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Avaliação Psicológica em Contexto Forense Detecção da mentira numa perspectiva integrativa

Poster · May 2016

DOI: 10.13140/RG.2.2.28741.04325

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Francisco Gonçalves
Ernst & Young
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Avaliação Psicológica em VIII SIMPÓSIO
Contexto Forense FORENSE
Detecção da mentira numa perspectiva integrativa 27 – 29 MAIO 2016
Francisco Valente Gonçalves RIBEIRÃO PRETO
fvg4@leicester.ac.uk
DEPARTMENT OF CRIMINOLOGY
INTREPID FORENSICS 2 METODOLOGIA E INSTRUMENTOS
UNIVERSITY OF LEICESTER
●AMOSTRA DE 461 PERÍCIAS REALIZADAS NO INSTITUTO NACIONAL
DE MEDICINA LEGAL E CIÊNCIAS FORENSES (PORTUGAL).

● INSTRUMENTOS
1 INTRODUÇÃO

● PROCEDIMENTO

● ADICIONANDO A PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

Através da recolha de testes projectivos (Rorschach), foi feita a

combinação dos resultados dos testes psicométricos com os testes
Mas levanta-se a questão: projectivos.

O QUE FAZER COM OS TESTES PROJECTIVOS Os resultados (ver em baixo) apontam para que tanto uma perspectiva
como outra, poderão ser benéficas para o maior e melhor conhecimento
E A PERSPECTIVA PSICANALÍTICA? psicológico do sujeito que tenta mentir durante a avaliação psicológica.

3 RESULTADOS PERFIS NO RORSCHACH

ESCALAS SCL-90-R
SIMULAÇÃO
●SUJEITOS MAIORITARIAMENTE NA LINHA
BORDERLINE.

● INÚMERAS RECUSAS AOS CARTÕES.

● ANCORAGEM NAS RESPOSTAS.

●MECANISMOS DE DEFESA SUPERIORES EM

MOMENTOS DE TENSÃO, NO ENTANTO
TENTAM APRESENTAR MECANISMOS DE
DEFESA LIMITADOS E SEM GRANDE
DISSIMULAÇÃO ESTRUTURA.

●INVESTIMENTO CONTRA O MUNDO

EXTERNO (Chabert, 1998).

●POSTURA ANIQUILANTE PARA COM O

MUNDO EXTERNO → MANIPULAÇÃO E
BLOQUEIO DE RESPOSTAS (LaFarge, 1995).

4 DISCUSSÃO
●Há uma necessidade de elaborar perícias psicológicas com base na perspectiva cognitiva e psicanalítica, a fim de que o relatório final possa ter um maior conhecimento sobre o sujeito avaliado,
nomeadamente quando o mesmo tenta simular/mentir a sua personalidade.

●Este trabalho passará por existirem peritos que possam ter ou um conhecimento de ambas as perspetcivas, ou mais importante, por peritos com disponibilidade racional suficiente para poder discutir
casos clínicos em contexto forense com peritos com racionais diferentes do seu.

●Existem ainda possibilidades de aumentar o conhecimento deste tipo de sujeitos. Nomeadamente introduzindo uma terceira perspectiva, a neurocientífica, onde estudos de fMRI poderão contribuir
para o conhecimento biológico deste tipo de sujeitos.

Referências
Gonçalves, R. A. (2010). Psicologia Forense em Portugal: Uma História de Responsabilidades e Desafios. Análise Psicológica. 1 (XI), 29-36
LaFarge, L. (1995). Transferences of Deception. Journal of the American Psychoanalytic Association. 43, 765-793
Simões, M., Sousa, L., Duarte, P., Firmino, H., Pinho, M. S., Gaspar, N., Pires, L., Baptista, P., Silva, A. R., Ferreira, A. & França, S. (2010). Avaliação da simulação ou esforço insuficiente com o Rey 15-item Memory Test (15-IMT): Estudos de validação em grupos de adultos idosos. Análise Psicológica. 28,
Singh, J., Avasthi, A. & Grover, S. (2007). Malingering of Psychiatric Disorders: A Review. German Journal of Psychiatry. 10, 126-132
Wigant, D. B., Anderson, J. L., Sellbom, M., Rapier, J. L., Allgeier, L. M. & Granacher, R. P. (2011). Association of the MMPI-2 restructured form (MMPI-2-RF) Validity Scales with Structured Malingering Criteria. Psychology Injury and Law. 4, 4-23

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