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Economia

Industrial e da
Regulação
Estruturas de
Mercado

Diogo Lourenço
2020/2021

IMP.GE.193.0
2. Estruturas de Mercado

Programa:
• 2.1. Concentração Horizontal
• 2.2. Determinantes
• 2.3. O Papel do Regime Jurídico e da Autoridade da Concorrência
• 2.4. Concentração Vertical
• 2.5. Determinantes
• 2.6. Concentração a Nível Global
• 2.7. Medidas de Concentração

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2.1. Concentração Horizontal

• Os mercados são diferentes na sua natureza.


• Sabemos, e vimos no capítulo anterior, que, fora em casos de
monopólio natural, o ideal seria que os mercados tivessem muitas
empresas, cada uma com um poder praticamente insignificante no
mercado.
• No entanto, são raros os mercados em que isto acontece.
• Há mercados em que duas ou três empresas dominam o mercado:
• Mercado Eléctrico em Portugal
• Mercado da Televisão por cabo/fibra em Portugal.
• Há outros mercados onde este está dividido em 10 ou 12 empresas de
dimensão semelhante.
• Perceber o mercado deste ponto de vista ajuda à sua caracterização, apesar de a
definição do mercado não ser fácil.

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2.1. Concentração Horizontal

• A concentração horizontal ou industrial é o estudo da concentração


de um determinado mercado cujas empresas produzem bens muito
substitutos entre si.
• Tipicamente, diz-se que o mercado está muito concentrado
quando poucas empresas são responsáveis pela produção
da maior parte dos seus bens.
• Inversamente, o mercado é pouco concentrado se tiver
muitas empresas e cada uma com uma quota de mercado
pequena.

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2.1. Concentração Horizontal

• O primeiro passo (com o qual não nos preocupamos na UC) é a


definição de um mercado.
• Por exemplo, como definimos o mercado automóvel?
• Incluímos apenas os veículos de passageiros?
• E se os incluímos, devemos excluir as motas, as 4x4, as
bicicletas e trotinetes a motor?
• Ou os veículos de carga também fazem sentido incluir?
• Como definimos o mercado onde está a coca-cola?
• Devemos apenas incluir as bebidas com dióxido de
carbono?
• Mas a coca-cola não compete também com o Ice Tea ou
com os sumos de fruta em geral?
• E a água e o leite?

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2.1. Concentração Horizontal

• Temos então um problema ao nível da investigação. Se não usarmos


um critério rigoroso, cada investigador poderia manipular a quota de
mercado e o poder de uma empresa a seu bel-prazer.
• Uma solução é a utilização duma classificação das indústrias – o
ISIC.
• (http://unstats.un.org/unsd/cr/registry/regcst.asp?Cl=27)
• Assim, poderemos agregar as indústrias e estudar a concentração
desta forma.

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2.1. Concentração Horizontal

• Então o que é uma quota de mercado? (Participação)


• Quota de mercado de uma empresa – proporção das suas vendas
(em quantidades ou em valor) na totalidade das vendas (quantidades
ou receitas) do mercado.
• A quota de mercado é essencial para a medição da concentração
horizontal.
• O número de empresas não é suficiente. Um mercado com 5
empresas pode ser mais ou menos concentrado.
• Exemplo. 5 empresas: quotas 20%; 20%; 20%; 20%, 20%.
• Ou 5 empresas com quotas de 60%; 10%; 10%; 10%;
10%.

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2.2. Determinantes

• A concentração horizontal é largamente determinada pelas


possibilidades de crescimento interno e crescimento externo das
empresas que compõem o mercado.
• Crescimento Interno – Crescimento à base dos recursos próprios da
empresa.
• Investimento no aumento de capacidade de produção
• Investimento para reduzir custos de produção
• Etc etc

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2.2. Determinantes

• Crescimento Externo – Crescimento provocado à custa da


interligação entre outras empresas existentes no mercado.
• Ex. Fusões; aquisições, associações.
• Uma empresa, a dada altura do seu desenvolvimento, poderá estar
indecisa entre prosseguir uma estratégia de crescimento interno vs.
crescimento externo.
• Segue uma breve análise sobre as vantagens e
desvantagens de cada um destes.
• O que podem adiantar sobre essas vantagens e
desvantagens a encontrar para o crescimento externo?
(Participação!)

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2.2. Determinantes

• Vantagens:
• Um crescimento externo adquire unidades já em produção
e em fase de exploração. É então um crescimento mais
rápido.
• O crescimento externo tem também a vantagem de
eliminar um dos concorrentes – há um ganho efectivo na
procura de mercado disponível para a empresa.
• Através do crescimento interno, terá de se enfrentar
os mesmos concorrentes para a mesma procura.
• O crescimento externo pode permitir uma aquisição de
recursos humanos e técnicos não disponíveis no mercado.

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2.2. Determinantes

• Desvantagens:
• Possível deterioração das condições de trabalho
• Conflitos de direcção; Despedimentos e incerteza
junto dos trabalhadores – podem baixar a
produtividade.
• Possíveis problemas ao nível contabilístico para o
crescimento externo, não verificados ao nível do
crescimento interno.
• Dificuldades ao nível jurídico e ao nível da avaliação
do valor da empresa a adquirir.
• Conclusão:
• Como em qualquer análise custo-benefício, convém saber
medir cada uma destas vantagens e desvantagens na hora
de tomar uma decisão.

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2.2. Determinantes

• Que tipos (modalidades) de crescimento externo existem?


(PARTICIPAÇÃO!)
• Fusão – Junção de duas empresas numa só entidade do ponto de vista
jurídico.
• Frequentemente, uma das empresas transfere os seus activos
para a outra. Esta está normalmente associada a uma empresa
mais forte que adquire uma empresa mais fraca.
• Outras vezes, as empresas formam uma terceira entidade para
onde transferem todos os seus activos.
• O conceito de fusão é uma parte do conceito de aquisição.
• Fusão é uma aquisição que implica uma
transferência do controlo da tomada de decisão.

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2.2. Determinantes

• Participação – Aquisição de uma empresa, na qual ambas mantêm


personalidades jurídicas distintas. As razões podem ser financeiras ou
industriais.
• Caso a participação seja significativa, e implique a perda de
controlo por parte de uma empresa, temos uma aquisição com
transferência de controlo, mas sem fusão.
• Neste caso, é comum designar.se as empresas envolvidas
como “empresa-mãe” e “filial”.
• Normalmente há algum grau de descentralização na
decisão que as empresas pós-fusão não costumam ter.

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2.2. Determinantes

• Agrupamentos Contratuais (ou Cartéis) - As empresas, com objectivos


semelhantes, juntam-se por via contratual. A sua colaboração assenta
num interesse recíproco para ambas as partes.
• Exemplos de Cartéis
• Acordos para a fixação de preços (ex. OPEP) e quotas de
mercado.
• Acordos para a partilha geográfica do mercado.
• Acordos de vendas ou compras em comum.
• Acordos de Investigação e Desenvolvimento – Patentes
(ex. Microsoft e Apple)

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2.2. Determinantes

• Todos estes meios de concentração horizontal são alvo de estudo na


Unidade Curricular.
• A concentração horizontal tem implicações muito importantes ao nível da
concorrência, e alguns tipos de concentração podem ser lesivos para a
sociedade.
• Se a concentração é feita de forma leal – porque há grandes
ganhos de eficiência – ou conquistada de forma “natural”
(crescimento interno), não há normalmente implicações ao nível
de política de concorrência.
• No entanto, a concentração pode ser desleal, impedindo
empresas já existentes de produzir mais quando são mais
eficientes – ou de prevenir a entrada de boas empresas.

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2.2. Determinantes

• Vamos então ver que ingredientes podem alterar a concentração de um


determinado mercado e de que forma.
• Vamos mencionar os seguintes:
• Economias de Escala
• Economias de Gama
• Poder de Monopólio
• O Papel dos Poderes Públicos
• A concentração está normalmente dependente das empresas serem
capazes de atingir uma determinada dimensão.

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2.2. Determinantes

• O primeiro grande determinante para as diferentes concentrações de


mercado existentes são as economias de escala.
• Economias de escala – Diminuição do custo médio de produção por
unidade à medida que a quantidade produzida aumenta.
• A produção de um bem com mais economias de escala tenderá ter um
mercado mais concentrado.
• É mais difícil para uma empresa nova entrar num mercado
deste género.
• Pode ser também menos eficiente a existência de mais
empresa – como no exemplo visto no capítulo 1.

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2.2. Determinantes

Custo
médio

“Escala Ótima Mínima de uma


C2 Empresa”

C1

Quantidade
O
A B

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2.2. Determinantes

• Motivos para a existência de economias de escala:


• Elevados custos fixos – O investimento só é rentável quando
são produzidas muitas unidades.
• Uma maior escala pode permitir divisão-especialização do
trabalho.
• À medida que se produzem mais unidades de um produto há
também uma maior aprendizagem, o que pode fazer com que
diminua o custo face a empresas que produzem menos
quantidades.

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2.2. Determinantes

“Horas de L Z
necessárias
para produzir “CURVA DE APRENDIZAGEM”
1 unidade
adicional”

-1<𝛾<0
Exercício: interpretar o
parâmetro 𝛾.
1000 Curva de Custo Unitário
800
650

X “Produção
1 2 3 Acumulada”

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2.2. Determinantes

• Com demasiada dimensão, podem aparecer outros custos e um maior


custo de produção por unidade - Deseconomias de Escala
• Dimensão traz problemas de transmissão de informação,
coordenação de decisões, controlo orçamental, burocracia
elevada…

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2.2. Determinantes

Custo
médio

Deseconomias de escala

C2

C1

Quantidade
O
A B

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2.2. Determinantes

• Fontes clássicas de Economias de Escala: Os exemplos de Pepall.


(Participação)
• Armazenagem – Espaço
• O material necessário para construir um armazém de 10*10*10
Metros para 20*20*20 metros duplica, mas o espaço do
armazém aumenta 8 vezes!
• Divisão do trabalho
• Numa loja pequena de mobiliário, a mesma pessoa poderá
tratar da produção, das vendas, na gestão de stocks, da política
de preços…
• À medida que a empresa cresce, consegue-se fazer com que
cada trabalhador faça apenas uma função – para aumento da
sua produtividade.

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2.2. Determinantes

• Economias de “produção em massa”


• Comparem um sistema fabril com uma máquina com um
sistema com 5 máquinas. Cada máquina tem uma probabilidade
de 2% de avariar por dia.
• Um sistema com uma máquina terá de ter uma equipa de
reparação, caso a máquina avarie. E a empresa com 5
máquinas?
• Indivisibilidade do processo produtivo
• Causa principal das Economias de Escala
• Algumas máquinas só são rentáveis se produzirem uma
determinada quantidade mínima – e quanto maior a quantidade
produzida até à quantidade máxima, menor o custo médio
necessário.
• Estes custos de aquisição de máquinas são fixos/afundados e
não variáveis, o que confere vantagem às empresas com
escala.
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2.2. Determinantes

• Há então sectores de concentração elevada devido à existência destas


economias (Participação).
• Companhias aéreas, fabricantes de automóveis; Indústrias do
sector secundário, companhias de água, electricidade,
ferroviárias, telecomunicações…
• Há outros sectores com uma concentração reduzida porque há poucas
economias de escala…
• Em geral, empresas do sector dos serviços – Hotelaria e
Restauração; Empresas de consultoria…
• Aulas de piano ou barbeiros como o exemplo extremo!
• Isto justifica então a existência de sectores com níveis de concentração
horizontal diferente.

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2.2. Determinantes

• Economias de Gama
• Há economias de gama quando se obtêm diminuições no custo médio de
um produto fruto da produção de outros produtos relacionados.
• Exemplo: A criação de uma linha de montagem pode ser
reaproveitada para a produção de outro produto.
• Exemplo no estudo: Uma boa base de microeconomia diminui o
estudo necessário para obter aprovação a Economia Industrial.
• Formalmente, podemos representar as economias de gama da seguinte
forma

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2.2. Determinantes

• Economias de Gama

• Estas economias podem promover a produção conjunta.


• Ex.: duas empresas, com função custo:

• Assumindo , mostre que a produção conjunta


aumenta o lucro total.

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2.2. Determinantes

• As economias de Gama, tal como as de escala, favorecem a existência de


uma maior concentração de mercado.
• Permitem que as empresas tenham interesse em ter uma
determinada gama para obter vantagens de custos sobre os
seus oponentes.
• Favorecem fusões de empresas com artigos mais ou menos
relacionados – Exemplo – Fusão da ZON com a Optimus.

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2.2. Determinantes

• Exercício.

• Considere dois mercados: Um para o bem X, outro para o bem Y. Os


mercados têm a seguinte procura inversa: ;

• a) Em ambos os mercados existe um monopolista. O custo marginal de


produção do bem é dado por: (; ) Calcule o equilíbrio do monopolista
(Preço, quantidade e lucro) em cada um dos mercados.

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2.2. Determinantes

• Exercício.

• b) Considere agora que, devido à presença num dos mercados, o


monopolista consegue alguma vantagem no outro mercado em que está
presente. Os seus custos marginais são agora dados por: ;
• b1) Calcule o equilíbrio em ambos os mercados. Compare os
valores obtidos com os obtidos na alínea a)
• b2) De que forma é que estas economias de gama poderão ter
influência na decisão de uma empresa potencialmente
interessada em entrar no mercado do bem X?

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2.2. Determinantes

• Poder de Monopólio/Mercado

• A concentração é também desejável (do ponto de vista das empresas)


não só por motivos de ordem técnica, mas por motivos de ordem
estratégica.
• Se houver menos concorrentes no mercado, será mais fácil às empresas
a obtenção de lucros.
• Assim, a existência de poucas empresas no mercado pode resultar num
comportamento cooperativo entre uma ou mais empresas no mercado –
conluio.
• Favorece o lucro de todas as empresas envolvidas no mercado.

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2.2. Determinantes

• Assim, o desejo de obtenção de poder de monopólio/mercado poderá


motivar a que exista uma maior concentração de mercado.
• Notem que não é necessário que existam economias de escala,
Economias de gama, etc…
• Resultados que vamos estudar mais à frente no âmbito dos modelos de
oligopólio.
• Mostramos que quanto menos parecidas forem as empresas em termos
da sua quota de mercado e quanto maior o número de empresas no
mercado, mais difícil será encontrar um comportamento cooperativo
entre as empresas.

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2.2. Determinantes

• O Papel dos Poderes Públicos


• A existência de poderes públicos parece favorecer alguma concentração.
• Exceptuando na política de concorrência, quando o Estado actua para
impedir concorrência desleal.
• Do ponto de vista da política fiscal, empresas grandes conseguem,
contabilisticamente, evitar certos impostos.
• Subidas de capital da empresa para evitar dividendos…
• Transferência de lucros para empresas mais pequenas.
• Investimentos novos actuam como redução do lucro.
• Construções e concursos públicos são normalmente atribuídos a
grandes empresas
• Menor risco de falência; Maior capacidade técnica.

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2.2. Determinantes

• Ajudas públicas para investigação são normalmente captadas pelas


maiores empresas.
• Têm maior capacidade de investigação, maiores recursos para
dedicar a projectos…
• Na defesa do país face à grande competição internacional, i.e. com a sua
política industrial,
• O Estado subsidia as grandes empresas nacionais com o intuito
de estas penetrarem no mercado internacional.
• O Estado financia também grandes empresas multinacionais, com o
pressuposto de que estas tragam emprego e que fiquem durante muito
tempo.
• Ex. Auto-Europa; Ikea em Leça da Palmeira, Ikea Industry em
Paços de Ferreira.

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2.2. Determinantes

• Tivemos um resumo dos principais determinantes que podem afectar a


concentração horizontal.
• Os mais importantes são, claro, as características que advêm das próprias
empresas – da sua capacidade de produzir mais e melhor, do seu
marketing… Do seu crescimento interno e externo.
• As características apontadas alteram a concentração de um determinado
mercado para além das capacidades individuais das empresas.

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2.2. Determinantes

• Caso Prático 1:

• “A Iberia e a British Airways (B.A.) assinaram hoje um contrato de fusão, nos termos e
condições de um memorando de acordo assinado pelas 2 empresas aéreas em novembro de
2009. A Comissão Nacional do Mercado de Valores parece dar o aval à concentração. Com
esta fusão nasce um dos maiores grupos aéreos do mundo, que contará com uma frota de
408 aviões e voará para 200 destinos. As duas empresas manterão as respetivas marcas. Na
altura da assinatura deste memorando, e uma vez que a Iberia já partilhava algumas rotas
em parceria com a B.A. e portanto reduzia assim os seus custos operacionais e por outro
lado praticava condições de renting de aeronaves à B.A. a custos um pouco superiores aos
de mercado, as empresas anteciparam que a fusão podia gerar sinergias de 400 milhões de
euros e receitas conjuntas de 15 mil milhões de euros.” In D.E. 04/2010

• Como analisa esta notícia de acordo com os tipos de concentração estudados? E qual a
determinante que consegue encontrar? Justifique

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2.2. Determinantes

• Caso Prático 2:

• “Fusão com Global colocaria Açoreana na 4ª posição do ramo não vida, mas apesar de todo
o esforço decorrente da integração dos processos, sistemas de adaptação, uniformização da
cultura e missão da empresa, ajustamentos na quantidade de recursos-humanos, escolha de
chefias que ficariam duplicadas, etc., a equipa não conseguiu manter o foco no negócio e
garantir a otimização da rentabilidade. Para além disso, a carga burocrática de todo o
processo e de contínuos desentendimentos ao nível mais alto das chefias, levou a que a
estratégia inicial de fusão das 2 seguradoras não tivesse sucesso.” In CunhaVazAssoc.
05/2011

• Atente na notícia anterior e diga de que tipo de Concentração se fala. Identifique o problema
apresentado na notícia, dentro de uma das determinantes estudadas.

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2.2. Determinantes

• Caso Prático 3:

• “A fusão entre a Sumol e a Compal resultou em sinergias estimadas em 10 milhões de euros


e a reestruturação necessária custou 8 milhões de euros, fazendo-se sentir múltiplas
vantagens com esta fusão. Os efeitos foram gerados essencialmente ao nível da redução dos
custos de produção, devido à possibilidade de produzir para um maior nº de clientes,
concretizando uma estratégia de aproveitamento das instalações já existentes.” In agência
financeira.iol.pt 03/2009

• Na noticia anterior qual o tipo de Integração que está presente e qual a determinante que
encontra? Justifique a sua resposta.

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2.2. Determinantes

• Caso Prático 4:

• “Fusão da Porsche e da Volkswagen é oficializada. A Volkswagen AG e a Porsche terminaram


o acordo de fusão no início de julho. "O caminho está finalmente aberto para um futuro
brilhante em conjunto. Uma cooperação ainda mais estreita permitirá fortalecer
significativamente a Volkswagen e a Porsche e ainda ampliar o portfólio de produtos do grupo
com novos veículos fascinantes". “Esta fusão vai permitir em alguns modelos de automóveis
satisfazer a procura, uma vez que não conseguíamos até aqui produzir em quantidade
suficiente, e por outro lado, juntar vantagens complementares uma vez que a Volkswagen era
concorrente direto da Porsche em alguns segmentos e a Porsche tem plataformas de
produção que são importantíssimas para a Volkswagen” declarou Martin Winterkorn,
presidente da Volkswagen.”

• Atente na notícia e diga qual o tipo de Concentração e qual a(s) determinante(s) que
encontra. Justifique a sua resposta.

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