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FINALIDADE REAGENTES
Sistema para coloração de células em esfregaços Corante seg. May-Grunwald apresenta a
de sangue periférico, medula óssea ou para seguinte formulação:
estudo citológico de elementos celulares Corante May-Grunwald em pó 2,5 g
colhidos por punção, raspagem ou concentrados Metanol (tamponado pH 6,8) 1000mL
de elementos celulares de derrames cavitários.
Somente para uso diagnóstico in vitro. APRESENTAÇÃO
Ref. 500 1 x 500mL
PRINCÍPIO Ref.1000 1 x 1000mL
Os corantes para esfregaços sanguíneos,
também chamados de pancrômicos, são uma MATERIAIS NECESSÁRIOS NÃO
mistura de corantes de características neutras, FORNECIDOS
• Suporte para coloração.
dependentes do pH da solução corante, que em
• Cronômetro.
condições apropriadas coram os componentes
• Lâminas.
nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com
• Água destilada ou deionizada.
predominância de tons vermelhos (quando
ácidos) e azulados diversos (quando básicos). ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DO
O corante de May-Grunwald (1902) é uma REAGENTE
mistura de eosina e azul de metileno (não O corante deve ser mantido no frasco original,
oxidados), que quimicamente se transforma bem vedado, à temperatura ambiente e ao
em eosinato de azul de metileno. abrigo da luz solar. Sob essas condições,
Giemsa (Alemanha) desenvolveu, no mesmo permanece estável até a data de vencimento
período, um corante que leva seu nome e indicada no rótulo do frasco. Na prática diária
que hoje se sabe ser uma mistura de azur o corante é utilizado sob forma de gotas.
II (mistura equimolar de azur 1 e azul de Sugere-se o uso de pequeno frasco conta gotas,
metileno) e eosinato de azur II (corante periodicamente alimentado com o corante do
formado pela combinação equimolar de azur 1, frasco estoque.
azul de metileno e eosina amarelada).
Esses dois corantes são utilizados através de um CUIDADOS E PRECAUÇÕES COM O USO
método de coloração mais demorado, em que DOS REAGENTES
após fixação e coloração pelo May Grunwald, se Por tratar-se de uma solução alcoólica, deve-se
processa uma segunda coloração com solução tomar os cuidados inerentes ao uso do álcool
de Giemsa, obtendo-se um resultado final em laboratório. Evite pipetar o corante com o
melhor e mais detalhado. uso da boca. A ingestão acidental do metanol,
A necessidade de um único corante, que pudesse dependendo da quantidade absorvida, pode ser
corar globalmente os elementos celulares fatal. As soluções corantes são para uso
com os detalhes do MG-Giemsa, levou ao exclusivo in vitro. Seu manuseio deve ser
desenvolvimento de novos corantes: Leishman cuidadoso, evitando-se o contato com pele e
mucosas. Em caso de contaminação acidental,
(Inglaterra,1901) e Wright (Inglaterra,1902).
lavar a área afetada em água corrente. O
São corantes basicamente idênticos, compostos
descarte do material utilizado deverá ser feito
de eosina amarelada e produtos de oxidação
obedecendo-se aos critérios de biossegurança
do azul de metileno. A diferença entre ambos estabelecidos pelo laboratório, de acordo com
se restringe ao fato de que o processo de as normas locais, estaduais ou federais.
maturação é mais longo na feitura do corante
Leishman (em pó).
Observar ainda a simbologia
PARTICULARIDADES DOS CORANTES constante nos rótulos do produto: Inflamável Irritante
PANCRÔMICOS DOLES
Na manipulação dos corantes pancrômicos são AMOSTRA
utilizados corantes específicos, previamente Sangue periférico colhido por punção digital ou
aprovados e de procedência tradicional. O de coleta venosa, com o uso de anticoagulantes
solvente é representado por metanol, grau adequados (heparina ou soluções de EDTA).
analítico, tamponado a pH 6,7 - 6,8. Esfregaços de medula óssea e concentrados
2/3 3/3