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A História da Evolução da Escultura -

Representação do Corpo na Arte

Civilizações como a grega e a egípicia foram as que se destacaram por suas esculturas, utilizando pedras,
mármore e bronze. Eram homenageadas as divindades dessas sociedades considerando o significado
religioso. Com o desenvolvimento sociocultural humano, as esculturas deixaram de ter importância
apenas para o contexto mítico ou religioso. Assim como a pintura, as esculturas seriam utilizadas para
apresentar um determinado momento sócio histórico.

Na origem africana a representação do corpo feita pelos egípcios, mesmo seguindo regras rígidas de
representação (Lei da Frontalidade), apresentaram técnica apurada e criatividade. Devido ao intenso
comércio com os egípcios e com povos do oriente, os gregos apresentam em seus primeiros trabalhos
de representação da figura humana, esculturas masculinas nuas, chamadas Kouros (jovem), de forma
rígida, eretas e rigorosamente na posição frontal. A contínua pesquisa do artista grego, leva-o aos
poucos a mudar a posição de equilíbrio das esculturas, o que acarretará entre o séc. III e o séc. IV, uma
representação corporal que expressa maior mobilidade, equilíbrio, dramaticidade.

Os romanos influenciados pela cultura grega e por suas representações escultóricas, desenvolvem a
representação do corpo, com mais realismo ao incluírem contornos e dobras tanto da pele, quanto dos
tecidos, evidenciados nos bustos, nas figuras em tamanho natural, nos relevos esculpidos, que em sua
maioria são dos imperadores e suas conquistas.

Uma das primeiras representações do corpo humano na arte que se tem conhecimento são as Vênus do
período paleolítico, entre elas, a Vênus de Willendorf, uma pequena escultura tida como uma
representação humana de proporções irreais da anatomia feminina. De lá pra cá a representação da
figura humana passou por diversos padrões estéticos e estudá-los nos leva a entender sua influência em
como expressamos a nossa imagem na contemporaneidade. Suas representações eram feitas sempre a
partir do seu ângulo mais característico de modo que o rosto era representado de perfil com apenas um
olho, assim como visto frontalmente, na lateral do rosto. Já a metade superior do corpo era sempre
traduzida de frente e os pés de perfil contornados a partir do dedão como se possuísse dois pés
esquerdos. Foi no Renascimento que a escultura se destacou, com a famosa estátua de Davi, de
Michelangelo. Donatello e Verocchio foram outros mestres importantes do período. Entre os séculos XIX
e XX, destacam-se os artistas Constantin Brancuse e August Rodin, dois mestres da escultura que
influenciaram vários outros artistas.

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