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Neumann Capítulo 1 – Anotações

Em cinesiologia, rotação de uma articulação equivale à rotação do osso.

Movimentos ativos: causados por músculos estimulados

Movimentos passivos: causados por força externa, fontes que não a contração dos
músculos ( gravidade, tensão em tecidos conectivos estirados, empurrão outros)

Osteocinemática

Planos de movimentação, movimento dos ossos em relação aos 3 planos cardeais do corpo:
sagital, frontal e horizontal.

Planos de movimento equivalem à graus de liberdade, que são o número de direções


independentes permitidos por uma articulação.

Os ossos rotacionam ao redor de uma articulação, em um plano perpendicular a um eixo


de rotação.

 Translação

A translação é usada em muitas articulações, para verificar a sanidade.

Translação excessiva da articulação em relação ao osso: pode indicar danos em ligamentos


ou lassidão anormal.

Redução significativa de movimentos acessórios: rigidez patológica dos tecidos conjuntivos


periarticulares adjacentes.

Isso pode afetar a qualidade dos movimentos ativos, podendo aumentar o estresse intra
articular e provocar micro traumas.

Todas as articulações sinoviais realizam pelo menos alguma translação, provocada


ativamente pelo músculo ou passivamente pela lassidão natural da estrutura articular.

As translações ligeiramente passivas que ocorrem, são chamadas de MOVIMENTOS


ACESSÓRIOS.

Ex: articulação glenoumeral, o úmero pode sobre ligeira translação passiva anteroposterior,
mediolateral e superoinferior

Cadeia cinemática: refere-se a uma série de elos segmentares articulados, com a conexão
pelve, coxa, perna e pé no membro inferior.

Aberta: segmento distal livre

Fechada: segmento distal fixo

Artrocinemática

Deslizamento na articulação glenoumeral

Ao deslizar em direção inferior a cabeça do úmero compensa grande parte a possível


migração superior provocada pelo rolamento da estrutura. Em caso patológico, a cabeça do
úmero sofre uma translação para cima e colide com os delicados tecidos do espaço
subacromial.

Giro: rádio gira sobre o capítulo do úmero durante a pronação do antebraço

Combinação dos movimentos artrocinemáticos

Extensão e flexão de joelho

Na terapia manual, forças externas são aplicadas, auxiliando e guiando a artrocinemática da


articulação natural. Em algumas circunstâncias, por exemplo, na abdução glenoumeral,
pode ser facilitada ao aplicar uma força direcionada para baixo no úmero proximal,
simultaneamente a um esforço de abdução ativa.

Convex- conc: o membro convexo rola e desliza em direções opostas

Conc-convex: o membro côncavo rola e desliza sobre direções similares

Forças internas e externas

A força interna pode ser ativa ou passiva. A força ativa são geradas pelo músculos, mas não
necessariamente sob controle voluntário. E as forças passivas são geradas pela tensão em
tecidos conjuntivos periarticulares distendidos, incluindo tecidos conjuntivos
intramusculares, ligamentos e cápsulas articulares.

As forças externas são as que agem vindas fora do corpo, como força da gravidade, de
carga externa, ou de contatos físicos, como o fisioterapeuta contra o membro de um
paciente.

Interação entre músculos e articulações

Uma força produzida por um músculo que apresenta um braço de momento causa um
torque e pode rotacionar uma articulação.

Tipos de ativação muscular

Isométrica: musculo produz força de tração enquanto mantém o comprimento constante, o


torque interno é igual ao externo, então não há encurtamento ou rotação da articulação.

Concêntrica ( de encontro ao centro): músculo produz força ao contrair o torque interno


excede o externo em oposição, então cria-se uma rotação da articulação em direção à
tração do músculo ativado.

Excêntrica (distante do centro): músculo produz força de tração ao ser alongado por outra
força. O torque externo ao redor da articulação excede o torque interno. Então a articulação
rotaciona na direção ditada pelo torque externo relativamente maior, como o produzido
pela força externa.

Contração de um músculo, tecnicamente, ocorre somente durante a ativação concêntrica.


Sobre o papel sinergista muscular, quando determinada região é acometida por doença ou
lesão, a ausência de tal sinergia é frequentemente responsável pela patologia mecânica do
movimento, mesmo o músculo não afetado, saudável, apresentam um padrão anormal de
movimento, o que pode levar a certas posturas e padrões de movimento compensatórios,
podendo provocar deformidades ou função reduzida.

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