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SIMULADOR DE EQUAÇÕES QUÍMICA - SimEQ
SIMULADOR DE EQUAÇÕES QUÍMICA - SimEQ
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RESUMO
O trabalho desenvolvido tem como objectivo geral, Aplicar um software de Simulação de
Equações químicas e culminou com alguns objectivos específicos tais como: Influenciar a
inovação educativa em diferentes contextos bem como apresentar os benefícios das (TICs)
diante dos factores educacionais em Angola; Desenvolver um software de simulação de
equações químicas no processo de ensino aprendizagem que sejam aplicáveis para o contexto
angolano e avaliar a parte técnica e estética do simulador das equações químicas concebido.
Parece evidente que um dos maiores problemas que o processo de ensino aprendizagem em
Angola enfrenta, é o excesso de verbalismo por parte dos professores e aparente falta de
recursos tecnológicos. Estas perspectivas reflecte-se nos resultados obtidos, o qual constatou-
se a ausência de recursos tecnológicos nas salas de aula, tais como Computadores,
electroprojectoras, Softwares etc. é tida como estando na base das dificuldades que os alunos
enfrentam para compreender alguns conteudos de Química. Neste arduo trabalho foi
imprescindível conhecer os procedimentos e percursos a serem realizados, desde o início até
sua finalização, além da divulgação dos novos conhecimentos desenvolvidos, na qual
desenvolveu-se em cinco (5) etapas, tais como: aplicação de um questionário, contacto com
um programador, Concepção do software de simulação denominada por SimEQ (Simulador
de Equações Químicas), aplicação do software de simulação no processo de ensino e
aprendizagem e avaliação do software de simulação concebido, e no final da pesquisa
apresentou-se os resultados do inquérito por questionário constituído por 13 perguntas
fechadas, dirigidos aos alunos e professores que lecciona a disciplina de Química.
Assim, as escolas devem oferecer aos professores e alunos acesso às tecnologias, para que
possam assim desenvolver as habilidades e relacionar a Química com as novas tecnologias.
Quando se fez um pré-inquérito sobre o uso do software educativo no ensino de Química, a
maioria dos alunos e professores afirmaram que nunca usaram qualquer software de química
na sala de aula e aqueles que afirmavam que já, acrescentaram que existem poucos softwares
educativos no ensino de química. A partir de então, foi elaborado um pré-projeto, com a
seguinte problemática: o software de simulação poderia ser utilizado como um recurso
facilitador, no ensino de Química, para os alunos do Ensino Médio?
Nos últimos anos o avanço da tecnologia teve um ritmo surpreendentemente mais acelerado
do que em épocas anteriores, ocupando um espaço cada vez maior em nossa vida cotidiana,
não sendo mais possível hoje conceber muitas de nossas rotinas e hábitos sem a actual
tecnologia. Assim, não poderia a tecnologia passar despercebida por um sector bastante
relevante da nossa realidade: a Educação [ CITATION Coe02 \l 2070 ].
Parece evidente que um dos maiores problemas que o processo de ensino aprendizagem em
Angola enfrenta, é o excesso de verbalismo por parte dos professores e aparente falta de
recursos tecnológicos. Estas perspectivas reflecte-se nos resultados obtidos, o qual constatou-
se a ausência de recursos tecnológicos nas salas de aula, tais como Computadores,
electroprojectoras, Softwares etc. é tida como estando na base das dificuldades que os alunos
enfrentam para compreender os conteudos de Química. Os factos acima referenciados levam-
nos afirmar que ainda existe um longo caminho a percorrer para que um novo modelo de
ensino, oposto ao tradicional, possa ser implantado em Angola.
Neste contexto, não restam dúvidas que as (TIC) constituem ferramentas pedagógicas de
relevo, o que torna sua inclusão no processo de ensino aprendizagem em Angola.
Com base na minha experiência profissional de 3 anos de trabalho docente aliada a uma
exaustiva análise de diversas perspectivas provenientes de referências bibliográficas
consultadas relativamente ao uso das (TICs), pode-se constatar que Angola é um exemplo
típico de contextos em que de acordo a Robin, (2007), os professores não beneficiam de
oportunidades de uso das (TICs) no processo de ensino aprendizagem enquanto poderosa
ferramenta nas salas de aula actualmente e em alguns casos particulares elas nunca foram
utilizadas. Esta perspectiva é corroborada por Hughes and Huffman (2003), que afirmam que,
um historial de pesquisas e relatórios indicam que os professores não estão a ser
adequadamente preparados para que possam usar tecnologias educacionais.
Importa também referenciar que a noção de Prensky (2001), apud Robin (2007) segundo a
qual são nativos digitais todos quanto tenham utilizado uma variedade de dispositivos
tecnológicos toda a sua vida. Grande parte dos alunos angolanos parecem experimentar um
notável contacto com várias tecnologias como telemóveis, computadores, IPod, IPAD, entre
outras, para vários fins. Então, tal como Kirschner and Selinger (2003) apud Kenski (2010),
sugerem possivelmente pela primeira vez na história que estamos numa fase em que os alunos
são mais adeptos do uso de ferramentas necessárias para aquisição de conhecimentos do que
os seus professores. Torna-se então imprescindível que, o professor adquira habilidades para
manusear o computador, tendo em conta os simuladores com fins pedagógicos já que estes
requerem preparação, dinamismo, investigação, bem como reflexão na acção do seu uso, que
é susceptível de motivar perguntas e situações nas salas de aula, que eventualmente não
constem do currículo [ CITATION COR03 \l 2070 ].
Deste modo a população do presente estudo foi constituída por 60 alunos da 13ª classe e 6
professores, isto é na biblioteca da escola do magistério “Foguetão” do Uíge, onde se extraiu
uma amostra de 54 alunos de ambos os sexos com idades compreendidas entre 16 e 24 anos,
Nesta fase, , aplicou-se o inquérito por questionário constituído por 13 perguntas fechadas,
dirigidos aos alunos e professores que lecciona a disciplina de Química. O mesmo é composto
por duas partes, onde a primeira versa sobre o uso das TICs no ensino de química com onze
1
O referido Projecto Educativo concorre para o período 2017-2020, cuja concepção do mesmo está
ajustado às transformações e exigências da realidade envolvente actual e da sociedade em geral,
pelo que se afirma essencialmente como um documento dinâmico, mas também aberto a periódicas
revisões e actualização sempre que for necessário.
(11) questões para a secção A e B. a segunda constituída por duas (2) questões, que são
direccionadas a avaliação do software desenvolvido.
a) Secção A-Professores
b) Secção B-alunos
Figur
a 2.1- Banco de dados do aplicativo no MSAccess 2010
Fonte: SimEQ
A seguir a Tabela 2.1 apresenta o resume dos mecanismos e ferramentas usadas desde a
concepção até a implementação do aplicativo.
Pagina de inicio: Página na qual o usuário escolhe alguns recursos que é desposto no SimEQ,
fornecendo um ambiente agradável e de fácil manipulação como mostra a Figura 2.3
Figura 2.3. Pagina de inicio SimEQ
Fonte: SimEQ
Simulação - Página na qual, onde estão descritos os elementos representativo como mostra a
Figura 2.4, tendo ainda outras ferramentas tais como:
Fonte: SimEQ
Tabela Periódica - possui o nome “Periódica” porque, conforme os seus elementos são
arranjados, as propriedades destes apresentam um curioso comportamento repetitivo como
mostra a Figura 2.6
Figura 2.6-Tabela Periodica
Fonte: SimEQ
Actividade 1: Reacção entre os metais alcalinos com Halogénios excepto ástato, ver a Figura
2.7
Fonte: SimEQ
Actividade 2. Reacção entre metais alcalinos com Oxigénio, ver a Figura 2.8
Fonte: SimEQ
Actividade 3. Reacção entre Litio e Nitrogénio, ver a Figura 2.9
Fonte: SimEQ
Actividade 4 – Reacção entre metais alcalinos com Enxofre, ver a Figura 2.10
Fonte: SimEQ
Actividade 5- Reacção entre metais alcalinos com fosforo, ver a Figura 2.11
Percentagem
17%
sim
Não
83%
Não
Sim
100%
Cerca de 5 (83,3%) dos professores não usam um simulador, apenas 1 (16,6%) que usa em
interacção directa com os seus alunos. O tipo de aplicação é “processador de texto (Word,
Excel, Power point e outrsos). Conforme mostra a Figura 3.3.
PErcentagem
17%
Processador de texto
Internet
Software pedagógico
Nenhum
83%
Porcentagem
F.M.T
FFEIT
FRDA
50% 50% FMP
Figura 3.4.. Dificuldades infretadas numa real integração das TICs no ensino de Química
Sim
Não
100%
Quanto ao nivel de conhecimento sobre reacções químicas, a Figura 3.6 mostra que dos 54
inqueridos, 31 (57,4%) alunos têm conhecimento médio sobre as reacções químicas, 13
(24,1%) têm o conhecimento baixo e 10 (18,5%) que têm um conhecimento alto.
Percentagem
19%
24%
Alto
Médio
Baixo
57%
Questão7:Utilização de computadores
A Figura 3.7. a ilustra a utilização de computador, onde dos 54 inqueridos verificamos que
48 (88,9%) já tiveram acesso a um computador e apenas 6 (11,1%) que nunca tiveram acesso
a um computador. Significa que a maior parte dos alunos já usaram computador, isto
demonstra um bom indicador para inclusão das TICs no processo de ensino e aprendizagem.
Percentagem
11%
Sim
Não
89%
Quanto a finalidade da utilização do computador, a Figura 3.8. abaixo ilustra que 29 (53,7%)
utilizaram para fins escolares, 20 (37,0%) utilizaram para diversão e 5 (9,3%) utilizaram para
outros fins. Isto demostra que o computador permite aos estudantes a aprendizagem e o
desenvolvimento auto didático.
Percentagem
9%
Escolar
Diversão
Outra
37% 54%
Quanto a existencia de laboratório de informática,a Figura 3.9. mostra que dos 54 inqueridos,
47 (87,0%) afirmaram a não existência de laboratório de informática e 7 (13,0%) afirmam a
existência de laboratório por simples facto de estar equipado com computador.Isso demonstra
dos 47 ((87,0%) que afirmaram a não existencia de laboratório é por causa do não uso do
mesmo.
Percentagem
13%
Sim
Não
87%
Percentagem
7%
Sim
Não
93%
Percentagem
35% Mau
Suficiente
Bom
Muito bom
65%
Em Angola, os alunos enfrentam problemas nas suas habilidades de compreensão no uso dos
simuladores de química porque não são utilizados nas aulas. Tornou-se, então, coerente
argumentar que provavelmente, os professores em Angola não têm sido expostos ao uso de
uma variedade de ferramentas que compõem as (TIC).