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ANA PAULA PUJOL

10 passos para
uma consulta
incrível
olá
Sou Ana Paula Pujol e nesse e-book quero compartilhar com você
alguns passos para cativar seus pacientes! Mas antes, gostaria de contar
um pouco sobre mim.

Acredito que a nutrição é para mim uma missão


de vida. Como nutricionista, acredito que o
meu propósito de alma é ajudar as pessoas a
terem mais qualidade de vida e uma relação
confortável, saudável e prazerosa com o que
faremos no mínimo 76.650 vezes ao longo de
70 anos: comer. Também acredito que posso e
devo ir além: ajudar outras nutris, com amor,
a alcançar seus objetivos e assim beneficiar
ainda mais pessoas.

Como profissionais, temos desafios


diários a superar. Conversando com
diversos colegas, percebi que a fidelização
do paciente, assim como a adesão ao
tratamento, e consequentemente,
a falta de reconhecimento, são
dificuldades enfrentadas por muitos
de nós.
olá
Minha experiência como nutricionista dura 18 anos e inclui o
atendimento de mais de 3000 pessoas em consultório particular. Nessa
caminhada eu aprendi que o conhecimento técnico, empatia e estratégias
pontuais são essenciais para conquistar os pacientes!

Neste e-book divido com você um pouco da minha expertise para


encantar seus pacientes através de uma consulta incrível!
Por que encantar seus pacientes?

Fidelização = resultado do paciente e sua agenda cheia


Estamos sendo avaliados a cada momento pelo paciente. Antes
mesmo de ele adentrar ao consultório e termos nosso primeiro contato
cara a cara, o paciente já traz consigo uma pré-avaliação subjetiva, ou
mesmo uma sensação, que ele teve na sala de espera. A atenção ao
paciente inicia-se a partir do momento em que a consulta é agendada,
seja respeitando horários, providenciando um ambiente agradável, ou
através de questionários prévios, que abordarei adiante.
Uma consulta eficiente, bem planejada, encantadora é um diferencial
que será levado em conta na fidelização desse paciente. Quando o
paciente sai do consultório encantado, ele sente-se mais motivado para
seguir o tratamento e fazer os retornos necessários até atingir seu objetivo.
E como a vida não pára, os objetivos do paciente também mudam ao
longo do tempo. Nessas horas, ele vai lembrar que pode contar contigo.
Além disso, um paciente satisfeito produz o marketing mais eficiente: o
boca a boca.

Adesão ao tratamento
De nada adianta disponibilizar todo o conhecimento técnico do
mundo se o paciente não fizer a parte dele. Em nutrição devemos levar
em conta toda uma complexa rede de comportamentos que envolvem
o ato de se alimentar, e o abismo que existe entre a alimentação ideal
e a alimentação real. Precisamos desenvolver a empatia para sentir a
real necessidade da pessoa que está a nossa frente e adequar nossa
estratégia. Perceber o que ele quer, o que ele precisa e o que ele dá conta
de fazer é fundamental para que haja sucesso na adesão ao tratamento.
Por que encantar seus pacientes?

Reconhecimento – autoreconhecimento e reconhecimento dos


pacientes pelos resultados extraordinários
Encantar os pacientes também gera reconhecimento. Uma consulta
incrível pode ser o diferencial para a fidelização e adesão ao tratamento,
e esses dois fatores aliados ao seu conhecimento técnico alavancam
resultados extraordinários!
Além disso, saber que estamos fazendo o nosso melhor gera dentro
de nós uma sensação de dever cumprido, o reconhecimento próprio. Isso
também nos motiva a melhorar cada vez mais, a trabalhar com amor e
ter prazer pelo que se faz.

Porque acredito que nossa missão seja de promover o bem!


Gostaria de compartilhar com vocês algumas estratégias que
desenvolvi ao longo da minha carreira para gerar aquele “UAU” no seu
paciente e em você aquela sensação de plenitude e alegria por ver o
resultado do seu trabalho!

Vamos lá?
10 passos para
uma consulta
incrível
1 Questionário pré-consulta

Cada pessoa é única e conhecer suas individualidades com


antecedência é uma vantagem importante para desenvolver nossa
abordagem com confiança. Afinal, temos tanta coisa para fazer em uma
consulta: Avaliação antropométrica, avaliação do consumo alimentar,
conhecer a rotina do paciente, conhecer a rotina de atividades físicas,
os medicamentos que consome, interpretar e registrar seus exames,
realizar orientação nutricional, tirar dúvidas.. ufa.. e ainda prescrever a
dieta na hora?

Além disso, a consulta vai demorar quanto tempo? No nosso


trabalho, o tempo é um bem que deve ser administrado com sabedoria.
E o receio de, de repente, o paciente chegar no consultório com uma
patologia que você não conhece? Isso pode te desestabilizar e trazer
insegurança no atendimento.

Por isso, o questionário pré consulta é enviado aos pacientes dias


antes da consulta. O paciente preenche e o envia para a secretária ou
nutricionista por e-mail ou através de um questionário online. Para mim,
esta é uma prática que utilizo há anos e funciona muito bem.

Vantagens:
Otimizar o tempo da consulta - Para entregar a dieta na hora,
ou ao menos o escopo dela, é fundamental conhecer as principais
informações para elaboração de um plano alimentar. O questionário pré
consulta também agiliza aquelas perguntas “mecanizadas”, tais como:
quais medicamentos consome, os horários de treino, etc. Dessa forma,
1 Questionário pré-consulta

posso aproveitar esse tempo para uma escuta ativa ao paciente, fazer
orientações, avaliação antropométrica, análise de exames e, quando
possível, a entrega do Escopo ou Plano Alimentar na consulta.

Conhecer os objetivos dos pacientes antes da consulta, e se


necessário, estudar o caso com antecedência.

Avaliar os principais sinais e sintomas e erros


alimentares.

Algumas perguntas do questionário que fazem


toda diferença no atendimento.
1. Como você avaliaria sua qualidade de
vida? Dê uma nota de 1 a 5
2. O quanto você está satisfeito(a) com a
sua aparência física? Dê uma nota de 1 a 5
3. Quantas horas do dia você se dedica
ao autocuidado (cuidar de si com atividades
incluindo esportes, lazer, espiritualidade,
relações pessoais e alimentação saudável)?
4. Em sua opinião, quais os principais limitadores
(que dificultam ou impedem) do Emagrecimento ou Mudança de
Hábito Alimentar?
5. Como você acha que eu posso ajudá-la (o) a atingir seus objetivos?
6. De 0 a 10 quanto você está comprometido(a) a iniciar o tratamento
para atingir os seus objetivos?
2 Preparo para a consulta
CONHECIMENTO TÉCNICO,
A SUA ENERGIA E A DO AMBIENTE

Através do questionário pré consulta, você já descobriu as patologias


existentes e sabe os objetivos do seu paciente. Dessa forma, você pode
se preparar e estudar o caso com antecedência. Você também pode
pensar na abordagem que vai utilizar durante a consulta, considerando
as dificuldades e objetivos descritos no questionário previamente.

Neste tópico eu gostaria de abordar também um ponto que quase


ninguém fala, mas que incorporei na minha vida ao longo dos últimos
10 anos em que busco desenvolvimento pessoal, espiritualidade e
autoconhecimento: não somos somente corpo físico. Somos também
energia, emoção!

A gente prepara a aparência, unhas, maquiagem, roupas, o jaleco


chique, mas muitas vezes não nos preparamos energeticamente.
Seja qual for seu credo ou religião, Meditação, Oração, Respirações
profundas são exercícios simples que ajudam a trazer foco, serenidade e
a alinhar as emoções.

Preparar um ambiente limpo, confortável, um aroma, uma música


ambiente demonstra o carinho com o paciente.
3 As 3 chaves da empatia:
O QUE O PACIENTE QUER, O QUE
PRECISA, O QUE ELE DÁ CONTA

Essas são as 3 perguntas que norteiam o meu trabalho e a prescrição


do plano alimentar.

1) O que o paciente quer


Esta primeira pergunta sinaliza bem o objetivo do paciente.
Acredito que a adesão será muito baixa se o objetivo do paciente
não for considerado ou atendido. Então, a dica é: considere sempre o
objetivo do seu paciente. Compreenda o que ele realmente quer e o que
ele espera do seu trabalho!

2) O que ele precisa?


A segunda pergunta sinaliza as reais necessidades do paciente.
Digamos que ele tenha diabetes, hipertensão, obesidade e insônia.
Neste caso, qual será o foco? O que ele mais precisa?

3) E o que ele dá conta?


Esse é o ponto chave para adesão! Nem sempre o que queremos
trabalhar com o paciente ele dará conta! Eu já prescrevi planos alimentares
“perfeitos”, calculados, considerando nutrição funcional, fitoterapia,
nutrigenética, crononutrição, etc. Mas o paciente não seguia. Porque eu
não tinha empatia desenvolvida para entender o que ele “dava conta”, ou
seja, o que ele conseguiria incluir na sua rotina. Hoje, minha abordagem
foi transformada. Eu sei bem o que eu quero para o paciente em longo
prazo, as minhas metas. Mas com ele, eu trabalho por metas menores,
gradativas, e o plano alimentar, ou ao menos o escopo do plano, é
estruturado junto com ele.
4 Avaliação inusitada do
consumo alimentar
Será que você e seu paciente estão falando a mesma linguagem
quando se trata de consumo alimentar?

A avaliação do consumo alimentar pode ser feita de diversas formas,


como: inquérito alimentar, questionário de frequência alimentar ou
recordatório.

Uma técnica que gosto muito de utilizar e que me permite ter


uma avaliação mais real do consumo alimentar é por meio de fotos de
pratos montados e porções alimentares. Tenho uma apresentação em
Power Point com várias fotos, e através delas eu tento entender com o
paciente o que ele come. Já aconteceu de o paciente falar que consumia
uma quantidade X e, na verdade, quando via a imagem entendia que a
quantidade relatada estava sendo subestimada.
Avaliação da
5 composição corporal:
O QUE REALMENTE É IMPORTANTE

Se o seu foco não for atender atletas e você não precisar ter o
percentual de gordura exato do seu paciente, a minha sugestão é fazer
a bioimpedância (que não precisa ser aquela mais cara), para que você
possa ESTIMAR o percentual de gordura e mostrar o resultado para o
paciente.

O mais importante neste passo da consulta é saber a evolução do


paciente. Por isso, o melhor método é aquele que você consegue manter
um padrão.

A adipometria também pode ser feita, desde que você tenha domínio
da técnica, pois se o local medido na primeira avaliação for diferente da
segunda, a confiabilidade do resultado será baixa.

Além disso, ter um resultado objetivo para mostrar para o paciente


é mais uma forma de estimulá-lo, já que o subjetivo por muitas vezes
não é o suficiente para estimular a mudança.
6 Sinais e sintomas:
O QUE NÃO É VISTO NÃO É
LEMBRADO

Condutas como avaliação de sinais e sintomas do paciente,


independentemente de seu objetivo principal, são parte de uma consulta
incrível!

Você olha a língua do seu paciente? Olha suas unhas?


Esses são sinais clínicos que podem nortear a conduta e surpreender o
paciente, pois ele não espera que sinais clínicos possam sugerir deficiência
de vitaminas. Língua branca ou saburra lingual é um indicativo de disbiose
intestinal.

Os sintomas também são essenciais. Pacientes com acne


normalmente possuem deficiência de zinco, selênio e vitamina A.

Deficiência de magnésio está relacionada com dores de cabeça


tensionais, ansiedade, nervosismo e irritabilidade (referência). Esses
sintomas são comuns no período pré menstrual, em que há depleção do
magnésio.

VEJA UM EXEMPLO:
O QUE AS SUAS
UNHAS DIZEM?
Avaliação de exames
7 laboratoriais:
ALÉM DO VALOR DA REFERÊNCIA

Hoje, quando um paciente recebe um exame ele não entrega mais o


envelope fechado para o médico ou nutricionista. Ele mesmo verifica os
valores de referência e realiza o “diagnóstico” como normal ou alterado.

Praticamente todo paciente sabe o que fazer com o laudo de um


laboratório clínico nas mãos: procurar o valor de referência para descobrir
se o seu resultado está dentro do que pode ser considerado uma “taxa
de normalidade”.

Aqui, o seu conhecimento técnico demonstra mais uma vez a


diferença entre um olhar leigo e um profissional competente. Fique
atenta a esses fatos:

• Em primeiro lugar, nem todo valor de referência é um valor ótimo!


Os valores de referência são escolhidos pelo laboratório. Você sabe como
ele chega nesses valores?
Opção 1: criando seus próprios valores,
Opção 2: validando as informações que chegam nas bulas reagentes,
Opção 3: recorrendo a estudos clínicos e à literatura.

Ou usando as três opções.

Por isso, não há padrão quando comparamos exames laboratoriais.


Não há regra fixa para fazer essa escolha que depende do ensaio, da
população e de muitas variáveis.
Avaliação de exames
7 laboratoriais:
ALÉM DO VALOR DA REFERÊNCIA

No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 302/2005, da


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define apenas que o
laboratório deve possuir esses valores e fornecê-los no laudo dos exames.
Não é exigido que se diga como se faz e nem é exigido que se documente.

• Além de saber os valores ótimos, saber relacionar os exames é


fundamental. Por exemplo, a relação do Colesterol total para o Colesterol
HDL e a relação TGL/HDLc para predição de doenças cardiovasculares.

apoB/apoA-I ≥ 0,9 TG/HDL


≤ 2,5 (ex.: 120/50)
ÓTIMO PREDITOR DE SÍNDROME
> 2,5 a 5
METABÓLICA
> 5 = ALTO RISCO (ex.: 180/35)
CT/HDL
≤ 3,3 (ex: 200/60)
LDL/HDL
≤ 2,3 (ex.: 110/50)
> 3,3 a 5
> 2,3 a 3,9
>5a6
> 3,9 a 4,6
> 6 = ALTO RISCO (ex.: 240/40)
> 4,6 (ex.: 188/40)

Supondo que um paciente apresente TGL 145 mg/dl (“Normal”


segundo V.R é até 150 mg/dl) e Colesterol HDL 41 (“Normal” segundo
V.R maior que 40 mg/dl).
Avaliação de exames
7 laboratoriais:
ALÉM DO VALOR DA REFERÊNCIA

Teoricamente, os dois valores estão “normais”. Mas se avaliarmos a


relação entre os resultados dos exames:

Dividindo 145 por 41, chegaremos a 3,53.



A relação TGL/HDL acima de 2,5 aumenta risco de DCV e é um
indicativo de Resistência à insulina

Se você mostrar esta relação para os pacientes poderá surpreendê-


los com uma nova visão.

E, a partir destes dados, orientá-lo para uma mudança de hábitos


alimentares ou composição corporal que auxiliarão no equilíbrio dos
exames que aparentemente estavam normais.
8 Plano alimentar:
DIFERENTES ESTRUTURAS

Considere a individualidade do seu paciente em cada etapa da


consulta.

Antes de eu montar um plano alimentar para o meu paciente


em consultório, eu mostro pra ele as diferentes estruturas de planos
alimentares. Alguns pacientes se adaptam a planos fechados, estruturados
e calculados e outros se adaptam a planos flexíveis e qualitativos.

Veja exemplos abaixo:

Café da manhã – ESTRUTURA 1


Opção 1:
Smoothie de flocos
Ingredientes:
• 1 scoop (15g) proteína vegana sabor baunilha;
• 1/2 avocado maduro ou ¼ de abacate
pequeno maduro
• 1 xícara de leite de amêndoas;
• 1 xícara de berries;
• 2 colheres de sopa de cacau nibs ou 1 colher
(sobremesa) 5g - de cacau em pó
• 1 pitada de canela;
• Pedras de gelo a gosto.
Modo de preparo:
• Bater os ingredientes com exceção do cacau
nibs.
8 Plano alimentar:
DIFERENTES ESTRUTURAS

• Bater os ingredientes com exceção do cacau


nibs.
• Depois que estiver bem cremoso e
homogêneo, adicionar o cacau nibs e pulsar
o liquidificador para quebrar os nibs,
transformando em flocos.

Opção 2:
1 ovo inteiro + 1 clara de Galinha Cozido ou Mexido
com 1 colher (sopa 20g) de queijo cottage ou 1 bola
(10g) de mussarela de búfala (Usar bastante
temperinhos naturais na hora do preparo.
Ex: pimenta preta + açafrão da terra + orégano +
salsinha e cebolinha)
+
1 banana (55g)
+
3 unidades de Castanha do Brasil (12g)

Café da manhã – ESTRUTURA 2


Escolha 1 opção de cada grupo

Proteína
1 scoop (15 de Whey Protein)
2 ovos
+
8 Plano alimentar:
DIFERENTES ESTRUTURAS

Fibra
1 colher (sobremesa) de linhaça
1 colher (sobremesa ) de chia
+
Carboidrato
2 colheres (sopa) de aveia
2 colheres (sopa) de granola
1 fatia de pão integral

Fruta
1 rodela de abacaxi
1 kiwi
1 fatia média de mamão

A flexibilidade na elaboração e estrutura dos planos


alimentares são formas de aumentar a adesão e encantar
os pacientes.
9 Suplementação eficiente

A maioria dos pacientes espera que o nutricionista prescreva alguma


suplementação de acordo com a(s) sua(s) queixa principal.

Por exemplo, o paciente que tem constipação crônica normalmente


já testou muitas alternativas por conta própria. Já aumentou o consumo
de água, comeu ameixa, aumentou o consumo de fibras, e ainda assim
o intestino não funciona. Ele espera que você realize alguma prescrição
eficiente que vá ajudar na solução do seu problema.

Se você não prescreve por insegurança ou não prescreve algo que


funcione por falta de conhecimento, isso será um limitante para encantar
o paciente.

Obviamente, ele também não espera sair do consultório com uma


lista imensa de suplementos manipulados e um orçamento altíssimo. É
preciso cautela e empatia para entender a necessidade de cada paciente
individualmente.
10 Resumo clínico e
acompanhamento
Não menos importante do que encantar o paciente na primeira
consulta é demonstrar seu interesse por ele também nos retornos!

Quando o paciente retorna da primeira consulta ou nas consultas


subsequentes você lembra de todo o caso clínico dele? Lembra-se
dos objetivos, das alterações nos exames, das principais dificuldades
encontradas?

Se você tiver que ler todo o questionário pré consulta, anamnese e a


descrição das intervenções realizadas ou passo do tratamento, pode ser
que você precise de no mínimo 1 hora de intervalo entre uma consulta e
outra.

Também não há nada mais desagradável do que você falar para o


paciente no retorno para incluir um iogurte no horário que ele está com
mais fome e ele responder “eu tenho alergia ao leite, não lembra?”

Dá a impressão de que ele é só mais um, que você nem leu o


prontuário dele para atendê-lo e isso não é nada encantador.

Agora vamos pensar no seguinte: você consulta um médico e diz


que não conseguiu seguir o tratamento indicado porque o filho estava
doente, estava investigando a doença dele. Aí em uma próxima consulta,
você volta ao consultório e a primeira pergunta que o médico faz é: Olá,
tudo bem com você? E seu filho, como está?
Não seria encantador? Você não se sentiria especial?
10 Resumo clínico e
acompanhamento
Para personalizar meus atendimentos eu criei um modelo de resumo
clínico para que eu possa consultar cada vez que eu atender o paciente.

RESUMO CLÍNICO APÓS A


PRIMEIRA CONSULTA
ACOMPANHAMENTO
OBJETIVOS DO PACIENTE
PATOLOGIAS RESULTADOS
DA INTERVENÇÃO
PRINCIPAIS SINAIS
E SINTOMAS DIFICULDADES
ENCONTRADAS
DIFICULDADES E LIMITANTES
PARA ADESÃO PRÓXIMA INTERVENÇÃO

CONDUTA REALIZADA
Muito obrigada!

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