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UNIP – Universidade Paulista em Brasília


Curso: Odontologia Turno: Diurno
Professora: Gilmara
Alunos(as):
Arthur Kurimori RA: D39341-3
Fernanda Corrêa RA: D28106-2
Giulia Barboza R A: D233JI-0
Laura Adeodato RA: N1220D-7
Rayza Mendanha RA: D425FA-2

HA NSE NÍASE

Brasília-DF, 29 de agosto de 2018.

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RESUMO

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico


é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-
positivo, que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células
de Schwann.

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A doença acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos


nervosos periféricos (locali zados na face, pescoço, terço médio do braço e
abaixo do cotovelo e dos joelhos), mas também pode afetar os olhos e órgãos
internos (mucosas, testículos, ossos, baço, fígado, etc.).
Classificação da Hanseníase:

1. Paucibacilar:
a) Hanseníase indeterminada: estágio inicial da doença, com um
número de até cinco manchas de co ntornos mal definidos e sem
comprometimento neural.
b) Hanseníase tuberculoide: manchas ou placas de até ci nco lesões,
bem definidas, com um nervo comprometido. Podendo ocorrer
neurite (inflamação do nervo).
2. Multibacilar:
a) Hanseníase borderline ou dimorfa : manchas e placas, acima de cinco
lesões, com bordos às vezes bem ou pouco definidos, com
comprometimento de dois ou mais nervos, e ocorrência de quadros
reacionais com maior frequê ncia.
b) Hanseníase virchiwiana : forma mais disseminada da doe nça. Há
dificuldade para separar a pele normal da danificada, podendo
comprometer nari z, ri ns, órgãos reprodutivos masculinos. Podendo
haver ocorrência de ne urite e eritema nodoso (nódulos dolorosos) na
pele.

TRANSMISSÃO

A hanseníase é transmitida por meio de contato próximo e prolongado de uma


pessoa suscetíve l (com maior probabilidade de adoecer) com um doente com
hanseníase que não está sendo tratado. Normalmente, a fonte da doença é um
parente próximo que não sabe que está doente, como avós, pais, irmãos,
cônjuges, etc.

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A bactéria é transmitida pelas vias respiratórias (pelo ar), e não pe los objetos
utili zados pe lo paciente. Estima -se que a maioria da população possua defesa
natural (imunidade) contra o M. leprae. Porta nto, a maior parte das pessoas
que e ntrarem em contato com o bacilo não adoecerão. É sabido que a
susceptibilidade ao M. leprae possui influê ncia genética. Assim, familiares de
pessoas com hanseníase possuem maior cha nce de adoecer.

SINTOMAS

Os principais sintomas da hanseníase são:

 Áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou


avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor e/ou do lorosa,
e/ou ao tato;
 Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem
para dormência - a pessoa se queima ou se machuca sem perceber;
 Caroços, normalmente sem si ntomas;
 Diminuição ou queda de pelos, localizada o u difusa, especialmente nas
sobrancelhas;
 Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausê ncia de suor no
local.
 Dor, choque e/ou espessamento de nervos periféricos;
 Diminuição e/ou pe rda de força nos músculos i nervados por estes
nervos;
 Edema de mãos e pés com cianose e ressecamento da pele;
 Febre, associada a caroços dolorosos, de aparecimento súbito;
 Entupimento, feridas e ressecamento do nari z;
 Ressecamento e sensação de areia nos olhos.

TRATAMENTO

O tratamento da hanseníase é reali zado através da associação de


medicamentos (poliq uimioterapia) conhecidos como Rifampicina, Dapsona e
Clofazimi na. Deve-se iniciar o tratamento já na primeira consulta, após a
definição do diagnóstico, se não ho uver contrai ndicações formais (alergias).

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O tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Sa úde (SUS).

O tratamento é eficaz e cura. Após a primeira dose da medicação não há mais


risco de transmissão durante o tratamento.

PREVENÇÃO

Naturalmente, ter hábitos saudá veis, alimentação adequada, evitar álcool e


praticar atividade física associada a condições de higiene, contrib uem par a
dificultar o adoecimento pela ha nseníase. A melhor forme de prevenção é o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado, assim como o exame clínico e a
indicação de vaci na BCG para melhorar a resposta imuno lógica dos contatos
do paciente. Desta forma, a cadeia de transmissão da doença pode ser
interrompida.

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BIBLIOGRAFIA:

 GUIA PRÁTIC O SOBRE A HANSENÍASE, MINIS TÉ RIO DA SAÚDE,


BRASILIA-DF, 2017.
 http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-
problemas/hanseniase/9/

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