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Aula 4 - Gênese de Minerais

Prof. Rogério G. Azzone


Introdução ao Tema
Processos de Formação de Minerais
Resfriamento de Material Fundido
Precipitação a partir de soluções saturadas
Reação entre fluidos e minerais
Sublimação de produtos gasosos
Reação entre minerais em estado sólido
Referências
ROCHAS
Localidades
Pessoas
MINERAIS
NOMENCLATURA Prop. Físicas
(REVISÃO)
Comp. Química

ESTRUTURA

Isomorfismo
Polimorfismo
PROP. FÍSICAS
Solução Sólida

Modo de Quebra Prop. Magnéticas,


ou de Interação com Modo de
Elétricas e Cristalização
Deformação a Luz
Dens. Relativa

FRATURA COR
PROP. MAGNÉTICAS HÁBITO
CLIVAGEM
BRILHO
PARTIÇÃO PROP. ELÉTRICAS
GEMINAÇÃO
DUREZA COR DE TRAÇO
DENSIDADE
TENACIDADE TRANSPARÊNCIA RELATIVA
GÊNESE PETROLOGIA

ROCHAS
Localidades
Pessoas
MINERAIS
NOMENCLATURA Prop. Físicas
(REVISÃO)
Comp. Química

ESTRUTURA
Isomorfismo
Polimorfismo
PROP. FÍSICAS
Solução Sólida

Modo de Quebra Prop. Magnéticas,


Interação com Modo de
ou de Elétricas e
a Luz Cristalização
Deformação Dens. Relativa
GÊNESE PETROLOGIA

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido (cristalização magmática)

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
Estabilidade Mineral
— estado que representa a menor
configuração de energia do material;
— conceito sempre baseado na comparação
de diferentes possibilidades
— processos espontâneos sempre envolvem
mudança de uma configuração
energética mais alta para uma mais
baixa
— Nem sempre mudanças são espontâneas:
necessária energia de ativação
— Estável, Instável e Metaestável
Energia Livre de Gibbs
— A medida de energia a partir da qual pode-se julgar a estabilidade
de um mineral é a Energia Livre de Gibbs (G);
— 3 Leis Fundamentais da Termodinâmica:
— 1ª Lei: “ A energia interna de um sistema isolado é constante”;
— 2ª Lei: Relaciona uma mudança na energia termal de um
sistema (a P e T constantes) a uma mudança no grau de
ordem (ou desordem do sistema);
— 3ª Lei: No zero absoluto (0K, -273oC) uma estrutura cristalina
se aproxima de sua perfeita ordem e sua entropia será zero.

— G = E + PV – TS
Energia Livre = reflete a energia em excesso à energia interna
– expressa o excesso de energia necessário para dirigir uma
determinada reação físico-química.
Estabilidade Mineral
Campos de Estabilidade Mineral

4.30

2.93

2.65 2.53

2.22 2.20

peso específico
Cristalização
— 2 Estágios
— Nucleação:
Agrupamento de íons , com diâmetro de
dezenas a centenas de Å, com todas as
características do futuro cristal
— Crescimento
Acresção ordenada de íons ao núcleo
cristalino recém-formado
Cristalização
— Nucleação:
— Homogênea: espontânea, aleatória.
Embriões são formados e destruídos até que os átomos se
combinem em uma configuração tal que represente uma
menor configuração energética que o agrupamento desses
no líquido;
— Não quer dizer que todos os embriões
imediatamente começarão a crescer e formar
grãos!
— Energia Superficial (~tamanho do embrião) fator
complicador – Líquido passa a se comportar como
metaestável em relação aos cristais
— Necessária Energia de Ativação
Cristalização – Processos
— Nucleação:
— Heterogênea
— Novos minerais sofrem nucleação aproveitando-se
da estrutura de um mineral pré-existente;
— Vários problemas energéticos associados com a
nucleação homogênea são evitados;
— Se o mineral existente possuir uma superfície ou
uma estrutura que é similar à do novo mineral, o
mineral existente pode servir como núcleo de
crescimento
Cristalização

— Crescimento Cristalino
— Uma vez que o núcleo encontra-se
estabilizado, o crescimento do mineral
prossegue pela adição de átomos/íons
à superfície do cristal.

— Também problemas cinéticos são


encontrados
Cristalização

— “Força Motriz” do sistema para o processo


(energia de ativação):
• Supersaturação em determinado componente:
• Mudança de concentração (transferência de
massa, reações);
• Variação de Temperatura;
• Variações de Pressão;
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
GÊNESE PETROLOGIA

Resfriamento de material fundido


— Cristalização Magmática
— Magma:
— Fase Líquida (fundido Silicático)
— Fase Sólida (cristais)
— Fase Gasosa

Fundidos – “líquido Silicático” (Rede Tridimensional de Átomos):


Elementos Formadores de Rede – Si, Al, Fe3+
MINERAIS Oxigênios de ligação (tetraédros)
Elementos Modificadores da Rede – Ca, Mg, Fe2+
Oxigênios não ligados de forma tetraédrica
CRISTALIZAÇÃO ROCHAS
MAGMÁTICA ÍGNEAS

Ígneas
64.7%

Dunitos e peridotitos
Basaltos e Gabros 0.2% (0.3%)
42.5%
(65.7%) Granitos e demais
rochas félsicas
22%
(34%)
MINERAIS
CRISTALIZAÇÃO ROCHAS
MAGMÁTICA ÍGNEAS

— Cristalização Magmática – Fatores de Controle


— Viscosidade
— Difusão Química
— Difusão Térmica
— Energia Superficial

MINERAIS
Cristalização Magmática – Fatores de
Controle
— Viscosidade: medida de mobilidade
atômica, quão extensíveis / quebráveis /
restauráveis são as ligações atômicas do
líquido
Cristalização Magmática – Fatores de Controle

— Difusão Química: relacionada à mobilidade atômica de átomos ou moléculas


dirigida por um gradiente composicional
— Superficial – contatos entre mineral e líquido
— Intergranular – contatos entre minerais
— Volumétrica – intrínseco a uma única fase homogênea (mineral ou líquido)
Cristalização Magmática – Fatores de Controle

— Difusão Térmica: transferência de energia cinética através das redes atômicas


dirigida por gradiente de temperatura
Cristalização Magmática – Fatores de Controle

— Energia Superficial: limites externos de cristais em formação (em contato com


líquido) possuem camada em que átomos possuem mais energia que os interiores
Cristalização Magmática – Processos

— Nucleação e Crescimento:
— Magnitude do resfriamento requerido (∆T - a energia de
ativação) dependente do tempo (∆t)
— Condições em que o resfriamento é lento, a energia de
ativação é pequena (poucos núcleos, cristais bem
desenvolvidos)
— Condições de resfriamento rápido, a energia de ativação
é maior (muitos núcleos, grãos pequenos)
Cristalização Magmática – Fatores de Controle
Barreira
Abundância vs. Raio Embriões Energética
T0 = Sem resfriamento
T1 = Baixo grau de resfriamento
T2= Resfriamento moderado
T3 =Elevada taxa de Resfriamento
CRISTALIZAÇÃO ROCHAS
MAGMÁTICA ÍGNEAS

— Diferença Taxa de Resfriamento


∆T
MINERAIS ∆t
CRISTALIZAÇÃO
MAGMÁTICA

Nucleação vs.
Crescimento Cristalino

Experimental - Nefelina

Vernon, 2004
CRISTALIZAÇÃO ROCHAS
MAGMÁTICA ÍGNEAS

MINERAIS
CRISTALIZAÇÃO ROCHAS
MAGMÁTICA ÍGNEAS

— Diferentes Minerais não se cristalizam ao mesmo tempo!


— Sequência de Cristalização dependente da Composição do Magma
Inicial
— “Sequência Ideal de Cristalização” estabelecida a partir de magmas
basálticos – N.L. Bowen (1928) – Séries de Reação.

MINERAIS
Cristalização Magmática – Processos
Norman Levi Bowen (1887-1956)
The later stages of the evolution of the igneous rocks (1915)
J. Geol., v. 23, Supplement, pp. 1-89.
Cristalização Magmática – Processos
A SÉRIE DE BOWEN

~1200oC

aumento conc. voláteis


aumento Viscosidade
600oC
PETROLOGIA
GÊNESE

— Cristalização Magmática
Diferença Taxa de Resfriamento
∆T
∆t
MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Precipitação a partir de soluções saturadas
— Respeitam as mesmas ‘restrições’ cinéticas e fatores de influência
associados ao processo de cristalização magmática (mobilidade dos
átomos, processos difusivos químicos e termais, tensão superficial,
nucleação e crescimento).

— Cristalização a partir de
Soluções Aquosas a
Baixas T (<100oC)

— Típicas em:
Evaporitos
Plataformas carbonáticas marinhas

MINERAIS À medida que ocorrer a evaporação de uma solução saturada....


Inicialmente: formação de cristais microscópicos
Posteriormente: coalescência de cristais
Revista Planeta, abril de 2010

Mar Morto
http://www.blogger.com/feeds/3044589629577692890/posts/default
Andy Satiriou/Photodisc/Getty Images
Refinaria de sal - Murcia, Espanha
Mina de Sal Gema de Loulé, Campina de Cima, Portugal
http://atelierpedroso.blogspot.com/2009/02/mina-do-sal.html
http://www.bogota.gov.co/portel/libreria/php/frame_detalle.php?h_id=17907
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Precipitação a partir de soluções saturadas (plat. marinha)

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Reação entre fluidos e minerais
— Relacionado com precipitação a partir de soluções
saturadas, sendo em geral processos concomitantes e
interdependentes

— Solução interage e modifica minerais previamente


formados e/ou precipita novos minerais
— baixas temperaturas - intemperismo
— altas temperaturas - hidrotermalismo

— Mineralizações associadas –
— Sulfetos
MINERAIS — Sulfatos
— Hidróxidos
PETROLOGIA
GÊNESE

— Reação entre fluidos e minerais

MINERAIS
Imagens
Evolução Composicional de elétrons
dos Filossilicatos no Perretroespalhados
(backscaterred
l Intempérico... das escuras indicando quase total ausên
— Reação entre fluidos e minerais electron images) de cristais de ogopita, vermiculita e in-
terestrati cados, permitem entender um pouco mais sobre
e porções claras ainda apresentando con
cativas. Também lamelas de cor cinza e
as alterações dos minerais micáceos (Figura 10). rem no interior do cristal, indicando um
Nas imagens das ogopitas e tetraferri ogopitas, pode- relacionada com os planos de clivagem.
se notar novamente que as características ópticas estão in- de tais lamelas é amarela clara, enquanto
Evolução Composicional dos Filossilicatos no Per l Intempérico...
timamente ligadas com as químicas: da mesma forma que todo apresenta tonalidade amarronzada.
nas análises petrográ cas microscópicas, os contatos o- a eliminação de K se dá tanto das bordas
gopita-tetraferri ogopita são bruscos, com bordas mais ri- to pelos planos de clivagem.
cas em Fe e núcleos mais aluminosos (Figuras 9a e 9b). Também, observa-se que os cristai
Por meio da correlação das imagens com as análises quí- inteiramente transformados para vermi
micas por microssonda, é possível uma melhor identi cação mente nenhum K (Figuras 9c e 9d). T
de cristais interestrati cados e um melhor entendimento do que a formação dos interestra cados é
processo de vermiculitização (Figuras 10c e 10d). Nota-se nal da completa transformação de mica
nas bordas dos cristais interestrati cados a coloração mais caso) para vermiculitas.

Figura 3. Modelo do perfil intempérico do C omplexo C atalão


ferentes tipologias de minério definidas pelo Setor de G eologia
talão I (Ribeiro, 1998; Toledo et al., 2004). O bservam-se tamb
Rogério Guitarrari Azzone e Excelso Ruberti
equivalentes estabelecidos por O liveira e Imbernon (1998), a
gem utilizada nesse trabalho.
Figura 1. Mapa de localização das principais intrusões da Província Alcalina do
Alto Paranaíba e da Formação Mata da C orda, segundo Meyer et al. (1994). N o
detalhe, a localização da Província Alto Paranaíba em relação aos principais do-
mínios estruturais brasileiros ( G ibson et al., 1995).

rentes de lavra, Ribeiro (1998) apresenta um e concentração relativa de apatita e minerais acessórios.
gico da área do complexo lavrada pela Ultra- A ogopita também sofreu concentração residual, porém
mostra a associação de ogopititos e carbona- transformada em vermiculita, que é muito bem identi ca-
de carbonatitos enriquecidos em Nb, Ba, Mg da macroscopicamente. O aparecimento de quartzo, nes-
s (Figura 2b). te início de alteração, pode ser creditado à neoformação
de alteração laterítica de Catalão I é extrema- supérgena, a partir da hidrólise dos silicatos (Imbernon,
lexo, contendo abundante quantidade de apa- 1993). Num estágio intermediário, ocorre a completa dis-
o, monazita, minerais de Ti (perovskita, ilme- solução dos carbonatos e quase total desaparecimento de
io) e vermiculita. Oliveira e Imbernon (1998), vermiculita. A apatita apresenta concentração residual e
m características petrológicas e químicas, de - fosfatos aluminosos secundários possuem concentração
to intempérico em 4 horizontes distintos, a sa- absoluta, assim como a presença de quartzo e barita neo-
Alterada, Saprólito Isoalterítico, Saprólito Alo- formados a partir dos níveis superiores. No estágio nal,
o (material alóctone). Destes, apenas os níveis há a neoformação de sesquióxidos de Fe, desaparecimen-
ada e Saprólito Isoalterítico são explorados to total de apatita e ocorrência de caolinita. A silici cação
io (principalmente de fosfatos). De modo ge- é menos intensa, provavelmente devido à dissolução de
n (1993) mostra que as principais transforma- quartzo, que precipita em níveis inferiores do per l. Res-
as no processo de alteração podem ser dividi- salte-se, porém, que esses estágios se desenvolvem de ma-
estágios. Num estágio inicial, há progressiva neira bastante heterogênea em todo o per l, sendo identi-
na quantidade de carbonatos, por dissolução, cados em diferentes escalas e orientações. Esse processo

- 25 -

Figura 2. A. Mapa das formações superficiais do C omplexo C atalão I (C ar-


valho, 1974; Baecker, 1983). B. Mapa geológico do C omplexo C atalão I na
Figura 5. Aspectos microscópicos gerais das diferentes paragêneses de minerais micáceos
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Sublimação de Produtos Gasosos
— Tipicamente associados a fumarolas vulcânicas
— Depósitos de Enxofre nativo

Vulcão Welirang – Ilha de Java

Vulcão Ijen - Indonésia

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Resfriamento de material fundido

— Precipitação a partir de soluções saturadas

— Reação entre fluídos e minerais

— Sublimação de produtos gasosos

— Reação entre minerais em estado sólido

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Reações entre minerais em estado sólido
— Variações de P e T podem levar a reações entre
minerais no estado sólido, sem que haja fusão ou
dissolução do mineral original

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Reações entre minerais em estado sólido
— Tipicamente associada ao processo de
metamorfismo
— Substituição dos minerais originais por
minerais metamórficos novos, devido a
reações químicas

— Recristalização de Minerais, produzindo


novas texturas

MINERAIS
PETROLOGIA
GÊNESE

Processos Formados de Minerais


— Reações entre minerais em estado sólido

— Três processos sequenciais estão envolvidos no progresso da


maioria das reações:

— Quebra de minerais instáveis

— Transporte de íons liberados a partir da superfície de


decomposição dos grãos

— Crescimento de novo produto mineral seguindo sua


nucleação

MINERAIS
— Reações entre minerais em estado sólido
— Polimorfos de Al2SiO5

Polimorfos de Al2SiO5
Cianita – Sistema Triclínico - Alta Pressão
Andaluzita – Sistema Ortorrômbico – Baixa Pressão
Silimanita – Sistema Ortorrômbico – Alta Temperatura
PETROLOGIA
GÊNESE

— Reações entre minerais em estado sólido


Reação:
Plagioclásio + Piroxênio ® granada + quartzo
CaAl2Si2O8 + 2 (Mg, Fe)SiO3 ® Ca(Mg,Fe)2Al2Si3O12 + SiO2

Rocha pretérita:
BASALTO
Condições:
ALTA PRESSÃO
ALTA TEMPERATURA
Mineralogia fund.:
PLAG. + PIROXÊNIO
+ OLIVINA

MINERAIS
REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, W., FAIRCHILD, T., TOLEDO, M.C.M. & TAIOLI, F. (2009) Decifrando a
Terra. 2º Edição, São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional. 623 p.
(CAPÍTULO 5 – A Terra Sólida: Minerais e Rochas)
NESSE, W.D. (2000) Introduction to Mineralogy. Oxford: Oxford University Press,
442p. (CAPÍTULO 5 – Crystal Growth)
KLEIN, C. & HURLBUT, C.S.Jr. (1993) Manual of Mineralogy (after J.D.Dana). 21ª
Edição Revisada, Nova Iorque: Jonh Wiley & Sons, Inc. 681p.

Sítio relacionados ao tema:


http://www.unb.br/ig/cursos/FundMineral/index.htm

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