

214 Modelos de negócios, organização e gestão

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O que é o PNQ ou FPNQ?

Prêmio Nacional da Qualidade ou Fundação para o Prêmio Nacional da


Qualidade.
A FPNQ foi fundada em 1991, por 39 organizações privadas e públicas de
renome nacional e internacional.

215 Modelos de negócios, organização e gestão

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Objetivo do PNQ

“Disseminar a cultura de qualidade para alavancar as


organizações brasileiras, tornando-as efetivamente
competitivas.”

216 Modelos de negócios, organização e gestão

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Origem do PNQ

De onde vem a ideia do PNQ?


Referências:
• “Prêmio Deming – Japão”, 1951;
• “Malcolm Baldrige National Quality Award – EUA”, 1987.

217 Modelos de negócios, organização e gestão

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Modelo de excelência e pontuação

218 Modelos de negócios, organização e gestão

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Qualidade total

O processo deve conduzir a empresa a um enfoque na


qualidade, não só como conformidade do produto, mas
buscando também a satisfação do cliente e de seus
anseios.

219 Modelos de negócios, organização e gestão

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Qualidade de vida

São aqueles aspectos que se referem às condições gerais da vida individual


e coletiva: habitação, saúde, educação, cultura, lazer. alimentação etc.

220 Modelos de negócios, organização e gestão

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Reengenharia

Michael Hammer, ex-professor do MIT, é considerado o pai desta teoria


inovadora e radical. Referiu-se pela primeira vez ao tema no artigo publicado
em 1990 pela Harvard Review. Para os autores, a reengenharia significa um
redesenho radical dos processos de negócio com o objetivo de obter
melhorias drásticas em três áreas: nos custos, nos serviços e no tempo.

221 Modelos de negócios, organização e gestão


Six Sigma
CUSTO DA NÃO QUALIDADE
Nível
Nívelda
da Defeitos
Defeitospor
por Custo
Custoda
danão
nãoqualidade
qualidade
qualidade
qualidade milhão (ppm)
milhão (ppm) (percentual
(percentualdo
dofaturamento
faturamentoda
daempresa)
empresa)

Dois
DoisSigma
Sigma 308.537
308.537 Não
Nãose
seaplica
aplica

Três
TrêsSigma
Sigma 66.807
66.807 25%
25%aa40%
40%

Quatro
QuatroSigma
Sigma 6.210
6.210 15%
15%aa25%
25%

Cinco
CincoSigma
Sigma 233
233 5%
5%aa15%
15%

Seis
SeisSigma
Sigma 3,4
3,4 <<1%
1%

222 Modelos de negócios, organização e gestão

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99% é suficientemente bom ?

3.8-Sigma
3.8-Sigma 6-Sigma
6-Sigma
3,4 defeitos por
milhões de
99%
99% Bom
Bom 99.99966%
99.99966% Bom
Bom
oportunidades

• 20.000 artigos do correio • 7 artigos perdidos por hora


perdidos por hora

• 5.000 operações cirúrgicas • 1,7 operações cirúrgicas


incorretas por semana incorretas por semana

• 1 aterrissagem de • 1 aterrissagem de emergência


emergência por dia em 5 anos

• 200.000 prescrições de • 68 prescrições de receitas


receitas médicas erradas médicas erradas por ano
por ano

223 Modelos de negócios, organização e gestão


7

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Responsabilidade social

É uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a


torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social.

224 Modelos de negócios, organização e gestão

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Terceiro Setor

O Terceiro Setor é constituído por organizações sem fins lucrativos, que


geram bens e serviços de caráter público. É composto pelo governo,
indústria e entidades que atuam em processos de facilitação e
melhoramento da sociedade. Ex: ONG’s.

225 Modelos de negócios, organização e gestão

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Truste

Empresas detentoras de toda uma cadeia, desde a matéria-prima até o


acabamento da mercadoria.

226 Modelos de negócios, organização e gestão

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UEN’S Oportunidades

Análise
externa
5
1 2 Ameaças 4

Visão Missão 3 FCS´s Obj Ind


Metas
P.A. Resp

Pontos
fortes
Análise
interna
Pontos
6 fracos

UN1 UN2 UN3

227 Modelos de negócios, organização e gestão

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Vantagem competitiva

Michael Porter demonstrou que as empresas bem-sucedidas obedecem


padrões definidos de comportamento que podem ser resumidos em três
estratégicas genéricas de vantagem competitiva sobre os concorrentes:
• foco;
• custos;
• diferenciação.

228 Modelos de negócios, organização e gestão

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Workaholic

"Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

229 Modelos de negócios, organização e gestão

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Acabou?

Para cada variável e seus componentes existem metodologias,


abordagens e, às vezes, os famosos pacotes ou receitas prontinhas
para implantação, além dos modismos que nem sempre dão bons
frutos. Mas, repassados alguns dos elementos vitais ao
gerenciamento do negócio, fica a pergunta:
E se tudo isso tem sido trabalhado e mesmo assim os
resultados não são os esperados?

230 Modelos de negócios, organização e gestão

©Professor Doutor Eduardo Maróstica


Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: McGrraw-Hill do Brasil,
1985.
_____. Iniciação a Administração Geral. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
_____. Introdução á Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus, 2000.
_____. Teoria Geral da Administração. 3. ed. São Paulo: McGrraw-Hill, 1987, v.1.
CROSBY, Philip. Integração, qualidade e recursos humanos para o ano 2000. São Paulo: Makron Books.
DRUCKER. Peter F. Prática da administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1981.
FERREIRA, Antonio Ademir . Gestão empresarial de Taylor aos nossos dias. São Paulo: Pioneira, 1998.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru . Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2001.
MORAES, Anna Maris P. Iniciação ao estudo da administração. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
STONER, James A .F. Administração. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
TOMASKO, Robert M. Rethinking, Repensando as corporações. São Paulo, Makron Books.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, curandeiros e modismos gerenciais. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Sites
www.admnet.org.br
www.gold.com.br/cra-mg
www.poliedro.com.br/cra-df
www.clockworktec.com.br/contetocombr/dicas.htm
www.rae.com.br

231 Modelos de negócios, organização e gestão

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