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COORDENADORES:
RIO CLARO
2011
V Curso de Monitoramento Teórico e Prático da Fermentação Etanólica
1. OBJETIVO
O controle do crescimento da população microbiana dentro de um complexo
industrial de açúcar e álcool objetiva essencialmente a diminuição das perdas de
matéria-prima e, conseqüentemente, alcançar melhores rendimentos econômicos.
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• nº bactérias/mL
• % de células vivas
Leite de leveduras ou cubas • % de brotamento
• % de brotos vivos
• Plaqueamento
3. COLETA DE AMOSTRAS
As amostras devem ser coletadas com muito cuidado, sempre da mesma forma,
por pessoas de alta responsabilidade e com treinamento prévio.
Da coleta correta das amostras, acoplado ao bom desenvolvimento laboratorial,
depende o resultado de empresa.
O ideal é que as coletas sejam feitas em frascos inquebráveis, autoclaváveis e
transparentes. Existem frascos especiais de coleta, que podem ser autoclavados.
Quando as análises são para microbiologia, os frascos são de 200; 300 a 500
mL. A amostragem deve ser efetuada na forma mista ou composta.
Uma vez coletadas as amostras, os frascos devem ser fechados e guardados
sob refrigeração de 5 ± 2ºC, pelo menor tempo possível. Dependendo da amostra é
conveniente anotar no momento da coleta a temperatura e o pH (ficar atento quando as
amostras estão em etapa fermentativa, pois podem gerar pressão nos frascos).
MICROSCOPIA
A análise por contagem microscópica é importante, pois permite relacionar
possíveis aumentos das bactérias no material proveniente das diferentes etapas do
processo.
Para contagem pode-se empregar várias técnicas, entretanto a câmara de
Neubauer é simples e confiável quando bem conduzida.
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˚ PLAQUEAMENTO
O plaqueamento embora não forneça o resultado imediato pode garantir a
viabilidade dos microrganismos presentes, além de permitir quantificar a presença de
microrganismos em volumes maiores.
˚ FISIOLOGIA
O método de resazurina (indicador de oxido - redução) ou corantes diferenciais
(azul de metileno e eritrosina) permitem avaliar de forma relativa à presença de
atividade microbiana em função da mudança de cor no corante.
A produção de ácido pode ser comprovada mediante a medida do pH, ou com
aplicação de corantes como indicadores diferenciais, ou ainda nos meios os quais se
adiciona CaCO3.
Quanto à produção de goma, que é o resultado da polimerização de açúcares
simples glicose ou frutose que formam respectivamente dextrana e levana.
5. MATERIAL E MÉTODOS
• Preparar uma solução de NaCl 9 g/L, ajustar o pH a 7,0 com solução de NaOH.
• Solução de resazurina a 10 mg/L de solução de NaCl 9,0%. A solução não deve
ser estocada por muito tempo (10 dias), e deve ser protegida da luz e de altas
temperaturas.
• Preparar tubos com 9 mL de solução de resazurina, tampar com algodão,
autoclavar 10 minutos a 121 ºC.
• Nos tubos com resazurina, adicionar 1 mL da amostra. Incubar em estufa ou
banho-maria a 37 ºC.
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Avaliação Tratamento
Modificação da cor (horas)
da infecção
violeta róseo incolor
- 0,5 3,0 alta imediato
0,5 2,0 4,0 alta imediato
1,0 4,0 6,0 média imediato
3,0 5,0 7,0 fraca normal
3,0 5,0 - desprezível preventivo
5.2. Plaqueamento
Para este teste deve-se dispor dos seguintes materiais:
• Autoclave;
• Estufa de incubação;
• Placas de petri;
• Tubos para diluição;
• Pipetas;
• Bico de bunsen;
• Algodão;
• Reagentes: meios de cultura que podem ser adquiridos prontos ou preparados a
partir de seus componentes. Os meios podem variar de acordo com a
necessidade e o ponto de amostragem.
Preparo do material:
Placas de Petri e pipetas devem ser esterilizadas embrulhadas em papel ou em
recipientes próprios.
A solução salina (NaCl a 0,85%) é colocada no volume de 9 mL em tubos. A
seguir tampa-se com algodão e esteriliza-se em autoclave.
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• VOLUME DE FERMENTO
• VIABILIDADE CELULAR E BROTAMENTO CELULAR
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• FLOCULAÇÃO
• LEVEDURAS SELVAGENS
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Lembrando que:
10 x 0,1 mm3 = 1 mm3
1000 x 0,001 mm3 = 1 mm3
10000 x 0,1000 mm3 = 1 cm3 ou
104 x 0,1 mm3 = 1 cm3
REGRAS DE CONTAGEM
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B) Pode haver menos de 200 células por quadrado grande, neste caso será
necessário a contagem de células de alguns quadrados grandes laterais para
atingir cerca de 200. Divida o número de células pelo número de quadrados
grandes e multiplique por 104 para achar o número de células por mL ou cm3.
C) Pode haver mais de 200 células por quadrado grande, neste caso conte as
células dos quadrados médios até haver contado cerca de 200. Determine o
número de células de um dos quadrados médios. Multiplique a média por 25
para obter as células por quadrado grande. Este número x 104 fornece o número
de células por cm3.
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5.6.1.2 Procedimento
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A actidiona deve ser manipulada com máxima cautela, com o objetivo de evitar
sua ingestão ou contato com a pele.
Solução estoque A:
Pesar 0,2 g e dissolver em 1 mL de acetona. Juntar 9 mL de água e esterilizar
por filtração em membrana “millipore” GSWP-01300, 0,22 micrometros. Essa
solução terá a concentração de 20 mg/mL. Guardar em geladeira.
Solução de trabalho B:
Transferir 5 mL da solução A e adicionar 95 mL de água destilada estéril.
A solução de trabalho terá a concentração de 1mg/mL. Usar 0,5 mL para cada
100 mL de meio já esterilizado e fundido. Guardar em geladeira.
5.6.3.2 Plaqueamento
Plaquear em superfície 0,1 mL de suspensão de células por placa, espalhando
com espátula de Drigalsky. Incubar em estufa a 28oC e proceder às leituras de 2 a 5
dias.
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- Peptona ou triptona............................................................................10 g
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- Glicose...............................................................................................40 g
- Ágar ..................................................................................................17 g
- Água destilada............................................................................1000 mL
Misturar os componentes e fundir em banho-maria. A seguir, distribuir
em frascos ou tubos, tampar e esterilizar em autoclave por 10 minutos a 1 atmosfera
(1210C).
Observação: este meio pode ser preparado com 20 g de glicose.
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6 – LITERATURA CONSULTADA
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