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Introdução 6
A cultura ExO 8
Capítulo 2. 12
O executivo exponencial 15
Capítulo 3. 17
Capítulo 4. 22
Macrotendências 23
Massa crítica 24
Aprofundando os sistemas 25
Capítulo 5. 27
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Conceito de competências essenciais 28
Capítulo 6. 31
Desafios e objetivos 33
Pensamento crítico 33
Capítulo 7. 34
Paradigma da complexidade 36
Inteligência coletiva 37
Sistemas complexos 37
Capítulo 8. 39
Visão tecnológica 41
Entregas Ágeis 41
Capítulo 9. 42
A era da disrupção 43
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Negócios baseados em IoT 44
Capítulo 10. 46
Gestão do amanhã 47
Referências 50
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Capítulo 1. Explorando a Organização Exponencial
Sejam bem-vindos ao módulo 3, aqui iremos relatar assuntos
pertinentes aos modelos de negócios digitais buscando sempre propor a
você informações, dados e sínteses para sua análise e construção de uma
visão sobre estratégias empresariais relevantes.
Introdução
Em seu prefácio para o livro “Organizações Exponenciais” dos
autores Ismail Salim, Michael Malone e Yuri Van Geest, o renomado
pesquisador e entusiasta da cultura exponencial Peter H. Diamandis faz uma
reflexão importante sobre os dias atuais: como você pode aproveitar todo o
poder criativo e construir uma empresa que seja tão ágil, hábil e inovadora
como as pessoas que fazem parte dela? E ainda acrescenta: como você vai
competir nesse mundo novo acelerado?
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Iluminado pela informação
No atual cenário que vivemos, é bastante difundido que estamos na
era da informação, ou seja, estamos vivendo uma revolução através do
armazenamento, tratamento e análise de dados em escalas jamais visto na
história humana.
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Kurzweil, 1% naquele momento significava que o projeto estaria chegando
à metade. Mas como assim?
A cultura ExO
A empresa moderna tem muito orgulho da velocidade que pode levar
produtos e serviços ao mercado em relação às empresas no passado, assim
é definido o modelo atual de organizações exponenciais pelo autor Ismail
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Salim. Quando observamos a forma e os meios em que essas empresas
passaram a trabalhar e atingiram um método muito mais ágil, fica claro que
os principais pontos foram a virtualização, a aceleração das cadeias de
fornecimento, os ciclos de aprovação e as melhorias significativas dos canais
de distribuição, esses certamente são os pontos chaves para a construção
de uma cultura exponencial.
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dashboard, experimentação, autonomia e sociabilização. Do lado da SCALE,
temos: staff sob demanda, comunidade e multidão, algoritmos, ativos
alavancados e engajamento. Podemos imaginar o PTM através de uma
analogia com a divisão do nosso cérebro, onde do lado esquerdo controlamos
a ordem, a estabilidade e a razão e do lado direito controlamos a nossa
criatividade, a nossa capacidade de enxergar as incertezas e observamos o
caminho do crescimento através da inovação.
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Implicações das Organizações Exponenciais
Ainda na visão do autor Ismael Salim, a informação acelera tudo.
Para onde quer que você olhe o novo paradigma da informação, criado como
resultado da lei de Moore e de outras forças fundamentais que incidem
sobre o mundo digital, está acelerando o metabolismo de produtos,
empresas e indústrias. Todos os setores do ciclo de desenvolvimento de
produtos e serviços cada vez mais curtos. Assim como a mudança na
fotografia em filme para a fotografia digital, uma vez que você muda algo
com base material e mecânica para algo com base digital e informacional,
uma explosão se torna inevitável.
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Capítulo 2. Construindo uma Organização Exponencial
Desde que a internet consolidou sua forma e usabilidade como a
conhecemos, houve o impulsionamento de mudanças fundamentais no
modo como as empresas são criadas e como elas crescem. Em particular, a
primeira cartilha para criar uma empresa de hiper crescimento surgiu
durante o boom das empresas “ponto.com”, entre 1998 e 2000. Essa
narrativa ganhou um novo capítulo em 2005, com a ascensão das mídias
sociais, e mais um capítulo em 2008, graças a ampla disponibilidade da
computação em nuvem de baixo custo.
Como você cria uma ExO, seja ela uma simples startup ou a partir de
uma organização já existente? Como você aplica essas ideias a uma empresa
de médio porte? Como você reajusta os princípios ExO em uma grande
organização? Quais organizações estão implantando a filosofia ExO?
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implantado. Se faz necessário analisar o cenário de forma ampla,
contemplando os riscos eminentes.
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tempo todo e dar a essa estratégia protagonismo nas decisões, talvez seja a
melhor coisa a se fazer em mundo disruptivo.
O executivo exponencial
O papel dos executivos, em tempos de mudanças cada vez mais
radicais, nunca foi tão determinante e tão diretamente relacionado a sua
capacidade de reinvenção constante.
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produtos e serviços, além de ter uma forte capacidade de experimentar o
novo e correr os riscos inerentes aos processos de construção.
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Capítulo 3. Organizações Bimodais
O que se observa em organizações que possuem uma bimodalidade
na sua estrutura é a forma pela qual o tradicional e o digital se completam
ou se sobrepõem em determinados pontos, alguns dos aspectos que mais
me chamam a atenção é exatamente o fato de o hiper crescimento de uma
empresa também requerer um hiper crescimento do seu pessoal.
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General Motors, em 1921, quando claramente eles enfrentaram uma
possível catástrofe decorrente de altos estoques e baixa demanda. A
proposta trazida por Sloan era baseada em previsão de vendas estimativas
alcançadas. Essa visão percorreu praticamente todo o século XX. Porém hoje
sofreria duras críticas pelo simples fato de não estarmos mais numa época
em que as previsões são tão fáceis de serem estimadas e em que o mercado
respeita exatamente esse planejamento previamente realizado.
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Dentro das suas estratégias, uma se sobressai, que é a capacidade
de desenvolver novidades ininterruptamente, mantendo adeptos
apaixonados e dedicados ao projeto, focando em inovação. Oferecem
recompensas aos fracassos produtivos que levam a mudanças inteligentes
de direção e fornecem principalmente informações úteis, abandonam os
concorrentes por meio da inovação contínua, ou seja, buscam a eficiência
até encontrar a coisa certa a fazer para seus clientes, não importando os
meios necessários.
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tempos, se a melhor escolha é “pivotar” ou “preservar” o
caminho escolhido.
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Capítulo 4. Dualidade Cultural Dentro da Organizações Bimodais
Macrotendências
Quando observamos os cenários em que empresas que buscam
modelos de gestão bimodais ou mesmo as que já praticam esse modelo, fica
notório que há um embate interno quanto à constante validação sobre qual
estilo é mais estratégico e em quais momentos são mais pertinentes à saúde
do negócio como um todo. O fato mais importante aqui é sabermos que não
há efetivamente maior ou menor importância, o que precisa ser entendido é
que são modelos complementares e que trazem para estas organizações
vantagens competitivas distintas.
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Massa crítica
Para Eric Ries (2019), a experencia obtida quando realizou um
workshop sobre como construir produtos baseados nos métodos defendidos
por ele na GE demonstrou o quanto o ceticismo sobre novos métodos
seguidos por startups é difícil de ser absorvido por grandes corporações. O
fato é: como podemos convencer organizações sobre a necessidade de
adaptações ou até mesmo substituição de seu “processo-padrão” de
fabricação? Segundo Ries (2019), isso é um processo de construção cultural
que deve aceitar os padrões existentes e começar com pequenas mudanças
em projetos pilotos. Isso dará aos envolvidos nesses projetos a
oportunidade de aprender com a construção do método, aprender a ouvir o
cliente, aprender a observar as falhas e corrigi-las rapidamente, como fazem
as startups comuns.
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natural dentro da evolução do planejamento. Vejo como pertinente expandir
para áreas como a geração de propriedade intelectual, podendo, a partir
desse ponto, se tornar um importante processo para a aquisição de novas
possibilidades de negócio.
Aprofundando os sistemas
Ainda de acordo com o que prega o Ries (2019) em seu livro “O estilo
Startup”, toda empresa passa por um primeiro momento de fundação,
quando uma grande ideia, história e momento de estímulo geram a ideia de
sua criação. Neste momento, para Ries, elas são uma “empresa”, com
métodos de funcionamento e com um objetivo não muito claro sobre o que
podem chegar a ser tempos depois. O segundo momento de fundação
dessas organizações é, para ele, o momento em que elas passam a ter o seu
propósito solidificado e passam também a ter o seu legado difundido na
comunidade à qual se relacionam, tornando-as empresas que vieram para
ficar.
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positivos, ou seja, com o decorrer do tempo e ao se seguir aquela tendência,
certamente os resultados seriam gigantescos.
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Capítulo 5. A Estratégia Adaptativa
Michael Porter define estratégia como:
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necessidade da introdução de uma filosofia mais flexível para a gestão das
organizações imagine seus efeitos atualmente. No entanto, o que
percebemos é que, ainda atualmente, com toda a inovação acontecendo por
todos os lados, ainda existem líderes e executivos resistentes às mudanças,
adaptações e evoluções do estilo de gestão para atender às novas
exigências do mercado atual.
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O cliente no centro da jornada
Ainda considerando o que foi exposto no livro Estratégia Adaptativa
(2020), a experiência do nosso cliente aliado à experiência do próprio
consumidor dos produtos ofertados no mercado tornou-se uma das
principais vias de validação de produtos, serviços e da própria empresa em
si.
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Capítulo 6. Liderando Processos de Transformação Digital
Liderar empresas, times e projetos em um cenário de transformação
digital não é fácil nem mesmo para líderes experientes. Aqui cabe uma
reflexão sobre o tempo de experiência e a familiaridade dessa experiência
com o mundo de tecnologia em que essas empresas estão. Acredito ser
relevante observamos se este cenário comporta perfis de lideranças mais
conservadores ou perfis mais aptos a absorver atualizações de conceito
constante, pois o cenário atual impõe desafios dessa natureza.
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O processo criativo parte de um conjunto de dados, informações e
conhecimentos, seguindo algumas etapas como: conscientização do
problema ou desafio, preparação das informações para sugerir hipóteses e
correlações, busca de insight ao longo do mergulho profundo no tema e por
fim, trazer a proposta para a realidade observando sua efetividade.
Desafios e objetivos
Todo líder de processos de transformação precisa ter em mente que
no cenário atual, existem múltiplas variáveis e que suas estratégias
precisam estar preparadas para se adaptar a diversas possibilidades,
inclusive durante a implantação. Tomar posse de uma base de dados,
transformando esses dados em informação para que o conhecimento
derivante seja de fato impactante na mudança do status atual, gerando
novas possibilidades.
Pensamento crítico
A criatividade, por vezes, nos deixa livres para buscar caminhos não
percebidos em lugares pouco explorados e talvez por isso nos guie por
caminhos irregulares, sem manual de instrução. É neste momento que
precisamos aguçar a nossa capacidade crítica para que possamos
determinar o limite de cada ação, investimento de tempo e recursos,
possibilidades plausíveis etc. Precisamos, mesmo que em voos livres, nos
mantermos alertas.
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Capítulo 7. Domínios da Transformação Digital
No livro Transformação Digital, o autor David Rogers (2017) comenta
sobre os 5 domínios estratégicos em mutação na era digital. Esclarece que
se a aplicação da energia elétrica nas indústrias potencializou a capacidade
produtiva dessas organizações, o impacto de processos digitais nas atuais
organizações é potencialmente maior do que o da energia elétrica para a
indústria. Ele destaca também que repita os 5 domínios: clientes, valor,
inovação, dados, competição.
Tabela 2 – Mudança nos pressupostos estratégicos, da era analógica para a era digital.
De Para
Dados são dispendiosos de gerar nas Dados são gerados continuamente em todos
empresas. os lugares.
As empresas utilizam apenas dados Os dados não estruturados são cada vez mais
estruturados. úteis e valiosos.
Os dados são ferramentas para gerencias Os dados são ativos intangíveis importante
processos. para criar valor.
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De acordo com o que foi exposto neste ponto, fica claro que dados
na nossa era é um ativo muito valioso e que levar a cultura de qualquer
organização para uma cultura digital de gestão, voltada para ciência de
dados, parece ser um processo necessário, além de que ao preparar os
profissionais para esta nova cultura, construiremos uma Cybercultura.
Paradigma da complexidade
Todas as empresas precisam de uma estratégia de dados, ou seja,
tratar os dados como ativo e consequentemente precisam desenvolver uma
estratégia clara para toda a organização e que possa incluir a compreensão
de que tipos de dados serão necessários para suportar a estratégia
escolhida. Uma estratégia de dados explícita pode parecer óbvia em setores
como serviços financeiros e telecomunicações, que estão acostumados a
lidar com grandes quantidades de dados de clientes. As empresas menores,
porém, e os setores menos ricos em dados também devem desenvolver
estratégias prospectivas para seus dados. Os 5 princípios seguintes devem
orientar qualquer organização no desenvolvimento de sua estratégia de
dados:
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Inventando as organizações do século XXI
Neste ponto, podemos trazer uma visão e transitoriedade para a
humanidade, que se encontra num curso não sustentável, um curso que
caso não seja mudado, levará a catástrofes com consequências apavorantes.
Ao mesmo tempo, estamos descobrindo novas e formidáveis capacidades, o
que pode levar a uma vida muito mais excitante e a civilizações gloriosas.
Esse pode ser o último século da humanidade ou pode ser o século em que
a civilização parte para um futuro muito mais espetacular. A mensagem aqui
é que podemos utilizar todo o conhecimento gerado até o momento,
cruzando possibilidades, imaginando hipóteses para que as nossas decisões
sejam baseadas nas melhores relações entre o conhecimento presente na
humanidade.
Inteligência coletiva
O próprio termo “inteligência coletiva” nos remete ao entendimento
que o conhecimento pode ser construído dentro das organizações, sendo
auxiliado pelo conhecimento externo. A montagem da estratégia baseada
em ciência de dados pode auxiliar como ponto de partida para uma
concepção mais profunda do caminho a ser seguido. É provável, porém, que
você identifique lacunas nos dados de que precisa para alguns de seus
objetivos. A sugestão, então, é buscar descobrir as fontes certas de dados
para preencher estas lacunas, com o passar do tempo, a experiência obtida
com este processo, provavelmente ajudará a construir, literalmente, seu
ativo estratégico baseado em dados. Entre as importantes fontes de dados
de fora da organização, incluem-se troca de dados sobre valor para o cliente,
participação dos usuários principais, parceiros da cadeia de fornecimento,
conjuntos de dados públicos e acordos de compra ou troca.
Sistemas complexos
À medida que as organizações reúnem mais dados ativos poderosos,
o desafio passa a ser cada vez mais aplicar continuamente esses ativos para
criar valores para elas mesmas. Se olharmos para os dados de clientes,
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encontraremos padrões recorrentes sobre melhores práticas, usadas para
agregar valor entre diferentes setores e organizações. Podemos ver essas
melhores práticas como 4 paradigmas para a criação de valor com dados dos
clientes:
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Capítulo 8. Gestão Estratégica de Negócios
A observação analítica de cenários pode, certamente, nos ajudar a
perceber onde estão as melhores fontes de aprendizado e com o
conhecimento de qualidade adquirido, passar a tomar decisões sobre que
tipos de estratégias são mais relevantes de forma mais assertiva.
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Visão tecnológica
Com a absorção das novas tecnologias pelas novas gerações, tem-se
um cenário possível para a introdução dos hábitos tecnológicos utilizados
pelas pessoas para a gestão empresarial. Esse novo cenário de
competitividade provocado pela introdução de novas tecnologias, métodos
e tipos de negócio (StartUp e SpinOff) fazem com que as empresas passem
a entregar produtos/serviços de forma presencial e digital.
Entregas Ágeis
A combinação dos mundos digital, físico e biológico faz com que as
empresas conquistem novos conhecimentos para integrar essas dimensões
em seus projetos. As transformações impactam toda a sociedade e
desconstroem os clássicos modelos de gestão, os sistemas de produção, o
consumo, a logística e de distribuição. Novas matrizes energéticas,
Computador quântico, só para nomear algumas dentre tantas outras
perspectivas que estão sendo desenvolvidas pelos quatro cantos do mundo.
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Capítulo 9. Modelos de Negócios de Plataforma
Uma plataforma de negócios, sob a ótica do mundo contemporâneo,
representa a união de um conjunto de negócios subordinado a uma
estratégia única que, ancorado nas competências centrais da organização,
constrói afinidade e relacionamento com sua comunidade de clientes
(MAGALDI; SALIBI NETO, 2020).
A era da disrupção
Como é possível, em um contexto como o atual, alguém saber, de
fato, como será o futuro? A ascensão da incerteza como um dos principais
aspectos característicos da contemporaneidade é uma realidade irrefutável.
O problema é que para essa nova versão não existe manual de instruções. É
um sistema aberto que evolui de acordo com as interações com o meio.
Buscar operar essa realidade com as regras anteriores equivale à miopia
desvendada por Levitt na década de 1960.
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pessoas, organizações e recursos em um ecossistema interativo para gerar
valor (PARKER, 2018).
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Negócios baseados em Biotecnologia
É possível entender que a evolução de demanda de consumo de
alimentos no mundo só tende a crescer e que as tecnologias voltadas à
biologia, de forma geral, poderão ser protagonistas de negócios que ainda
não imaginamos atualmente. Existe uma expectativa enorme que a
tecnologia voltada à produção de alimentos alternativos, como a carne
vegetal, possa revolucionar áreas inteiras das indústrias alimentícias no
mundo, só para dar um pequeno exemplo do que está por vir.
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Capítulo 10. Negócios Baseados em Plataformas Multisserviços
No livro Plataforma, a revolução da estratégia, conseguimos
entender a fórmula de sucesso de muitas das maiores empresas da
atualidade, aquelas que crescem em altíssima velocidade e são
revolucionárias. Além disso, as plataformas começam a transformar uma
série de outros contextos econômicos e sociais que vão da assistência
médica e educação a energia, incluindo também a esfera governamental. As
organizações estruturadas em plataformas são exatamente aquelas
empresas que, através da tecnologia, unificaram diversos serviços em um
único ambiente, oferecendo ao seu público consumidor muitos produtos ou
serviços.
Gestão do amanhã
Seguindo com a mensagem central do Geoffrey Parker (2018) em
seu livro Plataforma – A revolução da estratégia, nos questionamos como
uma empresa iniciante, sem quaisquer recursos considerados essenciais
para sobreviver consegue, em questão de meses, invadir, conquistar e, às
vezes, até dominar todo um ramo de atividade? E porque isso vem
acontecendo com tanta frequência, nos mais diversos setores?
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UX e UI para gestão de negócios
Considerando que entender a influência da experiência dos
consumidores é um fator altamente relevante atualmente, podemos avaliar
que as organizações precisam definir seu peso nas decisões relacionadas ao
modelo de gestão dos negócios. Observando o valor que algo tangível possui
e o quanto é difícil definir o valor para algo intangível é, podemos dizer que
compreender as diferenças e peculiaridades dos ativos intangíveis em
relação aos tangíveis constitui-se no primeiro passo em direção a uma
aproximação da contabilidade com as percepções do mercado. Nesse
sentido, ao investigar o assunto na literatura específica, constata-se que a
maioria destaca seu potencial para criar valor, promover efeitos de rede e a
sua capacidade de alavancar o retorno dos investimentos.
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O design do dia a dia
A construção de ambientes organizacionais modernos deve estar
atenta a uma construção de cenários voláteis e dinâmicos. Tal qual as
tecnologias são atualizadas constantemente, os ambientes organizacionais
também. Ambientes muito engessados e tradicionais tem pouco ou
nenhuma capacidade de suportar tamanha revolução tecnológica do ponto
de vista de oferecer ambientes propícios à inovação e de serem capazes de
estimular a criatividade dos envolvidos.
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Referências
A ORGANIZAÇÃO Exponencial: Migre o seu negócio para esse novo modelo.
Sankhya Blog, 6 nov. 2017. Disponível em:
https://www.sankhya.com.br/blog/organizacao-exponencial/. Acesso em: 22 mar.
2022.
BRESSAN, Cyndia; RIBEIRO, Mariluce Lemos G.; ROMA, Andréia. Liderança com
base nas Soft Skills. São Paulo: Leader, 2019.
NORMAN, Donald A. O design do dia a dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. 255p.
PARKER, Geoffrey G.; VAN ALSTYNE, Marshall W.; CHOUDARY, Sangeet Paul.
Plataforma: a revolução da estratégia. São Paulo: Alta Books, 2019. 376p.
SALIM, Ismail; MALONE, Michael S.; VAN GEEST, Yuri. Organizações Exponenciais:
por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que
fazem a respeito). São Paulo: HSM Editora, 2015. 288 p.
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