Aristóteles defendia que o estado existe por natureza e que o desenvolvimento das faculdades humanas só é possível vivendo numa cidade-estado. Os seres humanos têm um impulso natural para viverem em sociedade, passando da vida familiar para comunidades maiores. Os contratualistas como Hobbes, Locke e Rousseau defendiam que o homem e o estado fizeram um contrato para garantir a sobrevivência, embora discordem sobre a natureza humana original.
Aristóteles defendia que o estado existe por natureza e que o desenvolvimento das faculdades humanas só é possível vivendo numa cidade-estado. Os seres humanos têm um impulso natural para viverem em sociedade, passando da vida familiar para comunidades maiores. Os contratualistas como Hobbes, Locke e Rousseau defendiam que o homem e o estado fizeram um contrato para garantir a sobrevivência, embora discordem sobre a natureza humana original.
Aristóteles defendia que o estado existe por natureza e que o desenvolvimento das faculdades humanas só é possível vivendo numa cidade-estado. Os seres humanos têm um impulso natural para viverem em sociedade, passando da vida familiar para comunidades maiores. Os contratualistas como Hobbes, Locke e Rousseau defendiam que o homem e o estado fizeram um contrato para garantir a sobrevivência, embora discordem sobre a natureza humana original.
1) O argumento central de Aristóteles tem por base os seguintes fundamentos:
parte da natureza dos seres humanos desenvolver as suas faculdades. Essas só
poderão ser plenamente desenvolvidas vivendo numa cidade-estado. Aristóteles defende que esta existe por natureza. Os seres humanos sempre procuraram viver sob um estado porque a vida fora deste é simplesmente impensável. Viver numa sociedade governada pelo poder político faz parte da natureza humana. Por isso, diz-se que a sua teoria da origem e justificação do estado é naturalista. Assim, a finalidade dos seres humanos é viver na cidade- estado porque ao estudarmos a origem destas verificamos que há um impulso natural dos seres humanos para passar da vida em família para a vida em pequenas comunidades de lares, e destas para a comunidade maior da cidade- estado.
2) Os filósofos que defendiam que o homem e o Estado fizeram uma espécie de
um contrato com o fim de garantir a sobrevivência designam-se contratualistas. Assim, é possível distinguir três diferentes contratualistas: Podemos observar que Hobbes é absolutista, influenciado também pelo momento vivido e pelos processos de centralização política das monarquias nacionais europeias. Defendia a concentração do poder no Estado e na figura do monarca. John Locke é um liberalista, tendo recebido muita influência política. Vivenciou a Revolução Gloriosa o que também o influenciou a publicar dois tratados sobre o governo civil, obra em que justifica e fundamenta o liberalismo. Já Rousseau tem como base metodológica a democracia, foi intitulado por muitos como patrono da Revolução Francesa devido à defesa do exercício da soberania do povo em detrimento das monarquias. Sendo a natureza humana o ponto central da tese destes autores, existem, no entanto, algumas especificidades. Para Hobbes o Homem é mau e egoísta por natureza, enquanto que para Locke o Homem é como uma tela em branco, nem bom nem mau. Por sua vez, Rousseau desenvolveu a sua teoria a partir da ideia do bom selvagem, isto é, o Homem é bom por natureza e é a sociedade que o corrompe. Deste modo, Hobbes, Rousseau e Locke compartilham o pressuposto de que todos os homens nascem livres e são, por natureza, dotados de razão, no entanto, se para Hobbes o estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos, para Rousseau é um estado de bem- estar, no qual os Homens viviam felizes e em harmonia, já para Locke o estado de natureza é uma condição de relativa paz marcada pela racionalidade.