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Petição Inicial – Ausência ou irregularidade no depósito do FGTS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA   ___ VARA DO


TRABALHO DA COMARCA DE ______________ - _____
 
 
 
 
 

   
NOME (EMPREGADO), PRENOME, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO,
NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS, ENDEREÇO
ELETRÔNICO e, DOMICÍLIO E A RESIDÊNCIA, CIDADE-ESTADO, CEP, vem
por meio do seu Advogado, NOME ADVOGADO, devidamente qualificado no
mandado incluso, com escritório na (ENDEREÇO – ADVOGADO), (CIDADE –
ESTADO), (CEP), onde recebe intimações, vem perante Vossa Excelência,
propor a presente:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face:

NOME (EMPREGADOR), pessoa (JURÍDICA OU FÍSICA) de direito


(PÚBLICO OU PRIVADO) NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PESSOAS
FÍSICAS OU NO CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA, ENDEREÇO
ELETRÔNICO, DOMICÍLIO E A RESIDÊNCIA, na pessoa do seu representante
legal, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir:

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Petição Inicial – Ausência ou irregularidade no depósito do FGTS

1. DA ASSISTENCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 

Inicialmente, afirma o Reclamante que não tem condições de arcar com


eventual ônus processual sem prejuízo ao seu sustento próprio e de sua
família, razão pela qual, não resta outra alternativa, a não ser, pleitear pela
concessão da Assistência Judiciária Gratuita, para isenta-lo das despesas
processuais inerente a lide.

2. DOS FATOS
 
O Reclamante foi contratado como empregado pela Reclamada em 10
de fevereiro de 2015, para cumprir a função de atendente comercial. A
remuneração avençada na época fora de R$ XXXXX (valor por extenso)
mensal.
O trabalho avençado compreendia 220 (duzentas e vinte) horas
mensais, 44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo 8 (oito) horas e 30
(trinta) minutos diários, das 07h30min ás 17h30min, com intervalo
intrajornada de 01h:30min, de segunda-feira a sexta-feira.
O pagamento da remuneração avençada ficou para todo o dia 5 de
cada mês trabalhado.
Ocorre que durante todo o período do contrato de trabalho a
Reclamada não efetuou os depósitos referente do FGTS (Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço) corretamente, sendo esses depósitos correspondes a
8% (oito por cento) do salário pago do Reclamado.
Em 10 de junho de 2017, o Reclamante pediu demissão, rescindido
assim o contrato de trabalho.
Ressalta-se que no decorrer do período em que laborou para a
Reclamada, por diversas vezes procurou o seu chefe, este proprietário da
mesma, para regulariza os depósitos, porém sem êxito.
Diante dos fatos expostos motiva-se a busca da tutela jurisdicional pelo
Reclamante com a presente reclamatória trabalhista.
 
3. DOS FUNDAMENTOS
 

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3.1 DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.

O Reclamante não possui, no momento, condições financeiras de arcar


com o ônus processual desta lide, sem com isto comprometer seu próprio
sustento.
A assistência judiciária gratuita é assegurada por lei, conforme o artigo
5º, LXXIV, da Constituição Federal, que concebe que “o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recursos” (BRASIL,1988). Observando o elencado, assistência é garantia
constitucional.
Da mesma forma, é assegurado também pela Lei 13105/2015, em seu
artigo 98 que:
Art. 98.  A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da
justiça, na forma da lei.  
1o A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se
a publicação em outros meios;
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada,
receberá do empregador salário integral, como se em serviço
estivesse;
V - as despesas com a realização de exame de código genético -
DNA e de outros exames considerados essenciais;
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do
intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em
português de documento redigido em língua estrangeira;
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando
exigida para instauração da execução;
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para
propositura de ação e para a prática de outros atos processuais
inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato
notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade
de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.
(BRASIL, 2015).

 
Ainda, nesta linha de raciocínio, o Egrégio TST, na Súmula 463, abordou
os requisitos jurídicos necessários para a concessão da assistência judiciária
gratuita, ao basear sua decisão no artigo 4º da Lei 1.060/50, de tal modo se
manifestou:
 

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Súmula 463/TST - 18/12/2017. Assistência judiciária gratuita. Pessoa


natural. Comprovação. (conversão da Orientação Jurisprudencial
304/TST-SDI-I, com alterações decorrentes do CPC de
2015). CPC/2015, art. 105:
I - A partir de 26/06/2017, para a concessão da assistência judiciária
gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência
econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que
munido de procuração com poderes específicos para esse fim
(CPC/2015, art. 105); Res. 219, de 26/06/2017 - DJ 28, 29 e
30/06/2017.

Garantido tal situação na legislação vigente, corroborada pela súmula do


Tribunal Superior do Trabalho, busca-se aqui pleitear pela assistência judiciária
gratuita, com base nos fatos e fundamentos expostos.
.
 
3.2 DO FGTS – FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, instituído pela Lei


5.107/1966, é regido pela Lei 8.036/1990.
 A legislação impõe o dever do empregador a efetuar o deposito, em
conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração
paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração
as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458 da CLT (comissões, gorjetas,
gratificações, etc.) e a gratificação de Natal a que se refere a Lei 4.090/1962,
com as modificações da Lei 4.749/1965.

3.3 DA AUSÊNCIA E IRREGULARIDADE DOS DEPÓSITOS DO FGTS –


FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO

Com base nos fatos expostos e nos documentos juntados (extratos), a


Reclamada, durante o período de trabalho, não depositou o percentual devido
na conta bancária vinculada do empregado junto ao Fundo de Garantia sob
Tempo do Serviço (FGTS).
A Lei 8.036/1990, anteriormente citada, regulamente que:

Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam
obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta

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bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento


da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador,
incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts.
457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº
4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749,
de 12 de agosto de 1965. (BRASIL, 1990)

Diante disso, constitui obrigação legal do empregador o devido deposito,


cuja a penalidade diante da sua ausência ou irregularidade está elencada no
art. 22 da mesma Lei:

Art. 22. O empregador que não realizar os depósitos previstos nesta


Lei, no prazo fixado no art. 15, responderá pela incidência da Taxa
Referencial – TR sobre a importância correspondente.              
§ 1o Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, incidirão, ainda,
juros de mora de 0,5% a.m. (cinco décimos por cento ao mês) ou
fração e multa, sujeitando-se, também, às obrigações e sanções
previstas no Decreto-Lei no 368, de 19 de dezembro de 1968
§ 2o A incidência da TR de que trata o caput deste artigo será cobrada
por dia de atraso, tomando-se por base o índice de atualização das
contas vinculadas do FGTS.
§ 2o-A. A multa referida no § 1o deste artigo será cobrada nas
condições que se seguem:
I – 5% (cinco por cento) no mês de vencimento da obrigação;         
II – 10% (dez por cento) a partir do mês seguinte ao do vencimento
da obrigação.         
§ 3o Para efeito de levantamento de débito para com o FGTS, o
percentual de 8% (oito por cento) incidirá sobre o valor acrescido da
TR até a data da respectiva operação. (BRASIL, 1990)

Perante a infração cometida pela Reclamada pela ausência e


irregularidade dos depósitos do FGTS, busca-se aqui a tutela jurisdicional
para a condenação deste a efetuar os depósitos com incidência das
correções monetárias legais, bem como auferir a ele também a multa
correspondente.
 
3.4 RESCISÃO INDIRETA POR PARTE DO EMPREGADOR

O Reclamante requer que a rescisão indireta do contrato de emprego


por culpa do empregador seja reconhecida, e que com isso, haja a condenação
ao pagamento das indenizações decorrentes. Fundamenta o seu pedido nas
alíneas “d” e “e” do art. 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, que diz:

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Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e


pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei,
contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos
com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de
sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários .
(BRASIL, 1943) (grifo nosso)

O artigo acima citado elenca um rol exemplificativo de situações capazes


de ensejar a rescisão indireta, entre as quais, ficará provada, a pratica do
empregador em não cumprir com as obrigações do contrato quando não
efetuou os depósitos do FGTS correspondente 8% (oito por cento) do salário
pago ao Reclamante.
Vale destacar que o depósito do FGTS constitui obrigação de contrato
do empregador. Também neste prisma, é obrigação contratual do empregador
de respeitar os direitos trabalhistas, além da personalidade moral de seu
empregado e os direitos relativos à sua dignidade, e vice-versa, cuja violação
implicaria na infração dos ditames contratuais e das leis trabalhistas, ensejando
o direito do empregado à indenização correspondente.
Nesse contexto, urge trazer à baila o entendimento jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho, cuja transcrição segue abaixo:

RECURSO DE REVISTA - RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO


DE TRABALHO - FALTA GRAVE DO EMPREGADOR - AUSÊNCIA
DOS DEPÓSITOS DO FGTS. A rescisão indireta deve ser
reconhecida diante de irregularidade contratual substancial prevista
no art. 483 da CLT que impeça a continuidade da relação
empregatícia. Nos termos do art. 483, d, da CLT, o descumprimento
de obrigações contratuais e legais pelo empregador, no caso, a
ausência reiterada dos depósitos do FGTS, deve ser considerada
falta grave, autorizando a rescisão indireta do contrato de trabalho,
com o pagamento das verbas rescisórias correlatas. Recurso de
revista conhecido e provido. (TST - RR: 9929120125030143, Relator:
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 18/03/2015,
7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 20/03/2015)

A jurisprudência pátria caminha para validar recorrentemente a mesma


tese, de acordo com a ementa do Tribunal Superior do Trabalho descrita:

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RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA - RESCISÃO INDIRETA


DO CONTRATO DE TRABALHO - FALTA GRAVE DO
EMPREGADOR - AUSÊNCIA DOS DEPÓSITOS DO FGTS. Para a
possibilidade de rescisão indireta do contrato de trabalho é
necessária ocorrência de falta grave cometida pelo empregador, apta
a ensejar o rompimento contratual por justo motivo por parte do
empregado. A rescisão indireta deve ser reconhecida diante de
irregularidade contratual substancial prevista no art. 483 da CLT que
impeça a continuidade da relação empregatícia. Nos termos do art.
483, d, da CLT, o descumprimento de obrigações contratuais e
legais pelo empregador, no caso, a ausência reiterada dos
depósitos do FGTS, deve ser considerada falta grave,
autorizando a rescisão indireta do contrato de trabalho, com o
pagamento das verbas rescisórias correlatas. Recurso de revista
não conhecido. (TST - RR: 12277820125030007, Relator: Luiz
Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 17/06/2015, 7ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 19/06/2015)

 Logo, merecido o reconhecimento da rescisão contratual por justa


causa do empregador, uma vez que, evidentemente, foram violados os direitos
do trabalhador. A decisão de primeiro grau deve ser para condenar a
Reclamada ao pagamento de aviso-prévio; férias acrescidas 1/3 (um terço)
constitucional; décimo terceiro salário integral e/ou proporcional; multa de
40% sobre os depósitos do FGTS; entrega das guias para levantamento do
FGTS; entrega da guia de seguro desemprego ou indenização substitutiva
nos termos da súmula 389, TST e multa do art. 477, da CLT.
  
3.5 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
 
Os honorários advocatícios são devidos na ordem de 15% (quize por
cento), com fulcro no art. 133 da Carta Magna e também no art. 85 do C.P.C.,
aplicável de forma subsidiária ao processo do trabalho, que concebe:

Art. 85.  A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao


advogado do vencedor.
§ 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no
cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução,
resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
§ 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo
de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito
econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
atualizado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;

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IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o


seu serviço. (BRASIL, 2015) (grifo nosso)

Nesta mesma linha, citamos que o deferimento dos honorários pela


parte sucumbente foi matéria tratada e virou o Enunciado no 79, aprovado na
1a Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho ocorrida em
23/11/2007, in verbis:

HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DEVIDOS NA JUSTIÇA DO


TRABALHO. I – Honorários de sucumbência na Justiça do
Trabalho. As partes, em reclamatória trabalhista e nas demais ações
da competência da Justiça do Trabalho, na forma da lei, têm direito
a demandar em juízo através de procurador de sua livre escolha,
forte no princípio da isonomia (art. 5º, caput, da Constituição da
República Federativa do Brasil) sendo, em tal caso, devidos os
honorários de sucumbência, exceto quando a parte sucumbente
estiver ao abrigo do benefício da justiça gratuita.
 
Diante disto, requer que a Reclamada seja condenada ao pagamento
dos honorários contratuais, no percentual estabelecido de 15% (quinze por
cento).
  
4. PEDIDOS
  
Diante os fatos e fundamentos expostos, requer:
 
4.1 Conceder o benefício da Assistência Judiciária Gratuita ao Reclamante.
4.2 Requer que a presente Reclamatória Trabalhista seja julgada totalmente
PROCEDENTE, condenando a Reclamada ao pagamento de todas as verbas e
indenização pleiteadas, com a devida atualização monetária, juros, honorários
advocatícios, custas processuais e demais cominações legais
4.3 Requer a citação da Reclamada para oferecer resposta, no prazo legal, sob
pena de revelia.
4.4 Declarar a conversão da demissão em rescisão do contrato de trabalho por
justa causa da Reclamada, com efeito de condenar a esta a pagar todas as
verbas rescisórias correspondentes, sejam elas de saldo de salário, férias
proporcionais acrescidas de 1/3 (um terço) constitucional, 13º salário

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proporcional, multa de 40% (quarenta por cento) sobre o FGTS devido, aviso
prévio indenizado e indenizar pelo período de Seguro Desemprego.
4.5 Requer, que Vossa Excelência, determine a Reclamada a juntada, dos
documentos:
 Contrato de Trabalho;
 Todas as Folhas de pagamento do Reclamante, durante todo o período
do contrato de trabalho.
 Os cartões ponto, igualmente de toda a contratualidade.
4.6 Requer apuração de cálculo em liquidação.
4.7 Condenar a Reclamante ao pagamento dos honorários de sucumbência no
percentual de 15% (quinze por cento), sobre os valores da condenação
principal.
4.8 A Reclamante pretende provar o alegado por todos os meios de provas em
direito admitidos, bem como a oitiva de testemunhas, cujo rol está fixado ao
final da presente petição.
4.9 Condenar a Reclamada ao pagamento de todas as custas e despesas
processuais.
4.10 Condenar a Reclamada a efetuar todos os depósitos referente ao FGTS
com correção monetária estipulada, bem como com incidência da Taxa
Referencial – TR e das multas previstas no artigo 22 da Lei 8.036/1990.

 
 
Dá-se à causa o valor de R$ XXXXXX (valor por extenso)
 
Nesses Termos,
 
Pede e Espera Deferimento.
 

 (CIDADE – ESTADO), _____de __________de _____.

 
 

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________________________________
NOME ADVOGADO
OAB
 
 
 
ROL DE TESTEMUNHAS:
1)______________________
2)______________________
3)______________________

ROL DE DOCUMENTOS:
1)______________________
2)______________________
3)______________________
4)______________________
5)______________________

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