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Licensed to Carlos Filipe Leite Costa - costacarlos90@gmail.

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Glossário Articulação: Conexão musculoesquelética,


Ação reversa: Com a inserção fixa, o músculo osso com músculo com osso. As articulações
contrai-se para mover a origem em direção à são nomeadas de acordo com o osso de
inserção. origem muscular e o osso de inserção muscular.
Agonista: Músculo que se contrai, cuja ação é Assintomático: Ausência de queixas subjetivas;
contraposta por um outro músculo ausência de sintomas patológicos ou
(antagonista). disfuncionais.
Alinhamento: Arranjo de segmentos corporais Centro de gravidade: O ponto no corpo, sob
vistos em várias posições posturais. ação da força gravitacional terrestre, no qual o
Alinhamento ideal: Alinhamento utilizado como corpo está em equilíbrio; ponto no qual os três
padrão na avaliação da postura. planos médios do corpo se intersectam. Em
Alongamento: Aumentar de comprimento. O uma postura idealmente alinhada, considera-se
significado implícito é que o alongamento não que esteja localizado levemente à frente do
vai além do comprimento normal do músculo. primeiro ou segundo segmento sacral.
Alongamento excessivo: Alongamento além da Compressão: A força (ou estresse) que tende a
amplitude normal de comprimento muscular. encurtar um corpo ou apertá-lo.
Amplitude de movimento: Amplitude por meio Comprimento muscular: A extensão na qual um
da qual uma articulação pode se mover ou ser músculo pode ser alongado.
movida; geralmente é expressa em graus. Contração: Aumento da tensão muscular, com
Amplitude de movimento passivo: Movimento ou sem alteração do comprimento global.
pela amplitude de movimento disponível e Isométrica: Contração estática, há
indolor, realizado por outro indivíduo que não a contração, mas a articulação está parada.
própria pessoa. Isotônica – Concêntrica: Diminuição do
Antagonista. Músculo que atua em oposição a ângulo articular, aproxima origem da inserção.
um outro músculo (agonista); oponente Isotônica – Excêntrica: Afasta a origem da
Arqueamento postural: Arqueamento aparente inserção
resultante da combinação de pronação dos Contraído: 1. Curto, limitando a amplitude de
pés, hiperextensão dos joelhos e rotação medial movimento, isto é, o músculo está contraído. 2.
dos quadris. Firme à palpação quando tomado tenso, isto é,
o músculo parece contraído. (Pode ocorrer Diagnóstico musculoesquelético: Identificação
com músculos curtos ou alongados.) e classificação de disfunções
Contra-indicação: Sinal ou sintoma que indica musculoesqueléticas.
que um tratamento ou procedimento Disfunção: Incapacidade de funcionar
específico não é adequado. Contralateral: Do adequadamente; comprometimento
lado oposto. funcional; incapacidade.
Contratilidade: Propriedade de um músculo que Distensão: Efeito de uma tensão lesiva.
permite a ele gerar uma força efetiva (produzir Dor referida: Dor sentida a certa distância da
tensão). fonte.
Contratura: Diminuição acentuada do Eixos: Linhas, reais ou imaginárias, sobre as quais
comprimento muscular; a amplitude de os movimentos ocorrem. Existem três tipos
movimento na direção do alongamento é básicos de eixos em ângulo reto entre si.
acentuadamente limitada. Eixo coronal - Linha horizontal que se
Contratura irreversível: Contratura que não estende de um lado a outro, sobre a qual
pode ser liberada por tratamento, porque o ocorrem os movimentos de flexão e extensão.
tecido elástico foi substituído por tecido Eixo longitudinal - Linha vertical que se
inelástico. estende na direção crânio-caudal sobre a qual
Curvas da coluna vertebral: Curvas cervical, ocorrem movimentos de rotação.
torácica e lombar (flexíveis) e curva sacral (fixa). Eixo sagital - Linha horizontal que se
Desequilíbrio muscular: Desigualdade de força estende da frente para trás sobre a qual
de músculos oponentes; ocorre quando um ocorrem movimentos de abdução e adução.
músculo é fraco e seu antagonista é forte; Encurtamento: Contração; indica uma
acarreta defeitos de alinhamento e movimento diminuição leve a moderada do comprimento
ineficaz. muscular; o movimento na direção do
Diagnóstico: Identificação e classificação de alongamento do músculo é limitado.
doença, lesão ou disfunção com base em
achados de exame. Glossário retirado do livro: Músculos: Provas e Funções.
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Encurtamento adaptativo: Contração resultante Fixação: Inclui estabilização, suporte e


da permanência de um músculo na posição contrapressão; implica na manutenção firme
encurtada. da posição.
Equilíbrio muscular: Estado de equilíbrio Fraqueza resultante de alongamento: Fraqueza
existente quando há equilíbrio de força de resultante de músculos que permanecem na
músculos oponentes que atuam sobre uma posição alongada, embora discreta, além da
articulação, produzindo o alinhamento para o posição de repouso neutra e fisiológica, mas
movimento e a estabilização ideais. não além da amplitude normal de
Escoliose: Curvatura lateral da coluna vertebral. comprimento muscular. O conceito está
A coluna vertebral pode se curvar apenas para relacionado com a duração do alinhamento
um lado ou apresentar curvas compensatórias. defeituoso, e não com a sua gravidade.
Uma curva lateral convexa para a direita é uma Fraqueza resultante do alongamento excessivo:
curva direita e vice-versa. Fraqueza em um músculo de duas ou múltiplas
Espasmo: Contração muscular involuntária. articulações resultantes de movimentos
Espasmo muscular protetor: Espasmo muscular repetitivos ou posições habituais que alongam
reflexo cuja natureza imobiliza uma parte para o músculo além da amplitude normal de
evitar um movimento que causaria maior comprimento muscular.
irritação da estrutura lesada. Inclinação: Rotação sobre um eixo transverso.
Estabilidade: Capacidade de prover suporte; Indicação: Sinal ou sintoma que indica que
firmeza na posição. determinado tratamento ou procedimento é
Estabilização: Fixação; implica sustentação adequado.
constante ou limitação. Insuficiência ativa: Incapacidade de músculos
Estresse: Qualquer força que tende a distorcer classe III ou IV (de duas ou múltiplas
um corpo. Pode ser tanto na direção da tração articulações) de gerar uma força efetiva
quando da compressão. quando colocados em posição de
Extensibilidade: Propriedade do músculo que encurtamento total.
permite que ele se alongue ou seja alongado.
Insuficiência passiva: Encurtamento de um Plano coronal (frontal): Plano vertical que se
músculo de duas ou múltiplas articulações; o estende de um lado a outro, dividindo o corpo
comprimento do músculo não é suficiente para em uma porção anterior e numa porção
permitir o alongamento normal sobre ambas as posterior.
articulações simultaneamente. Um exemplo são Plano sagital (ântero-posterior): Plano
os músculos posteriores da coxa curtos. vertical que se estende da frente para trás. O
Ipsilateral: Do mesmo lado. plano sagital médio (ou mediano) divide o
Junta ou articulação: Conexão esquelética, corpo nas metades direita e esquerda.
osso com osso, mantida por tecido fibroso, Plano transverso: Plano horizontal que
cartilaginoso ou sinovial. As juntas/ articulações divide o corpo nas porções superior (craniana)
são nomeadas de acordo com os ossos e inferior (caudal).
mantidos unidos. Posição anatômica: Postura ereta com a face
Mecânica corporal ou biomecânica: Ciência direcionada para frente, os membros superiores
que se ocupa de forças estáticas e dinâmicas nas laterais do corpo, os antebraços em
que atuam sobre o corpo; uso eficiente ou supinação de modo que as palmas das mãos
ineficiente dessas forças em relação a posições estejam direcionadas para frente e os dedos da
e movimentos corporais. mão e polegares em extensão. A posição
Mobilidade: Capacidade de mover-se anatômica é a referência para termos
livremente. relacionados a movimentos das articulações,
Movimento de teste: Movimento da parte numa planos, eixos, superfícies e direções e é a
direção especificada e por um arco de posição zero para a mensuração de
movimento especificado. movimentos.
Planos: Superfícies bidimensionais, planas, reais Resistência: Força que tende a impedir o
ou imaginárias, em ângulos retos entre si. movimento.

Glossário retirado do livro: Músculos: Provas e Funções.


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Sinal: Indicação de uma anormalidade, Tensão ou Pressão: 1. Quando aplicada a


relacionada à doença ou disfunção, que é músculos: força efetiva gerada por um músculo.
evidente ao examinador, isto é, evidência 2. Quando aplicada à mecânica corporal:
objetiva. Comparar com Sintoma. força (ou estresse) que tende a alongar um
Síndrome: Grupo de sinais e sintomas que se corpo. Compressão e tensão possuem
manifestam em conjunto como característica significados opostos. 3. Quando aplicada a
de uma doença, lesão ou disfunção. cefaléias: contração dos mm. posteriores do
Sintoma: Anormalidade de função ou pescoço.
sensibilidade, percebida pelo paciente, e Tenso: Firme quando totalmente alongado; não
indicativa de doença ou disfunção; evidência frouxo. Músculos ficam tensos no final da
subjetiva. Comparar com Sinal. amplitude de movimento disponível permitida
Subluxação: Lesão de uma articulação com pelo comprimento muscular, isto é, quando são
possível ruptura ligamentar ou tendinosa, mas alongados até seu limite.
sem luxação. Testes e Mensurações:
Substituição: Ação de músculos na tentativa de Avaliação: Análise de dados objetivos de testes
atuar no lugar de outros músculos que não e exames. Interpretação de dados objetivos e
conseguem desempenhar suas funções por subjetivos com o objetivo de determinar um
causa de fraqueza ou dor. diagnóstico musculoesquelético e o esquema
Superfícies: terapêutico adequado.
Dorsal: Superfície posterior do corpo Exame: Procedimento que inclui mais de um
Lateral: O lado externo. tipo de teste. Exemplo, um exame postural que
Medial: O lado interno. inclua vários testes.
Palmar (volar). Palma da mão. Teste: Procedimento para se obter mensurações
Plantar: Planta do pé. que serão interpretadas de acordo com um
Ventral: Superfície anterior do corpo. padrão. Exemplos: teste de comprimento
muscular, força muscular, amplitude de
Glossário retirado do livro: Músculos: Provas e Funções. movimento ou alinhamento.
Introdução As fibras musculares esqueléticas são
O sistema musculoesquelético é composto de classificadas basicamente em dois tipos: tipo I
músculos estriados, vários tipos de tecido (de contração lenta) e tipo II (de contração
conjuntivo e o esqueleto. Esse sistema provê os rápida). Na maioria dos músculos, os dois tipos
componentes essenciais para a força, a de fibras misturam-se. Entretanto, um tipo
flexibilidade e a estabilidade na sustentação de comumente predomina, o que depende das
peso. propriedades contráteis do músculo como um
Os ossos do esqueleto são unidos por todo. As fibras tipo I parecem ser predominantes
ligamentos, os quais são faixas ou bainhas em alguns músculos posturais, como os eretores
fibrosas resistentes de tecido conjuntivo. Eles são da espinha e o sóleo. As fibras tipo II
flexíveis, mas não extensíveis. Alguns ligamentos frequentemente predominam em músculos de
limitam o movimento de tal maneira que a membros, nos quais forças potentes e rápidas
articulação se torna imóvel; alguns permitem a são necessárias. No entanto, essas proporções
liberdade de movimento. Os ligamentos são na população variam, especialmente em
classificados como capsulares, extracapsulares relação ao desenvolvimento e ao
e intracapsulares. Eles contêm terminações envelhecimento.
nervosas que são importantes em mecanismos Os músculos esqueléticos representam
reflexos e na percepção do movimento e da aproximadamente 40% do peso corporal e
posição. Os ligamentos podem diferir do ponto fixam-se ao esqueleto por meio de
de vista mecânico. Por exemplo, um ligamento aponeuroses, fáscias ou tendões.
colateral é do tipo extracapsular que Aponeuroses são bainhas de tecido conjuntivo
permanece distendido mediante amplitude de denso e apresentam uma cor branca cintilante.
movimento articular, enquanto um ligamento Elas fornecem as origens largas para os mm.
cruzado (por exemplo, articulação do joelho) grande dorsal. Os mm. oblíquos externo e
torna-se frouxo durante alguns movimentos e interno fixam-se à linha alba por meio de
distendido durante outros. aponeuroses. O m. palmar longo insere-se na
aponeurose palmar e a tensiona.
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As fáscias podem ser de dois tipos: superficial, Testes para Cabeça e Face
localizada abaixo da pele e que permite o livre
movimento desta; e profunda, a qual envolve,
recobre e separa músculos. Algumas fáscias
profundas proporcionam a fixação de
músculos. Por exemplo, o trato iliotibial é uma
faixa resistente de fáscias profundas que provê
fixação para o m. tensor da fáscia lata na tíbia
e para o m. glúteo máximo no fêmur e na tíbia.
A fáscia toracolombar provê fixação para o m.
transverso do abdome.
Os tendões são faixas fibrosas brancas que
fixam músculos aos ossos. Eles possuem uma
grande força tensiva, mas são praticamente
inelásticos e resistentes à distensão. Os tendões
possuem poucos vasos sanguíneos, entretanto
apresentam fibras nervosas sensoriais que
terminam nos órgãos de Golgi localizados
próximos da junção musculotendinosa. Em
lesões que envolvem uma distensão intensa, é
mais provável que o músculo seja afetado e,
algumas vezes, a fixação tendinosa ao osso. Por
exemplo, a fixação do m. fibular curto na base
do metatarsal V pode ser rompida em uma
lesão por inversão do pé. Os tendões também
podem romper.
Fonte: Músculos: Provas e Funções
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Avaliação da Cervical
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Palpação Trapézio: Palpar cada músculo a partir do aspecto


Esternocleidomastoideo: Instruir o paciente a virar a superior logo abaixo do occipital, para baixo,
cabeça para um dos lados. Segurar o músculo no continuando até o aspecto superior da espinha da
lado da rotação da cabeça entre o polegar e o escápula, e então lateral ao processo do acrômio. A
dedo indicador, percorrendo a partir da clavícula, partir do aspecto inferior, palpar os processos
para cima, até a mastoide. Comparar cada músculo espinhosos da vértebra torácica lateral e superior,
bilateralmente, notando qualquer inflamação, em direção ao processo do acrômio. A inflamação
sensibilidade dolorosa e bandas palpáveis. As e a sensibilidade dolorosa secundárias ao trauma
bandas palpáveis são pontos hiperirritáveis dentro podem indicar espasmo muscular causado por fibras
uma banda tensa de músculo esquelético ou fáscia. musculares rompidas associadas ao edema. A
A inflamação e a sensibilidade dolorosa secundárias inflamação e a sensibilidade dolorosa que não
ao trauma habitualmente estão associadas aos tipos sejam relacionadas ao trauma podem indicar fibrose
de lesões de aceleração e desaceleração cervical. do tecido muscular ou fibromialgia. As bandas
O torcicolo também pode causar inflamação e palpáveis indicam pontos-gatilho miofasciais que
sensibilidade dolorosa local. As bandas palpáveis podem ser causados por esforço repetitivo,
podem indicar um ponto-gatilho miofascial. Esses sobrecarga, trauma ou tremor. Essas bandas
pontos-gatilho podem ser causados por esforço palpáveis podem também indicar articulações
repetitivo, trauma ou tremores. Podem também artríticas ou sofrimento emocional.
indicar articulações artríticas ou sofrimento
emocional.

Musculatura cervical intrínseca: Palpar a camada Processo espinhoso e articulações das facetas: Com
superficial movendo os dedos de forma transversal o paciente sentado e com a cabeça ligeiramente
sobre o ventre do músculo com a coluna cervical em flexionada anteriormente, palpar cada processo
leve. Notar qualquer tônus anormal, sensibilidade espinhoso individualmente com o seu indicador e/
dolorosa ou bandas palpáveis. Palpar a camada ou dedo médio, notando qualquer dor e/ou
intermediária com as pontas dos dedos diretamente sensibilidade dolorosa. Avaliar também cada
adjacente aos processos espinhosos e também com processo espinhoso conforme você move a coluna
a coluna cervical em leve extensão. Notar qualquer cervical em flexão e extensão para determinar se há
tônus anormal, sensibilidade dolorosa ou bandas hipomobilidade ou hipermobilidade. Novamente,
palpáveis. Qualquer tônus anormal ou sensibilidade com a cabeça do paciente ligeiramente flexionada
dolorosa podem indicar um processo inflamatório no anteriormente, usando o seu polegar e indicador,
músculo, como distensão muscular, miofasciite ou palpar as articulações das facetas bilateralmente,
fibromialgia. As bandas palpáveis indicam pontos- tanto em uma posição estática quanto em uma
gatilho miofasciais, que podem ser causados por posição flexionada, e executando movimentos de
esforço repetitivo, sobrecarga, trauma ou tremor. extensão. A sensibilidade dolorosa na articulação
Podem também indicar articulações artríticas ou espinhosa e/ou facetária indica um processo
sofrimento emocional. inflamatório naquele local. A inflamação é
habitualmente secundária a subluxação ou trauma,
isto é, lesão por hiperflexão ou hiperextensão. A
crepitação ao movimento pode indicar doença
articular degenerativa.
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Amplitude de movimento Teste de Força

Flexão: 65º
Extensão: 50º
Inclinação: 40º
Rotação: 55º
Flexores do pescoço

Flexores antero-laterais

Flexores póstero-laterais

Parte superior do
trapézio

Testes específicos Teste de Spurling: A dor local pode indicar


Teste de Flexão e compressão: Quando o envolvimento da articulação facetária, seja
paciente flexiona a cabeça para a frente sob pela pressão forte para baixo, na cabeça, ou
pressão, o disco intervertebral é comprimido pelo golpe vertical na cabeça. A dor radicular
anteriormente, e a carga é colocada sobre o pode indicar intrusão foraminal, disco
disco intervertebral. Essa pressão também faz o intervertebral cervical com degeneração, ou
aspecto posterior do disco protrair defeito discal com pressão na raiz nervosa. Esse
posteriormente. Um aumento nos sintomas teste pode também indicar um defeito discal
cervicais e/ou radiculares pode indicar defeito lateral.
discal. A flexão da coluna cervical e a
compressão sobre a cabeça também reduz a
carga nas articulações apofisárias posteriores.
Uma diminuição na dor escleratogênica
localizada pode indicar lesão ou patologia
articular apofisária.

Teste de depressão do ombro: Quando a


pressão é aplicada ao ombro e a cabeça é
ligeiramente flexionada para o lado oposto, os
músculos, os ligamentos, as raízes nervosas, as
coberturas de raízes nervosas e o plexo braquial
são estirados, e a clavícula é abaixada,
aproximando-se da primeira costela. A dor local
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no lado que é testado indica encurtamento dos Avaliação do tórax e do tronco


músculos, aderências musculares, espasmo
muscular ou lesão ligamentar. A dor radicular
pode indicar compressão do feixe
neurovascular, aderência da manga dural ou
síndrome do desfiladeiro torácico. No lado
oposto, o intervalo foraminal é diminuído, as
articulações apofisárias ficam comprimidas, e o
disco intervertebral é comprimido. Se houver
dor produzida no lado oposto ao que é testado,
pode indicar diminuição patológica no
intervalo foraminal, patologia de faceta ou
defeito discal.

Palpação Os espaços intercostais sensíveis podem indicar


Esterno: Palpar toda a extensão do esterno na um nervo intercostal irritado ou uma infecção
busca de sensibilidade dolorosa ou viral por herpes-zóster. Associadas a essa
anormalidade. Palpar, também, as margens infecção podem ocorrer erupções vesiculares
costais e as articulações esternoclaviculares vermelhas ao longo do curso do nervo
buscando sensibilidade dolorosa, dor e intercostal, no espaço intercostal. A
deslocamento. A dor e a sensibilidade dolorosa sensibilidade dolorosa após um trauma pode
após um trauma podem indicar esterno indicar uma costela fraturada.
fraturado ou contusão nas cartilagens costais.
As articulações esternocostal ou
esternoclavicular sensíveis podem indicar
entorse ou subluxação da articulação suspeita.

Escápula: Iniciando com a borda medial,


palpar todas as três bordas, a espinha da
Costelas, cartilagens costais e espaços escápula, por fim, palpar as superfícies
intercostais: Palpar cada cartilagem costal com posteriores sobre a espinha da escápula,
a sua costela associada desde o aspecto lateral buscando o músculo supraespinal e, abaixo da
do esterno lateralmente até a axila. Depois espinha, buscando o músculo infraespinal.
palpar cada espaço intercostal. As cartilagens Notar qualquer sensibilidade dolorosa, atrofia
costais sensíveis podem indicar uma ou espasmo.
costocondrite (síndrome de Tietze).
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Processos espinhosos: Com o paciente sentado Testes de força


e o tórax ligeiramente flexionado, palpar cada
processo espinhoso com o seu indicador ou
dedo médio, notando qualquer dor e/ou
sensibilidade dolorosa e alinhamento anormal.
Cada processo deve ser palpado
individualmente. A seguir, empurrar cada
processo espinhoso lateralmente, notando Extensores da
qualquer mobilidade rotacional. A sensibilidade coluna
dolorosa na palpação estática dos processos
espinhosos pode indicar subluxação de uma
vértebra torácica. A sensibilidade dolorosa
secundária à lesão por flexão ou extensão pode
indicar distensão ligamentar supraespinhoso,
especialmente na vértebra torácica superior. O
alinhamento grosseiro anormal pode indicar
escoliose.

Quadrado lombar

Flexores laterais
do tronco
Rastreamento de escoliose
A escoliose é uma deformidade vertebral
anormal no plano coronal. É progressiva até a
maturidade esquelética e é o tipo mais comum
de deformidade vertebral. A hipercifose é uma
deformidade vertebral anormal no plano
Oblíquos sagital, que aumenta a angulação convexa
posterior. Essas deformidades podem ser
congênitas ou adquiridas, e são mais
prevalentes em mulheres do que em homens.
Alguns dos problemas associados a
deformidades vertebrais incluem a dor, a
função pulmonar diminuída, o
Abdominais comprometimento neurológico e a perda da
superiores autoimagem. As deformidades vertebrais são
mais bem avaliadas por radiografia. A medida
da curva escoliótica é realizada com a técnica
de Cobb. Uma linha é traçada sobre a placa
terminal superior no topo da curva, onde o
ângulo de inclinação em direção à
Abdominais inferiores concavidade da curva é o mais agudo. Então,
deve-se traçar uma linha na placa terminal
inferior, na parte inferior da curva. Linhas
tangenciais são traçadas até essas placas
terminais, sendo medido o ângulo de sua
interseção.
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Teste de Adam: Se escoliose, hipercifose ou Ângulo de Cobb


cifoescoliose estiver presente com o paciente É considerado o “padrão ouro” ortopédico para a
em pé e se o ângulo reduzir com a flexão, a avaliação da escoliose. A primeira coisa a definir são
escoliose é uma adaptação funcional da as vértebras limites que são as mais inclinadas da
coluna e das estruturas de tecidos moles extremidade da curva. A seguir identifica-se o platô
superior da vértebra limite superior e o platô inferior
circundantes. Pode ser causada por má
da vértebra limite inferior. Diferentemente do que as
postura, superdesenvolvimento unilateral de vezes se encontra em alguns textos, não são as
vértebra e/ou musculatura da extremidade vértebras com inclinação, mas sim, as mais
superior, comprometimento de raiz nervosa, inclinadas são as que indicam o começo ou fim da
deficiência no comprimento das pernas, ou curva. Então, são traçadas linhas ao longo da parte
contratura do quadril. Esse tipo de escoliose é superior da vértebra (platô superior) mais inclinada
habitualmente leve a moderado, medindo superior e inferior da vértebra (platô inferior) mais
menos do que 25°. Se escoliose, hipercifose ou inclinada inferior. A seguir, duas outras linhas
cifoescoliose estiver presente com o paciente perpendiculares a estas, ou seja, são desenhadas
em pé, e se o ângulo não se reduzir com a formando um ângulo de 90 graus, para que se
cruzem. O ângulo resultante é medido e o número é
flexão, suspeitar de deformidade estrutural,
expresso em graus.
como uma hemivértebra, uma fratura de
compressão de corpo vertebral ou escoliose
idiopática.

Avaliação da lombar Palpação

Processos espinhosos:

Músculos vertebrais intrínsecos:

Mesma análise/ achados da cervical


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Amplitude de movimento Testes específicos


Teste de instabilidade segmentar: Quando o
Flexão: 95º paciente ergue as pernas do chão, o músculo
Extensão: 35º paravertebral lombar retesa- -se, causando defesa
Inclinação: 40º muscular na coluna lombar. O teste é positivo se for
produzida dor durante a aplicação da pressão na
coluna lombar com os pés no chão e a dor
desaparecer quando os pés estiverem suspensos e
os músculos paravertebrais estiverem retesados. A
elevação dos pés do chão permite uma defesa
muscular mecânica para proteger a instabilidade
lombar subjacente, como a espondilolistese.

Teste da elevação da perna reta: Esse teste


primariamente tensiona o nervo ciático e as raízes
nervosas vertebrais nos níveis LV, SI e SII. Entre 70 e 90°
de flexão do quadril, essas raízes nervosas estão
completamente tensionadas. Se a dor for produzida
ou exacerbada depois de 70° de flexão do quadril,
suspeitar de dor articular lombar.

Entre 35 e 70° de flexão do quadril, as raízes nervosas Teste de Lasegue: Esse teste é positivo para
do ciático são tensionadas sobre o disco radiculopatia isquiática nos casos em que:
intervertebral. Se a dor radicular começar ou se a) nenhuma dor for produzida quando o quadril
exacerbar nesse nível, suspeitar de uma irritação de ou a perna forem flexionados; ou
raiz nervosa ciática por patologia de disco
b) a dor está presente quando o quadril é
intervertebral ou por uma lesão intradural. Entre 0 e
35° de flexão do quadril, não existe nenhum
flexionado e a perna é estendida. Quando
movimento dural, e o nervo ciático está tanto o quadril quanto a perna são flexionados,
relativamente frouxo. Se a dor começar ou se não existe qualquer tensão no nervo isquiático.
exacerbar nesse nível, suspeitar de envolvimento Quando o quadril é flexionado e a perna é
ciático extradural, isto é, lesões espásticas do estendida, o nervo isquiático é tensionado e, se
músculo piriforme ou articulação sacroilíaca. Se uma irritado, causará dor ou exacerbará a dor
dor incômoda na coxa posterior for produzida, existente na perna.
suspeitar de músculos isquiotibiais tensos. Se você
suspeitar de patologia do disco intervertebral,
continuar com os testes de Bragard e Lasegue e
avaliar o nível neurológico suspeitado.
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Teste da elevação dupla das pernas retas: A Slump Test: Cada fase desse teste coloca, sobre
elevação de ambas as pernas coloca pressão o trato meníngeo espinal, uma tração induzida
de tração em ambos os nervos isquiáticos. Se o pelo movimento que aumenta durante cada
paciente apresentar-se com um defeito central fase do teste. A dor em alguma fase pode
no disco, uma elevação unilateral da perna indicar irritação do trato meníngeo, em geral
pode não reproduzir a dor. A elevação de causada por um defeito discal. Se o paciente
ambas as pernas com reprodução da dor pode não puder estender o joelho ou estendê-lo com
ser indicativa de um defeito discal central no dor, ou se a dor aumenta com a dorsiflexão do
canal vertebral. pé, o teste é positivo, indicando tensão
aumentada no trato neuromeníngeo. O teste
também é positivo se o joelho não puder ser
estendido completamente, mas aumenta com
a extensão cervical. Se os sintomas forem
produzidos em qualquer fase do teste, cessar o
teste para prevenir qualquer desconforto
impróprio para o paciente.

Teste de Bragard: A elevação da perna e a Teste do Piriforme: Esse teste causa estresse nos
dorsiflexão da pressão causam pressão de tração no músculos rotadores externos e no piriforme. Se o
nervo isquiático. Se a dorsiflexão produzir dor na nervo ciático passar pelo piriforme ou se o
amplitude de 0° a 35º, suspeitar de irritação piriforme estiver com espasmo, pode apertar o
extradural do nervo isquiático. Se a dor ocorrer com
nervo isquiático e reproduzir a dor na nádega
dorsiflexão do pé de 35° a 70°, suspeitar de irritação
das raízes do nervo isquiático por um problema
ou a dor radicular na extremidade.
intradural, geralmente de uma lesão de disco
intervertebral (ver Teste de elevação da perna). Uma
dor incômoda na coxa posterior indica músculos
isquiotibiais tensos. Se você suspeitar de patologia do
disco intervertebral, avaliar qual nível neurológico
está afetado
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Avaliação do Ombro: Palpação


Clavícula e articulações esternoclavicular e
acromioclavicular: Com as pontas dos dedos, palpar
o comprimento da clavícula desde o aspecto
medial, na articulação esternoclavicular, até o
aspecto lateral, na articulação acromioclavicular.
Notar qualquer sensibilidade dolorosa ou saliência
anormal ao longo do comprimento da clavícula,
que possam indicar uma fratura secundária a
trauma recente ou uma fratura consolidada com a
formação de calo ósseo. Comparar a simetria e a
posição das clavículas. A seguir, palpar a
articulação esternoclavicular e a articulação
acromioclavicular para verificar sensibilidade
dolorosa com os dedos indicador e médio. Se a
clavícula afetada e a articulação associada estiver
mais anterior, posterior ou superior do que a outra,
suspeitar de uma subluxação ou luxação da
clavícula na articulação afetada. A flexão e a
extensão do ombro durante a palpação da
articulação acromioclavicular podem revelar
crepitação. A crepitação é secundária à
inflamação articular, como a osteoartrite.

Bolsa subacromial (subdeltoidea): A porção Manguito rotador: Notar qualquer sensibilidade


subacromial da bolsa é um saco cheio de fluido dolorosa, edema, massas nodulares ou
que se estende por sobre o tendão do intervalos no manguito. Tendinite, rupturas,
supraespinal e sob o acrômio. A porção depósitos anormais de cálcio e degeneração
subdeltóidea, embaixo do músculo deltoide no manguito podem produzir sensibilidade
separa o músculo deltoide do manguito dolorosa e dor à palpação. Um intervalo
rotador. Suspeitar de bursite subacromial ou palpável pode indicar um tendão rompido.
subdeltóidea se a bolsa estiver sensível. A
sensibilidade dolorosa pode também estar
associada a restrição de movimentos e
crepitação do ombro, especialmente na
abdução e flexão.
Sulco intertubercular (bicipital): Observar se há
qualquer sensibilidade dolorosa, que pode
indicar tenossinovite do tendão bicipital e da
sua bainha. Notar também qualquer
movimento excessivo do tendão em seu sulco;
isso pode indicar uma predisposição do tendão
em deslocar-se para fora do sulco
intertubercular ou um ligamento umeral
transverso rompido.
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Músculo bíceps: Notar qualquer sensibilidade do músculo deltoide cobre o sulco e seu
dolorosa, espasmo ou massa muscular. A tendão. A sensibilidade dolorosa geral pode
sensibilidade dolorosa na extremidade proximal indicar distensão ou ponto-gatilho ativo do
pode indicar tenossinovite do tendão do músculo deltoide secundário ao esforço
bíceps. A sensibilidade dolorosa no ventre do repetitivo, à sobrecarga, ao trauma ou ao
músculo pode indicar distensão muscular ou um tremor.
ponto-gatilho ativo. Se uma saliência do
músculo secundário à sobrecarga for evidente
na metade do braço, suspeitar de uma ruptura
do tendão do bíceps em sua origem.
Escápula: Iniciando com a borda medial da
escápula, palpar todas as três bordas, notando
qualquer sensibilidade dolorosa. A seguir,
palpar a espinha da escápula, notando
qualquer sensibilidade dolorosa e/ou
anormalidade. Por fim, palpar as superfícies
posteriores sobre a espinha da escápula,
buscando o músculo supraespinal e, abaixo da
espinha, buscando o músculo infraespinal.
Músculo deltoide: Notar qualquer sensibilidade Notar qualquer sensibilidade dolorosa, bandas
dolorosa ou fibras musculares tensas. A palpáveis, atrofia ou espasmo. As bandas
sensibilidade dolorosa no aspecto lateral do palpáveis no músculo supraespinal e
deltoide está associada à bursite subdeltóidea. infraespinal podem indicar uma síndrome
A sensibilidade dolorosa no aspecto anterior do miofascial causada por esforço repetitivo,
deltoide pode estar associada a patologia ou trauma por sobrecarga ou tremores. A atrofia
lesão no sulco intertubercular, porque o pode indicar ruptura do suprimento nervoso do
aspecto anterior músculo suspeitado.
Trapézio: Notar qualquer sensibilidade dolorosa,
espasmo, bandas palpáveis ou assimetria dos
músculos. A sensibilidade dolorosa e o espasmo
podem estar presentes por lesões de
hiperextensão ou hipertlexão. Bandas palpáveis
tensas podem ser secundárias a pontos-gatilho
miofasciais ativos.

Peitoral maior

Testes de comprimento
Redondo maior, grande dorsal e romboide

Rotadores laterais e rotadores mediais

Peitoral menor
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Amplitude de movimento Teste de força


Flexão: 180º
Extensão: 45º
Adução: 40º
Abdução: 180º
Rotação: 90º

Coracobraquial

Deltoide anterior
e posterior

Peitoral maior superior

Peito maior inferior Redondo maior e


subescapular

Peitoral menor

Grande dorsal

Rotadores laterais

Romboide e
levantador da escápula
Rotadores mediais
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Testes específicos
Teste da tendinite do supraespinal (Teste da lata
vazia): A resistência à abdução do ombro
estressa principalmente o músculo deltoide e o
músculo e tendão do supraespinal. A dor e/ ou
a fraqueza sobre a inserção do tendão
supraespinal podem indicar tendinite
Trapézio parte média degenerativa ou ruptura do tendão do
supraespinal. A dor sobre o músculo deltoide
pode indicar distensão do músculo deltoide.

Trapézio parte inferior

Teste de coçar de Apley: A tentativa ativa de


tocar o aspecto oposto superior e inferior da
escápula causa estresse nos tendões do
manguito rotador. A exacerbação da dor do
Serrátil anterior paciente indica tendinite degenerativa de um
dos tendões do manguito rotador, Teste de Neer: O movimento do ombro em
habitualmente o tendão do supraespinal. flexão empurra o tubérculo maior do úmero
contra a borda anteroinferior do acrômio. A dor
no ombro e um olhar de apreensão na face do
paciente indicam um sinal positivo. Isso indica
uma lesão por esforço repetitivo do músculo
supraespinal ou às vezes do tendão do bíceps.

Teste de impacto de Hawkins-Kennedy: Esse


movimento empurra o tendão do supraespinal
contra a superfície anterior do ligamento
coracoacromial. A dor local indica tendinite do Teste de Speed: Esse teste estressa o tendão do
supraespinal. bíceps no sulco intertubercular. A dor ou a
sensibilidade dolorosa no sulco bicipital indica
tendinite bicipital.
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Teste de Lippman: O movimento manual do Teste de Dawbarn: O ponto abaixo do acrômio


tendão do bíceps no sulco intertubercular é a porção palpável da bolsa subacromial. A
estressa o tendão e o ligamento umeral dor e/ ou a sensibilidade dolorosa naquela
transverso. A dor indica tendinite bicipital. A localização podem indicar inflamação da
apreensão pode indicar uma propensão à bolsa ou bursite. Quando o braço é abduzido, o
subluxação ou luxação do tendão do bíceps músculo deltoide cobrirá aquele ponto abaixo
para fora do sulco intertubercular ou um do acrômio. A cobertura daquele ponto reduz
ligamento umeral transverso rompido. pressão na bolsa, diminuindo a sensibilidade
dolorosa se a bolsa estiver inflamada. Uma
diminuição na sensibilidade dolorosa daquele
ponto indica bursite subacromial.

Sinal do aperto de botão subacromial: A


pressão na bolsa subacromial irritará uma bolsa
Teste de gaveta anterior: A tentativa de mover
já inflamada. A dor local sugere inflamação da
o úmero para a frente, com estabilização da
bolsa ou bursite subacromial.
escápula, testa a integridade da porção
anterior do manguito rotador, que mantém o
úmero na cavidade glenoide. Um clique e/ ou
uma quantidade anormal de movimento em
comparação com o lado normal indica
instabilidade anterior da articulação
glenoumeral.

Teste da queda do braço: Se o paciente não


puder abaixar o braço lentamente ou se o
braço cair de repente, isso indica uma ruptura
do manguito rotador, geralmente do
supraespinal. O músculo supraespinal age
como um abdutor do braço e mantém a
Teste do Fulcro: Essa é uma tentativa de cabeça do úmero em seu lugar. Uma ruptura
deslocar anteriormente a cabeça do úmero. do tendão do supraespinal causa instabilidade
Um olhar de apreensão com dor é um teste do úmero em abdução, fazendo-o cair de
positivo. O paciente pode dizer que sente a repente.
mesma dor que sentia quando o ombro estava
previamente deslocado. Esse procedimento
também testa a integridade do ligamento
glenoumeral inferior, da cápsula anterior, dos
tendões do manguito rotador e do lábio
glenoide. Uma cavidade glenoidal
congenitamente rasa pode também predispor
o ombro à luxação. Teste de Yergason: A supinação contra a
resistência do antebraço e a rotação externa
do ombro estressam o tendão bicipital e o
ligamento umeral transverso. A dor e/ou a
sensibilidade dolorosa local no tendão bicipital
indicam inflamação do tendão do bíceps ou
tendinite. Se o tendão estalar para fora do sulco
intertubercular, suspeitar de um ligamento
umeral transverso frouxo ou rompido ou de um
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sulco intertubercular raso congênito, fazendo Avaliação do Cotovelo


com que o tendão seja subluxado.

Teste de Adson: A rotação e a extensão da


cabeça comprimem a artéria subclávia e o
plexo braquial. A diminuição ou ausência da
amplitude do pulso radial indica compressão do
componente vascular do feixe neurovascular
(artéria subclávia) por um músculo escaleno
anterior espástico ou hipertrofiado, sobre uma
costela cervical. Parestesias ou radiculopatia na
extremidade superior indicam compressão do
componente neural do feixe neurovascular
(plexo braquial).

Palpação Amplitude de movimento


Epicôndilo medial, lateral e tendões inseridos:
Com o cotovelo flexionado em 90°, palpar o Cotovelo
epicôndilo e seus tendões com o dedo Flexão: 145º
indicador; procurar por sensibilidade dolorosa, Extensão: 0º
inflamação e elevação da temperatura. Isso
pode indicar distensão de um ou mais dos Radioulnar
tendões ou inflamações dos epicôndilos. Prono/Supino: 90º
Olécrano e bolsa: A sensação de palpar algo
espesso e amolecido pode indicar bursite do
olécrano. Verificar o aspecto posterior da borda
do olécrano na busca de nódulos reumatoides,
que indicam artrite reumatoide.
Tríceps: pode indicar uma distensão ou pontos-
-gatilho ativos do músculo tríceps. Uma massa
endurecida pode indicar miosite ossificante
secundária a trauma repetitivo.
Fossa cubital: A existência de sensibilidade
dolorosa pode indicar uma distensão na junção
musculotendínea. Um tendão rompido não é
palpável na fossa, e uma saliência muscular fica
evidente no braço.
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Teste de força

Supinador
Braquiorradial

Supinador e bíceps

Tríceps e ancôneo

Pronador quadrado

Pronador redondo e
Flexores do cotovelo quadrado

Testes específicos pode reproduzir irritação no epicôndilo lateral e


Teste de Cozen: Os tendões que estendem o nos tendões ali inseridos. Se a dor for produzida
punho estão inseridos no epicôndilo lateral. Eles no epicôndilo lateral, suspeitar de inflamação
são o extensor radial curto do carpo, o extensor do epicôndilo lateral.
dos dedos, o extensor do dedo mínimo e o
extensor ulnar do carpo. Se o côndilo em si ou
os tendões extensores comuns que ali se
inserem estiverem inflamados, forçar o punho
estendido para flexão pode reproduzir a
irritação no epicôndilo lateral e nos tendões
Teste do cotovelo de golfista: Os tendões que
inseridos. Se a dor for produzida no epicôndilo
flexionam o punho, o flexor radial do carpo e o
lateral, suspeitar de inflamação do epicôndilo
flexor ulnar do carpo estão inseridos no
lateral (epicondilite).
epicôndilo medial. Se o côndilo em si ou os
tendões flexores comuns que ali se inserem
estiverem inflamados, a flexão resistida do
punho pode reproduzir irritação no epicôndilo
medial e em seus tendões inseridos. Se a dor for
produzida no epicôndilo medial, suspeitar de
inflamação do epicôndilo medial.
Teste de Mill: Com o paciente sentado, orientá-
lo a pronar o braço e a flexionar o punho. Após,
instruí-lo a supinar o antebraço contra a
resistência. O tendão do músculo supinador,
que supina o punho, está inserido no epicôndilo
lateral. Se o côndilo em si ou o tendão do
supinador que se insere no côndilo estiver
inflamado, a resistência à supinação do punho
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Teste de estresse em adução: A pressão de Sinal de Tínel: Esse teste é projetado para
adução na parte lateral do antebraço coloca produzir dor causada por neurite ou neuroma
estresse no ligamento colateral radial. O do nervo ulnar. A dor indica um teste positivo.
espaçamento e a dor indicam instabilidade do
ligamento colateral radial.

Teste de flexão do cotovelo: A flexão do


cotovelo pode comprimir o nervo ulnar no túnel
cubital. A parestesia ao longo do aspecto
Teste de estresse em abdução: A pressão de medial do antebraço e da mão pode indicar
abdução no antebraço medial causa estresse compressão do nervo ulnar no túnel cubital
no ligamento colateral ulnar. Espaçamento e (síndrome do túnel cubital). Ele também pode
dor indicam instabilidade do ligamento ficar aprisionado entre as cabeças do flexor
colateral ulnar. ulnar do carpo ou por tecido cicatricial no sulco
ulnar.

Avaliação do punho e mão Palpação


Tendões flexores: A sensibilidade dolorosa pode
indicar tenossinovite do tendão flexor sob
suspeita. Observação: Um pequeno edema
arredondado pode aparecer no aspecto
anterior ou posterior do punho. Esses gânglios
são tumores tenossinoviais benignos e são
habitualmente assintomáticos, mas podem ficar
sensíveis e dolorosos quando distendidos.

Túnel do carpo: O túnel e as estruturas reais


dentro do túnel não são palpáveis. As bordas do
túnel devem ser palpadas na busca de
deformidade e/ou sensibilidade dolorosa. A
área sobre o túnel deve ser palpada para
aumento dos sintomas, como dormência,
formigamento, dor e fraqueza na mão. Esses
sintomas podem indicar síndrome do túnel do
carpo.
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Canal de Guyon (Túnel ulnar): é um local Tendões extensores: Notar qualquer crepitação
comum de neuropatia compressiva. A artéria e ou restrição nos movimentos. A crepitação
o nervo ulnar não são palpáveis no túnel. A pode indicar tenossinovite de um dos tendões
palpação sobre o túnel pode aumentar a extensores. Um pequeno edema arredondado
sensibilidade dolorosa na área e os sintomas na pode aparecer no aspecto anterior ou posterior
distribuição ulnar da mão. do punho. Esses são tumores tenossinoviais
benignos e são habitualmente assintomáticos,
mas podem ficar sensíveis e dolorosos quando
distendidos.
Eminência tenar: Palpar a eminência tenar a
partir da base do polegar medial ao aspecto
central da mão, na base dos ossos do carpo,
depois inferior e lateralmente à base do dedo
indicador. Procurar por hipertrofia ou atrofia em
comparação com a mão oposta. Se uma
atrofia ou diminuição da massa muscular for
Processo estiloide do rádio e da ulna: Palpar na
acompanhada por dor e parestesias ao longo
busca de sensibilidade dolorosa, dor, edema ou
da distribuição de nervo mediano, suspeitar de
deformidade. A dor processo estiloide do rádio
compressão do nervo mediano no túnel do
após um trauma pode indicar uma fratura,
carpo.
como a de Colles, que é uma fratura do rádio
distal com angulação dorsal. A dor na estiloide
ulnar pode ser associada a uma fratura ulnar
distal. A sensibilidade dolorosa, o edema ou a
deformidade em um dos locais pode indicar
artrite reumatoide.

Eminência hipotenar: A eminência hipotenar Cistos pequenos e facilmente palpáveis podem


fica no aspecto anterior da mão, da base do se desenvolver entre o segundo e o terceiro
dedo mínimo até o aspecto medial da mão, ossos metacarpais.
terminando no pisiforme. Essa eminência
contém o abdutor do dedo mínimo, o
oponente do dedo mínimo e o flexor do dedo
mínimo. Esses músculos são supridos pelo ramo
profundo do nervo ulnar. A atrofia da eminência
hipotenar pode ser causada por compressão
grave e prolongada do nervo no túnel de
Guyon ou mais proximalmente da extremidade.

Tendões extensores da mão: Notar qualquer


sensibilidade dolorosa, cisto, deslocamento ou
perda na continuidade de qualquer um dos
tendões. A sensibilidade dolorosa e o
deslocamento indicam artrite reumatoide. A
perda de continuidade secundária ao trauma,
com a perda da extensão do dígito, pode
indicar a ruptura de um tendão extensor.
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Amplitude de movimento
Metacarpofalangianas:
Punho: Flexão: 90º
Extensão: 30º
Flexão: 90º Abdução: 20º
Extensão 70º Adução: 20º
Desvio ulnar: 45º
Desvio radial: 20º Interfalângicas Proximais:
Flexão: 110º
Extensão: 10

Interfalângicas Distais:
Flexão: 90º
Flexão Int. do polegar: 80º
Extensão Int. do polegar: 20º
Extensão Int:10º

Teste de força

Extensor ulnar do
carpo

Extensor radial longo e


curto do carpo

Extensor radial curto do


carpo

Flexor ulnar do carpo


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Flexor radial do carpo


Lumbricais

Flexor profundo dos


dedos

Flexor superficial dos


Interósseos palmares
dedos

Extensor dos dedos

Interósseos dorsais

Palmar longo e curto Flexor do dedo mínimo

Abdutor do dedo mínimo

Extensor longo do polegar

Oponente do dedo mínimo

Flexor curto do polegar

Abdutor do dedo mínimo


Flexor longo do polegar

Extensor curto do polegar Oponente do polegar


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Teste de Phalen: Quando ambos os punhos


estiverem flexionados, o retináculo flexor
fornece pressão aumentada do nervo medial
no túnel do carpo. O formigamento na mão ao
longo da distribuição do nervo mediano
Abdutor curto do polegar (polegar, dedo indicador, dedo médio e
metade medial do dedo anular) indica
compressão do nervo mediano no túnel do
carpo por inflamação do retináculo flexor,
Adutor do polegar
luxação anterior do osso semilunar, alterações
artríticas ou tenossinovite dos tendões flexores
Testes específicos
dos dedos.
Sinal de Tínel do punho: O formigamento na
mão ao longo da distribuição do nervo
mediano (polegar, dedo indicador, dedo
médio e metade medial do dedo anular) indica
síndrome de túnel do carpo, compressão do
nervo mediano por inflamação do retináculo Teste de Phalen invertido: A extensão da mão e
flexor, luxação anterior do osso semilunar, a aplicação de pressão no túnel do carpo
alterações artríticas ou tenossinovite dos causam constrição adicional do túnel. O
tendões flexores dos dedos formigamento no polegar, dedo indicador e
metade lateral do dedo anular podem indicar
compressão do nervo medial no túnel do carpo
por inflamação do retináculo flexor, luxação
anterior do osso semilunar, alterações artríticas
ou tenossinovite dos tendões flexores dos dedos.

Avaliação do quadril

Teste de Finkelstein: Fechar a mão e forçar


medialmente causa estresse nos tendões do
abdutor longo do polegar e do extensor curto
do polegar. A dor distal ao processo estiloide do
rádio indica tenossinovite estenosante dos
tendões abdutor longo do polegar e extensor
curto do polegar (doença de De Quervain).
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Palpação mínimo ou vasto lateral. Um aumento no


Crista ilíaca e espinhas ilíacas anterossuperior e diferencial de temperatura associado a
inferior: Com o paciente em supino, palpar as sensibilidade dolorosa e edema é uma
cristas ilíacas buscando sensibilidade dolorosa. indicação de bursite trocantérica.
Isso pode indicar periostite, distensão ou avulsão Tensor da fáscia-lata: É importante observar
dos músculos ilíaco, oblíquo externo ou tensor qualquer sensibilidade dolorosa, espasmo,
da fáscia lata. A contusão na crista ilíaca aumento na temperatura da pele ou
secundária ao trauma é comum no atleta. inflamação. Esses sintomas podem indicar
Verificar a presença de desigualdade das distensão do músculo. Se uma sensibilidade
cristas. A desigualdade pode ser sinal de dolorosa puntiforme estiver presente, suspeitar
escoliose, encurtamento anatômico ou de um ponto-gatilho ativo que pode irradiar a
deformidade em contratura. A espinha ilíaca dor para a metade superior e medial da coxa.
anterossuperior deve ser palpada a seguir. Se o músculo ficar fatigado por microtrauma,
Procurar sensibilidade dolorosa que podem conforme se movimenta sobre o trocanter
indicar distensão do músculo sartório ou fratura- maior do fêmur, pode causar bursite do
avulsão. Logo abaixo da espinha ilíaca trocanter maior.
anterossuperior, fica a espinha ilíaca Triâgulo femoral: O triângulo femoral é uma
anteroinferior. Com seu polegar ou dedo região clinicamente importante. É limitada
indicador, palpar essa área e observar qualquer superiormente pelo ligamento inguinal,
sensibilidade dolorosa. Pode indicar um medialmente pelo músculo adutor longo e
músculo reto femoral distendido ou avulsionado lateralmente pelo músculo sartório. O triângulo
ou avulsão do ligamento iliofemoral. contém linfonodos, artéria, veia e nervo
Trocanter maior: Com o paciente em supino, femoral. Palpar o músculo adutor longo e o
abduzir ligeiramente a coxa e palpar o sartório, procurando observar novamente
trocanter maior. Procure observar qualquer qualquer sensibilidade dolorosa ou inflamação.
sensibilidade dolorosa. Isso pode indicar Isso pode indicar distensão ou pontos-gatilho
distensão dos músculos glúteo médio, glúteo ativos no músculo afetado. Uma vez que as
bordas tenham sido palpadas, palpar o interior Amplitude de movimento
do triângulo na busca de linfonodos inflamados
que podem indicar infecção na extremidade Flexão: 125º
inferior ou sistêmica. Palpar a amplitude da Extensão: 10º
artéria femoral. Uma diminuição da amplitude Adução: 15º
indica comprometimento do suprimento Abdução: 45º
vascular na extremidade inferior. Rotação: 45º

Flexão e extensão

adução
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Testes de força

Posteriores da coxa e grácil


Abdução

Semintendíneo e
semimembranáceo

Bíceps femoral

Rotação interna e Rotação externa

Quadríceps

Adutores do quadril

Flexores do quadril

Rotadores mediais

Iliopsoas e psoas menor

Rotadores laterais

Sartório

Tensor da fáscia lata Glúteo mínimo


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Teste de Thomas: Se o paciente flexionar de


forma involuntária e significativa o joelho oposto
e uma tensão for palpada, está indicada uma
contratura em flexão do quadril. Se não existir
tensão no músculo reto femoral, a causa
provável da restrição está na estrutura da
articulação do quadril ou na cápsula articular.

Glúteo médio

Teste de Ober: O tensor da fáscia lata e o trato


Glúteo máximo iliotibial abduzem o quadril. Se a perna falhar
em descer com suavidade, suspeitar de
Testes específicos contratura do músculo tensor da fáscia lata ou
Teste de Ortolani: Um clique palpável e/ ou do trato iliotibial.
audível são os sinais de um teste positivo. O
clique significa luxação da cabeça femoral
para dentro ou para fora do acetábulo.

Teste do Piriforme: Se o músculo piriforme estiver Teste de Trendelemburg: Quando o paciente


tenso, haverá dor quando o joelho for está de pé com uma perna flexionada, o
apertado, porque essa ação retesa paciente é suportado por urna articulação de
adicionalmente o músculo piriforme. quadril com os seus ligamentos e músculos
associados intactos naquele lado. Se o
paciente não puder ficar sobre uma perna por
causa de dor e/ ou porque a pelve oposta cai
ou falha em levantar, isso é considerado um
teste positivo. Esse resultado pode indicar um
Teste de Patrick (Fabere): Esse teste força a músculo de glúteo médio fraco no lado oposto
cabeça femoral para dentro da cavidade da flexão do quadril e serve para testar a
acetabular, dando congruência máxima às integridade da articulação do quadril e
superfícies articulares. A dor no quadril indica musculatura e ligamentos associados no lado
um processo inflamatório na articulação do oposto da flexão do quadril. Um desfecho
quadril. A dor secundária ao trauma pode positivo desse teste frequentemente indica uma
indicar uma fratura na cavidade acetabular, na patologia da articulação do quadril.
borda da cavidade acetabular ou no colo
femoral. A dor pode também indicar necrose
avascular da cabeça femoral. Faber significa
flexão, abdução e rotação externa. Essa é a
posição do quadril quando o teste começa.
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Avaliação do Joelho Palpação


Pateta, tendão do quadríceps femoral e
ligamento patelar: Com o paciente em supino e
o joelho estendido, palpar a patela e suas
margens. A sensibilidade dolorosa e a dor do
trauma direto podem indicar contusão
periosteal ou fratura da patela. O edema e o
aumento da temperatura indicam bursite pré-
patelar. A aspereza nas margens da patela
pode indicar condromalacia patelar ou
degeneração da superfície posterior da patela.
A seguir, palpar o tendão do quadríceps
femoral, a sensibilidade dolorosa pode indicar
uma tendinite causada por esforço repetitivo ou
distensão resultante de estresse excessivo.
Continuar a palpação em direção inferior da
patela, que é o ligamento patelar. Palpar do
ápice da patela, que é a margem inferior, até o
tubérculo da tíbia, que é a inserção do
ligamento patelar. Verificar se há qualquer dor,
sensibilidade dolorosa, edema ou diferença de
temperatura. Quaisquer desses achados
podem indicar entorse ligamentar. Se os
sintomas forem na tuberosidade da tíbia,
suspeitar da doença de Osgood-Schlatter, em
que um aumento da tuberosidade da tíbia, no
adolescente e no adulto jovem, é comum.
Bolsa anterior do joelho: Observar qualquer Pellegrini-Stieda) do ligamento colateral medial.
espessamento, sensibilidade dolorosa ou A seguir, palpar o platô tibial e a linha articular
diferença de temperatura na bolsa medial. Verificar se há qualquer sensibilidade
suprapatelar. Esses sinais podem indicar bursite dolorosa ou dor. Esses sinais podem indicar
na bolsa suprapatelar ou patologia no tendão ruptura do menisco medial ou distensão do
do quadríceps femoral. A seguir, palpar a bolsa ligamento coronário.
pré-patelar, que fica superficial à patela. Ligamento colateral medial: É importante
Verificar se há qualquer espessamento, edema, observar qualquer dor, sensibilidade dolorosa
sensibilidade dolorosa ou diferença de ou defeito no ligamento. A dor e a sensibilidade
temperatura. Esses sinais podem indicar bursite dolorosa podem indicar estiramento
pré-patelar (joelho da doméstica). Palpar a ligamentar. Um déficit secundário ao trauma
bolsa superficial e a bolsa infrapatelar profunda. pode indicar ruptura do ligamento, que está
É importante observar qualquer sensibilidade habitualmente associada a dano capsular e
dolorosa ou diferença de temperatura. meniscal. Um defeito no epicôndilo femoral
Quaisquer desses sintomas podem indicar medial ou no côndilo tibial medial é indicativo
bursite infrapatelar ou patologia do ligamento de fratura-avulsão secundária ao trauma.
patelar.
Quadríceps: A sensibilidade dolorosa
puntiforme no aspecto superior do músculo
pode indicar pontos-gatilho ativos e irradiar a
dor até o joelho. Uma massa dura secundária Côndilo femoral lateral e linha articular: Notar
ao trauma pode indicar miosite ossificante, que qualquer sensibilidade dolorosa ou dor. Os sinais
é uma ossificação no tecido muscular. podem indicar entorse, avulsão ou calcificação
Côndilo femoral medial, platô tibial e linha do ligamento colateral lateral. Palpar a linha
articular: Observar qualquer sensibilidade articular lateral e se apresentar algum sinal
dolorosa ou dor. Esses sinais podem indicar podem indicar ruptura do menisco lateral ou
entorse, avulsão ou calcificação (doença de distensão do ligamento coronário.
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Ligamento colateral lateral e trato iliotibial: Com Amplitude de movimento


o dedo indicador e médio, palpar o ligamento
colateral lateral da perna cruzada a partir do Flexão: 140º
epicôndilo lateral do fêmur até a cabeça da Extensão: 0º
fíbula. Procurar perceber se há dor,
sensibilidade dolorosa ou defeito. A dor e a
sensibilidade dolorosa podem indicar entorse
ou calcificação do ligamento. Um defeito
secundário ao trauma pode indicar ruptura ou
avulsão do ligamento colateral lateral. A seguir,
palpar todo o comprimento do trato iliotibial, na Teste de força
metade entre o quadril e o joelho no aspecto
lateral até o côndilo lateral da tibial. A dor e a
sensibilidade dolorosa podem indicar distensão.
Fossa poplítea e estruturas associadas: Com o
joelho ligeiramente flexionado, palpar a fossa
poplítea na busca de edema ou sensibilidade
dolorosa. Esses sinais podem indicar um cisto de
Baker, que é um divertículo de pressão do saco Sóleo
sinovial, saliente por meio da cápsula articular
do joelho. A seguir, palpar o tendão do bíceps
femoral, do semimembranáceo, do
semitendíneo e ambas as cabeças do músculo
gastrocnêmio na busca de sensibilidade
dolorosa, edema e continuidade. Essa
sensibilidade dolorosa e o edema podem Gastrocnêmio
indicar distensão dos tendões ou músculos.
Testes específicos
Teste de compressão de Apley: Os meniscos,
que são discos fibrocartilaginosos assimétricos,
separam os côndilos tibiais dos côndilos
femorais. Quando o joelho é flexionado, o
menisco se distorce para manter a congruência
entre os côndilos tibiais e femorais. A flexão do
joelho aplica pressão para baixo com estresse
de rotação interna e externa no menisco já
distorcido. A dor ou crepitação em um dos
lados do joelho indica lesão meniscal naquele
lado.

Teste do deslocamento doloroso de Steinman:


Quando o joelho é estendido, o menisco move-
se anteriormente; e quando o joelho é
flexionado, o menisco move-se posteriormente.
Se a dor parecer movimentar-se anteriormente
quando o joelho é estendido, ou posteriormente
quando o joelho é flexionado, suspeitar de
Teste de McMurry: A flexão e a extensão do ruptura ou lesão do menisco.
joelho distorcem o menisco para manter a
congruência entre os côndilos tibiais e femorais.
A flexão e a extensão do joelho com rotação
interna e externa provocam ainda mais estresse
no menisco já distorcido. Um clique palpável ou
audível indica lesão meniscal.
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Teste do retrocesso do menisco: Quando o


joelho é flexionado em 90°, o fêmur deve rodar
medialmente sobre a tíbia. Se o menisco não
desaparecer quando você estiver rodando a
perna, suspeitar de um menisco rompido,
porque a rotação da tíbia é bloqueada.
Teste de Lachman: Se houver sensação
amolecida e translação anterior da tíbia
quando ela é movida para a frente, deve-se
suspeitar de uma ruptura do Ligamento cruzado
anterior ou do Ligamento oblíquo posterior. Esse
Obs: rodar a perna é o teste mais confiável para verificar ruptura do
medialmente e lateralmente ligamento cruzado anterior, pois o joelho não
Teste de gaveta: Se houver mais de 5 mm de precisa ser flexionado em 90º (como no sinal da
movimento tibial no fêmur quando a perna for gaveta anterior), existe menos impacto
puxada, pode haver lesão ou ruptura em algum meniscal e os isquiotibiais têm menos
grau de uma ou mais das seguintes estruturas: probabilidade de espasmo.
Ligamento cruzado anterior, cápsula
posterolateral, cápsula posteromedial,
ligamento colateral, trato iliotibial, ligamento
oblíquo posterior ou complexo arqueado-
poplíteo. Se ocorrer movimento excessivo
quando a perna for empurrada, pode haver
lesão de uma das seguintes estruturas:
Ligamento cruzado posterior, complexo
arqueado-poplíteo, ligamento oblíquo posterior
ou ligamento cruzado anterior.
Teste da distração de Apley: A distração do Avaliação do tornozelo e pé
joelho retira a pressão do menisco e põe tensão
nos ligamentos colaterais medial e lateral. A dor
na distração indica lesão ligamentar
inespecífica ou instabilidade.

Teste de apreensão patelar: Um olhar de


apreensão na face do paciente e uma
contração do músculo quadríceps indicam
tendência crônica para luxação lateral da
patela. A dor também está presente com esse
teste.
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Palpação Maléolo lateral e ligamentos inseridos: Palpar o


Maleolo medial e ligamento deltoide: A maléolo lateral com os dedos indicador e
sensibilidade dolorosa e/ou o edema médio. Observar qualquer sensibilidade
secundário a um trauma podem indicar dolorosa e/ou edema. Esses sinais podem
contusão periosteal, distensão ou avulsão do indicar contusão periosteal, fratura, fratura-
ligamento deltoide. avulsão ou distensão por inversão de quaisquer
Tendões do tibial posterior, flexor longo dos dos ligamentos mencionados previamente
dedos e flexor longo do hálux: Para palpar o devido ao trauma.
tendão do tibial posterior, inverter e fazer a Tendões do fibular longo e do fibular curto: O
flexão plantar do pé do paciente. Palpar paciente deve estar em pé sem qualquer tipo
medialmente a parte posterior da tíbia até o de apoio; palpar atrás do maléolo lateral com
maléolo medial. Observar a continuidade do uma mão e, passivamente, inverter e everter o
tendão e qualquer sensibilidade dolorosa ou pé com a outra mão. Verificar se há
edema, se houver um desses achados, podem sensibilidade dolorosa, edema ou estalo. A
indicar distensão secundária ao trauma ou sensibilidade dolorosa e/ou o edema podem
tendinite. A perda de continuidade e um pé em indicar tenossinovite de algum ou de ambos os
valgo secundário a trauma podem indicar tendões. A sensibilidade dolorosa com estalo
tendão rompido. Palpar o tendão flexor longo pode indicar defeito do retináculo fibular,
dos dedos, que fica posterior ao tendão tibial fazendo os tendões fibulares subluxarem ou
posterior. Com uma mão, resistir à flexão dos luxarem.
dedos do pé do paciente, e com a outra mão
palpar o tendão. Observar qualquer
sensibilidade dolorosa, edema ou crepitação.
Esses sinais podem indicar distensão ou
tendinite.

Tendões do tibial anterior, extensor longo do Tendão do calcâneo, bolsa calcaneana e bolsa
hálux e extensor longo dos dedos: Para palpar retrocalcaneana: Com o tornozelo em posição
o tibial anterior, instruir o paciente a fazer a neutra, palpar o tendão do calcâneo com o
dorsiflexão e a inversão do pé. O tendão deve polegar e o indicador. A seguir, aplicar pressão
ficar proeminente. Palpar o tendão na busca de de posterior para anterior no tendão do
sensibilidade dolorosa puntiforme. A calcâneo com o polegar. Analisar se há
sensibilidade dolorosa pode ser causada por qualquer dor, sensibilidade dolorosa, aumento
superpronação, especialmente em corredores. na temperatura, edema, crepitação e/ou
A tendinite ou uma distensão do tendão continuidade do tendão. Dor, sensibilidade
também podem estar presentes. Esse músculo e dolorosa e aumento na temperatura podem
o tendão suportam o arco longitudinal do pé. indicar tendinite, distensão ou ruptura parcial
Para palpar o tendão do extensor longo do do tendão. A perda de continuidade do
hálux, instruir o paciente a estender o hálux. O tendão pode indicar a sua ruptura completa.
tendão deve ficar proeminente. Palpar o Isso é raro, mas pode afetar especialmente os
tendão na busca de sensibilidade dolorosa. Isso pacientes com história de tendinite crônica do
pode indicar tendinite ou distensão do tendão. tendão do calcâneo. Dor, sensibilidade
Para palpar o tendão do extensor longo dos dolorosa e inflamação profunda ao tendão do
dedos, instruir o paciente a estender os dedos. calcâneo podem indicar bursite
Palpar o tendão primeiro onde ele cruza o retrocalcaneana. Dor, sensibilidade dolorosa e
tornozelo, e depois quando se divide em quatro edema sobre o tendão do calcâneo e abaixo
partes, que se inserem na falange média. A da pele indicam bursite calcaneana.
sensibilidade dolorosa pode indicar tendinite ou
tenossinovite por esforço repetitivo,
especialmente no corredor.
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Amplitude de movimento:

Tornozelo:
Dorsiflexão: 20º
Plantiflexão: 45º
Eversão: 20º
Inversão: 40º

Interfalangianas
Flexão do hálux: 90º
Interfalange proximal: Segundo ao quinto
dedo: 35º
Interfalange distal: Segundo ao quinto dedo:
60º

Metatarsofalangianas:
Flexão do hálux: 45º
Extensão do hálux: 90º
Flexão do 2º ao 5º dedo: 40º
Extensão do 2º ao 5 dedo: 45º

Teste de força

Fibular longo e
fibular curto Flexor longo dos dedos e
quadrado plantar

Tibial posterior

Flexor curto dos dedos

Tibial anterior

Extensor longo dos dedos

Extensor longo e curto dos dedos Flexor longo do hálux


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Testes específicos
Sinal da gaveta do pé: O deslocamento
secundário ao trauma, quando a tíbia é
empurrada, indica ruptura do ligamento
talofibular anterior. O deslocamento quando a
tíbia é puxada indica ruptura do ligamento
talofibular posterior.

Flexor curto do
hálux

Teste da estabilidade lateral: Se um


deslocamento secundário ao trauma estiver
presente, suspeitar de ruptura do ligamento
talofibular anterior e/ou do calcaneofibular

Abdutor do hálux

Teste da estabilidade medial: Se um Testes acrescentados


deslocamento secundário ao trauma estiver Sinal de Lhermitte: A flexão do pescoço
presente, suspeitar de ruptura do ligamento tensiona a medula espinal e as meninges. Uma
deltoide dor cortante, irradiada na coluna ou nas
extremidades superiores ou inferiores pode
indicar irritação de raiz nervosa, dural ou
meníngea. Também pode indicar mielopatia
cervical ou esclerose múltipla.

Teste de Thompson: Quando os músculos da


panturrilha são apertados, os músculos
gastrocnêmio e sóleo contraem
mecanicamente. Esses músculos estão inseridos
no tendão do calcâneo, que, por sua vez, faz a
flexão plantar do pé. Se o tendão do calcâneo
Comprimento real da perna: Com o paciente
estiver rompido, a contração dos músculos
em pé, medir, com uma fita e bilateralmente,
gastrocnêmio e sóleo não fará a flexão plantar
desde a espinha ilíaca anterossuperior até o
do pé.
chã. Essa é a medida verdadeira da
extremidade inferior do paciente. Comparar as
medidas. Qualquer diferença indica urna perna
anatomicamente encurtada.
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Comprimento aparente da perna: Com o


paciente em supino, medir bilateralmente a
distância entre o umbigo e o maléolo medial.
Qualquer diferença nas duas medidas indica
deficiência funcional da perna, que pode ser
causada por deformidades de contratura
muscular ou ligamentar.

Dermátomos Miótomos

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